O Baile escrita por misuki


Capítulo 14
Vamos dançar?


Notas iniciais do capítulo

Bom gente esse é o penúltimo capítulo, espero que gostem. ^^



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- Morra Superbi Squalo – disse a loira.

- Eu não diria isso se fosse você – diz Mammon que acaba de entrar no quarto ao lado de Lambo – Solte a arma Helena.

O quarto era bonito o papel de parede era vermelho sangue, que combinava com as cores douradas das cortinas e da roupa de cama, o tapete era um vermelho escuro, a loira riu e abaixando a arma disse: - Acha que pode me derrotar? – debochou ela – Você está ferida e o garoto só tem quinze anos e é um bebê chorão.  

- E quem disse que vai ser a gente? – sorriu Mammon.

Helena percebeu algo gelado em suas costas e olhando para trás viu um homem de cabelos azuis com um terno preto.

- Eu não faria isso se fosse você – disse Verde que também entrou no quarto reparando que ela tinha levantado a arma.

Ela sorriu:- Porque está ajudando eles, Mukuro? Acha que consegue batalhar aqui?

Ele sorriu e como resposta disse: - Não é preciso de nada extra para a batalha de um Guardião da Nevoa – disse com seu típico sorriso – Confundindo o inimigo, fazendo o nada se torna algo e o algo se torna nada...- disse se lembrando das palavras de Reborn – Não os permito vê a família, a ilusão de enganar. Essa é a responsabilidade do Guardião da Nevoa.

Embora nuca tenha gostado de trabalhar para Tsuna com o tempo até se acostumou a ser o guardião da nevoa, afinal ele tinha feito um trato com os Vongolas então ele ia fazer a parte dele.

- Se é assim que você quer...- ela levantou sua arma – vamos lutar.

Mukuro olhou para Mammon que sorriu, já sabia o que aconteceria ali, começou a ser formar um nevoeiro em volta deles quando Helena percebeu já não estavam mas no quarto é sim do lado de fora da casa.

- Por que me trouçe para cá? – ela perguntou olhando o pequeno grupo.

- Pois não é necessário mais um seme bravo aqui! – disse Mammon.

Helena havia entendido o recado agora não teria mais volta, teria que brigar.

- Meu alvo não são vocês – ela disse – então saiam da minha frente.

- Por que? – debochou Verde – Você está com medo?

Ela sorriu, era verdade que só estava ali para matar o vice comandante da Varia, mas se não tinha outro jeito faria mesmo que tivesse que morrer lutando para cumprir sua missão.

Xxx

Hibari e Enma estavam sérios olhando para o homem de cabelos laranjas, mas o rapaz não fazia nem um movimento.

- Como essa festa está chata – disse rindo – quer beber algo? – como ninguém respondeu ele apenas sorriu – vejo que vocês são sem graça – novamente silencio – não quero brigar, mas acho que vocês precisam aprender uma lição.

Pegou um cajado.

- Meio velho mais da pro gasto – disse se referindo ao material escolhido – talvez...-do nada sua arma se transformou em uma espada – assim está melhor.

Ambos se olharam assustados e confusos, além de ser ilusionista ele também era um espadachim.

Hibari sorriu: - Isso está ficando interessante.    

O ruivo atacou primeiro, tinha que cuidar do Hibari, o jovem desviou e atacou logo em seguida, sua espada era bastante afiada e ele não tinha pena na hora de atacar seus inimigos, Hibari não estava com muita sorte, além de está ferido o efeito da droga ainda estava em seu corpo e para piorar seu inimigo parecia saber sobre isso.

- Olha – disse o jovem de cabelos laranjas – não quero brigar, então se vocês ficarem me enchendo eu irei matá-los.

- Hei herbívoro – chamou Hibari – eu irei te morder até a morte.

- Tudo bem se é assim – ele transformou sua espada em uma lança – não terei piedade.

Xxx

Fran andava no corredor da mansão Mukuro, havia sido retirado da mansão Vongola por precação, o pequeno sapo parou e olhou pela janela, estremeceu da cabeça aos pés, correu até os outros membros da casa, que estavam na sala.

- Eles nós seguiram. – disse rápido chamando a atenção de todos.

- Tem certeza disso Fran? – perguntou M.M.

- Tenho – disse sem mudar seu tom de voz – estão lá fora.

- Tudo bem – disse um homem com cabelos claros – vamos mostrar que ninguém invade a casa do senhor Mukuro e sai sem levar uma surra.

- Ken temos que ter cuidado para não destruirmos a casa – disse um que usava óculos.

- Cala a boca, Chikusa – disse Ken.   

- Ta vamos ficar aqui falando – disse a ruiva, M.M. – ou iremos lutar?

Todos sorriram menos – é claro – o menino de cabelos verdes que apenas se deu o trabalho de pegar sua caixa Box.

