A Caminho Do Destino escrita por De Freitas


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Esse cap é dedicado a Roli Cruz
minha amizade miojo
o cap é pequenininho
mas acho que voces vão curtir muito o final
se preferir apague as luzes e aproveite!



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POV Der:

Ainda estava digerindo a minha “biografia parcial” quando minha mãe aparece na conversa, me respondendo:

- Então se é assim, porque eu estou aqui?

Subitamente ela responde:

- A toa não é – Ela disse lentamente, parecia cansada...

 - Seu passado é obscuro e irrelevante, concentre-se no futuro. –  Ela disse pesadamente, parecia querer que eu gravasse aquelas palavras na minha alma...

 - E como eu faço isso?

 - Pode começar descobrindo o porquê de estar aqui. – De fato, ela não era boa em esclarecer as coisas.

- E como consigo isso mãe? – Sua expressão séria pareceu oscilar, como se ela fosse desabar a qualquer momento, mas então ela retomou a expressão triste e séria para continuar:

- Ao que parece, a sua “reação” já esta por ai, tente a encontrar. – Agora sim, ela me deixou mais confuso do que eu imaginava possível, porém ao que parece ela percebeu minha confusão e prosseguiu:

- Por hora não posso te explicar isso filho, você terá que descobrir sozinho, e quando acabar provavelmente encontrara seu pai, que vai matar suas ultimas duvidas.

- Ah, espero mesmo que ele só mate as minhas dúvidas, mas onde esta a minha “reação”? – Ironizei, mas ela não parecia estar gostando...

- Busque pelo primeiro rei. – E ao dizer isso rapidamente ela me mandou pra esse lugar.

POV Ófion:

- A quanto tempo amor, como tem passado? – Perguntei ironicamente, ao que ela, depois de me analisar demoradamente, respondeu:

- Pior que você pelo visto – Ela deu aquele sorriso colossal, exibindo sua língua bifurcada, que ela sabia que me deixava louco, antes de continuar:

- Achei que nunca voltaríamos, e a proposito porque voltamos? –  Ela disse enquanto mudava para uma forma mais humana agora com duas pernas e uma toga cobrindo o corpo.

- Eu preferia antes – Disse enquanto a olhava como um cara que não vê a sua esposa nos últimos 9000 anos – Mas eu também não sei, acho que é pelo mesmo motivo da outra vez que tentaram nos libertar, só que por enquanto ninguém nos impediu.

 - Faz sentido, da outra vez eles tentaram nos chamar para derrubar Cronos, se for isso desta vez farei com o maior prazer. – Ela disse ansiosa, decidi assumir uma forma mais humana também, retraí minha cauda negra e as minhas presas.

 - Onde estamos? – Perguntei enquanto olhava ao redor, parecíamos estar no limiar de um aglomerado de construções exóticas e caóticas com luzes piscando ao redor exaustivamente, bem à minha frente havia uma inscrição excêntrica que dizia:

“DOA recording studios”

As letras eram estranhas, as palavras eram estranhas, mas eu entendia, estranho. Minha mulher olhava tudo aquilo exasperada, tínhamos de ter um objetivo.

 - Eurinome, (N/A: eu juro que é o penúltimo personagem com nome estranho da fic inteira, não me matem) temos que encontrar o olimpo e nos estabelecer. – Eu disse tentando colocar as ideias em ordem.

 - E onde estamos? – Ela perguntou.

 - Não sei, mas não me parece um bom lugar para se dominar. – eu disse enquanto via duas pessoas que pareciam deuses decadentes cheirando uma coisa em um beco do outro lado da rua, ele parecia gostar, mesmo com o sangue saindo do nariz.

 - Tem razão vamos achar um lugar e nos estabelecer.

Indiquei a ela o lado oposto a aglomeração, e voamos rapidamente naquela direção.

POV Hemera:

Limitei-me a encarar minha cunhada, pasma.

 - Como assim você mandou ele pra longe? Depois de todo o tempo que você o procurou, ele chega e você o manda embora?

 - Não vou discutir com você quanto a isto Hemera, não foi fácil faze-lo, mas foi o melhor para ele.

 - Como assim o melhor pra ele? – Perguntei confusa, afinal, o melhor lugar para um filho é ao lado da mãe.

 - Ele desequilibrou as coisas Hemera, algo ruim vai acontecer como reação, e antes de enfrentar este algo ruim ele tem que aprender o básico sobre como as coisas funcionam, e tem que aprender a se defender, e matar, e a conviver, enfim ele tem que aprender a viver, antes de encontrar a “reação”, você sabe que não conseguiríamos fazer tudo isso. – E tendo dito isto começou a chorar, ate que eu a acolhi e consolei, só então ela recuperou as forças e voltou para o seu palácio.

POV Der:

Bem, neste momento eu estou em um lugar estranho, muito estranho, pra começar estou na base de uma pequena colina no alto da qual se eleva um enorme pinheiro, mas isso não é o estranho, o estranho é uma enorme peça dourada indistinguível daqui, pendurada em um galho em baixo do qual se encontra um dragão enroscado na arvore, mas isso não é o mais estranho, o estranho mesmo é a placa “colha seus próprios morangos" ao lado do pinheiro.


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Notas finais do capítulo

onde será que o Der esta em?
reviews incentivam minha criatividade :)
me critiquem que eu melhoro
só nao vale é chingar sem explicar o porque ok?



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