One Love escrita por Samyy


Capítulo 3
Capítulo 3




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— Acho que tenho muitas coisas pra contar. - Hermione disse com um sorriso vacilante.

— E como tem. Que tal começarmos por, quem é essa criança e de quem ela é? - Ginny era uma garota que não gostava de rodeios, dizia tudo na lata.

— Manhê, eu tô ' tum fome. - Rose puxava a barra da blusa da mãe.

— Mãe? - Ginny encarou as duas incredula.

— Acho que isso responde suas perguntas.

— Por que não entramos e esclarecemos tudo lá dentro, hein? - Harry tentou mudar um pouco o rumo da conversa, por hora.

Os dois abriram espaço pra Hermione e Rose entrarem. A pequena reclamou novamente de fome. Uma das heranças que Rose tinha de Ron, era ter um grande apetite.

Como nos velhos tempos, Hermione e Ginny foram pro fogão e fizeram panquecas. Hermione conheceu James e Alvo, que por sua vez conheceram Rose, que juntos foram brincar.

— Agora que estamos os três sozinhos, abra o jogo senhorita Granger. o que aconteceu contigo menina? Você simplesmente sumiu, fomos na sua casa, mas não tinha ninguém lá e de uma hora pra outra dizem que você saiu da escola e entra outra garota. Ficamos desesperados. Ron até pensou em se matar. - Ginny disse.

— Okay, primeiro, não sou senhorita e muito menos Granger. Por favor, me deixem continuar. - Ela suspirou. - É uma história meio longa e delicada.

— Não importa, somos seus amigos e queremos saber o que aconteceu. - Pois bem, eu vou contar... Tudo começou quando...

*_Flashback On _*

— Ginny, eu não vou fazer isso. - Hermione parara de andar na frente da casa da amiga.

— Como não? Já estamos aqui. - Ginny disse fingindo desespero.

— Vários motivos. 1, eu não fui convidada, 2, não conheço seu irmão. - Hermione contara nos dedos da mão.

— E daí? Eu sou irmã do aniversariante. Por favor, naquela festa não tem ninguém que eu conheça e minha mãe me obrigou a participar dela. - Ginny fingiu maior desespero.

Talvez alguns devam estar se perguntando, mas que diabos está acontecendo?

Bom, aquele era o aniversário de Ron. A mãe de Ginny, Molly, sismou que a filha tinha que comparecer e prestar seu apóio ao irmão. Dizendo Ginny, não tinha nenhum conhecido dela na festa, então ela tomou liberdade e convidou Hermione para ir com ela.

Mas como Ginny é, só falou com a amiga bem em cima da hora. E com bem em cima da hora quero dizer, ela conversou com a amiga dez minutos atrás.

— Ginevra, não posso ir em um aniversário sem nem ao menos presentear o aniversariante.

— Não esquenta com isso. - Ginny puxou a amiga pra dentro de casa.

Quando entraram se depararam com muitas pessoas. E quando digo muitas, são muitas mesmo. - saibam que sou muito enxagerada, então não tem tanta pessoa assim. 25 no máximo.

A música rolava solta, no momento tocava Champane Showers, do Lmfao. Todos dançavam animadamente deixando a música envolver seu corpo.

Uma mesa ao fundo da sala com muitos salgados, doces e bebidas, refrigerantes é claro. A decoração da casa era formidável e agradável. Arejada e dispojada. Considerando que Ginny mora lá.

— Vem Mione, vamos lá dançar, balançar o esqueleto. Não é todo dia que você é convidada pra uma festa em minha casa.

Sem esperar uma resposta concreta, Ginny puxou Hermione pro meio da pista improvisada e começaram a dançar.

Hermione começou sem jeito, mas depois deixou que a música desenhasse seus passos. Agora tocava Tokio Drift do Teriyaki Boyz. Ginny já era mais, digamos, atirada, então já entrou abalando.

— Oi Ginny, Mione. - Harry, um amigo das duas, se aproximou. - Como vocês estão?

— E ai Harry, tudo bem? - Ginny ignorou o garoto, sempre fazia isso.

Hermione estava quase passando mal, pois dentro da casa estava bastante quente e abafado e ficaram muito tempo ali, dançando. Harry não teve chance de responder...

— Hey pessoal - a mãe de Ginny, Molly, chamou pedindo a atenção de todos. - É hora de cantar parabéns!

