Caleidoscópio escrita por lljj


Capítulo 5
De cinza escuro ao rosa claro


Notas iniciais do capítulo

Oioi
Bem pra quem ainda não sabe (o que deve ser muita gente( já que eu não tenho tantos leitores, nem tanto assim)), eu agora irei postar 2v por semana. Por quê? Bem... Como já disse não sou a pessoa mais paciente do mundo (Muito menos as minhas leitoras), tive uma ideia lendo um comentário que iria não ser só bom para mim (e minha ansiá), mas também para as leitoras (as ansiosas)...
Então a partir de agora postarei as QUARTAS (que é meu dia predileto da semana) e aos SÁBADOS (dia que eu nunca tenho nada pra fazer).
Agora sobre esse capitulo...
Não tenho nada a dizer (talvez nas notas finais).
Então... Vai ter que ler para descobrir o que eu fiz agora!!
Boa Leitura!!



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Na manhã seguinte Rangiku estava se sentindo um caco, o bar estava a mil na noite passada e por isso fechou quase quando o dia havia clareado. Só conseguiu dormir às 5 da manhã e agora a falta de sono resultou em um belo par de olheiras.

É isso que ele faz comigo... 

Ela fez uma pequena compressa de água para por no rosto e ficou apenas pensando no que havia acontecido na noite anterior. Tudo parecia muito surreal, não que ela não esperasse que Gin viesse, sempre foi assim com ele, indo e vindo sem hora e nem lugar para aparecer, depois de alguns anos ela acabou se acostumando com isso, mas claro que nunca foi bom. Em uma dessas saídas acabou se juntando com gente barra pesada que o apresentou para um dos chefes da máfia japonesa e agora ele é o braço direito desse homem que até hoje só lhe trousse problemas.

Eram 11 horas da manha e todos com certeza ainda estavam dormindo, Rangiku abriu o armário para pegar alguma roupa e assim que abriu o vestido vinho que Gin tinha citado em sua carta caiu em seus pés.

Ela ficou um tempo observando o vestido que ela costumava usar sempre para ir a festas de noite ou simplesmente vestir para Gin a ver, agora estava ali largado no chão amarrotado e embolado.

Por não querer pensar nisso agora, pegou o vestido e enfiou junto com as outras roupas que estavam no armário. Pegou uma calça jeans e uma bata rosa e se vestiu.

Ao descer viu que o bar estava uma verdadeira zona, teriam muito trabalho para fazer se quisessem abrir a noite, mas como ninguém estava mesmo em condições de fazer isso agora o melhor era comer e esperar os outros acordarem. Rangiku não gostava de pegar coisas no bar, então sempre ia há uma lanchonete que ficava duas esquinas da li.

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— Bom dia, senhorita Matsumoto. — A menina falou do outro lado. — Vai querer o de sempre?

— Não, só um café bem forte, por favor. — Sempre que ia lá exagerava pedindo leite com café, pães, biscoitos, bolos e sempre terminava com um copo de suco natural pra viagem para preservar a boa forma.

Mas hoje não estava se sentindo bem, a cabeça estava em um turbilhão de pensamentos e mesmo que ela tentasse não lembrar, as imagens da noite atormentavam sua mente.

Por que ele iria pedir para morar comigo? Deve ter algo acontecendo... Ou só está me testando? Não seria a primeira vez... Mas assim já é de mais, se eu respondesse que sim, o que ele faria? Me compraria uma casa grande com o dinheiro que passou anos roubando? Contrataria vários seguranças para me proteger dos inimigos? Ia me deixar na casa a sete chaves para que ninguém soubesse que ele tinha um ponto fraco? 

Com certeza!!! 

Ou talvez não... Será que ele realmente deixaria tudo por mim? Por nós dois? Pelo nosso amor? Será que compraria uma passagem só de ida para um país distante e lá teríamos uma família com tudo o que se tem direito, como: casa, carro, emprego digno, vizinhos legais, filhos lindos, um gatinho e um cachorro?

— Senhorita, seu café vai esfriar. — A menina disse de forma doce.

— Assim, obrigada. — Ela disse com um leve sorriso.

— Está tudo bem com a senhorita? 

— Sim Orihime está tudo bem comigo, e eu já te disse que pode me chamar de Rangiku, Ok?

— Ah! Sim eu me esqueci. — A garota falou pondo as mãos no rosto de uma forma bem infantil que aos olhos de Rangiku não deixava de ser meigo.

— Você não vai querer uma fatia de torta de morango? Fiz pela manhã e ainda está bem fresquinha, já consegui vender um pedaço.

Por que será que só foi um pedaço?

— Umm... Acho que vou querer um pedaço — Não posso dizer não para essa menina, vou ter que encarar a torta.

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Depois do café e da torta (que não estava tão ruim), Rangiku foi andando em uma direção contraria a rua que levava ao bar. Conversou um pouco com Orihime e isso fez com que ela se esquecesse dos seus problemas por um momento, mas bastou ficar sozinha que tudo voltou com mais força.

