Annabeth vira Californiana escrita por Bia di Angelo


Capítulo 34
A pessoa mais feliz do planeta.


Notas iniciais do capítulo

ME DESCULPEM PELA DEMORA, EU ESTAVA SEM TEMPO.
Bem, como eu já disse, a fic tá chegando ao fim. Vai ter mais um cap. e depois o epílogo. Por isso o cap. é grande, e o próximo também vai ser, então pode ser que demore um pouco para eu postar.
Boa leitura.



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P.O.V Luke

- Mas, para ser sincera, apezar de ele não merecer... – Annie diz olhando para os pés – Eu estou preocupada com ele.

- Preocupada? Por que? – Thalia pergunta –

- Ele está estranho... magro, e quase nunca sorri, fica queto no canto dele, não sai mais com os amigos. O modo dele agir está diferente, e ele parece abatido e fraco.

- O que aconteceu Annabeth? E é melhor você se explicar. – eu falo –

Ele respira fundo e conta tudo. Desde o dia em que eles foram fazer o trabalho lá em casa, atpe o momento que eles estavam sozinho na sala de aula.

Eu e Thalia escutamos tudo sem dizer nada.

- E ele disse que vai mudar. – Annabeth termina –

Eu e Thalia nos entreolhamos e eu percebi que ela pensava a mesma coisa que eu.

Percy é uma pessoa que faz tudo ao extremo. Bagunça ao extremo, pegação ao extremo, e amar ao extremo. Eu sei que ele faria o possível e o impossível por causa de algo muito importante para ele.  Mas Percy nunca encontra um equilibrio, é sempre ao extremo.

- Ah não. – Thalia fala –

- Eu vou matar aquele garoto desequilibrado. – eu falo saido do quarto, com Annabeth e Talia atrás de mim –

- O que? Do que vocês estão falando? – Annabeth pergunta –

- Amor, explica para ela. – dou um beijo em Thalia e saio da casa dela –

Entro  no meu carro e vou para a casa daquele maluco sem noção.

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Chego na casa dele, e toco a campanhinha. Logo Sally abre a porta.

- Luke, quanto tempo querido. – ela me fala dando espaço para eu entrar –

- Olá tia Sally. – eu falo –

- Bem, imagino que você esteja aqui para falar com o Percy, mas antes eu queria te pedir uma coisa. – ela fala em um tom mais sério –

- Pode pedir. – eu falo –

- Bem, desde que Percy e Annabeth terminaram, e isso já faz o que? 2 meses?

- Acho que sim.

- Certo, desde então Percy tem estado muito estranho. Ele não sai mais do quarto, só para ir á escola, ele deixou o time da escola, ele praticamente não come. Está muito magro e fraco. Eu estou com medo de que ele acabe ficando doente. Eu queria que você falasse com ele. Convencesse ele a sair um pouco, e comer.

- Eu vou tentar. E se ele não quiser eu o arrasto para fora do quarto e fasso ele comer a força.

Ela sorri agradecida, e eu subo as escadas para o quarto dele.

Bato na porta, e depois de um tempo ele abre.

Acho que é a primeira vez que eu olho diretamente para ele nesses 2 meses, e é agora que eu vejo como ele está mal.

Seus olhos estão vermelhos como se ele tivesse chorado a pouco tempo. Ele está magro, com os lábios ressecados que estão ao ponto de sair sangue.

- Luke? – ele pergunta surpreso – O que você faz aqui?

- Qual o seu problema seu idiota? – eu pergunto –

- O que? – ele diz com as sombrancelhas arqueadas –

Eu entro no quarto e Percy fecha a porta em seguida.

No chão há várias fotos. Fotos dele com a Annabeth. Nessas fotos agente vê aquele brilho os olhos do Percy, que hoje agente não vê mais. Eu pensava que ele não á amava de verdade. Eu estava enganado.

Havia umas 40 fotos no chão.

- Ahn... – Percy diz – não pise nas fotos.

Essa não foi a coisa mais inteligente para se dizer.

- Você está tentando se matar é? – eu me viro para ele –

Ele não responde. Obviamente ele sabe sobre o que eu estou falando.

- Seria mais fácil se eu morresse. – ele fala se sentando no chão e se enconstando na parede –

- Não é pra tanto, né Percy? – eu falo me sentando também, porém do outro lado do quarto –

- Você não entende Luke, você nunca vai entender.  – ele diz cabisbaixo –

- Você pode tentar explicar. – eu insisto –

Ele hesita por um momento, mas depois de alguns minutos ele diz.

