- Num tem opa Daniel, quer dizer que eu sou histérica, muito bom saber isso. – disse fazendo um escândalo e depois fazendo um puta bico enorme.

- Depois fala que num é histérica e pior é dramática. – disse se virando para ir embora.

Eu sai correndo que nem uma louca, porém EU NÃO SOU LOUCA TA GENTE. E pulei nas costas do Daniel, ele se assustou comigo e quase foi nós dois para o chão, MAS GRAÇAS A DEUS, O DANIEL TEM COORDENAÇÃO MOTORA.

- Que isso menina? Fico maluca? Fico não, você maluca! – disse revoltadinho.

- Ei – dei um tapa na sua cabeça. – Eu não sou maluca, ta.

- Ta bom, uma pessoa corre e pula nas suas costas de surpresa, não é coisa de louco conta outra. – disse com a cara fechada, a coisa mais linda desse mundo. – Ta esperando o que para sair de cima de mim? – perguntou.

- To esperando a vaca tossir. – quando eu disse isso, passou uma garota com massa corrida na cara e rebolando mais que uma dançarina de funk. Na hora eu e Daniel começamos a rir.

Desci de suas costas e disse:

- Desculpa Dani, eu achei seu poema à coisa mais fofa desse mundo, tirando a parte da histérica, - ele me olhou nervoso. – MENTIRA EU TAVA BRINCANDO, foi lindo sim, e eu amei cada palavra. – disse olhando em seus olhos.

Seus olhos brilharam, e um sorriso apareceu em seu rosto, e naquele momento e arfei feito uma garotinha suspirando pelo Ian Somerhalder.

- Seu poema, Sophie, superou qualquer poema que eu já tenha escutado. – Dani disse, sem pensar corri em o abracei o mais o possível.

- Opa, Opa, que putaria é essa hein? – quando eu escutei aquela voz e congelei, mas por que congelei mesmo?

- Opa, Opa, é o cacete. – eu disse me virando para o Guut.

- Você que fica se agarrando com qualquer! – disse nervoso.

- Ta me chamando de vadia? – perguntei chegando perto do cavalo.

- Não Sophie, mas você fica se agarrando com qualquer um... – dizia se enrolando nas palavras.

- Sophie não é vadia e muito menos se agarra com qualquer um, eu sou o amigo dela e se você não sabe amigos se abraçam. – disse Daniel entrando na minha frente.

- Beleza. Desculpa ai. – disse o Guut, saindo de lá com a cabeça baixa.

Eis a pergunta: QUE PORRA FOI ESSA?

Por favor, respondam – me.

- Vai atrás dele, Sophie, ele ficou bolado. – disse o Daniel.

- Depois eu me viro com ele, agora eu vou embora. – disse e me despedi.

Hoje eu resolvi ir a pé para a casa, era longe, mais eu estava precisando andar um pouco e pensar em algumas coisas.

No meio do caminho, eu estava olhando para o céu e de repente, me aparece um buraco na minha frente e fui de cara nele.

Nossa véi, cansei, eu acho que meu nome foi para macumba logo que eu nasci, Jesus isso não pode!

Levantei a cabeça um pouco e vi um deus-grego correndo em minha direção e CreiDeusPai, que vergonha. Levantei super rápido e meio cambaleante e disse:

- Estou bem, estou bem.

- Meu Deus, tudo bem moça? – perguntou o rapaz.

Passei a mão na minha cabeça, no pescoço e na barriga.

- É acho que sim. Obrigada.

Estava virando para ir embora, quando, quando, quando?

Quando eu fui embora mesmo, MAAÔEE...!

Cheguei em casa, quando entrei pela porta da sala dei de cara com meus pais, passei por eles e fui para o meu quarto.

Deixei minhas coisas lá, troquei de roupa e desci para a cozinha.

Cheguei lá e vi a Jane mexendo em algumas coisas.

- Oi Jane. – disse.

- Ai menina ta querendo me enfartar antes dos 25 anos. – disse ela com as mãos no peito.

- Desculpa. – disse e ri.

- Como foi à escola? – Jane perguntou, mas eu sabia onde ela queria chegar.

Contei tudo para, tipo tudo mesmo. Até mesmo do pai do Dani.

Depois fui almoçar e fui tirar uma sonequinha que a pessoa aqui não é de ferro e também por que depois do almoço da sono.