Capitulo 7 - Um Caminho Difícil e com Encrencas

Se você aprende algo lutando com um Mestre? Com certeza. Mas, na época eu era completamente inexperiente e imaturo. A batalha serviu apenas para que pensamentos sobre minha mãe viessem na cabeça.

Mas, uma coisa me perturbou em tudo aquilo. Mamãe, Papai e Julia eram vencedores. O que eu estava fazendo? Três batalhas, três derrotas. Isso era um número horrível, mesmo para um iniciante. Claro. Imagino que os iniciantes enfrentavam os iniciantes. Quanto a mim? Fui forçado a lutar contra um ladrão super habilidoso, contra um ex-líder de ginásio e acabei provocando uma ex-elite dos quatro. Acho que não haveria adversários piores para um iniciante.

O mais engraçado é que qualquer pessoa teria adorado enfrentá-los, apenas pelo gostinho de ter tido a atenção de treinadores daqueles níveis. O mundo pokemon realmente é um lugar estranho.

Mas, uma coisa era certa. Eu era corajoso. Afinal, quem em santa consciência aceita lutar contra a Estilo de Poder, ex-líder de ginásio querendo defender o filho e ex-Elite dos quatro querendo ensinar-lhe uma lição? Eu só precisava acalmar-me e deixar tudo aquilo para trás.

Na manhã seguinte a minha batalha com a Agatha eu deixei Pewter.

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– O Monte Lua. - Kevin parado diante a grande cadeia de montanhas respirava fundo. - A enfermeira Joy disse-me que as pessoas demoram de dois a cinco dias para atravessar. Isso se a pessoa não se perder. - Kevin guardou o mapa. Ainda não havia aprendido a usá-lo corretamente, mas aquilo pouco importava, já que ele estaria dentro das cavernas. - Ela disse que se eu seguir as placas não terei problemas. Mas, serei precavido. Esse é o quarto dia de minha jornada e estou comprometido comigo mesmo a transformar esse dia em o primeiro de minha escalada ao topo... - Kevin riu olhando para a montanha a sua frente. - Escalada, literalmente. -

Kevin sacou suas pokebolas libertando os pokemons. Eevee e Nidoran saudaram-no.

– Escutem. Teremos uma tarefa difícil pela frente. - Kevin acariciou os dois pequenos. - Nidoran precisarei do seu senso de direção. Tenho certeza que como caminhou bastante pela floresta consegue se guiar e perceber se já passou por aquele local. Vai nos impedir de andar em circulo e evitar que caminhemos por locais muito perigosos, ok? - Kevin esperou a resposta da pokemon para poder continuar. - Eevee. Você será nosso defensor. Certamente haverá muitos pokemons para nos incomodar. Deve abatê-los rapidamente. Acredito que deva usar o ataque rápido sempre que for atacar. Assimilou bem o ataque rápido? - Kevin viu Eevee confirmar com a cabeça que havia entendido.

Kevin temia se perder naqueles túneis. Antes de sair do centro preparou-se e pegou todas as informações possíveis. Estratégia! Ele sabia que precisava de uma. Definindo os papeis de cada um estava tentando dar um tapa no azar e mostrar, talvez para ele mesmo, que ele era melhor do que eles acreditavam.

Certificou-se de que Eevee sabia o ataque rápido. Era um movimento que usava da velocidade e da força do pokemon. Surpreendia o adversário devido à velocidade do movimento, garantindo, quase sempre, que o adversário iria ser pego de guarda baixa.

– Estarei racionando água e comida, e em caso de necessidade irei recolhê-los para sua proteção. Também vou ler as placas, já que vocês não sabem ler. - Kevin confirmou o que ele estaria fazendo. - Queria que o diário estivesse ajudando mais. Estou gastando tanto tempo decifrando essa coisa, e só consegui coisas como não subestimar, amizade e usar o campo. - Kevin balançou a cabeça. - Acho que é melhor do que nada! - Assim partiram.

Era um túnel bem extenso. O plano traçado por Kevin estava funcionando bem. Ele acreditava até que estava indo bem. Vira e mexe encontrava algumas pessoas atravessando o túnel. O que lhe dava um pouco mais de segurança. Nidoran ia como uma verdadeira guia informando sobre pokemons misteriosos e lugares um tanto perigosos, onde o chão parecia querer ceder.

De pokemons atacando realmente havia apenas zubats e alguns estranhos pokemons de pedra. Os Zubats eram morcegos que incomodavam muito com seus ataques que extraiam a energia, ou as ondas sonoras. Os pokemons de pedra as pokeagendas identificava como Geodutes, verdadeiros pedaços de rocha que flutuava e possuía braços fortes.