- Eu perdi o único motivo que eu tinha para viver. – como eu não falo nada, ele continua – Perdi a pessoa que faz meu coração disparar, que mesmo na situação mais difícil vai colocar um sorriso no meu rosto, que sempre que estiver perto de mim vai me fazer esquecer de tudo, até mesmo de quem eu sou. Perdi o amor da minha vida por causa de uma armação idiota, por não ter confiado nela, por ter sido um idiota.

Nós ficamos assim por um tempo, sem nenhum de nós dizer algo.

- E é assim que você pretende reconquistá-la? Lute por ela. Mostre que você cometeu um erro, e está arrependido. Mostre o quanto ela é importante para você. Mostre que você não vai desistir dela. Mostre que você mudou, e não é daqueles que sai com várias garotas. Você fica trancado no quarto, parar de viver a sua vida, e tentar se matar de fome, não vai trazer Annabeth de volta para você.

P.O.V Percy

Fico um tempo apenas pensando no que Luke disse. Talvez ele tenha razão.

- Por que você simplesmente parou de comer? O que você ganha com isso? – Luke pergunta –

- Eu não tenho fome. – eu respondo –

Na verdade, eu não tenho mais nada. Não tenho fome, não tenho animo, não tenho forças, não tenho alegria, não tenho a minha Annabeth.

Nós ficamos um tempo em silêncio. Uns 10 minutos, acho.

Até que Luke se levanta, acho que para ir embora, mas antes que ele chegue a porta, eu me levanto.

- Espera. – ele para e se vira para mim – Por que você veio aqui? Eu pensei que você não se importasse mais comigo.

Ele demora um tempo para responder.

- Por que nós somos mais que amigos, cara. Nós somos irmãos. E irmãos brigam. Mas eu nunca vou deixar de me importar com você. O que você fez me deixou muito bravo, mas você é meu melhor amigo, e... – Luke hesita – e isso está meloso de mais.

Nós dois rimos. Percebo que é a primeira vez que eu rio de verdade em muito tempo.

- Você acha que ela vai me perdoar um dia?

- Vai. Claro que vai. Ela te ama, Percy.

- Não. Ela não ama. Não ainda. – eu falo triste –

- Não ainda? Percy, se uma garota fica preocupada com um cara que traiu ela por causa de uma crise de ciúmes e foi para a cama com outra, ela ama ele. Então a Annabeth te ama. – Luke conclui –

- Vamos comer alguma coisa? – Luke fala – E eu não aceito não como resposta.

Eu não tenho escolha a não ser aceitar ir comer.

Quando agente chega na sala, e eu digo que vou ir comer alguma coisa, minha mãe vem me abraçar.

- Ah querido, graças a Deus, eu já estava tão preocupada. – minha mãe diz exagerada –

- Não precisa exagerar mãe. – eu digo abraçado á ela –

- Exagerar? Você não come direito faz uns 2 meses. – ela repreende –

- Tchau mãe. – eu bejo o rosto dela e saio, para evitar o sermão –

Eu e Luke vamos andando e conversando sobre coisas aleatórias. Chegamos em uma lanchonete e entramos.

Luke está... diferente. Aconteceu alguma coisa e ele não quer me contar.

- Luke, tem algo que você precisa me contar? – eu pergunto direto –

- O que? – ele pergunta –

- Você está estranho, diferente, o que aconteceu? – eu pergunto –

- Não aconteceu nada. – ele diz ansioso, obviamente tentando disfarçar algo – Absolutamente nada.

- Luke. Fala logo.

Ele respira fundo uma, duas vezes.

- Eu e a Thalia... é... ahn... você já entendeu. – ele fala corado –

Dessa vez fui eu quem teve que respirar fundo. Mas era para não cair na gargalhada. Mas não é por isso, é pelo Luke ter ficado corado. Ainda mais por esse motivo. Isso não é algo que se vê todos os dias.

- Ah... legal. – inevitavelmente meus pensamentos voaram para a minha loirinha –

Me lembrei dos beijos dela. De como ela ficava envergonhada quando as coisas esquentavam entrw a gente. De como ela mexia no meu cabelo enquanto estavamos abraçados. De como sua risada era linda e contagiante. De como seu sorriso iluminava meu dia. De como ela se agarrou a mim quando fomos assistir um filme de terror.

No mesmo momento eu me senti mal.

O garçom chegou com a nossa comida, e relutante eu comi.

P.O.V Bianca

 Estava deitada na minha cama. Automaticamente levei a mão a minha barriga.

