The Best Damn Thing escrita por Priy Taisho


Capítulo 12
Reviravoltas... Ah fala serio, sou muito idiota.


Notas iniciais do capítulo

~ME ESCONDENDO ATRÁS DO INUYASHA, DO MIROKU, DO SESSHOMARU E DO KOUGA~
Não me matem, plis. Eu sei que demorei, sei disso.
Mas... Tive um bloqueio para escrever essa fic T_T Espero nunca mais ter isso.
Não sei se ficou bom, eu definitivamente fiquem em duvida, então me falem o que acharam Ok???
Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/200160/chapter/12

Mais um dia de tedio. Serio, porque fins de semana passam tão rápido???

Eu sinceramente gostaria de um fim de semana prolongado, ate o ano que vem. Mas acho que ainda seria pouco. Comecei a bater o lápis na carteira, enquanto a professora brigava com uma aluna (que eu não lembro o nome), por ter atrapalhado a aula, ou coisa do tipo. Apoiei meu rosto na minha mão e deixei com que meu corpo caísse para o lado preguiçosamente.

 - Se essa aula não acabar logo, eu me jogo pela janela. – murmurou o Inuyasha ao meu lado.

- Somos dois. – murmurei de volta.

Mais 15 minutos e eu já estava a ponto de fazer isso mesmo, quando o sinal tocou anunciando o fim da aula. Peguei minhas coisas a jogando dentro da bolsa de qualquer jeito e indo em direção a porta.

- Nossa Ka, desse jeito você vai atropelar todo mundo – disse Rin e os outros concordaram.

- Quero que os outros se danem. – murmurei parando um pouco e enlaçando meu braço ao do Inuyasha, que corou um pouco ou foi impressão minha?

- Me sinto um zumbi – reclamou Sango tão animada quanto eu.

- Foi culpa de quem mesmo, termos ficado até as duas da manhã acordados mesmo? – perguntou Miroku.

- Não vou dizer que a ideia foi sua, Miroku. – falou Sango bocejando.

- Ah, mas vai dizer que os filmes não foram legais? – perguntou ele não reprimindo um bocejo.

- Foram muito legais. – concordou o Inuyasha também bocejando.

- É... Legais. – concordei fazendo o mesmo. – Droga cérebro, porque você tem essa reação tão idiota? – murmurei de olhos quase fechados.

- Que reação? – perguntou Rin também bocejando.

- Ficar bocejando, quando vê outra pessoa bocejando. – esclareceu Miroku.

- Hey, vamos logo para aquela droga daquele parque que eu to morrendo de sono... – resmunguei encostando a minha cabeça no ombro do Inuyasha.

- Parque? – perguntou Inuyasha rindo – Não seria Pátio?

- Ah, tanto faz. – falei dando ombros. – Vamos logo para aquela badarosca.

Não sei o que eles fizeram, a ultima coisa que vi foi Sango se escorando em Miroku como eu fiz, e fechando os olhos assim como eu.

- Kagome e Sango, acordem suas preguiçosas. – ouvi a voz de Kouga.

- Ô cunhado, fica quieto ai. – murmurei ainda de olhos fechados.

- É cunhado da Kagome, fique quietinho ai. – disse Sango do mesmo modo que eu.

- Cunhado da Kagome? – perguntou Kouga incrédulo. – Como assim cunhado? – ele se fez de desentendido.

- Kouga você acha que eu sou idiota? – perguntei abrindo os olhos – De idiota eu só tenho a cara e todo o resto. Mas você não consegue me enganar, sei que ta rolando algo entre tu e Ellen. – completei com sorriso de canto.

Ele ficou com as bochechas meio coradas e Sango que também havia aberto os olhos exclamou:

- Olha como ele ficou constrangido! – fez uma voz meiga para irrita-lo.

Ele revirou os olhos e virou o rosto em um gesto infantil.

- Vocês não tomem cuidado não, daqui a pouco vão se apaixonar pelo Miroku e pelo Inuyasha. – resmungou ele.

Engasguei com a minha própria saliva. Eu, me apaixonar pelo Inuyasha? HAHAHAHAHA

- Somos apenas bons amigos. – falei rindo.

- Não tem como nos apaixonarmos. – comentou Sango também rindo – Não é? – perguntou para os meninos.

Os meninos não responderam e eu fiquei preocupada. Me soltei do Inuyasha e olhei pra ele.

- Não é? – incentivei.

