Eu congelei, num conseguia pensar direito e mal lembrava de respirar.

Ele olhou para mim divertido:

– Eu sou Daniel (eu sei o seu mongo, eu sequei você a manhã inteira, cuidado pra não ter desidratado!), você é a Sophie né? ( Ai meu Deus ele sabe meu nome, da uma licencinha galera que eu vou ali grita um minutinho)

Mas a única coisa que fiz foi lhe dar um sorriso sedutor, chega em seu ouvido, morder o lóbulo, dar vários beijinhos em seu pescoço... MENTIRAAA. Te peguei não foi? Não, então ta.

– Oi você ta ai aqui, Daniel chamando Sophie.

Gente, eu acho que eu sonhei um pouquinho, MENTIRA, eu acho que dormi, babei, ronquei, ali na frente dele só pode, mas que imaginação fértil hein?

(n/a: Essa pessoa além tarada é muito nóia véi.)

Da licença que eu não te perguntei nada, sua autora medíocre.

Voltando a terra, acho que ele ficou um pouco com medo de mim, mas enfim...

– Sim. Como sabe? – puta véi, que pergunta tonta.

– Esqueci que eu perguntei isso- dando um tapa na minha testa.

Ele apenas riu, se levantou:

– Bom vou voltar a jogar com os meninos, tchau.

A não fica mais um pouquinho:

– Ata tudo bem, tchau.

Ele me deu um beijinho no rosto, e eu corei total, na boa acho que fiquei pior que o Seu Sirigueijo, ele deu sorriso de tirar o fôlego, virou e foi embora.

Oh MY DOG, como pode ser tão perfeito.

Eu estava voltando para entrar, eu escuto alguém gritar:

– Quer ir me ver jogar Sophie?- Ele me convidou para ver ele jogar? AAAAAH, chega de histeria.

Só chamou mesmo por educação.

Voltei-me para ele:

– Acho que não, são quase 8 horas da noite, esta meio tarde não acha.

– Ta nada, vamos vai ser legal.

– Ta bom eu vou, espera só um minutinho que eu vou avisar a Jane. Quer entrar?

(n/a: Que coisa feia Yeh Yeh, convidando estranhos para entrar em sua casa? Nananinanão, num vai dar coisa boa hein?)

A casa é minha não se intromete.

– Não, não eu espero aqui mesmo.

– Ta bom, já volto.

Entrei rapidinho falei para Jane que ia sair, e que explicava depois.

Saí e ele estava la todo lindo esperando.

– Vamos? – perguntei

– Vamos.

Chegamos à pracinha, que tinha la pertinho, e correu para os meninos, olhei para o lado, e vi umas meninas, que obrigo-me a dizer que eram vadias oferecidas ali.

Fiquei meio longe, enquanto elas davam aqueles gritinhos quando um deles chutava forte demais.

Daniel correu até mim, e eu vi os olhares das meninas ali em nós:

– Vai torcer por mim Sophie?

– E se eu falar que não?

– Eu vou ficar muito tristinho- e armou um bico enorme, minha vontade era de casca o bico ali mesmo, mas me segurei.

– Ta bom, eu torço por você, agora trata de desamarrar esse bico.- disse pegando em suas bochechas- ai meu Deus, estou perdendo a vergonha na cara é?

Ele sorriu, e voltou para os garotos, depois de um tempo resolvendo os times começaram a jogar, mas eles eram super ruins. As meninas gritavam feitos éguas no cio.

Então como eu sou uma boa menina comecei a gritar também, só que um pouquinho violenta:

– Vai Porra, passa essa bosta de bola, caralho.

O povo olhou para a minha cara, e o Daniel me encarou, eu não consegui segurar minha risada, então já sabe a merda feita.

La vai eu relinchar de novo.

O vida cruel não acham?