Seria tudo perfeito se não fosse por Nico. Eu queria tanto que ele estivesse aqui, fazendo várias brincadeiras e piadinhas. Mas ele nem me olha mais, ele simplesmente finge que não me conhece.

Ouço a campanhinha tocar. Deve ser Leo. Me levanto rápidamente, e fico um pouco tonta, mas respiro fundo, e vou andando.

A tontura aumente, e quando abro a porta do meu quarto já estou com a visão escurecida e minhas pernas estão bambas e não conseguem sustentar meu corpo. Dou mais um passo e então tudo fica escuro, e eu não ouço mais nada.

P.O.V Nico

Ouvi um baque de algo caindo no chão. Levantei assustado e abri a porta do meu quarto.

Bianca estava caida no corredor, desacordada.

Senti um aperto no meu coração.

Corri para junto dela. A balancei um pouco mas ela não acordou. Peguei ela no meu colo e a levei para a sala. A campanhinha não para de tocar. Coloco ela no sofá, e corro para a porta. Abro ela e me deparo com Leo. Ele me olha assustado, mas eu estou tomado pelo desespero.

- Vem, me ajuda cara, corre. – eu volto correndo para o sofá –

Ele entra confuso e fecha a porta, e quando ele vê Bianca desacordada no sofá, ele vem correndo.

- O que aconteceu? – ele pergunta preocupado –

- Eu não sei, quando eu vi ela já estava desmaiada.

- Ai, minha cabeça... – ouço a voz da Bianca –

Ela esta de olhos fechados, mas leva a mão até a cabeça.

- Bia, como você está? O que aconteceu? – eu pergunto –

- É melhor te levar ao hospital. – Leo fala –

- Eu estou bem, só fiquei tonta e derrepente desmaiei. E não precisa me levar no hospital. – ela fala e abre os olhos –

Ela tenta se sentar, mas eu não deixo.

- Fica deitada, você pode sentir tontura novamente. – eu digo – Eu vou buscarum pouco de água para você.

Eu me levanto e vou até a cozinha. Coloco água em um copo e volto para a sala. Quando estou na porta paro.

Leo está com uma mão na barriga da Bianca, e a outra fazendo carinho no cabelo dela. Ele fala algo que eu não consigo ouvir, e ela sorri. O sorriso mais lindo de todos. Os olhos dela brilham.

Vejo o quanto ela esta feliz. Leo é o cara certo para ela. Ele á faz feliz. Nunca vi Bianca tão feliz. Nem parece que ela acabou de passar mal.

Ela estava completamente feliz, e eu completamente magoado. Magoado comigo mesmo. Eu fui um idiota. Abandonei ela quando ela mais precisava.

Continuo andando, e entrego o copo para ela. Quando me viro para sair, ela segura a minha mão.

- Espera Nico. – ele pede – Amor, você pode nos deixar sozinho um minuto?

- Claro. – Leo diz, beija a testa dela e sai para o jardim –

Me sento no chão, e ela continua segurando a minha mão. Estou me sentindo tão envergonhado.

- Nico. – ela chama –

- Hum? – eu digo apenas –

- Por que você não olha para mim? – ela pergunta –

- Por que eu estou com vergonha. Muita vergonha. – eu assumo –

- Vergonha pelo o que? – ela pergunta confusa –

- Por ter sido um idiota com você.

- Ah, não se preocupe com isso. Você sempre foi um idiota comigo. – ela brinca –

- Você me perdoa? – eu falo e olho para ela –

- É claro que sim, maninho.

Nós nos abraçamos. Eu ainda não gosto muito dessa idéia de ser tio, mas brigar não vai mudar isso.

A campanhinha toca.

- Deve ser a Rach. Diga ao Leo que depois quero falar com ele. – beijo a testa de Bianca e abro a porta e saio em seguida –

P.O.V Annabeth

Thalia me falou o que ela e Luke pensavam que poderia estar acontecendo com o Percy. Me senti mal. Será que ele chegaria ao ponto de parar de comer, praticamente parar de viver, por minha causa?

Ao mesmo tempo me senti uma tremenda idiota por me preocupar com ele depois de tudo o que ele me fez sofrer.

Mas a verdade, a verdade que eu quase não consegui admitir para mim mesma, é que eu realmente o amo.

Eu não contei isso para mais ninguém, mas é a verdade.

