New Life escrita por Karllie


Capítulo 21
21 - Efeito dominó


Notas iniciais do capítulo

Primeiro: Desculpem por qualquer erro >.
Segundo: Desculpem pela demora, o capitulo já estava pronto, mas eu só quis postar quando tivesse adiantado o próximo capitulo.
Boa leitura!!!



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A viagem até suna foi algo que deve permanecer em nossas mentes por um bom tempo. Algumas coisas foram de jeito e voltaram de outro, muitas mudanças aconteceram, mas nem todas as mudanças são para melhor. A felicidade é notável, hinata e naruto voltaram nas nuvens e eu fico muito feliz por eles, finalmente hinata estava tendo seu conto de fadas. Eles negam, mas já agem como namorados.

Porem uma vez minha avó me disse que no mundo deve haver um certo equilibro e sempre no meio da alegria haverá uma parcela de tristeza. Tomoyo havia estado estranha na maior parte da viagem, naruto que conhecia a morena desde berço tentou arrancar dela o que estava acontecendo, mas não conseguiu nada. Uma noite antes de virmos ele disse que sua irmã mais velha também estava muito estranha.

Ino também havia voltado outra pessoa da viagem, sai estava preocupado, ela estava distante com ele. Eu sentia que o namoro dos dois estava em serio risco. O clima pesado afetou a todos, sasuke tentava disfarça, mas estava muito preocupado com a irmã. Dizem que gêmeos tem uma conexão especial, ele tentava disfarçar, mas eu podia ver a preocupação em seus olhos.

Quando estávamos a caminho de konoha karin teve que pegar a direção já que claramente tomoyo estava nervosa demais para dirigir. Fiquei no banco de trás com ela e tenten, quando peguei sua mão sem querer senti seu pulso, estava acelerado. Acelerado demais.

Nossa chegada a konoha foi calma e silenciosa. Por algum motivo que ninguém sabe, Sarah, a noiva de itachi teve que voltar mais cedo. Itachi não falou nada sobre o assunto, mesmo quando sasuke insistiu, tomoyo não pareceu surpresa, apenas preocupada.

Demorou pouco para que fossemos deixando cada um em sua determinada casa, karin saiu do volante quando chegou à dela e eu assumi. Continuamos até que restou apenas eu e tomoyo. A morena estava claramente sem condições de dirigir e eu decidir levá-la até a sua casa. Cada segundo que se passava ela parecia respirar com mais dificuldade.

Quando finalmente chegamos vi seu rosto ficar pálido. Olhei na mesma direção que ela olhava, Sarah estava saindo, descendo a escadaria. Por um segundo ela nos olhou, não para mim, mas para tomoyo. Eu podia sentir o medo no carro.

- tomoyo, você está bem? – ela balançou a cabeça sorrindo. Porem era um sorriso tão forçado que eu tive que me esforça em fingir que acreditei nele.

- estou sakura, obrigada por dirigir, como você vai voltar?

- vou andando pelo campos, estava com vontade de fazer isso a um tempão. – Nós duas saímos do carro. Vi de relance o carro de Sarah se afastar pela estrada, era estranho já que ela não foi falar com itachi que estava chegando conosco. Dei a volta no carro e encontrei sasuke, dei um breve beijo nele. – depois a gente se fala.

- eu te levo.

- quero voltar andando e você tem que ficar – aproximei minha boca da sua orelha e sussurrei – a tomoyo está estranha.

- percebi, vou cuidar dela.

- ótimo. – lhe deu outro beijo. – vou indo.

- tchau itachi, tchau tomy. – os dois me responderam com despedida fracas e quase sussurradas.

Sai andando pelo campo e naquela hora eu não tinha a mínima ideia do que estava para acontecer.

Itachi uchiha

O terror começou quando eu a vi saindo da minha casa e depois que sakura foi embora eu não queria mais entrar em casa. Eu não queria entrar, pela primeira vez eu estava com medo das consequências. Ela obviamente veio contar tudo, eu podia sentir o olhar de desaprovação que meus pais me dariam, a confusão que isso traria para todos.