Não queria ter que encarar isso, seu relacionamento com Gin sempre foi assim, ela queria mudar, mas em uma relação onde a dois, um só não pode tomar todas as decisões e faze-las se concretizarem.

No meio de seus pensamentos Rangiku ouviu um choro de um bebê, se podia chamar de choro, eram berros estridentes que realmente chamavam atenção.

Ao olhar para os lados Rangiku viu que não tinha ninguém passando, a rua estava deserta e por um momento ela teve impressão que havia se perdido. Foi andando em direção os gritos e ficou chocada com o que viu.

Em um banco comum de praça tinha uma velha senhora que parecia estar desmaiada com um carrinho de bebê na frente de seu corpo inerte.

Rangiku foi correndo até o carrinho e viu um lindo neném morrendo de tanto chorar. Com certeza estava dormindo e ficou com medo ao acordar.Ela pegou o bebê que soluçava e se sentiu comovida com aquilo. Começou a acalenta-lo e procurar por ajuda para ver o que a senhora havia tido.

Não posso mexer nela, vai que ela deu um troço e se mexer piora.

Começou então a gritar e pedir ajuda. De um dos prédios que estavam ali, saiu um senhor correndo.

— Meu Deus, Mila o que ouve com você? — Ele falou enquanto ia até a mulher que estava no banco.

— Moço quando eu cheguei ela estava ai e o bebê chorando. — Rangiku falou enquanto o bebê começava a se acalmar pressionado nos seus grandes seios.

— Ela é a minha mulher e tem problema de coração deve ter feito muito esforço de novo. — ele pegou a mulher e começou a levanta-la do banco. — Querida, querida, por favor, acorda. — Ele dava leves tapas no rosto dela para ver se ela despertava.

— Moço chama uma ambulância talvez ela deva ir para o hospital. — Rangiku falou um pouco nervosa, nunca tinha passado por uma coisa dessas, não sabia como agir.

Com um braço segurava o bebê e com o outro tentava levantar a barra da bata e pegar o celular no bolço de trás da calça. O bebê agora estava com os olhos bem abertos olhando para Rangiku, naquele momento a situação tinha sido totalmente esquecida, os olhos do bebê eram de um verde tão lindo que eram como ver uma das esmeraldas que Gin deu para ela.

— Não menina, não precisa, ela já está despertando. — O senhor levantou a mulher com um pouco de dificuldade e Rangiku tentou ajuda-lo a levanta-la o que foi meio difícil com um bebê e um celular em cada mão.

— A senhora está bem? — Ela falou pondo o bebê no carrinho novamente, o que fez ele voltar a chorar.

— Espera só um pouquinho anjinho. — Ela virou e sentou ao lado da mulher. — Quer ir ao hospital moça?

— Não, eu já estou me sentindo melhor. — A senhora disse pondo as mãos no rosto.

— Eu disse pra você não sair hoje. — O homem falou indignado. Com certeza deve gostar muito dela.Rangiku voltou a pegar o bebê que novamente relaxou em seus braços.

— Ah! Meu Deus a Kisa estava aqui sozinha? — A senhora perguntou nervosa.

— Bem, sim quando eu cheguei você já estava desmaiada e ela estava chorando.

— Eu te disse, não está mais na idade de ficar empurrando um carrinho por ai. Vem vamos entrar. — O homem tentou levantar a mulher, mas como os dois já eram de idade não tinha como um carregar o outro, então novamente o bebê voltou para o carrinho, só que agora, bem mais calmo.

— Leve o carrinho eu levo ela até a casa de vocês. — Rangiku pegou a senhora pela cintura e pôs um de seus braços em volta do pescoço para dar apoio para ela andar. O senhor foi empurrando o carrinho até a porta de um dos prédios e guiando Rangiku até onde ela deveria ir. A senhora lhe agradecia a cada 2 minutos.

— Aqui menina pode entrar. — Rangiku esperou o moço encaixar o carrinho no corredor estreito.

— Obrigada menina você não sabe como estou agradecida. — A senhora repetiu novamente.

— Não se preocupe eu acho que já tenho ideia. — Rangiku falou dando um belo sorriso que fez a mulher sorrir também.Entrando no pequeno apartamento, Rangiku pois a senhora em sofá que estava no meio da sala.

— Pronto, pronto. Tem certeza que não quer ir a um hospital fazer algum exame, eu levo vocês.

— Não precisa senhorita — Matsumoto. — Falou enquanto caminhava até o carrinho onde o bebê olhava tudo o que acontecia. — Me chamo Matsumoto Rangiku. — Pegou a menina e novamente a pressionou contra os seios.

— Muito obrigada Matsumoto. Me chamo Nikkei Mila e esse é meu marido Nikkei Ilda. Como posso te agradecer por me ajudar?


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Notas finais do capítulo

Tive um pequeno problema na estrutura da história na hora de postar a fic, tentei ajeitar direto aqui no site, mas não sei se ficou legal... Caso esteja muito embolado e não der para entender, pode falar que eu ajeito melhor depois...
Um grande beijo e até 4°...