- Claro que não vamos nos apaixonar. – disse o Inuyasha sorrindo. Porque será que eu tenho a singela impressão de que é mentira esse sorriso?

- Somos apenas bons amigos. – comentou o Miroku rindo.

Troquei um olhar com Sango e ela sabia o que eu queria dizer.

- Vamos logo para aquela fila, antes que eu morra de fome. – falei pegando na mão de Sango e a puxando em direção à fila.

- Vocês não tavam com sono? – perguntou a Rin.

- Sono foi substituído pela fome. – respondi.

- Um aviso, posso ficar muito mais chata quando estou com sono. – disse Sango.

- Você já é chata. – comentou Miroku na brincadeira.

Sango pegou uma das maiores apostilas de dentro da bolsa e jogou no mesmo, acertando bem na testa do mesmo.

- FICA QUIETO SEU IMBECIL. – falou ela estreitando os olhos.

- Não disse, ela fica nervosa. – falei com cara de lesada.

- E você fica como, quando está com fome? – perguntou Inuyasha.

- Depende do dia, hoje estou lesada. Amanha posso estar nervosa e querer fazer peneira de todo mundo. – falei assentindo.

- Nota mental: Sempre deixar essas duas alimentadas. – disse Kouga rindo.

- É, tipo assim. – concordou Rin também rindo.

Pegamos os nossos lanches, depois de 6 minutos na fila, que absurdo. Nos sentamos em uma mesa do canto e comemos enquanto os outros conversavam. Sabe quando você tem a sensação de estar sendo observado? Tipo assim, tamo junto.

Olhei por cima do ombro e vi Kikyou me encarando. Dei ombros e continuei a comer meu lanche em paz...

Ok, eu realmente devia ter feito isso. Mas ao contrario de continuar pacificamente, eu a encarei de volta e falei:

- Que foi? Perdeu uma branquela parecida comigo?

- Se eu tivesse alguém parecida com você, com certeza já a teria descartado. – respondeu ela sorrindo cinicamente.

- Então o que tanto olha? – perguntei estreitando os olhos para aquele sorriso cínico.

- Ah, estava tentando ver se algum vestígio de mim, ainda continua em você. Sabe, você se fantasiou de mim na festa da Tayna e eu realmente achei que mudaria alguma coisa em você, mas percebi que você continua a mesma ignorante de sempre. – respondeu ela maldosamente.

- Prefiro mil vezes ser ignorante, a ser uma Barbie mal feita e descartada que nem você. – respondi a altura. Nesse momento as pessoas estavam prestando atenção em nós.

Que pessoas curiosas...

- Kagome, Kagome admita você gostaria de ser que nem eu, nem que seja um pouquinho. – disse ela ficando em pé e caminhando ate próximo a minha mesa. – Nem que fosse, isso. – mostrou juntando o dedo indicador e o polegar.

- Ah vamos. – falei me levantando para encara-la. – Você gostaria de ter a minha personalidade, de ter amigos verdadeiros. – alfinetei.

- Isso não vem ao caso, o que vem ao caso é que você com certeza está se apaixonando pelo Inuyasha. – disse sorrindo cinicamente.

- Voce realmente ta passando química de mais nos cabelos, Kik-barro. – falei revirando os olhos.

- Então você não se importa, não é mesmo? – perguntou ela inocentemente.

Estreitei os olhos, aquilo estava muito estranho. Meu subconsciente me dizia para dizer que “Não a interessava”, mas minha boca tem vida própria e disse:

- Não me importo com nada que você fizer. – dei um sorrisinho irônico. Nesse momento eu e Kikyou estávamos frente a frente.

Ela sorriu e passou por mim. Estranhei esse fato, e me virei para provoca-la, quando vi a mesma puxando o Inuyasha para um beijo. Meus olhos se arregalaram e eu senti meu sorriso se desfazer. Um aperto no coração, foi isso que senti.

Bati palmas ironicamente, sentindo meus olhos arderem.

- Belo Show, Kikyou – falei friamente. – Já acabou?

- Pode ter certeza, de que isso é só o começo – disse ela jogando os cabelos para trás e passando novamente por mim. Encarei Inuyasha e ele parecia tão surpreso como todos. Olhava-me como um pedido de desculpas. Balancei a cabeça lentamente para os lados e saí apressada do refeitório. Preciso pensar.

Depois de caminhar e caminhar muito achei um lugar quase que isolado. Desliguei o telefone, que já tinha umas cinco chamadas da Sango e da Rin e me pus a pensar.

- Primeiro, porque eu senti um aperto no coração? – murmurei para mim mesma.