 Xxx

Chrome estava parada olhando Tsuna e Kyoko conversarem naquele estacionamento, tiveram muita sorte por ter chegado lá antes delas partirem para um local seguro, o mulher ficava pensando em como a vida podia ser irônica, ela teve tudo para ter a vida mais infeliz do mundo encontrou outro azarado e se casaram, bom não estavam vivendo um mar de rosas por causa da máfia, mas vivia bem ao lado de seu marido, mas seu chefe o garoto mais bonzinho e ingênuo que já conheceu e que achava que ia ter um final feliz se tornou um dos maiores mafiosos e infeliz dos homens.

- Ironia cruel – ela disse baixo, quase como um sussurro – espero que você esta já bem Roku.

Xxx

Xanxus andava meio que sem rumo, não sabia porque estava fazendo aquilo só sabia que algo lhe dizia para andar e andar sem especificar um local para parar. Não demorou muito para perceber a briga que estava acontecendo ali perto, viu quando Gokudera, o guardião da tempestade dos Vongolas, tentava inutilmente acertar seu inimigo e também viu Dino, o chefe Cavallone e loiro irritante, junto com Yamamoto, outro Vangola idiota, tentar proteger um vidrinho e lutar ao mesmo tempo.

- É assim que vocês pretendem me vencer? – debochou um homem de pele vermelha - Vamos me de a cura, ninguém vai ficar sabendo que vocês tinham ela e me entregaram, afinal vão todos morrer.

Xanxus entendeu, eles estavam lutando para salvar as pessoas que tinham sido atingidas pela droga, é isso incluía seu Squalo.  

- Hei inúteis – disse Xanxus encostado numa árvore – o que fazem aqui?

- Xanxus? – falaram os três surpresos.

- Ainda estão aqui? – perguntou sem dar importância a cara de susto que os três apresentavam – vão de uma vez levar o treco para o professor daquele inútil.

- Mas Xanxus...- começou Dino.

- Você é um empestável mesmo – falou sem abrir os olhos – vá de uma vez e para de enrolar.

Gokudera parecerá disposto a discuti, mas Dino vez sinal para irem antes que Xanxus batessem neles. Quando Marcos viu que eles estavam saindo tentou atacar, mas fora impedido por Xanxus, que atirou aonde ele ia pisar.

- Seu problema agora é comigo.

Xxx

 Reborn mantinha sua pequena “atividade” massacraste aos seus inimigos, mas parecia que aqueles caras brotavam no chão, Como foi descuidado pensou ele se culpando de não ter notado a diferença entre seu aluno ao inimigo, ajeitou seu chapéu na cabeça e sorriu ao ver que não tinha mais ninguém vivo.

 - Acho que acabei por aqui – disse com sarcasmo.

Deu as costas e seguiu pelo seu caminho.

Xxx

- Então aquilo foi apenas brincadeira – provocou Helena ao atacar Lambo – ou você tem algo para mim?

Eles lutavam do lado de fora da casa, entre a parede e as árvores, mantendo um distancia segura do local.

- Não vá se achando – disse Mammon – afinal você não está numa boa condição, Helena.

- Mas é verdade – disse a loira – tanto você e a vaquinha não estão em boas condições também, então depende apenas dos dois cínicos ali.

Mammon sorriu: - olho de novo! – disse – sua tola.

Helena percebeu o que estava acontecendo, havia caído em uma ilusão do Mukuro.

Ela sorriu: - Então não é ato a que você é o melhor ilusionista do mundo.

- Não sou o único – sorriu ao se lembrar de Chrome e Fran – Vá para o inferno e reviva novamente.

Uma luz iluminou todo o campo quase cegando a todos, um berro alto e de pura dor foi escutado, quando abriram os olhos tiveram um susto, Helena estava caída no chão completamente destroçada, com o vestido rasgado, sangue por todo o corpo e sua face irreconhecível. Mukuro apenas se deu o trabalho de olhar para aquela pobre alma e sorrir dizendo: - Ela não voltou, que pena.

Naquele momento Lambo finalmente entendeu o porque todos os outros guardiões diziam que Mukuro era mal, ele não entendia porque diziam isso Mukuro sempre o tratou normal, talvez por esta sempre ao lado da Chrome - ou Nagi, como era chamada – sempre foi tratado bem pelo abacaxi e seus amigos, mesmo que para a gang demorou um tempo para conseguir respeito. Não teve muito tempo para raciocinar, pois Dino, Gokudera e Yamamoto apareceram naquele momento.

- Mas o que houve aqui? – perguntou Dino, vendo o corpo da mulher – que troço é isso?

- Um corpo – disse Mukuro como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.

- O que é isso Gokudera-kun? – perguntou Lambo, reparando no vidrinho que o outro guardião tinha na mão.

- É a cura – disse com certo orgulho.

- Que bom – disse Verde – Agora me de!

- Como? – perguntou Yamamoto.

- Precisamos dela se você quiser vê essa família viva – disse Verde e olhando para Gokudera – me de!

O albino entregou o vidrinho a ele, assim que recebeu rumou para dentro da casa deixando os demais naquele local.

- Bom não tenho mais nada para fazer aqui – disse Mukuro também saindo de perto dos demais.

- Mukuro-san -  chamou Lambo, fato que todos estranharam, nem mesmo Chrome chamava Mukuro assim.

- Diga Lambo – e para surpresa de todos Mukuro além de parar ainda o chamou pelo nome.