Tomoyo parecia tão preocupada quanto eu, nós dois caminhávamos como se estivéssemos indo para uma condenação. Sasuke foi o primeiro a entrar. Nós dois respiramos fundo e entramos logo atrás dele. A sala estava como sempre esteve, salvo por um detalhe, silenciosa demais. Sasuke procurou nossos pais com os olhos e os encontrou sentados no sofá com as expressões serias.

Eu já sabia o que estaria por vir.

- a viagem foi... – sasuke tinha começado a falar, mas nossa mãe o cortou.

- sasuke, depois eu ouvirei sobre a viagem, você e tomoyo subam, por favor. – eu não conseguia disfarçar a vergonha e o desespero em meus olhos. Sasuke parecia surpreso. Ele me olhou e depois olhou tomoyo.

Ele já devia saber que nós escondíamos algo dele.

- vamos tomoyo. – ele pegou suas malas e ela as dela e subiram. Seria mais fácil assim, eu não os queria vendo aquela cena.

Meus pais esperaram os dois subirem. Ficamos no absoluto silencio até que ouvimos o barulho de duas portas se fecharem. Eu não me atrevi a falar nada, comecei a pensar. Meus pensamentos acabaram chegando a apenas uma direção. Mei.

Sarah teria ido até a família dela também? Ela faria mais alguma coisa?

Perguntas a qual eu não tinha a resposta inundavam minha mente.

- sabe por que queremos conversa com você? – a voz da minha mãe era fria, coisa muito rara. Seus olhos não brilhavam e não havia seu costumeiro sorriso gentil. Eu abaixei a cabeça e respondi:

- sim.

- sua atitude foi inadmissível. – essa era a voz zangada do meu pai. Ignorei a vontade de sair correndo. – você sabe alguma coisa sobre as consequências dos seus atos? Sabe muito bem que a família dela é importante, sabe muito bem que um homem de verdade não faz isso.

- pai...

- você itachi, você sempre foi o mais sensato da família, você sempre foi o meu orgulho. Não consigo expressar o quão decepcionado estou. – cada letra que meu pai pronunciava me fazia sentir pior. – sabe quais são as consequência dos seus atos para esta família?

- os atos foram meus pai, as consequência só se abateram a mim. – desta vez levantei a cabeça e pude ver seus olhos raivosos.

- não seu garoto tolo, a família dela é importante, sabe muito bem que o pai dela faz qualquer coisa que a filha pedir – eu não havia entendido ainda aonde meu pai queria ir com aquela argumentação, deixei calado que ele continuasse. – ela está com raiva de você, o pai dela pode muito bem tentar acabar com as negociações que estou fazendo tão delicadamente, sabe que preciso que deem certo e sua estupidez não vai deixar.

- ele jamais faria isso.

- sim, ele faria, se continuar traindo ela... – minha mãe falou desta vez, em um tom mais manso que o meu pai.

- eu não vou mais trair ela, nós não temos mais nada, posso ficar com quem eu quero agora.

- NÃO. – me assustei com o grito do meu pai e dei um passo em falso para trás, acabei caindo em uma das poltronas. – isso só iria fazer a garota ficar mais irritada, você vai para a capital, vai terminar seus estudos lá, longe daqui.

- VOCÊ NÃO PODE ESCOLHER POR MIM.

- posso e vou. Já cuidei disso, você partira próxima semana, até lá nada de sair de casa, estarei vigiando você e sobre Mei.

- o que tem ela? – perguntei aflito.

- não quero vocês dois se falando, você vai para a cidade e ponto final. Isso vai precaver qualquer escândalo e será melhor para ambos.

- pai...

- quando se forma e tudo estiver calmo e você voltar talvez nem pense mais nessa garota.

- eu a amo pai.

- vamos vê se isso continua depois de alguns anos na cidade, se continuar e quando você voltar tudo estiver calmo você pode ficar com quem quiser. – meu pai se virou de costas, mas antes de sair disse – não tenho nada contra a uzumaki, gosto muito da família uzumaki, somos grandes amigos, mas neste momento um romance entre vocês está fora de questão, suba para o seu quarto.