Quando eu estou com ele tudo fica completamente diferente. Estar com ele é uma completa aventura. É correr riscos. É como escalar uma montanha, ou saltar de bungee jump. É não saber o óbvio e saber o imprevisível. É estar certo mesmo quando é completamente errado. É pendurada em um penhasco a beira da morte, mas saber que vai ficar bem, por que é a mão dele que te segura. É viver uma nova experiência. É se apaixonar cada vez mais por cada olhada. É saber que mesmo quando tudo está mais difícil, tudo vai ficar bem uma hora ou outra.

É confuso, eu sei. Mas o Percy é confuso. Indecifrável.

Me sentei na cama de Thalia. Fiquei olhando para o nada, sem saber nem o que pensar.

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Depois de quase uma hora eu ainda não havia saindo do lugar, e ainda não sabia o que pensar. Thalia se sentou do meu lado, e ficou mexendo no celular.

Luke derrepente entra no quarto, e é nessa hora que eu me levanto.

- Como é que ele está? – eu pergunto sem pensar –

- Nossa, como você está preocupada hem priminha. – ele comenta de bom humor –

- Fala logo. – eu digo autoritária –

- Hum... defina bem. – ele pede –

- Saúde? Ele está bem de saúde? – eu pergunto –

- Bem... não muito, faz quase 2 meses que ele não come direito, e fica só trancado no quarto. – eu sinto um aperto no coração – Mas ele vai ficar bem. Isso eu garanto.

Respiro aliviada.

- Mas emocionalmente... acho que ele não está tão bem... – Luke começa – Só para começar, ele passa o dia se torturando com lembranças. No quarto dele tem umas 30 ou 40 fotos suas ou sua com ele espalhadas no chão. – Luke conta o que aconteceu na casa de Percy – Ele está sofrendo muito Annabeth. Ele está arrependido, e se sente um lixo. Ele não tem mais alegrias, nem nada. Ele não sabe viver sem ter você. E, talvez seja exagero, mas eu não sei quanto tempo mais o Percy pode aguentar assim.

Luke termina de falar, e eu sinto o olhar dele e de Thalia sob mim. Mas a única coisa que eu preciso agora é estar nos braços do meu Percy.

Saio correndo da casa da Thalia. Corro como se a minha vida dependesse disso. Eu estou tão ansiosa que até me esqueço de que meu carro estava na casa de Thalia. Mas continuo correndo. De carro, gasto mais ou menos 10 até a casa de de Percy indo pela casa da Thalia. Mas eu estava correndo tanto que gastei o mesmo tempo para chegar lá.

Forcei a maçaneta, e a porta estava destrancada.

Meu coração bate tão rápido que eu acho que ele vai sair pela boca. Sally olha assustada para mim, mas eu não paro, continuo correndo. Subo as escadas, e quando chego na porta do quarto dele, eu paro. Só agora percebo o quanto eu estou cansada e sem ar, mas isso não importa agora.

Respiro fundo e bato na porta.

Segundos depois ele abre a porta e me olha assustado.

- Annabeth? O que vo

Não espero ele terminar de falar, apenas me lanço nos braços dele e selo nossos lábios em um beijo cheio de paixão, amor e saudade.

Sinto o mesmo que eu sentia todas as vezes que nós nos beijavamos. A diferença é que agora está cheio de saudade.

Ele fica espantado no começo, mas logo ele corresponde ao meu beijo. Ele pega minha sintura e me puxa para perto dele.

Nossos corpos estão colados, mas como eu já estava sem folego pela corrida, fui obrigada a separar o beijo.

Mantenho nossas testas coladas e nossos narizes roçando, e sentindo a respiração ofegante um do outro.

Abro os olhos e me deparo com os olhos mais perfeitos do mundo.

- Por que você fez isso? – Percy pergunta sussurrando –

- Por que eu te amo, e não aguento mais ficar longe de você. – eu falo a verdade e o sorriso mais lindo se abre em seu rosto –

Automaticamente eu sorrio também.

- Eu te amo. E eu mudei, eu juro. Me perdoa por tudo, mas eu mudei e isso nunca mais vai acontecer, eu não sou mais aquele cara de antes. – ele fala –

- Ei. – eu coloco o dedo em seus lábios obrigando-o a ficar em silêncio – Eu realmente espero que isso não aconteça, mas eu amo aquele cara de antes, e eu não quero que você mude. Eu te amo sendo bobo, lento, engraçado, implicante, fofo, e

Ele me beija novamente, e eu é obivo correspondo.

Nós nos beijavamos como se o mundo fosse acabar. Cada vez as coisas esquentavam mais.