Talvez por sentir que perdeu algo importante? Respondeu uma voizinha na minha cabeça.

- Ah, talvez eu ache que não vou poder mais ser amiga do Inuyasha, se ele namorar a Kikyou – esclareci em voz alta. – Porque senti meus olhos arderem? Vontade de chorar?

Sim, você ficou com ciúmes. Inconscientemente mais ficou. Falou a mesma voizinha.

- Ciúmes? Eu? Não estamos falando de outra pessoa?? – perguntei ironicamente para mim mesma.

Não estamos falando de Kagome Higurashi. E você está sim, com ciúmes.

- Ciúmes... – murmurei – Eu, com ciúmes do Inuyasha... Ah que nada, o que ta dando em mim pra ficar assim? Só estou com medo de perder a amizade dele. Nada de mais.

Ouvi uma risada baixa e por um momento achei que estava ficando louca, não que eu já não fosse. Olhei e vi o Inuyasha me olhando divertido.

- Desde quanto ta aqui? – perguntei estreitando os olhos.

- Desde sempre. – disse ele dando ombros e eu corei. – Ah, consegui deixar a Kagome corada. – ele me cutucou.

Virei o rosto de lado e fiz um bico.

- HAHA, Taisho você não deveria desinfetar a boca? – provoquei arqueando uma sobrancelha.

- Já escovei os dentes muitas vezes nesses 15 minutos. – disse ele suspirando. – Você nunca vai perder minha amizade. – comentou sorrindo de canto.

- O que me garante isso? – perguntei sorrindo fracamente.

- Higurashi, você se tornou especial de mais. Em apenas uma semana de convivência, aprontamos mais do que eu já aprontei em um mês. Coloca isso na sua cabeça idiota. – falou ele me dando um peteleco na testa.

- Que declaração linda. – falei rindo para disfarçar o fato de que meu coração estava acelerado. – Você também é especial... E eu te devo um peteleco. – falei devolvendo um peteleco no mesmo.

2 Meses depois...

Sábado, ah melhor dia que pode se ter... Depois de um bom feriado prolongado, claro. Espreguicei-me e me levantei, tomei um banho demorado e coloquei uma camiseta do Evanescense, um short preto e um all star também preto. Desci as escadas, ou melhor escorreguei pelo corrimão e encontrei Ellen tomando café. Detalhe, a mesma estava distraída...

- OLÁ! – gritei batendo na porta da cozinha e fazendo a minha irmã dar um pulo da cadeira.

- QUER MORRER CRIATURA? – gritou Ellen com uma das mãos no peito.

- Te matar, claro que não. – falei sorrindo inocentemente – Talvez fazer você me confessar o motivo de andar tão distraída... – comentei como quem não quer nada.

- Eu não ando distraída. – disse ela bebendo um pouco do suco.

- É talvez seja impressão minha e o Kouga esteja saindo com outra garota. – comentei colocando o dedo indicador perto dos lábios.

Sim, ele cuspiu todo o suco que estava bebendo e me olhou de olhos arregalados. Ela com certeza iria jogar o copo em mim e então eu corri para trás do meu pai, que tinha acabado de entrar na cozinha.

- Há, agora tente me matar. – falei fazendo uma dancinha idiota.

Sim, me lembrem de nunca provocar Ellen a menos que eu esteja a uma distancia segura. Tipo assim, uns 30 metros. Já disse o quanto ela tem uma boa mira? Não? Pois é, a Bitch acertou um copo de plástico (daqueles resistentes sabe?), na minha testa. E sim, acertou em cheio.

- Se lembre, nunca provoque sua irmã a menos que esteja em uma distancia segura. – comentou meu pai indo se sentar em uma das cadeiras.

- Vou me lembrar disso. – comentei colocando a mão na testa. – A onde está mamãe?

- Estou aqui, meus queridos. – disse Minha mãe aparecendo sorridente.

- Será que só eu, que quando acordo cedo fico de mau humor? – perguntei pegando um pão.

- Você só é a mais preguiçosa. – disse Ellen dando ombros.

- Sou uma Panda é diferente. – retruquei estreitando os olhos.

- Ótimo querido, agora vamos ter de comprar Bambu para a nossa querida Panda. – disse minha mae rindo.

- Vou fazer a encomenda. – disse  meu pai decidido.

- Não aceito nada menos que chocolate. – falei fazendo pose de diplomática.

- Ui, ela não aceita nada menos que chocolate. – debochou minha irmã.

