Será...destino? (hiato) escrita por kanny


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal.. essa é a primeira fanfic que posto no site. Estava um pouco atrapalhada. Já escrevo há pelo menos um ano e meio, e postava minhas estórias em outros sites. Algumas pessoas podem lembrar de mim por "A Garota Perfeita", ou "Last Friday Night" que eu postava no TBF. Essa estória já estou escrevendo a muito tempo e estava sem ideias, então guardei para quando estivesse mais inspirada. Terá poucos capítulos, não sei ao certo quantos ainda. Então é isso, espero que apreciem sem moderação..:D beijos e comentem para saber se agrado ;)



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Será..Destino?

Capítulo 1

ATENÇÃO PASSAGEIROS DO VOO 737 COM DESTINO A PARIS. EMBARQUE PORTÃO 2.

- É o meu voo. – eu disse para uma Alice chorosa. Seguimos para o portão de embarque com Alice pendurada no meu ombro.

- Ai Belinha...vai com...Deus..e me...liga assim que ...chegar...lá. – Alice falava entre soluços e fungadas.

- Calma Alice. A Bella vai para Paris e não para a guerra. Ela volta. – Jasper, o namorado de Alice falou tentando consola – lá. – Bella, vai com Deus. – e me deu um abraço.

- Obrigada Jazz. Lice eu tenho que ir agora. – Dei um abraço forte, ela não parava de chorar. – Até a volta. – Virei-me e fui em direção ao meu portão de embarque. Entreguei minha passagem à funcionária e entrei no corredor de acesso ao avião.

Vamos às apresentações. Eu sou Isabella Marie Swan, tenho 22 anos e sou empresária. Moro sozinha em um apartamento em Manhattan, Nova York. Meus pais morreram há alguns anos e me deixaram em ótima situação financeira. Não tenho parentes vivos, mas tenho pessoas em minha vida que tenho certeza que se tivessem o meu sangue não seriam tão da minha família quanto os Cullens. Foi essa família que me ajudou no momento em que mais precisei. Alice, Emmett, Esme e Carlisle Cullen são a família que eu escolhi. Meu pai e Carlisle eram amigos desde a época da faculdade. Meu pai casou e foi morar em Forks com minha mãe. Em 1998 ele voltou para Nova York e montou seu escritório de advocacia. Ele e Carlisle se reencontraram e retomaram a amizade. Nossas famílias foram apresentadas e desde então convivemos juntos.  Eu e Alice nos tornamos grandes amigas e estudávamos no mesmo colégio.

A família Cullen ainda sofria muito com a perda do primeiro filho de Esme. Edward. O primeiro marido de Esme, John Anthony Masen, estava indo para a África com Edward, para uma missão humanitária ou algo do gênero. Eles foram no jatinho particular do Anthony, ao qual o próprio pilotava.  Mas alguma coisa aconteceu, pois os dois nunca chegaram ao seu destino, nem deram noticias desde então. A marinha e o exército procuraram por semanas e nunca encontram nenhum vestígio. Não encontrando nada, as autoridades competentes cancelaram as buscas, por ser impossível vascular cada centímetro do oceano atlântico. Isso já faz aproximadamente 15 anos, mas todos, e principalmente Esme ainda sofrem muito por não saber o que aconteceu com o Edward ou com o Anthony. Na época Edward era apenas uma criança de 10 anos de idade. Esme me mostrou algumas fotos dele, ele era muito bonito e carismático.

Mas vamos deixar de lado esses assuntos tristes. Estou indo em fim tirar minhas merecidas férias em para Paris. PARIS! Ia primeiro fazer uma escala em Lisboa e de lá para o meu destino final.  Eu e Alice somos sócias há dois anos em uma grife de roupas. Quando Alice entrou para faculdade de moda, resolvemos montar a Dydrah, e já fazemos muito sucesso no EUA. E desde então não tirei férias. Eu gerencio toda a rede lojas, verifico a compra, e o estoque das matérias primas para a confecção das roupas e sou responsável pela parte de finanças. Alice cuida muito da parte de criação e confecção das roupas. Ela que contrata e gerencia os funcionários, e me ajuda muito em tudo. Mas eu sempre faço com que ela pegue leve no trabalho para se dedicar mais a faculdade. Quando ela terminar o curso, ela assumirá ainda mais responsabilidades na grife. Mas eu também não sou de ferro, então resolvi tirar minhas férias para relaxar um pouco e comemorar minha conclusão do curso de administração de empresas. E não tem lugar melhor no mundo para curtir que não seja Paris, e se tiver me avisem, minhas próximas férias serão lá.

- Atenção senhores passageiros. Estamos voando a 36.000 pés de altitude, a uma velocidade de 800 km/h. Voamos há aproximadamente três horas. Iremos chegar ao nosso destino final em aproximadamente 7 horas. O almoço será servido em poucos minutos. Agradecemos a preferência e desejamos um ótimo voo para todos. – uma voz que creio eu ser do piloto avisava aos passageiros.