Kevin pensou em capturar um geodute. Mas, assim como os Zubats, estavam sempre em bando e o melhor era aproveitar que eevee havia aberto caminho por entre eles e fugir.

– Fim da refeição amigos! - Kevin havia parado para comer algo e descansar. - Acho que realmente vamos acabar passando a noite nessa caverna, já está dando 16:00 da tarde. - Ele ergueu-se. - Vamos andar até as 18:00 e depois tentar encontrar um outro viajante para nos acompanhar durante a noite, ou encontrar uma placa para passar a noite perto dela. - Kevin planejou-se mais uma vez. Mas, depois de alguns segundos se perguntou porque não tentou se juntar com outro viajante quando os encontrou.

Andavam sem ter a certeza de estarem indo para algum lugar. A muito não viam outros viajantes, ou mesmo novas placas. Subiam e desciam pela caverna, sem ter certeza se estavam indo ou voltando.

– Acho que estamos perdidos. - Kevin parou cansado. Tirava o suor do rosto com as costas do braço. - Mas, não se preocupem! Não é culpa de vocês. Na verdade, não podemos esquecer que se leva 5 dias para atravessar e estamos apenas no primeiro. - Kevin tentou animar seus pokemons.

No entanto, observando Eevee percebeu que seus pelos sacudiam. Chegou mais perto e via. Realmente estava sacudindo. Olhou em volta imaginando que talvez um pokemon estivesse próximo, mas não identificou nenhum deles próximos.

– Nidoran? - Kevin consultou a pokemon. Ela não sentia nada próximo. - Mas, é estranho como os pelos podem balançar... Ar! - Kevin levantou animado. Parou no lugar que estava o Eevee e pode sentir uma fraca corrente de ar. - Estamos de volta à estrada amigos. Vamos seguir a corrente de ar. Imagino que se formos na direção da qual ela esta vindo, vamos achar um local de referência. -

Kevin correu. Seus pokemons o seguiam de perto. Após um tempo, eles podiam ver uma luz por uma fenda. Parecia ser a saída.

– Não creio! - Kevin sorriu. - Eu não sei aonde isso vai dar, mas estou feliz de não ter que passar a noite sozinho nessa caverna. - Kevin começou a caminhar e recolheu seus pokemons. - Se era para levar cinco dias, ou isso vai dar em um local completamente diferente do que eu esperava, ou posso ter passado por algum lugar perigoso. Ou isso vai dar em um lugar perigoso. - Kevin aproximava-se da fenda, podendo ver o céu. - Ou não vai dar em parte alguma. -

– Isso deve explicar porque em duas semanas, ninguém apareceu por aqui. - Uma voz intercalou Kevin assustando-o

Kevin observou em volta, caçando o dono da voz. Mas, sabia se tratar de uma voz feminina.

– Ouça... Que voz é essa que eu ouço? - A voz começou a falar novamente. - É a voz do terror que fará você se perder nesse labirinto horroroso. - O dono da voz revelou-se ser uma mulher de blusa e saia branca. Estava bem suja. - A Rocket solitária exige seus pokemons. - A mulher possuía um cabelo vermelho em tons lilas.

Kevin parado não conseguia sequer entender o que estava acontecendo. Confuso simplesmente resolveu continuar seguindo para a fenda. Apesar da menção de que a mulher queria seus pokemons, ele resolveu que desta vez iria ignorar a situação.

– Não pense que vai escapar! - A mulher lançou uma pokebola que materializou um pokemon de quase 1 metro e meio de altura a frente de Kevin.

– Ok, tia! Fique fria! - Kevin assustado percebia que a história de roubar seus pokemons era séria.

– Tia? - A mulher se enfureceu. - Raichu, mostre a esse insolente a tia dele! -

Não demorou muito. O pokemon desferiu contra Kevin uma descarga elétrica. Kevin pulou para traz caindo no chão. Com os olhos arregalados ele levou a mão até uma de suas pokebolas.

– Eu sou Jessie. - A mulher se exibia. - Como agradecimento pela percepção desse lugar não ser uma rota normal, eu vou presenteá-lo levando apenas um de seus pokemons. Afinal, está me poupando dias de solidão com sua dica. - A mulher riu. - A Rocket solitária agradece pelo seu apreço a minha pessoa. -

Kevin franziu a testa. Inicialmente achou que havia escutado errado. Mas, era a segunda vez que escutava a expressão “Rocket solitária”.

