New Life escrita por Karllie


Capítulo 1
1 Passado. Presente. Futuro


Notas iniciais do capítulo

começando historinha nova o ... desculpem qualquer erro de português, não tive tempo para revisar



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Quando minha avó ainda era vida nós costumávamos brincar de um jogo chamado “passado, presente, futuro”. Nós tínhamos que achar em um determinado locar três objetos, um que nos lembrasse algo do nosso passado, um para representar algo que estaríamos vivendo no presente e outro que representasse algo que esperamos para o futuro. Depois de pegar os três objetos tínhamos que contar o porquê cada uma pegou determinado objeto.

Lembro que brincamos uma ultima vez um dia antes de ela morrer. Lembro que ela havia pegado uma flor, coisa que não tínhamos em grande quantidade na cidade grande, para representar o passado e quando perguntei a ela o que a flor significava ela sorriu e me disse:

- quando tinha a sua idade eu sempre acordava com a visão dessa flor na minha janela. Era meu momento do dia preferido, vê o sol nascer por entre as flores.

Eu sorri imaginando a cena. Eu nunca havia ido para a cidade da minha avó, segundo a minha mãe que vivia trabalhando nós simplesmente não tínhamos tempo, tudo o que eu conhecia de konoha estavam nas historia da minha avó.

Eu sempre quis conhecer a cidade, mas morar é outra coisa completamente diferente.

Bem, agora eu estou na frente de uma casa enorme que fica no meio de uma pequena fazenda onde eu terei que chamar de lar. Não tive tempo ainda de ver o lado bom da idéia por que eu nunca me imaginei morando em uma cidade pequena. Segundo meu pai konoha cresceu muito, mas para mim continua sendo uma cidade minúscula.

Eu entrei na casa me deparando com uma enorme sala estilo vitoriano em cores pastel.  Eu corri para o meu quarto suspeitando que lá também estivesse com estilo casa de bonecas. Por sorte meus pais foram sensatos o bastante para decorá-lo direito.

As paredes brancas ainda sem pôster ou foto coladas. Uma cama de casal e para minha surpresa uma banheiro, no nosso antigo apartamento eu não tinha uma suíte. Vou até o banheiro e me deparo com uma banheira incrível. Não, eu não vou dar o braço a torce e dizer que gostei da casa.

Coloquei minha mochila na cama e fechei os olhos rezando para o sono vir. Infelizmente ele não veio e eu fiquei por volta de uma hora deitada olhando para o teto. Foi ai que percebi que haviam pequenas estrelas coladas lá, fechei a porta e as cortinas deixando o quarto escuro e percebi que elas brilhavam no escuro, isso me fez sorri, minha avó adorava estrelas. Um pouco mais animada eu pego minha câmera profissional que eu havia ganhado de aniversario e saio para fotografar a paisagem.

Sim, fotografia era uma das minhas paixões.

A fazenda onde irei morar de agora em diante não é tão grande quanto às outras, mas ainda sim tem um tamanho considerável. Meu pai havia dito que se você andasse um pouco ao norte haveria uma enorme campina cheia de flores, foi lá que eu decidi começar a explorar. Devo ter andado uns dez minutos até avistar a campina. Era de fato deslumbrante e incrível. Havia tantos tipos de flores que nem mesmo eu conseguia identificar todas. Peguei a câmera e comecei a tirar fotos de todas as flores que eu via, até que dei de cara com um garotinho que deixa ter no mínimo seis anos.

- o que você está fazendo aqui – ele falou com uma voz acusatória e uma cara assustadora. A única coisa que consegui pensar foi em como ele era fofo. – ninguém vem aqui.

- essa é propriedade da minha família – eu falo sorrindo, agacho para ficar na altura dele – e você, o que está fazendo aqui?

- eu vim caçar o coelhinho da páscoa. – ele falou serio – meu aniki disse que ele gosta de lugares floridos, então ele só pode estar aqui e quando eu o pegar vou poder ter todos os ovos de páscoa do mundo.

 - e as outras crianças?

- eu divido – o menino fala. Eu não consigo para de sorrir, era muita fofura para uma pessoa só agüentar – você é da família nova que todo mundo ta falando?

- acho que sim, todos estão falando de nós? – eu pergunto sem jeito imaginado o que estariam falando – por quê?