- Para onde o senhor vai, agora? – ele perguntou como se aquilo fosse algo natural.

- Buscar a Chrome para vemos a princesa e o sapo lá em casa – disse com um tom de deboche.

- Serio vocês gostam desse filme? – perguntou o menor inocentemente.

Mukuro riu com sarcasmo pelas palavras do garoto: - E digamos que sim – deu as costas para o garoto e disse – se você não falar com ela, eu falarei. – dizendo isso sumiu pela nevoa.

Todos olharam para Lambo, que estava meio corado, pois Mukuro havia falado em alto e bom som sobre um assunto delicado.

- Do que ele esta falando? – perguntou Dino sem entender.

- Nada – respondeu Lambo – apenas algo da nevoa.

Ninguém compreendeu o que aquelas palavras queriam dizer, mas não ligaram tinham coisas mais importantes para fazer.

Xxx

Chrome estava parada no mesmo local esperando o Boss parar de conversar com sua esposa. Pelo visto ele estava muito feliz, afinal não era todo o dia que você recebia a noticia que seria pai e mesmo que você não amasse sua esposa você ficaria feliz, certo? Sua face entristeceu, “Filhos... Pais... Família” foram às palavras que passaram por sua mente, não queria admitir, mas sempre quis ser mãe por esse motivo deixou que Fran a chamasse de “Mama” , mas sempre teve medo, medo de ser uma mãe como sua mãe, tinha medo do que Mukuro poderia fazer caso descobrisse que podia ser pai. Mas uma coisa a entretecia mais do que qualquer outra coisa, como havia sofrido um acidente quando jovem talvez não poderia ter filhos, mas ela estava casada com um homem que amava e ele a amava também pelo mesmo já tinha conseguido uma parte de seu sonho.

- Nagi – chamou uma voz conhecida – vamos para casa?

- Ro-kun – ela disse de forma carinhosa – mas já acabou?

- Já ficamos tempo demais aqui – ele disse meio irritado – mas o que você está fazendo aqui?

- Esperando o boss falar com a Kyoko – ela disse – ela está grávida – disse com um sorriso e um olhar distante.

Ele sabia do desejo da esposa, também queria ter sua cria, mas isso era algo impossível para ambos, afinal tinha medo de não ser um bom pai.

- Oi Mukuro! – disse Tsuna sorridente – já soube da novidade?

- Infelizmente sim – disse sem dar muita importância – Vamos? – ofereceu a mão para a Chrome.

Que aceitou e acabou sendo beijada pela mão: - Ro...- não completou a frase, pois foi puxada para perto dele recebendo um beijo nos lábios acompanhado por um sorriso malicioso. Quando abriu os olhos percebeu a verdadeira intenção do marido, ele estava provocando a Kyoko, pois sabia que ela não era amada por seu marido e também fazê-la pagar pelas palavras ditas mais cedo.    

- Tudo bem – disse Tsuna corado – Ciao.

- Verde está com a cura – disse saindo – e vê se te cuida uke do canário.

Tsuna corou, ele não queria que sua esposa soubesse disso e não entendeu o que Mukuro quis realmente dizer com aquilo, e Kyoko congelou, ela sabia o que a palavra “uke” significava, afinal ela vivia no Japão e sabia muito bem o que era um yaoi.

Xxx

Xanxus havia acabado de matar seu oponente mesmo assim não estava feliz, queria algo para retirar seu mau humor, geralmente era Squalo que fazia isso, mas como seu tubarão estava inconsciente não podia fazer nada. Resolveu voltar para a mansão.

E acabou encontrado Reborn no caminho, eles não conversaram sobre nada, mas isso não importava nem um deles estava afim de bater papo.

Xxx

Hibari estava cansado e Enma também, ambos haviam chegado no seu limite o bom que seu inimigo havia sumido no meio da batalha, sim sumido, teve uma hora que ele simplesmente sumiu, como se fosse uma ilusão também, talvez fosse quem sabe.

- To indo para casa Hibari-san – disse o ruivo se levantando do chão.

- Tudo bem – respondeu o moreno – não precisa mais ter que ficar aqui pois acho que ele não vai voltar.

- Eu espero a mesma coisa – e sorrindo deixou Hibari naquele quarto.

Seu quarto na verdade, era naquele local que ele dormia quando passava as noites na mansão Vongola.

- Tsuna – disse baixo.

Xxx

- Muito bem sapo – disse Ken – acabamos com ele.

- Você tem razão Ken – disse o menino sem expressão – mas quem vai limpar a bagunça? – perguntou se referindo a os corpos e ao mal cheiro que havia ficado no local.

- M.M. – chamou o homem de cabelos claros – limpa isso!

- È assim que você fala comigo? – falou a mulher muito indignada – seu saco de pulgas.

- O que você me chamou? – falou o outro muito bravo – Sua encalhada.

- Parem de brigar – falou um que usava óculos – e vamos arrumar isso antes que eles voltem.

- Sim – disseram os três ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

Acabou meio chato esse capítulo, mas o próximo vai ser melhor.
Beijos até o ultimo capítulo.
Ciao Ciao.