BIIIIIIII, BIIIIIII, BIIIIIIII!

Eu acordei assustada com o brulho do despertador. Espera.... Droga, eu estou atrasada! Saio correndo do quarto, apenas para olhar para o enorme relógio que tem na sala e notar que são cinco da manhã.

–Por que aquele despertador idiota tocou agora? - Falo em voz alta.

Ainda com sono volto para o meu quarto e tento dormir. Esperava uma noite, ou o resto de sono que me restava, tranquila, já que os pesadelos me assombravam durante as noites. Como eu não podia estar mais errada.

Assim que fechei os olhos eles vieram. Primeiro eram cores claras, amenas, e bem-vindas nos meu sonhos. Sempre dizem a notícia boa anes da ruim. Logo essa cores claras se transformaram em branco completo, passando para um forte laranja e finalmente um escuridão completa e eu adentro totalmente no meu sonho:

"Caminhando, sempre caminhando.... Por que eu nunca paro? Mesmo sabendo que não tenho um destino, que se continuar a andar a morte certa me pegará, por que continuo andando? "'Por ele?"' Não. Pelo menos, não mais. '"Pela minha família?'" Qual família? Nunca a conheci. Por Grace, minha melhor amiga? Não pode ser, ela estava desaparecida havia treês meses, mesmo sendo forte, ela provavelmente já está morta.

Mesmo sem destino, continuo em fente. Coisas boas acontecem para quemm continua em frente. Mas não para mim. Nunca para mim. Pois eu sei o que me espera.

Eu avanço numa ruela. Lá está ele. Lindo como sempre. Com sua aparencia normal, ele sempre é lindo, porém quando ele mostra a sua real aparencia, o mundo gira.

Continuo em frente, já entrei na rua, ele me viu. Não posso mais desviar do que vai acontecer.

Quando o ultrapassei, ele me seguiu. Eu apenas o ignorei e continuei andando. Mesmo sendo uma rua pequena, pessoas ainda poderiam o ver fazendo aquilo.

Entramos num beco. Era completamente escuro e continuava com o mesmo cheiro de esgoto de sempre. Ainda não entendo o porque de ele preferir fazer aquilo aqui....

Parei. Ele para junto. Me viro sem me preocupar com o que pode acontecer. Agora entendo o porque de ele fazer isso aqui. Era como se as sombras do local se aderissem à sua pele. Não como se ele estivesse no escuro, mas como se ele fosse perte das sombras.

Eu espero seu próximo movimento. Ele não o faz, apenas me analisa, tentando decidir se eu vou correr ou apenas continuar parada.

Escolho a segunda opção.

O tempo passa e fica mais escuro. Eu não me movera um único passo, o mesmo para ele.

"Chegou a hora." Penso. Eu estou certa.

Quando as sombras o cobrem complatamente, elas avançam em minha direção, como uma onda, eu eu me deixo ser apanhada, sem resistencia.

Sinto o frio passando pela minha espinha. Não. Isso só pode estar errado, já que eu não sinto mais o meu corpo. Percebo que cometi um erro. Não é frio que se apodera do meu corpo, mas sim medo. Uma medo que pode te devorar, te traumatizar e te machucar profundamente.

Agoa já sei o que me vai acontecer. Eu espero pela morte e sinto minha vida deslisando para fora de meu corpo."