Derrotado eu peguei minhas malas e subi. Não consegui olhar para o rosto dos meus pais.

 No momento eu sentia uma dor tão grande que até mesmo respirar estava difícil.

Mei uzumaki

Eu agradeci por estar sozinha no quarto. Minhas lagrimas não paravam de cair. Eu soluçava rezando para que ninguém ouvisse. Doía tanto.

- mana? – eu escondi meu rosto nos travesseiros e tentei inutilmente conter as lagrimas que me viam. – você está bem?

- estou.

- você costumava mentir melhor. – ele se aproximou e começou a alisar meus cabelos. – eu ouvi a sua conversa com o pai e a mãe.

- você ouviu? – eu levantei atônica, nem sequer pensei nos meus olhos vermelhos e inchados. – você ouviu tudo?

- sim. – ele me abraçou. Era bem verdade que eu e o meu irmão não tínhamos muito momentos como este. Eu o abracei de volta e me senti melhor, era bom não estar sozinha. – não aceito o que aquela Sarah fez.

- naruto...

- ela veio aqui se queixar de você, ela disse que você o seduziu, ela insinuou que você... – poucos já viram este lado do meu irmão. O lado serio, o lado raivoso. Naruto costuma ser alegre e sorridente todo o tempo, até mesmo em enterro ele sorri, mas ele tem esse lado. – minha vontade era de...

- ela só está com raiva, não se preocupe com isso. – eu o apertei em meus braços. – só um abraço seu já ajuda.

- sabe, seria legal você e o itachi.

- não ouviu o pai? Eu não posso me aproximar dele, pelo bem da família.

- você já é adulta, escolhe o que quer fazer.

- eu tenho que pensar em vocês e ele estava certo, isso é uma cidade pequena, seria um escândalo, não podemos ficar juntos, não agora.

- quem sabe depois.

- quem sabe.

Quando acordei já era de noite. Eu me remexi um pouco e percebi que havia adormecido abraçada ao meu irmão. Sorri e comecei a mexer nos seus cabelos naturalmente rebeldes. Ele parecia um anjinho dormindo, sempre foi assim, um anjo dormindo um demônio acordado.

Pensei e me levantar, mas o que teria para fazer lá fora? Meu desejo era ficar deitada para sempre, nunca mais me levantar desta cama. Em momentos como este que eu gostaria de poder parar o tempo ou voltar nele. Voltar e concertar todas as burradas, todas as coisas ruins. Fecho os olhos numa tentativa falha de dormi, mas não consigo.

O celular começa a tocar no meu criado mudo, bem ao lado da cama. Travo pensando que naruto podia acordar, mas ele apenas se remexe. Começo a rir lembrando do seu sono profundo. Estico o braço com cuidado e pego o celular o atendendo sem nem menos ver que é.

A voz aflita do outro lado pertence à konan.

- quer me matar do coração? Eu e a Sasame te ligamos umas centenas de vezes.

- desculpa, é que eu tive uma conversa com os meus pais e depois cai no sono junto com o meu irmão. – falei baixinho. – na verdade ele está dormindo ao meu lado no momento, por isso estou falando baixo.

- o que aconteceu Mei? Sarah fez alguma coisa?

- ela veio aqui em casa e falou com os meus pais. Tenho que ficar longe do itachi por enquanto para evitar qualquer escândalo.

- mas...

- tenho que pensar na minha família, não posso fazer isso com eles. – eu suspiro – mas se for para ser será.

- eu vou tentar descobrir o que aconteceu com o itachi, fica bem.

- até mais – desliguei o telefone e o coloquei novamente encima do criado mudo. Ajeitei-me novamente ao lado do meu irmão e dessa vez consegui cair no sono.

Sakura haruno

A escola estava mais quieta que o habitual. Procurei por sasuke até que encontrei sentado em um corredor vazio. Ele estava tão desatento que nem percebeu minha aproximação. Sentei-me ao seu lado e com a mão baguncei seu cabelo.

- o que aconteceu?

- nada não.

