Since The Reaping Day escrita por TootsieNoodles


Capítulo 15
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

MIIIIIIIIIIIIIIIIIIIL DESCULPAS! OMG, se vocês pararam de ler eu entendo. É que vocês não fazem ideia de como a minha criatividade decaiu e ainda mais com as recuperações? Eu só conseguia lembrar do nome do Cato. Mas enfim, tá aqui, e bom, esse capítulo eu sei que vocês vão gostar, suas mentes maliciosas RIARIA aproveitem!



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Clove

Eu ainda não tinha fechado os olhos. O desejo por Cato me corroia. Leventei e caminhei até uma pedra, um pouco longe dali. Respirei fundo, estava decidida a fazer o que ia fazer amanhã a noite, e eu tinha certeza de que Cato também. Me levantei e segui silenciosamente até o acampamento novamente, mas parei ao mesmo tempo que ouvi risinhos. Não podiam ser outros tributos... Me meti silenciosamente nos arbustos para enxergar a cena. E isso havia sido um erro. Glimmer e Cato estavam um em cima do outro e em meio a risos trocavam carinhos. Isso havia partido meu coração. Não podia deixar aquilo assim.

– CATO! - apareci berrando - O que significa isso? Eu pensei... eu pensei... - eu não podia chorar, não podia me mostrar fraca, mas sabia que ele não me amava. Apenas me virei e sai.

Cato veio correndo atrás de mim e me agarrou pelo braço.

– Clove... eu posso explicar, Glimmer se jogou em cima de mim, eu juro.

– Ah sim, ela se jogou e você estava adorando, por favor Cato, você dizer que eu tenho cara de criança mas eu não sou.

– Clove, por favor...

– Não.

E então soltei-me de seus braços e segui para o acampamento. Sentia que as lágrimas queriam sair, mas eu era forte o sulfuciente para segurá-las. Joguei-me no chão e fechei os olhos, quem sabe se eu dormisse o tempo passaria mais rápido e de manhã eu poderia me importar com outras coisas. Depois de uma mei hora, pressenti que todos estavam dormindo, acho que ninguém se atriveria a nos atacar, então, fechei os olhos.


Cato


Clove. Clove. Era a única coisa que eu precisava. Clove.

Parecia que eu ouvia o barulho de algo sendo cerrado.

Meu coração sendo cerrado.

Caiu.

Mas o que? Como caiu? Corações não caem...

– CLOVE! - eu gritei ao perceber que as vespas já nos cercavam. Eu precisava salvar minha pequena, não estava nem ai se ela não queria olhar na minha cara. Não podia abrir bem os olhos, as vespas iriam me picar e não era hora de morrer ainda. Vi os cabelos pretos tentando bater nos bichos com a bolsa que conseguira na Cornucópia e com um pulo só cheguei perto dela. Não podia falar e nem fazer nada muito brusco. Apenas a peguei no colo e sai correndo. Não vi se Marvel, Peeta ou Glimmer estavam atrás de mim, o importante era salvar Clove. Corri o mais rápido que pude, mas nunca era sulficiente para aqueles bichos, sendo que eu já havia levado suas picadas. Finalmente avistei o riacho e sem pensar duas vezes, pulei as pedras e me joguei com Clove lá dentro. Nos batemos em algumas pedras, é claro, e o vermelho do sangue corria pela água. Apenas segurei Clove que estava de olhos fechados tentando não acreditar. Beijei sua testa e pensei em ficar ali com ela, mas avistei do outro lado do riacho um vulto, Peeta. Ele o olhou e saiu correndo, estava óbvio que ele ia salvar Katniss. Lancei um olhar de aviso a Clove e sai correndo. Peeta com certeza me avistou e correu mais rápido. Respirei fundo e continuei, mas era tarde demais, ela havia fugido e Peeta também. Sabia que ninguém se atreveria a tocar em mim e que Clove podia se virar sozinha, então, apenas me joguei no chão.


Clove


Acordei e me levantei. Não sabia como tinha ido parar ali e nem como não havia morrido afogada. Quanto tempo havia se passado? Katniss estava morta? Peeta? Marvel? Glimmer? Ou pior, Cato? Me levantei e torci as roupas molhadas. Tirei o casaco e a blusa, ficando apenas com o top de segurança que Toroty. Seguiu caminho até aonde lembrava ser o acampamento que haviam montado. Foi ali que avistei. Cato estava caido e não demosntrava sinal de vida, mas morto não estava, porque senão seu corpo não estaria ali.

– Cato? - chamei me aproximando. Olhei seu pescoço e vi duas picadas. E eu, sem nenhuma. O porque? Ele havia salvado minha vida. Peguei algumas folhas e rapidamente as umidei com a água que havia trazido do riacho. Coloquei-as sobre as feridas e esperei que melhorassem. Enconstei-o em uma árvore e catei alguns galhos de árvore. Estava anoitecendo e eu estava com fome. Procurei na bolsa que havia conseguido resgatar e encontrei um pacote de biscoitos. Comi-os mesmo estando meio humidos e depois de coloca-los na mala novamente ouvi uns gemidos. Cato se mexeu e devagar foi abrindo os olhos. Me aproximei dele e sorri.

– Clo-clove? - ele gaguejou sorrindo.

– Eu mesma - respondi calmamente segurando a mão dele.

– Obrigado por cuidar de mim.

– Cato, eu que tenho que agradecer, se não fosse por você... eu estou inteira, você não...

– Clove, shi - ele disse colocando o dedo em minha boca e me puxando para perto, Encostei meus lábios nos seus e eu sabia que a partir daquele momento eu o amava - Você não está com frio? Apenas com esse top...

– Cato, você é o calor da minha vida.

– Clove, você é a luz da minha vida.

Eu não precisei de mais palavras, o frio do começo de noite não ia me impedir de fazer o que ia fazer agora. Deitei sobre Cato e o beijei intensamente, mas Cato me advertiu:

– Tem certeza?

– Pode ser nossa última chance, finja que a minha idade não é nada.

E assim ele fez. Passou as mão delicadamente pelas pernas de Clove e chegou ao ziper da calça dela. Entre carinhos e beijos nós dois já não tinhamos mais nenhuma peça de roupa para cobrir o que era necessário. Eu me agarrava nele como se fosse um bebê querendo sua mãe. Ele passou a mão por meus pequenos seios e depois foi descendo. Eu apenas aproveitava o momento, ele não ia fazer nada mais que isso, porque além de eu ser apenas uma garota, tinha que ser tudo perfeito. Ele olhou para mim como se pedisse permissão e eu acenti. Logo, ele estava dentro de mim. Cato ia devagar, porque sabia como tinha que ser. Eu apenas o abraçava e sentia aquilo, eram muitos sentimentos a flora que eu não conseguia explicar, se fosse para morrer, que eu morresse, mas eu ia morrer feliz. Quando Cato finalmente terminou, ele se virou e nos ajeitamos numa posição em que ficávamos abraçados. Ele me olhou e sorriu.

– Obrigada - eu disse com os olhos brilhando - Eu já posso morrer feliz.

– Não diga isso, podemos sair dessa juntos... eu acho.

E foi no mesmo momento que a voz de Seneca Crane ecoou do céu dizendo:

Dois tributos podem ganhar a competição agora, mas apenas se forem do mesmo distrito.

Cato me encarou e eu a ele.

– Até o final? - perguntei sorrindo.

– Até o final minha pequena.

E com um beijo voltamos a fechar os olhos.


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Notas finais do capítulo

Aqui está! E ah, OBRIGADA MIL VEZES Karolyn POR TER RECOMENDADO! Beijoos!