- por que essa cidade é fofoqueira – reclama o garoto – fala de tudo, a okaa-san disse que estava louca para rever os haruno.

- eu me chamo sakura haruno – o menino começa a me olhar e fica levemente corado, que fofo – e você como chama?

- eu me chamo toya uchiha – o menino responde envergonhado – esse seu cabelo rosa é seu mesmo?

- é sim.

- parece com as sakuras que a okaa-san tem no jardim – o menino ficar mais vermelho que um pimentão e eu começo a rir – é bonito.

- você foi a quarta pessoa alem dos meus pais e da minha avó a elogiar meu cabelo – eu dou um beijo na bochecha do garoto que começa a gagueja palavras incoerentes – você é muito bonito também toya-kun.

- e-e-e-eu tenho que caçar o coelho da páscoa – menino se afasta vermelho – senão ele vai fugir.

- quer que eu ajude?

- serio? Ninguém quis me ajudar, disseram que era besteira – o menino fala animado – dois acham mais rápido que um.

- então vamos.

Eu não me lembrava de me diverti tanto desde a morte da sua avó. O garoto tinha um pique de dar inveja e corria para todos os lados, depois de meia hora nós avistamos um coelho branco e o menino começou a persegui-lo dizendo que era o coelho da páscoa. Eu o ajudei correndo de um lado para o outro atrás do coelho, mas mesmo depois de uma hora nós não conseguimos pegar. Acabamos por sentar ofegantes um do lado do outro no meio da campina.

- ele é rápido, mas eu vou pegá-lo da próxima. – ele fala animado. Eu pego a minha câmera e tiro uma foto dele – ei, o que você ta fazendo?

- estou tirando uma foto sua. – passamos os próximos dez minutos tirando fotos, ela fazia poses engraçadas e imitava cantores e personagens de desenhos animados. Nem vi que o sol começara a sumir. – acho que está na hora de voltar para casa.

- você promete brincar comigo de novo e me ajudar a pegar o coelho da páscoa? – toya fala abraçado na minha perna com os olhos brilhando. Deus, como é que se pode dizer não para uma criaturinha dessas?

- toya – alguém grita o nome do garoto que se vira rapidamente. Eu também olho na direção da voz e me deparo com um moreno de tirar o fôlego. Ele estava serio e parecia um tanto surpreso de ver o menino comigo. – tou-san e kaa-san me mandaram vir de procurar.

Ele começou a se aproximar. Olho para toya que acena falando algo sobre ter conhecido uma amiga nova, ele tem cabelos negros e olhos negros, como o garoto que acabara de chegar. Irmãos?

- estou vendo que fez uma amiga nova – e quando dou por mim o moreno está a três passos de mim. Ok, não de vexame sakura, não de vexame – sou sasuke uchiha, irmão mais velho do toya.

- prazer, sou sakura haruno, acabei de me mudar para cá – eu estendo a mão e ele a aperta. Merda, ele não para de olhar para mim. Devo encarar de volta ou desviar o olho ou até mesmo sair correndo?

O que eu faço senhor?

- a sakura-chan me ajudou a pegar o coelho da páscoa, mas ele fugiu – toya faz uma cara de emburrado o que o deixa muito fofo – se você tivesse aqui eu tinha conseguido.

- eu não podia, tinha que estudar – sasuke fala tranquilamente – você podia ter pedido ao itachi.

- mas ele ta ocupado dando um trato na noiva dele – eu coro com as palavras do menino que falou com tanta inocência, sasuke olha para ele surpreso. – o que foi?

- quem te falou isso?

- foi o gaara.

- quando eu pegar aquele ruivo safado – ele baixinho para si, mas eu consigo ouvir – bem, desculpe qualquer coisa que o meu irmão tenha dito ou feito.

- que nada, ele foi um amor de garoto – eu me abaixo e esfrego o cabelo dele. – nós nos divertimos não é toya-kun?

- si-si-sim. – toya olha para seus pés corado. Que garoto mais fofo.

- nós temos que ir – sasuke fala ainda olhando intrigado para o irmão – foi bom conhecer você sakura, até outro dia.

Os dois foram embora me deixando sozinha na campina. Eu voltei para casa sorrindo imaginando quando veria aqueles dois novamente.


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Notas finais do capítulo

comentar não mata u.u ... digam o que acharam *o*