- eu te conheço sasuke uchiha, o que aconteceu? – ele suspirou derrotado. Pude vê que estava realmente abatido.

- sabe por que a Sarah voltou mais cedo?

- não.

- ela viu o itachi e a Mei aos beijos, o itachi estava traindo ela – eu não pude evitar a surpresa, meus olhos se arregalaram, eu mal conseguia acreditar, eles pareciam tão apaixonados. – a Sarah era boa e o itachi a traiu e agora nossa família vai sofrer com isso.

- como assim?

- meu pai está com medo que o pai dela atrapalhe as negociações que ele está tendo com uma estatal e ainda tem o escândalo, se esse segredo sair nossa família será exposta. Itachi era um exemplo para mim e agora ele é um mentiroso.

- ele ainda é seu irmão.

- tenho vergonha disso, ele mentiu e pode ser a causa de vários problemas para nós. Acho que ele deve mesmo ir para a cidade.

- ir para a cidade? Como assim?

- ele vai morar na capital, terminar os estudos lá.

- mas e a Mei? – sasuke ficou quieto e pensativo.

- é pelo bem da família, os dois não devem ficar juntos agora. – eu pensei em discordar dele. Bem, eu discordava, mas ainda sim ele estava nervoso, só provocaria uma briga desnecessária caso fizesse isso agora. Eu o abracei.

- vai ficar tudo bem sasuke, você vai ver.

Sasuke não era o único abalado com isso. Naruto e tomoyo pareciam estranhamente quietos, tomoyo em especial mais triste do que os outros. Hinata ficou ao lado do loiro e todas as meninas estavam dando apoio a tomoyo.

Ninguém além de nós parecia saber da historia, claro que todos se perguntavam sobre o que havia acontecido para os uchiha e o uzumaki estarem tão quietos e preocupados. Muita gente veio me perguntar o que estava acontecendo e eu tive que desviar varias vezes.

Quando o intervalo chegou eu fui me sentar com sasuke perto de algumas arvores no pátio.

- pelo menos você está aqui comigo e nenhum marmanjo tentou se aproximar. – eu ri. Mudar o assunto era uma boa ideia, então acabei entrando no jogo.

- uma pena, aquele garoto loiro ali parece ser tão interessante.

- você tem sasuke uchiha, não precisa de mais ninguém.

- convencido. – ele me beijou e eu o correspondi. De longe vi algumas meninas cochichando e correndo para dentro do colégio. Todas prontas para espalhar a fofoca. – talvez se você pintasse o cabelo de loiro.

Uma carranca fofa se formou sem eu rosto.

- sakura...

- eu te amo seu bobo.

- eu também.

Tenten mitsashi

Tomoyo estava quieta. Todas nós sabíamos agora o que havia acontecido entre Mei, itachi e Sarah. As opiniões divergiram. Karin e temari acharam que era melhor ambos ficarem separados por enquanto, para evitar problemas e que depois eles se resolveriam. Ino e hinata apoiavam os dois. Sakura ficou neutra.

Eu era a única do grupo que sabia de algo a mais sobre a historia. Eu sabia que tomoyo tinha conhecimento sobre a traição desde muito tempo. Era difícil vê ela se retrair toda vez que karin e temari diziam que aquilo devia ter sido contado há muito tempo, que era algo que ninguém devia acobertar. Toda vez que elas falavam isso eu tentava mudar o assunto.

Ela estava preocupada. Ela me falou que sasuke havia reagido mal aquela noticia e certamente reagiria mal se descobrisse que tomoyo sabia de tudo. A morena estava com medo pelo irmão e também pela família. Ela se culpava.

Eu tentei de todas as maneiras tira isso da cabeça dela, mas foi inútil.

Quando as aulas acabaram ela foi embora com o irmão e todas nós nos despedimos. Comecei a andar pelas ruas até que senti alguém andar ao meu lado. Revirei os olhos, a Rapunzel esta me acompanhando por todo o percurso.

- então pandinha, a tomoyo te contou?

- sim.

- o sasuke ta muito irritado, já posso sentir a confusão vindo.

