Após Hogwarts escrita por karoliveira


Capítulo 6
A'TOCA


Notas iniciais do capítulo

eu mudei uma coisinha, né? deixei Sirius e Edwiges vivos.... por enquanto.



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– A'TOCA


Harry ainda olhava para sua cicatriz, despertando daquela devaneio, ele foi em direção ao banheiro e tomou seu banho. Assim que terminou arrumou uma mochila, colocou seu antigo mapa do maroto, capa da invisibilidade, um desiluminador parecido com o de Rony, bisbilhoscópio, o canivete que Sirius havia lhe dado, medalhas metamórficas, sensores de segredos e outros objetos que ele usava, pegou sua capa escura, colocou sobre os ombros e saiu do quarto, se juntando no hall com os outros.

– Vamos ter que colocar proteção na casa enquanto estivermos fora, não quero que ninguém fique vasculhando nossa casa, ele pode querer voltar.

– Concordo com o Harry.

Protego Horribilis.

Protego Totalum.

Protego Maxima.

Salvio Hexia.

Acho que esses são suficientes, vamos.

E assim os seus aparataram. Eles pararam a alguns metros da casa em que estava bastante movimentada. Caminharam em silêncio na trilha, era horário de almoço, com certeza iriam surpreender Molly. Harry estava muito pensativo, Rony andava de mãos dadas com Hermione e fica olhando de segundos em segundos para sua barriga. Draco olhava para o frente, o vazio e abraçava Gina de lado.

Todos estavam com medo de pudesse começar outra guerra. Não foi um simples roubo, ele tem outras e piores intenções.

Rony bateu na porta.

– Arthur querido, abra-a para mim. Gritou Molly da cozinha.

Ouviram-se passos atrás da porta e assim que Arthur a abre, leva um susto.

– Pelas calças de Merlin! Harry, Lola, Gina, Draco, Mione, Rony! O que fazem aqui? Sorria Arthur abraçando cada um. Molly saiu correndo da cozinha assustada para abraçá-los.

– Por Dumbledore! Não achei que iria vê-los tão cedo. Oh queridos. – Molly exclamava, feliz. – Fleur e Gui passaram a noite aqui, Sirius mandou uma carta Harry, lamentou não poder estar lá, e Kingsley chegou faz duas horas. Bem, vamos entrando, vamos, vamos, o almoço vai já ser servido.

Todos entraram, com meios sorrisos, estavam tensos, mas não era somente chegar e jogar uma bomba em cima deles. Assim que entraram, todos se espalharam pela casa, como que para se dispersar, tentar tirar toda aquela tensão dos ombros.

Harry sentou-se no sofá, ao lado de um retrato de Tonks e Lupin.

– Eu prometo a vocês que não vou deixar nada de ruim acontecer com Teddy. – Sussurrou para a foto.

– Falando sozinho Harry? – Jorge sentou-se ao seu lado.

– Ér... Hm... Eu? Não.

– Eu também tenho falado sozinho ultimamente, quer dizer, a uns anos, eu pareço bem, pareço? – Perguntou Jorge preocupado.

– Na verdade, você não está bem a anos.

– Eu sei, não consigo superar a morte de Fred, eu perdi meu gêmeo, meu parceiro de crime. Eu não estou bem Harry. Não consigo retomar vida como ela deveria ser.

– Sei como é difícil perder alguém que se ama Jorge, mas os caminhos estão ai para serem seguidos, você namora Angelina e tem tudo para serem felizes. Não sei como não se casou com ela ainda. Cara, você precisa se desprender um pouco disso tudo, ficar nessa casa, na loja, só vai te fazer mal, porque esses lugares mantêm lembranças vivas de Fred.

– Eu não estou pronto Harry.

– Na verdade, está sim, só tá te faltando coragem.

– Será mesmo?

– Você ama Angelina?

– Claro que eu amo.

– Então, o que tem a perder?

– Na verdade, acho que nada.

– Então!

– Obrigada Harry, obrigada.

Jorge levantou-se e subiu as escadas, cantarolando. Eu espero Jorge, que não haja guerra, você precisa ser feliz meu amigo. Pensou Harry intristecido.

