Se Todos Os Rivais Fossem Assim escrita por thalii chan


Capítulo 12
Depois da Calmaria, vem a Tempestade




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/202673/chapter/12

Capítulo 12: Depois da Calmaria, vem a Tempestade

Depois daquela primeira noite do ano ter passado, que por sinal foi maravilhosa para os rivais, o Sol já invadia a suíte do motel sem pedir licença fazia um tempo. Já era por volta das 10:00 horas da manhã e Fukuda acordou primeiro que sua parceira, não era novidade alguma, já que Aoki possuía um sono pesado.

Ele se levantou, deu uma bela espreguiçada e se trocou: colocou sua box e vestiu o roupão branco que se encontrava no chão. Dirigiu-se ao banheiro, ficou alguns minutos lá e depois ligou seu celular, tendo uma surpresa não tão agradável: 18 chamadas não atendidas de Mashiro.

Voltaremos um pouco no tempo, uns cinco minutinhos antes:

Eram 9:55 e o que a dupla Ashirogi estariam fazendo: Dormindo? Fazendo names de Tanto? Divertindo em uma balada? Que bom seria... Ambos ainda estavam não só procurando Aoki como também Fukuda que sumira junto com ela.

Mashiro: Shuujin, já chega! Vou ligar para a polícia! Ontem a meia noite eles sumiram, ficamos procurando aqueles dois até às 3 horas da manhã, depois desistimos e voltamos com a busca hoje às 8:00 e nada deles ainda!

Takagi: Nenhum dos dois atende o celular, já fomos às casas dos dois de bicicleta e nenhum sinal!

Mashiro: Não é possível! Eu já liguei umas quinhentas vezes para o Fukuda-san e você idem para a Aoki-san! Se isso não é sequestro...

Takagi: Okay Saiko, vamos ligar para a polícia. Já são 10 horas da manhã!

Ambos ouvem o celular de Mashiro tocar

Mashiro: É o Fukuda-san! –atende o celular- Alô? Fukuda-san?

Fukuda: Mashiro? E aí, tudo bem? -falando baixo para não acordar Aoki-

Mashiro: COMO ASSIM TUDO BEM? EU QUE DEVERIA TE PERGUNTAR ISSO!

Fukuda: Desculpe, acabei esquecendo de avisar que tinha encontrado a Yurik...Quer dizer, a Aoki-san.

Mashiro: Desculpas? É tudo que você tem a dizer? Onde vocês estão? Pensei que foram sequestrados!

Fukuda: Oras, eu estou na minha casa e ela deve estar na dela...

Mashiro: Eu acabei de voltar de lá e o Shuujin voltou da casa da Aoki-san! Nenhum dos dois estavam lá...

Fukuda: Do que você está falando? Claro que estou na minha casa! Vocês só não verificaram direito. Agora tenho que desligar, a bateria do meu celular está acabando, obrigado pela preocupação. -desliga-

Takagi: E aí Shuujin? Onde ele está? O que aconteceu?

Mashiro: Disse que estava na casa dele e Aoki-san na dela... Só isso.

Takagi: Você acreditou?

Mashiro: Essa história está muito mal contada... Enfim, só sei que foi perda de tempo o que fizemos.

Takagi: Pois é...

Voltando para o Love Love Honey-chan, Fukuda, após desligar o celular, pega o interfone e chama o serviço de quarto, pedindo que um café da manhã completo fosse entregue no quarto 67 do 9º andar. Alguns minutos depois, lá estava uma Maid entregando o pedido em um carrinho móvel. O motoqueiro abriu a porta, pegou o carrinho e dispensou-a. Começou a colocar os alimentos em cima de uma mesa de jantar, que havia lá também, a fim de fazer uma surpresa para sua companheira, antes que a mesma acordasse... Entretanto o plano falhou, pois Aoki acordara.

Ela sentou na cama, enquanto uma mão segurava o lençol na altura de seu busto, a outra esfregava os dedos nos olhos. Olhou seu companheiro e disse:

Aoki: Fukuda-san...Bom dia... O que você está fazendo?

Fukuda: Que cruel você ainda me chamar desse jeito, mesmo depois de ontem, Yuriko-chan!

Aoki: Desculpe, foi a força do hábito, Shinta-kun. -ri levemente-

Fukuda: Bem melhor! Pedi para o serviço de quarto entregar o nosso café da manhã.

Aoki: Uau! -levantando-se e vestindo o roupão- Nunca acordei com um café da manhã tão maravilhoso!

Fukuda: Tenho certeza que melhor que o seu não é.

Enquanto o casal se deliciava com aquele café divino, Fukuda contava sobre a dupla Ashirogi ter procurado os dois euforicamente, mas que no final estava tudo "resolvido". Depois de se alimentarem, Aoki ficou cismada de como ficaria a carreira dos autores, agora apaixonados:

Aoki: Shinta-kun, como será daqui pra frente?

Fukuda: Como assim? Será normal.

Aoki: Não pode ser normal, aliás, ninguém pode saber sobre... A gente.

Fukuda: Por que não? Autores também podem ter uma relação, não podem?

Aoki: Sim, mas não somos só autores... Somos rivais também!

Fukuda: E qual é problema? Uma coisa não tem nada a ver com a outra!

Aoki: Claro que tem! O que os outros vão pensar sobre a gente? Os editores, os mangákas e até mesmo os leitores de Folhas Azuis e Kiyoshi Knight!

Fukuda: Você está mais preocupada com o que vão pensar da gente do que nossa relação?

Aoki:...Não é isso... Eu só quero que o nosso relacionamento seja secreto. Por que temos que dizer para todos?

Fukuda: Eu que pergunto: Por que temos que esconder? Não é errado, não é proibido! Pensei que você me amasse.

Aoki: Eu te amo, mas...

Fukuda: Desculpe. Enquanto tiver um "mas" depois do seu "eu te amo", a primeira frase não fará sentido nenhum para mim. Vou embora. Ah! E não se preocupe, quando eu descer, pagarei tudo no caixa. Adeus.

Aoki:...

Fukuda se trocou, colocando a roupa da festa da noite anterior e saiu do quarto. Depois de ter pago tudo, foi embora pegando o primeiro táxi que passara ali mesmo. Seria inevitável que lágrimas começassem a descer nos rostos dos dois, talvez começasse ali o temível começo do fim...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Se Todos Os Rivais Fossem Assim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.