- eu também. – parei de andar e me virei para ele. – vai me acompanhar por todo o caminho Rapunzel?

- tenho que fazer algo na academia e é no caminho da sua casa, pandinha. – eu comecei a me irritar com este apelido.

- para de me chamar de pandinha.

- o apelido fica bem em você. – revirei os olhos e apressei o passo, porem não fiquei muito tempo a sua dianteira, logo ele a passos largos me alcançou.

A visão da minha casa me fez respirar aliviada. Eu me livraria da desagradável companhia do desagradável hyuuga. Eu podia ouvir o risinho extremamente irritante ao meu lado, eu queria poder soca-lo, mas a visão da minha avó na porta parou qualquer pensamento homicida.

Aquele sorriso. Ela conhecia bem aquele sorriso.

- adeus hyuuga.

- até logo mitsashi. – eu me afastei e parei na frente da minha avó. Agradeci a kami pelo hyuuga já estar a uma distancia considerável.

- não me venha com esse sorriso.

- que sorriso? – ela perguntou se fazendo de inocente. Eu reviro os olhos e entro dentro de casa, minha avó me segue rindo. – você o garoto hyuuga pareciam muito animados conversando.

- ele é um idiota vó. – me viro e olho para ela. – e pare com esse sorriso, você faz esse sorriso quando está inventando algum casal nessa sua mente ai, eu e o hyuuga nunca seremos um casal.

- se você diz.

Eu suspiro frustrada e entro no quarto.

Eu e o hyuuga

Impossível.

Tomoyo uchiha

Eu estava no quarto, não havia chorado uma lagrima sequer. Talvez eu ainda fosse muito orgulhosa para isso. Eu sabia que chorar não iria adiantar em muita coisa. Eu precisava encontrar um meio de ajudar minha família, não importava o que.

No final Sarah se revelara uma pessoa um tanto rancorosa. Eu sempre imaginei que se ela descobrisse ela acabaria aceitando, mas não é bem isso o que está acontecendo. Dói tanto ver meu irmão sofrendo e dói ainda mais ver sasuke falando que isso foi uma traição não só a Sarah, mas a nossa família.

Toya com sua mente infantil ainda não entendeu a gravidade da situação, mas o pequeno já sacou que algo estava errado.

Meus pensamentos foram interrompidos pelas tímidas batidas que deram na porta do meu quarto. Sasuke entrou serio, parecia querer discutir alguma coisa. Ele andou um pouco pelo quarto até que finalmente se encostou na parede do outro lado.

- eu estava pensando, no dia que a gente voltou e vimos Sarah sair de casa o itachi ficou tão nervoso, eu podia ver medo em seus olhos e é justificável já que ele sabia o que iria acontecer – sasuke deu uma breve pausa esperando que tomoyo dissesse alguma coisa, mas a morena nada disse e então ele continuou. – ai eu lembrei que você também ficou muito nervosa, parecia que já sabia o que iria acontecer, o jeito como você olhou para o itachi...

- onde está querendo chegar sasuke?

- você sabia não é? Você sabia de tudo? – Seria melhor mentir? Eu perguntei a mim mesma, sasuke não era bobo, mas talvez acreditasse em mim. Não, não, chega de mentiram, minha vida já ficou cheia delas. Respirei fundo e falei:

- foi no dia em que a mãe uma festa aqui em casa, eu flagrei os dois no meu quarto.

Eu podia ver tanto sentimentos misturados nos olhos de sasuke.

- você mentiu tomoyo, você traiu a família também.

- eu não trai ninguém, eu não tive coragem de entregar o nosso irmão, ele é apaixonado de verdade pela Mei...

- VOCÊ NÃO DEVIA TER ENCORAJADO ISSO. – aquela era a primeira vez que sasuke gritava comigo. Eu não me retrai, aquilo seria demonstrar fraqueza. – VOCÊ DEVIA FAZER O QUE DEVIA SER FEITO.

- eu protegi nosso irmão. Era a felicidade dele. – eu a muito custo controlava o tom de voz.

- você é cumprisse dessa traição.