Revirei os olhos e assim se passou o resto da manhã, entre provocações e risadas.

Venha aqui na praça, estão todos aqui.

Essa foi à mensagem que eu recebi da minha querida amiga, Sango. Qual é? A manola acha que manda em mim?

Respondi, dizendo que não iria porque estava com preguiça e ela respondeu:

Se você não vir, vamos te buscar nem que seja puxando pelos cabelos.

Arregalei os olhos e me levantei pegando as chaves de casa e correndo para a porta da sala. Quando recebi outra mensagem:

Traga Ellen, também.

Suspirei e me virei para chamar a mesma, quando ela me atropelou. Ou seja, nos duas caímos estateladas no chão.

- SANGO DISSE QUE VOCÊ TEM QUE IR COMIGO À PRAÇA – falamos juntas.

- AH QUAL É, PARA DE FALAR JUNTO COMIGO! – mais uma vez...

- HÁ VOCE FALA COMO SE ELA MANDASSE NA GENTE. – mais uma vez, coisinha chata não?

- Mas... Sango brava não é legal. – disse Ellen suspirando.

- Legal ninguém é quando está bravo. – respondi ironicamente – Mas Sango fica agressiva e para o bem da humanidade e para a nossa segurança é melhor irmos.

- É concordo com você. – disse ela se levantando e indo em direção à porta. – Hey sua idiota, vai ficar ai mesmo? – perguntou ela.

- Vou, você não viu que eu to fazendo companhia ao chão? Ele anda tão Forever Alone, ultimamente. – respondi dando um sorriso sarcástico.

- Acredite em mim, ele vai ficar muito bem. Agora ANDA LOGO! – disse Ellen batendo o pé impacientemente.

- Quem garante que o chãozinho não vai ficar triste se eu o deixar? – perguntei inocentemente. Ta na cara, que adoro irrita-la né?

- Acredite, se você não quiser fazer companhia pela eternidade ao ‘chãozinho’, é melhor se levantar daí logo, ‘Kazinha’. – Ah não, agora essa loira me paga.

- Claro Barbie, tenho certeza de que ele não vai se importar. – provoquei me levantando.

Ellen é loira, pra quem não se lembra. E de todos os apelidos que teve, o que menos gostou foi ‘Barbie’, já que a Barbie é tão... Barbie. Como eu descobri isso?

Elementar, meus caros amigos, Elementar.

Estava eu, dando uma de Sherlock Holmes, dentro do quarto da Ellen, quando sem querer esbarrei em um dos quadros que ela tinha na parede. Claro, que eu o segurei antes do mesmo cair no chão, mas junto com o quadro um diário. MUHAHAHAHAHA... cofcofcof. Tenho que treinar minha risada maligna. Continuando... Como Ellen já havia lido um caderno de anotações meu e basicamente disse que nunca teria um diário, eu acabei lendo mesmo. Ellen querida, se você estiver lendo isso... É apenas uma ilusão da sua mente, eu não li nada, não me mate por descobri que você tinha um ursinho chamado Castiel e que você ainda o esconde ate hoje... Psiu, é apenas uma ilusão da sua mente, repito.

Ellen me lançou um olhar maligno, antes de sair marchando pela porta, resmungando algo parecido como: “Como aquela idiota descobriu aquilo?”. Reprimi um impulso de rir alto.

Quando chegamos na praça, depois de muitas provocações no caminho, vimos que todos estavam lá... Sango, Miroku, Sesshomaru, Rin, Kouga e... Inuyasha. Meu coração disparou assim que nossos olhares se cruzaram e um pequeno sorriso brotou no rosto dele a me ver.

- Então, o que vamos fazer? – perguntei animada.

- Ah, nada não tenho ideia do que podemos fazer. – disse Sango dando ombros.

Tive que me segurar para não cair.

- Ata, Sango. – respondi.

MENTIRA, EU NÃO RESPONDI ISSO NÃO.

O que eu disse na realidade foi:

- COMO VOCE ME CHAMA AQUI, NUMA MANHA DE SABADO E NÃO TEM NADA PRA FAZER?

- Pare de ser escandalosa, Kagome. – disse Sesshomaru entediado.

- Kagome pare de ser escandalosa um cara... – comecei, mas parei quando uma bola de futebol acertou bem em cheio na cabeça do Sesshy.

- Eita, agora a porra ficou seria. – disse Sango observando Sesshomaru olhar mortiferamente para a bola.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Continua...
Mereço Reviews? T_T