– Tia... - Kevin viu as bochechas de Raichu faiscarem. - Quero dizer... - Kevin forçou a mente tentando se lembrar do nome da mulher. Aproveitou a situação para erguer-se também. - Jessie... A Equipe Rocket, por acaso, não foi instinto há um pouco mais de dois anos? Inclusive todos os seus executivos estão presos. -

Enquanto falava com Jessie ele olhava ao redor. Era um trecho da caverna bem apertado. De certo uma luta ali seria limitada a atacar e defender-se, o espaço era muito reduzido. Sua salvação era fugir. As duas rotas possíveis era pela fenda, que estava a ser bloqueada pelo pokemon elétrico de Jessie, ou voltando, mas tinha certeza que não seria veloz o suficiente para escapar.

– Pobre criança. O fato da equipe ter sido desmantelada não faz com que seus membros fiéis deixem de agir. Enquanto houver um pokemon para ser roubado, a Equipe Rocket estará de pé! - Jessie parecia triunfante ao dizer aquilo. - Mesmo que esse triunfo se resuma a mim. Já que aquele gato falante foi sequestrado pelo Caçador das Sombras, e o outro palerma resolveu voltar para o seu império. - Jessie parecia desapontada.

Podedex: Raichu. Esse rato do tipo elétrico tem grande força física. Normalmente restringe-se a 1 metro de altura, mas pode chegar a 2 metros se bem cuidado. Suas descargas de energia são sua principal arma.

Kevin havia acionado a pokeagenda. O menino já estava convencido. Teria de lutar. A pokebola que estava em sua mão era de Nidoran. Escolheu pelo tamanho reduzido. Achava que seus movimentos fossem ser mais livres para combater o gigante naquele local tão minúsculo.

– Preciso de Ajuda, Nidoran! - Kevin libertava a pokemon que não demorou em se por em posição de ataque.

Jessie começou a rir. Chamava a pokemon de pequena capivara. Jessie ordenou o ataque de choque do trovão. Tratava-se de uma descarga elétrica, um tanto controlada, que seguia para a direção que o pokemon desejava.

– Espere Nidoran... - Kevin percebia que Nidoran estava fazer o que bem entendia. Agia por instintos e não esperava um comando de Kevin. Por um lado Kevin respirava aliviado por ver aquilo já que não havia treinado direito a pequena pokemon. Porém, sabia que aquilo não era algo bom. - Continue com esse trabalho. Vá desviando. -

A eletricidade de Raichu parecia perigosa, mas Nidoran conseguia mover-se rápido evitando os ataques. Parecia que o gigantesco rato elétrico tinha dificuldades de direcionar a eletricidade. Seu tamanho parecia ser o efeito daquilo, ele estava lento.

:: “Ele é bem lento em relação a Nidoran. Vou tentar um ataque de agulhas veneno. As diversas agulhas farão ele se mover. Aposto que ele vai se desequilibrar e ai uso um ataque investida. Ou melhor se ele vier a cair. Pego nidoran e corro pela fenda.”:: Kevin analisou a situação. Iria usar o aperto do local a seu favor.

– Nidoran use as agulhas veneno.... - Kevin comandava. No entanto a pokemon usava o ataque investida que parecia não fazer efeito algum. Ela se chocava contra o corpanzil de Raichu e caia no chão voltando a correr.

– HUAHUA! Seu toquinho de amarrar jegue não obedece? - Jessie ria. - Espero que tenha outro pokemon. Esse eu não quero levar não! - A mulher continuava a rir.

::“ Droga... Porque ela não faz o ataque que eu peço? Eu já vi ela usando. Sei que sabe! Já me obedeceu antes! E ela já vinha me obedecendo por todo o percurso. Será que ela entende que a investida é a melhor opção ao invés das agulhas e por isso me ignora? Ou será que esse é o resultado da batalha com Agatha?”:: Kevin começou a se preocupar sacou a pokeagenda e reviu os ataques que a pokemon tinha e qualquer outra informação.

Enquanto Kevin cutucava a pokeagenda finalmente Raichu acertava um choque do trovão em Nidoran que caia sem forças.

– Nidoran! - Kevin fechou a pokeagenda. - Me escuta, eu não sei porque não está me obedecendo, mas preciso que use as agulhas veneno. - Kevin viu ela balançar a cabeça negando o comando. Ela forçava para levantar-se novamente.

– Kopakopa! Parece que é o fim. Queira por favor enviar a campo o pokemon que irei roubar, por favor! - Jessie ria. - Acho que eu até arriscaria dizer que você é um novato. Mas, nem um novato é tão ruim em suas lutas. Eu também não te obedeceria! -

Kevin ficou pensando naquilo e viu Raichu caminhar em direção a nidoran.