Todos gritaram em comemoração. Hermione agradeceu intimamente, porque teriam que sair pro quintal.

Lá havia outra mesa de doces e um enorme bolo com papel de arroz com uma imagem da família Weasley - Arthur, Molly, Ron e Ginny.

Dois homens ruivos conversavam alegremente rodeados de pessoas...

— Parabéns pra você - a senhora Weasley começou. - Nesta data querida, muita felicidade, muitos anos de vida. - Os outros acompanharam e cantaram mais uma vez em coro e batendo palmas.

Ron, que era uma dos ruivos que "conversavam alegramente", ficou sem graça - normalmente, todos ficamos nessa hora.

— Obrigado galera! - Ron agradeceu ficando ligeiramente avermelhado.

— Com quem será? Com quem será? - Os gêmeos Phelps - que na verdade são Fred e George - puxaram coro. - Com quem será que Roniquinho vai casar? Vai depender. Vai depender. Vai depender se... - Param de cantar abruptamente, não tinha pensando em qual "doida" seria capaz de casar com Ron.

Pensando nisso, Ginny falou o primeiro nome que veio em sua cabeça.

— Vai depender se a Hermione vai querer - Todos, inclusive Hermione é claro, olharam pra Ginny, mas acho que ela não percebeu. - Ela aceitou. Ela aceitou. Tiveram dois filhos e depois... - Finalmente percebendo os olhares intrigantes e o fusilante de Hermione em cima dela, resolveu parar.

— Então Ron, - Harry tentou aliviar a tensão e acabar com o silencio do momento. - Faça um pedido e sopre as velas.

Ron, ainda meio atordoado, fechou os olhos por alguns segundos, depois os reabriu e apagou as velas que indicavam 17 anos. As pessoas gritaram...

— Hey Ron - um garoto (Simas Finnigan) chamou. - Pra quem vai o primeiro pedaço de bolo?

— Como se você não soubesse. - Harry falou fingindo indignação. - Pra mim é claro.

— Sinto muito em lhe informar Harry, mas este ano não será como os outros... - A fala de Ron foi cortada.

— É Potter. Pelo visto, in this year the first piece of cake não vai pra você. - Ginny e seu jeito de misturar os idiomas.

— Sério? - Harry falou sarcásticamente.

— Não pensei que você fosse tão burro, faça um favor a si mesmo, cale a boca.

— Vem fazer. - Ele desafiou.

— Nem morta. - Ela fez uma cara de "nojo".

Ginny tinha uma queda por Harry, mas nunca admitiu porque ela era muito idiota e infantil.

— Hey, vamos parar com esse joguinho chato? - Ron soou irritado. - Nem no meu aniversário?

Ginny fuzilou Harry com o olhar uma última vez, mas desistiu.

— É, esse ano vai ser diferente. Não vai ser pra você Harry.

— Eu já percebi! - Harry disse com um, "Não sou idiota" estampado na testa.

Todos ficaram surpresos, normalmente, o primeiro pedaço de bolo sempre ia pro Harry, em todos os anos, pro melhor amigo do aniversariante.

— Então vai pra quem? - Uma chinesinha, sem graça de cabelos negros perguntou.

— Quem é Hermione? - Ele ignorou Cho - esse era o nome da garota sem graça -, até porque não lembrava- se de te- lá convidado. Aproveitou o silencio momentaneo e cortou o bolo.

Hermione por sua vez ficou estática, não sabia se ficava imóvel no lugar, se saia correndo ou se ia de fininho até a saída da casa. Enquanto tentava se decidir, reparou que todos estavam silenciosos e atentos a qualquer movimento.

Ela opitou por tentar sair de fininho. Foi indo de ré até a porta, mas ela não contava com tropeçar, cair no chão e fazer o maior barulho.

— Au isso doeu! - Hermione tentou levantar- se sem sucesso. Foi uma queda horrível. Ela tropeçou em uma pedra e ralou o joelho no chão.

— Mi, você tá bem? - Ginny e Harry correram para ajuda- lá, mas Ron foi masi rápido e chegou primeiro.

Estendeu- lhe a mão, ela hesitou no começo, mas aceitou a ajuda.

— Mi? - Eles se encararam.

No momento em que seus olhos se cruzaram, uma chuva de sensações diferentes atingira- nos. Ron não tinha recordação de ter sentindo nada igual, nem Hermione. Foi algo mágico...