– Vamos almoçar queridos! – Gritou Molly da cozinha.

Todos foram se acomodando na pequena cozinha dos Weasley. Era um vozerio constante, todos conversavam animadamente, mas somente Harry que estava tenso. Precisava comentar com urgência aquilo.

Assim que estavam todos cheios e bem alimentados, Harry pigarreou.

– Sei que não é hora ou lugar para se tratar de assuntos da Ordem, mas é urgente o que preciso falar. Nós não viemos apenas para almoçar e jogar conversa fora.

– Aconteceu alguma coisa Harry? – Perguntou Kingsley.

– Infelizmente, sim.

– O que houve? – Perguntou Gui.

– A varinha de Voldemort, que guardávamos, foi roubada.

– Quê?! – Jorge cuspiu todo o suco de abóbora que bebericava.

Kingsley estava boquiaberto, Arthur passava a mão na cabeça, Molly abriu a boca espantada.

– Oh meu Deus! – Tremeu Fleur.

– Vocês sabem que roubou e porque?

– Dilan Russel, é tudo que sabemos, ou não. Esse nome pode ser um disfarce ou algo do gênero.

– Mas... Como? – Perguntou Arthur intrigado.

– Rony foi objeto de uso, através dele, conseguiu forçar o cofre e levar somente a varinha.

– Ele utilizou a maldição império em mim, estava bêbado.

– Poxa Rony, como você consegue ser útil! – Desdenhou Jorge fazendo cara feia.

– Harry sabe que não fiz por mal!

Você é um aurrorr Rrony, deverria saberr lhe darr com isso. – Falou Fleur cheia de si, com um ar intrigante.

– Ei, menos. Rony não tem culpa nisso, não precisam jogar toda a armadura nas costas dele. – Respondeu Harry cansado, calando a todos.

– O que tem pensado sobre isso Draco? – Perguntou Kingsley, pondo o braço na mesa.

– Acho que a última coisa que devemos fazer é deixar isso vir a público. Além de assustar a comunidade bruxa, ele pode fugir. Se, segundo os garotos, ele for brasileiro, vai ser complicado achá-lo, porque nunca tivemos motivos de rivalidade com o Brasil, apenas com a Alemanha. Vai ser complicado sairmos procurando um brasileiro com uma cicatriz estranha no pescoço nas fronteiras alemãs.

– Bem, na verdade, acho que não precisamos. – Falou Gui levantando-se, andando de um lado para o outro. – Se ele for realmente brasileiro, eu posso encontrá-lo.

– Como?

– Bem, vou precisar de um pouco de tempo. Não sei se vai dar certo, mas eu preciso tentar. Duas horas e eu resolvo isso. Mas não deixem de dar suas hipóteses, a minha pode não dar certo.

– Tudo bem Gui. Vai agora?

– Ah, sim sim. Estou em cima da hora, preciso ir.

– Vai em paz meu filho, boa sorte. – Molly aproximou-se do filho e deu-lhe um beijo na testa.

Gui acena e sai da casa, em direção ao vasto campo em frente a'Toca e desaparata. Harry mexia nos garfos, intrigado com o que Gui poderia fazer para ajudá-los.

– O que será que ele quer tentar?

– Não faço a mínima ideia, mas eu espero que nos ajude.

Eles ficaram conversando e falando sobre suas hipóteses enquanto Molly e as meninas arrumavam a cozinha. Assim que estavam todos espalhados pela sala ou cozinha, bebendo e conversando. Uma coruja se aproxima ao longe, uma coruja branca e alva com uma carta presa em sua perna.

– Edwiges? – Harry olhou intrigado.

A coruja desceu suavemente do céu e pousou no ombro de Harry, bicando a orelha carinhosamente do dono, esticando a perna. Harry retira a carta e começa a ler.

– É de Sirius.

– O que diz aí?

Olá Harry, desculpa demorar entrar em contato com você, mas fiquei sabendo através de Gui, o que houve. Estão todos bem? Estou somente avisando que amanhã eu chego na'Toca, terminei minha missão. Abraços, Sirius.

– Só isso?

– É, ótimo. Sirius está voltando! – Exclamou Harry radiante.



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Notas finais do capítulo

E aí? :]



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