Se Todos Os Rivais Fossem Assim escrita por thalii chan
Capítulo 2: Surpresa Climática
Alguns minutos se passam e logo Aoki ouve a campainha tocar. Involuntariamente seu coração começou a pulsar velozmente. Ela se dirigiu até a porta e, a cada passo que dava, seu coração acelerava mais e mais.
Aoki: *pensando consigo mesma: Por que meu coração está acelerado dessa forma? Bobagem...Eu devo estar ansiosa se meu rascunho está bem feito ou não.*
A autora abre a porta e lá estava seu auxiliar, com os trajes de sempre: o lenço na cabeça, jaqueta de couro preta e uma calça jeans, e claro, com seu capacete na mãe direita.
Aoki: Entre, fique a vontade, Fukuda-san.
Fukuda: Com licença...
Fukuda se sentou no sofá e colocou o capacete no chão. Após alguns segundos Aoki pegou os rascunhos para que desse sua avaliação. Percorreram-se alguns minutos de silêncio. Aoki demonstrava nitidamente sua tensão, estava sentada ao lado de Fukuda e suas mãos, que apertavam a barra de seu vestido, suavam cada vez mais. O silêncio naquela sala durou alguns minutos, mas para a garota de cabelos castanhos durou uma vida inteira. Logo seu rival quebrou aquele silêncio.
Fukuda: Agora sim, está ótimo!
Aoki: Sério? Que bom! Enviarei para meu editor amanhã mesmo.
Fukuda: É claro que tem que ser amanhã, afinal a avaliação de quem vai ser serializado ou não É AMANHÃ!
Aoki: Não precisa ser tão grosseiro...
Fukuda: Eu sou seu chefe, oras. Preciso ser realista...Por falar nisso, seus desenhos...
Aoki: O que é que têm eles?
Fukuda: São bem ruinzinhos...
Aoki: -cansada de ouvir xingos, retruca- Como se os seus fossem bons... –empina o nariz-
Fukuda: Ei, não precisava esculachar também...
Aoki: -não aguenta e solta uma delicada risada- Vou me esforçar! Muito obrigada por tudo.
Fukuda: Tudo o quê? Você nem foi serializada ainda? Não faça agradecimentos inúteis! Não esqueça com quem está competindo: Ashirogi Muto!
A autora se levanta e se dirige a escada, fez um sinal com a mão para que Fukuda subisse junto. Fukuda a seguiu e quando percebeu estava no quarto de sua rival. Ficou extremamente tímido, e até corou um pouco, além do que era a primeira vez que entrara no quarto de uma mulher. Ela se dirigiu até a sacada do quarto para se refrescar daquela noite tão quente, afinal era noite de verão.
Aoki: Fukuda, não se preocupe tanto com o trabalho, venha cá tomar um ar fresco. Está uma noite tão linda e estrelada, venha ver.
Ela sorriu tão suavemente que Fukuda não resistiu o convite, se moveu até a sacada e se juntou com sua rival, porém, em uma total inocência, Fukuda fecha a porta de vidro que dividia o quarto da sacada. Essa "fechada de porta" resultou em um sonoro "tec", o qual apenas o de cabelos brancos ouviu, entretanto, ignorou.
Ficaram lá por uma meia hora, conversando sobre diversas coisas, como a faculdade Toudai de Aoki, ou sobre ter assistentes depois de uma seralização, etc. Em questão de frações de segundos, começou a chover, mas não era uma chuvinha qualquer, e sim a senhora de uma tempestade repentina.
Aoki logo se virou para entrar em seu quarto e fugir da chuva, quando reparou que Fukuda havia fechado a porta.
Aoki: Por que fechou essa porta?
Fukuda: Sei lá, foi instinto, mas o que é que tem? Apenas abra!
Aoki: Ela está com defeito! Se fechá-la, só conseguirá abrir por dentro!
Fukuda: Que ótimo! E só agora você diz isso pra mim?
Aoki: A culpa é sua de fazer o que não deve na casa dos outros!
Fukuda: Você quem disse para eu "ficar a vontade"!
Aoki: Ahhhh! Já chega, não importa de quem é a culpa, o que importa é sairmos daqui.
Fukuda: Essa sacadinha não é de nada, já pulei muros bem maiores! –em instantes ele pula e já se encontra no andar de baixo-
Aoki: Seu mesquinho, você só pensa em si mesmo!
Fukuda: Cala a boca e pula logo! Eu te segurarei!
Aoki: Não posso fazer isso! Como poderei confiar em você?
Fukuda: Prefere ficar aí? Por mim tudo bem...
Aoki: Que saco! Eu sempre tenho que depender de você!
Assim foi feito, Aoki pulou de sua sacada e caiu bem nos braços de Fukuda, assim como uma princesa e seu príncipe. Ambos estavam encharcados, por isso os olhos de Fukuda percorreram em cada curva que sua rival possuía, afinal o vestido estava totalmente colado no corpo dela. Os dois ficaram corados e outro silêncio pairava ali aquela noite.
O motoqueiro deixou sua parceira no chão, e ambos entraram na casa. A dona da casa correu para pegar duas toalhas e logo em seguida entregou uma para o motoqueiro. Depois de se secarem, Fukuda logo foi se despedindo:
Fukuda: Eu vou indo, até...
Aoki: -antes que terminasse a frase, o interrompeu- Nada disso! Do que você está falando? Está chovendo muito forte e você pode se resfriar!
Fukuda: O que eu posso fazer? É minha única alternativa! Não posso ficar aqui e esperar a chuva passar! Vai ficar tarde pra caramba!
Aoki: Droga...Não vejo outra escolha...Vo-Vo-Vo-Você p-p-pode durmir a-a-a-aqui se quiser...
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