— Hermione? - Ele assimilou o apelido ao nome, depois de algum tempo se perdendo na imensidão dos olhos chocolate dela.

— Não. - Ela negou que seu nome fosse Hermione, não sabia direito por que, mas tinha o feito.

Também tinha se perdido na imensidão dos olhos cor azul céu e mar.

— Como assim Mione? Claro que seu nome é Hermione. - Harry e Ginny falaram.

— Ah, quer dizer, sim. - Ela desviou um pouco o olhar do dele.

— Você está bem? Foi uma queda feia.

— Eu estou bem, foi só, ai. - Ela deu um passo com o pé direito, que doeu bastante. Agora que tinha percebido, torceu o tornolezo, não disse que foi uma queda horrível?

— Cuidado, pelo visto você machucou o pé. - Ele se abaixara na frente dela e dera uma olhada no seu tornolezo. - Vamos lá pra dentro tentar dar um jeito nisso.

— Não precisa. - Ela deu outro passo com o mesmo pé machucado e tentou não reclamar da dor. - Está tudo bem.

— Ora, é obvio que nem tudo está bem. Se apoie em mim e vamos.

— Não precisa, sério. Vá festejar seu aniversário e me esqueça. - Ela insistiu.

— Báh, esqueça meu aniversário. Se não for por bem eu te carrego. - E ele parecia bem convincente.

— Okay, eu me rendo. - Ela passou um braço pelo pescoço dele e juntos, seguidos de Harry e Ginny entraram na casa. Deixando muitas pessoas confusas no jardim.

Ron a levou até a sala, onde a a judou a sentar- se.

— Obrigada. - Ela agradeceu.

— Ginny, vá lá em cima, por favor e pegue a caixa de primeiro socorros, sim?

— Claro, já estou voltando. - Ela correu em direção as escadas.

— Você também ralou o joelho, e o que é isso? É seu osso da perna? - Hermione se assustou ao ouvir isso.

— Calma, estou só brincando.

— Toma Ron, caixa de primeiros socorros. - Ginny jogou - jogou - a pequena caixa.

— Valeu. Olha, Hermione, vai arder um pouco, mas cura que é uma beleza. - Ele lhe mostrou um vidrinho escrito "essencia ditamo".

Prevendoa ardencia, ela fechou os olhos e apertou as bordas do sofá. Ela quis gritar, mas se mostrou forte.

— Prontinho, agora e esse tornozelo. - Ele levantou seu pé e ela reprimiu novamente um gemido de dor.

— Como está o tornozelo dela? - Molly e Arthur tinham acabado de entrar na sala.

— Nada bem, está torcido e pelo visto doendo de mais. - Harry explicou.

— Teremos de leva- lá ao hospital. - O senhor Weasley disse se aproximando dos quatro.

— E meus pais. - Hermione falou.

— Eu os aviso, não se preocupe. - A senhora Weasley falou. - Vão, não se preocupem.

Sem ouvir uma resposta, Ron colocou Hermione no ombro e a levou até o carro do pai, que foi dirigindo.

Quando chegaram no hospital, foram muito bem atendidos. Os pais dela chegaram poucos minutos depois e estava muito preocupados. Hermione os acalmou e os tranquilizou alegando que estava tudo muito bem.

— Vamos filha, temos que ir pra casa. - O pai de Hermione falou.

— Posso leva- lá? - Ron se ofereceu.

— Pode, é claro. - A mãe de Hermione respondeu antes que o marido falasse qualquer coisa...

— Obrigado. Vamos Hermione?

— Ahn? Ah, vamos...

To Be Continued...


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Notas finais do capítulo

Desculpem por ter demorado, eu nunca esqueci a fic, só demorei a postar esse capítulo porque estava sem tempo de reunir todas as partes, comecei a escrever em cantos do caderno - principalmente na aula de ciências -, a escola me deixa inspirada pra escrever, incrível... Se por um acaso eu sumir, é por que provavelmente fui presa por matar meu professor de história ou estou foragida por te- lo matado...
Ah, obrigada pelos reviews, foram muito animadores... : )
Outro motivo pela demora, distraída pelo meu jogo de PC novo...
Sei que quase sempre acabo na melhor parte, mas... É necessário....
Ah, desculpem a falta de detalhes, eu sou horrível pra detalhar as coisas direitinho...
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