Ei, Quer Ser Meu Amigo? escrita por LuMartins


Capítulo 20
Capítulo 20




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Daniel Martinelly: Sabe um sentimento desconhecido por você, mas que você o acha extremamente maravilhoso? Sim, eu estava sentindo isso com a Sophie.

Sophie era linda, muito linda alias, tinha grandes olhos azuis, seus cabelos quase sempre presos em um rabo de cavalo que batia acima da cintura e negros, e sua pele branquinha e macia.

Ela tinha um perfume extraordinário, era doce, suave, e quando ela me abraçava sentia que o mundo estava ali em meus braços, ela era tão pequenina perto de mim que sentia o dever de protegê-la.

Ela tinha um sorriso nobre e infantil ao mesmo tempo, sua falta de coordenação motora era hilária.

Lembro – me de quando ela se apresentou na sala. Ela gaguejava e ficava toda vermelhinha. Toda bonitinha.

Quando conversamos pela primeira vez. “Joga a mãe para ver se vaca voa”, e assim começamos uma amizade.

No dia em que eu me esqueci de falar que a Raquel era minha namorada, e do abraço que aquela coisinha me deu.

De todos os palavrões que saiam daquela boquinha vermelhinha, e de frases hilárias do momento.

Apenas Sophie, não sabia do enorme efeito que ela tinha em mim.

Lucas Jorgett: Aquela pirralha não faz idéia do que fez comigo, fiquei o dia inteiro pensando no dia em que ela caiu em cima de mim, e de como aqueles olhos azuis me davam medo, de como sua respiração ficou tão perto do meu rosto e sua face corada pela vergonha.

De como ela era tão importante em menos de uma semana, em um mundo de falsidade encontrei a verdadeira razão para ser alguém honesto, e Sophie era uma pessoa maravilhosa e ao mesmo tempo tão lesada. Seus planos mirabolantes, de jogar sua rival na lua.

Sophie era nada mais e nada menos que a garota dos sonhos.

Sua histeria e seus palavrões e planos a deixavam muito mais linda do que ela já.

Eu sinto que a amo mesmo não a conhecendo direito.

Gustavo Benfatti: Ah, Sophie que menina louca, destrambelhada, desjeitosa, lerda, comédia e linda.

Sim, Sophie era linda, e pior de tudo me chamou a atenção tão rápida, era lindo o jeito que dava coice nas pessoas e principalmente em mim, era fofa quando queria, e simplesmente natural, ela não se esforçava para ser legal, ela era simplesmente ela.

Quando ela dormiu em meus braços foi à sensação mais maravilhosa que já experimentei, tê-la ali foi esplêndido, aquela pessoinha minúscula se agarrando em meu corpo, suas bochechas levemente coradas davam um ar de angelical, seus cabelos negros e longos, sedosos e cheirosos, sua pele macia me dava à impressão que quando tocada em mim era como se uma corrente elétrica atravessasse meu corpo e eu me sentia vivo.

Seu jeito de falar sobre como eu fui um tremendo idiota fazendo aquilo com as garotas me abriu os olhos, talvez ela não saiba, mas suas palavras fizeram uma grande mudança em mim.

Seu jeitinho de abraçar era maravilhoso, suas mãozinhas acariciando minha nuca era incrível.

Sophie era uma garota magnífica, e talvez isso tudo me fizesses agora tão preso a ela.


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