Ele me empurrou contra a parede e precionou seu corpo contra o meu, e eu senti um arrepio percorrer minha espira. Falta ar, e ele começa a beijar meu percoço como ele sempre faz.

Voltamos a nos beijar, e eu entrelaço minhas pernas ao redor do corpo dele, e ele me leva para a cama.

Ele me coloca cuidadosamente na cama e se deita em cima de mim, mas sem colocar o peso sobre mim.

- Eu te amo. – ele fala no meu ouvido -

- Eu amo mais. – respondo –

- Impossível. – ele diz e me beija de novo –

Sinto as mãos dele na barra da minha blusa, e lentamente ele começa a subir a própria.

Ajudo ele a tirar a minha blusa, deixando a mostra o meu sutiã azul, e voltamos a nos beijar.

Dessa vez sou eu quem levo as minhas mãos até a barra da camiseta dele e a tiro. Novamente sinto aquele arrepio com o contato de nossas peles.

Ele receoso começa a desabotoar meu short jeans. Mas posso ver a incerteza de tal ato. Paro de beijar ele e olho nos olhos dele.

Sinto meu rosto corar mesmo antes de eu dizer baixinho.

- Eu estou pronta. Eu te amo e eu quero dar esse passo com você. – tenho certeza que estou mais vermelha que um pimentão –

Ele sorri e me beija novamente. Ele desabotoa meu short e o puxa para baixo, até eu estar sem o short.

Desabotoou a calça dele e a tiro também. Nossos beijos ficam cada vez mais vorazes e quentes.

Ele derrepente desabotoa meu sutiã, e eu fico morrendo de vergonha. Devagar ele tira meu sutiã, e se afasta um pouco de mim e fica me olhando descaradamente. Mas não de um jeito safado, e sim de um jeito fofo, tanto que os olhos dele brilham de imenso amor.

Mas ainda não consigo resistir a vergonha.

- Para de me olhar. – eu digo e ele olha para o meu rosto –

Ele dá um risinho, provavelmente por eu estar completamente corada, e ele me beija novamente.

Eu tiro a cueca boxer preta dele, e ‘percebo’ o quanto ele me deseja. Ele me deseja como eu desejo ele. Não apenas para satisfação sexual, é um passo no nosso relacionamento que vai ficar para sempre na nossa memória.

A mão dele desliza pela minha barriga me fazendo arrepiar. A mão dele chega na minha caucinha, e lentamente, muito lentamente, completamente lentamente, ele a tira.

Percy fica distribuindo beijos pelo meu pescoço até meu busto e termina com um selinho nos lábios. Ele fica fazendo isso por um tempo, mas eu acabo o beijando.

Do nada ele para de me beijar e se levanta da cama. Eu acompanho seus movimentos cunfusa, e ele percebe a minha confusão e explica.

- Camisinha. – ele diz mostrando o pequeno pacotinho que ele pegou –

Nossa, que responsável da parte dele. Eu nem me lembrei disso.

Tá, tem alguma coisa errada, desde quando Percy é o responsável do relacionamento?

Ele coloca a camisinha e me beija de novo. Eu me arrepio. Ele me beija de uma jeito que é tão magnifico.

Logo eu sinto uma onda de dor e prazer ao mesmo tempo. Agora sim, agora nós somos um só. Eu sinto uma alegria tão grande dentro de mim. Realmente doeu, mas ao mesmo tempo tão prazeroso.

Nós temos um rítmo perfeito. É como uma dança. Dança a qual nós somos proficionais na própria, como se tivessimos ensaiado muitas e muitas vezes, por isso que é tão perfeita.

- Eu te amo. Minha Annabeth. – ele fala –

- Eu te amo. Meu Percy. – eu falo –

Ele me beija, mas dessa vez de um jeito diferente. Ele me mostra nesse beijo todo o carinho, cuidado, amor que ele tem por mim. É um beijo fofo, e não um beijo quente.

E assim, nos braços dele, eu adormeço, me sentindo a pessoa mais feliz do planeta.


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Notas finais do capítulo

Ok, eu não sou boa para escrever partes hot's mas era importante que vocês soubessem como foi a primeira vez de Percabeth, então me desculpem por ter ficado ridículo, é só que é a primeira vez que eu escrevo algo assim.
Eu queria fazer de um jeito que não ficasse vulgar, então...
LEITORES FANSTASMAS: A FIC TÁ ACABANDO, QUE TAL VOCÊS APARECEREM AGORA?? POR FAVOOOOOOOOOOR, É IMPORTANTE.