A primeira classe estava silenciosa. Apenas escutava dois senhores a duas fileiras atrás de mim, conversando baixo, provavelmente sobre negócios. Uma senhora de aproximadamente uns quarenta anos de idade estava sentada ao meu lado, ela estava vestida elegantemente com um blazer preto com uns riscos em cinza e de mangas compridas. Ela ao que parecia estava cansada e dormia em sua cadeira. Da minha janela tudo o que eu conseguia ver era um céu limpo, o clarão do sol e o oceano. Aquelas águas intermináveis e de um azul vivido. E isto estava me dando medo. Estamos voando há horas sobre o oceano, para todos os cantos que eu olho só vejo água e mais água, e eu nunca confiei muito nessas geringonças voadoras. As pessoas podem dizer o quanto quiserem que avião é o meio de transporte mais seguro que existe, e eu sei que é, mas e se esse bicho cai? E no meio desse mundaréu de água? Deus meu! Era uma vez Isabella Swan!

Fechei a janela, não que ela estivesse aberta, mas vocês me entendem, fechei aquela persiana que cobre as janelas impedindo que a luz entre. Uma das aeromoças veio me servir o almoço. Dentre as opções escolhi um ravióli de cogumelos, que pela cara estava maravilhoso. Depois que terminei o almoço, ela me trouxe a sobremesa, um creme brûlée de chocolate, que estava estupendo. Quando terminei a aeromoça veio recolher a louça suja. Eu resolvi me levantar e ir até ao banheiro escovar os dentes. Peguei minha bolsa e segui em direção ao banheiro. Escovei meus dentes, joguei um pouco de água no rosto, e voltei para o meu assento. Pedi a uma aeromoça que me trouxesse um whisky com gelo. Ainda não estava muito relaxada com a ideia de estar voando a horas acima do oceano.

Depois de algum tempo acabei cochilando. Também pudera, não tem nada de interessante para se fazer aqui em cima. Mas acabei sendo acordada com o avião tremendo. Será alguma turbulência? No meu relógio ainda marcavam duas e quarenta da tarde. Mas pela minha janela parecia ser madrugada, o céu estava completamente escuro. Nuvens espessas se formavam no horizonte. Chovia forte, o avião balançava cada vez mais. Clarões no céu apareciam constantemente. As pessoas gritavam e pediam por socorro. Outras estavam rezando pedindo a Deus ou a o que quer que fosse que as ajudassem. Mais um desses barulhos ensurdecedores foi ouvido e o avião tremeu ainda mais. Os carrinhos das aeromoças eram jogados de um canto a outro do corredor. Eu me sentia em uma montanha russa eletrizante. Senti-me apavorada, gritava acompanhando as outras pessoas desesperadas. Os compartimentos acima das cadeiras abriram-se, derrubando as bagagens de mão. Máscaras de oxigênio caíram sobra nossas cabeças. Vi que todos as pegaram desesperadamente, e eu fiz o mesmo. O avião estava descontrolado. Nesse momento eu estava descontrolada, gritando e chorando. Eu sou muito nova para morrer... Olhei pela janela do avião e pude ver as águas se aproximando rápido demais. RAPIDO DEMAIS!

-MEU DEUS! ESTAMOS CAINDO! – eu gritei já enlouquecida. – EU VOU MORRER!!!

De repente senti um estrondoso impacto e o avião começou a encher-se rapidamente de água. Ainda pude ver a mulher que estava ao meu lado com metade da cabeça pendurada para o lado, depois disso não vi mais nada. Quando voltei a mim estava debaixo da água. Tentei subir a superfície o mais rápido que pude. Eu estava muito fundo. Mas consegui chegar à superfície. Estava tudo escuro. Eu não conseguia ver nada além de algo queimando ao longe. O fogo estava muito alto, com certeza era o avião. Meu Deus o que aconteceu? Eu não conseguia ver nada, estava chovendo muito e as águas estavam agitadas. Eu só conseguia boiar e tentar ficar na superfície. Acabei batendo em alguma coisa metálica e me segurei com a maior força que consegui. E fiquei ali. Segurando-me em um pedaço dos destroços do avião, sem saber onde estava ou como sairia viva dessa. Sem saber nem por que ainda estava viva.

Fiquei horas e horas a deriva. Engoli muita água. O pedaço do avião ao qual eu me segurava era grande, não dava para identificar o que era. Com muita dificuldade consegui subir em cima, e fiquei me segurando ali. O tempo estava melhorando, já tinha parado de chover e agora estava escurecendo, a noite ia chegar em poucos minutos, o tempo começava a esfriar, eu estava morta de cansaço, não aguentava mais ficar com os olhos abertos. Todo o esforço que eu fiz até aqui, não terá adiantado de nada. Como eu, sozinha e cansada, irei consegui permanecer viva no meio do oceano? Fiquei ali, apenas me segurando o mais forte que conseguia. Minhas mãos já estavam travando devido ao esforço. Mas eu não iria conseguir ficar muito mais tempo acordada. E assim foi... eu cai na inconsciência com a certeza de nunca mais acordar.



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Notas finais do capítulo

Então pessoal..por enquanto é isso. Me avisem através de comentários se gostaram. Muito obrigada por lerem e se gostarem, logo posto mais.
Beijos e mordidinhas no pescoço de todas vocês!