- o que você queria que eu fizesse? Chegasse e simplesmente entregasse ele? – eu perguntei irritada.

- sim.

- ele é NOSSO IRMÃO, eu estava tentando proteger o NOSSO IRMÃO. – sasuke deu um passo à frente raivoso e eu fiz o mesmo. – pare de ficar fazendo esse drama de traição, ele é nosso irmão sasuke, nós devemos ficar ao lado dele.

- você é tão traidora quanto ele.

- CALA A BOCA SASUKE.

- ESTOU MENTINDO?

- EU ESTAVA PREOCUPADA COM ELE, SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE?

- VOCÊ DEVIA ESTAR PREOCUPADA COM A SUA FAMÍLIA

- ITACHI É NOSSA FAMÍLIA.

Nossos olhos já transmitiam tanta raiva que tinha reflexos vermelhos, uma veia saltava da testa de sasuke, nossa respiração começou a ficar pesada. Eu estava com tanta raiva que não tive tempo de analisar a situação. Eu estava perdendo mais um irmão.

- não chame aquele traidor de nossa família.

- o pecado dele foi se apaixonar por outra pessoa.

- o pecado dele foi não pensar na família.

- pare de ser tão egoísta seu idiota.

- no final você não é tão melhor que ele – ele der repente parou de falar e seu rosto passou de agressivo para traído. – você nem pensou em me contar? Eu sou seu irmão poxa, seu irmão gêmeo.

- eu não queria te envolver nisso, já estava sendo difícil para mim.

- não confia em mim?

- claro que confio.

- era seu dever me contar, era seu dever. Você agiu pelas minhas costas, você escondeu algo tão importante quanto isso de mim. Como posso confiar em você.

- sasuke...

- acho melhor eu ir. – ele saiu do meu quarto.

Eu sentei na cama chorando. Sim, agora as lagrimas caiam com toda força.

Eu havia perdido itachi e agora sasuke também.

No momento eu me sentia tão só.

Sakura haruno

Sasuke estava sentado no chão com as costas apoiadas na parede e olhando para o teto. Eu até tentei puxar assunto, mas nada surtiu efeito. Resolvi então me aproximar dele, me sentei ao seu lado e fiquei calada esperando que ele falasse alguma coisa. Depois de alguns minutos ele acabou por quebrar o silencio:

- eu briguei com a tomoyo. – aquilo me foi uma surpresa. – ela ficou do lado do itachi, mesmo depois de tudo o que ele fez ela ficou do lado dele.

- ele é irmão de vocês e está passando por uma fase difícil.

- ele colocou a nossa família em uma situação difícil, ele sabia dos problemas, ele foi irresponsável. – ele se levanta frustrado – como ela pode fazer isso comigo? Ela tinha que ter me contado, nós somos irmão, eu sempre contei tudo para ela.

- ela estava preocupada. – me levantei também. – não pode culpa-la.

- ela me traiu.

- ela não traiu você. – eu começo a ficar irritada com o rumo da conversa. – você está exagerando.

- eu estou exagerando? Ela acobertou isso, ela devia ter feito alguma coisa do que somente proteger ele, ela sabia que era errado.

- você está com raiva, mas tem que entender que está fazendo ela sofrer com isso.

- ela errou, ela merece.

- como pode dizer isso sasuke uchiha? – eu elevo meu tom de voz. Agradeço pela casa está vazia e ninguém ouvir a briga.

- eu vou embora sakura, antes que nós dois comecemos a brigar de verdade.

- é melhor mesmo.

Ele sai do meu quarto a passos largos e eu me sento na cama frustrada. Eu não queria brigar, na verdade isso era a ultima coisa que eu queria fazer, mas ele está agindo feito um idiota.

Penso em tomoyo.

Ela deve estar péssima agora.


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Notas finais do capítulo

Agora o circo começou a pegar fogo... Eu bem falei que não era só o itachi e a mei que iriam sofrer por causa disso, mas ainda tem mais coisa pela frente uashush...
Sugestões, criticas, elogios, duvidas???
Serio gente, me digam se gostaram ou não...
beijos.



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