– Então... Você não confia nos meus comandos? Está com medo de repetirmos a situação da luta anterior? - Kevin ficou de cabeça baixa. - Ta certo!. Você está comigo a apenas 3 dias. E eu estou em jornada a 4. Só me viu sendo insultado, menosprezado e perdendo as minhas 3 outras batalhas. - Kevin ergueu os olhos. - Mas, resolveu vir comigo mesmo assim. Sabemos muito bem que você poderia ter resistido a minha tentativa patética de captura. Também sabemos que a estratégia para passarmos pelo monte Lua funcionou perfeitamente. A passagem está logo depois dessa tia e de seu pokemon rechonchudo! -

Raichu parecia ter entendido que Kevin o chamava de gordo. Enfurecido começou a disparar raios para todos os lados.

– O que esta fazendo seu rato estúpido?! - Jessie era acertada pela descarga elétrica. - Pare com isso! -

– Nidoran... Seu Agulha veneno tem a propriedade de acertar o adversário várias vezes podendo lhe causar mau estar. Ele será envenenado e assim vai diminuir seu poder e a capacidade de luta. A investida é forte, mas exige mais de você! - Kevin parou desviando de uma das descargas. - Ataque com agulhas veneno agora! -

Nidoran parecia ter compreendido. Realmente ela se recusava a seguir as ordens de Kevin, pois não parecia que ele estava sabendo o que fazia. Ela disparou as agulhas como pode. Acertaram raichu que parou as descargas. Ele dando passos para traz, na tentativa de evitar o ataque continuo, caiu em cima de Jessie.

– Agora! - Kevin saiu correndo. Pegou Nidoran no colo e passou pela fenda.

– Ei! - Gritou Jéssie. - Isso é um... - Mas era tarde.

Kevin caia morro abaixo. Era uma saída para uma parte ingrime do monte Lua. A descida por ali era meio difícil de ser feita. Por isso as pessoas evitavam aquele caminho. Apesar de ser um dos caminhos mais rápidos.

Caindo morro abaixo e rolando abraçado a Nidoran. Kevin sentia as pedras baterem no seu corpo até que finalmente bateu de vez no chão.

– Ai! - Kevin não queria nem se mexer sentindo as dores da queda. Temia ter quebrado algo e ainda não ter se dado conta.

Olhando em volta, apenas mexendo os olhos, ele via o quão ingrime era a montanha que havia descido rolando. Talvez uns 8 a 10 metros de altura.

Sentia os cotovelos e joelhos esfolados. Assim como o braço direito com a qual tentava proteger Nidoran. Tinha certeza que não havia batido com a cabeça.

– Nido? - Nidoran se movia imaginando se tudo havia acabado.

– Acho que estamos vivos. - Kevin moveu-se sentando-se. - Por sinal, vivos e inteiros. - Sentado ele movia seu corpo vendo se conseguia mover-se livremente.

Em instantes ele começou a rir. Nidoran seguiu suas risadas. Haviam conseguido vencer sua primeira batalha. Fugir de um ladrão e sobreviver a uma enorme queda. O melhor de tudo, pareciam ter realmente atravessado o Monte Lua em apenas um dia. O sol começava a se esconder.

A risada foi interrompida por um piado. Kevin olhou para cima. Viu um pigey voando baixo.

– Após você ter conseguido nossa primeira vitória... - Kevin pegou a pokebola de Eevee. - Saia e use agilidade para subir por essa ladeira ingrime com velocidade! E depois salte sob esse pokemon. - Kevin libertou eevee que o escutou. O pokemon procurou o alvo e começou a se mover.

Kevin levantou-se com cuidado. Temia estar com alguma fratura e não sabia. - Caso o pokemon permaneça de pé, agulhas veneno, ok? - Deixando Nidoran no solo ele falava com ela que assentia com a cabeça.

A pokemon estava exausta. Mas, podia efetuar o ataque. Ele não precisaria se mover. Com sorte ele nem seria acertada.

Kevin observou Eevee fazendo exatamente o que pediu. Ele começou a saltar subindo o morro e logo aumentou sua velocidade correndo e saltou sobre o pidgey, um pequeno pássaro pokemon que lembrava um pombo, trazendo-o para o chão.

Nidoran não pensou duas vezes. Disparou seu ataque de agulhas deixando o pokemon ainda mais atordoado.

– Hora de captura! - Kevin lançou a pokebola e se fechou. Vibrou um pouco, mas acabou que logo parou. O pokemon havia sido capturado.

Kevin abraçava Nidoran e Eevee. Festejando e cantarolando ele pegou a porkebola erguendo-a!

– Isso! - Kevin vibrava. - O pidgey agora é... - Mas, a voz de alguém interrompia Kevin.

– Esse pidgey é meu! - O grito mostrava a fúria da pessoa.

– Outro ladrão? - Assustado Kevin abraçou a pokebola e seus pokemons procurando de onde vinha a voz.

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Era difícil de acreditar que aquele dia poderia ser tão produtivo. Acordei desmotivado, me sentindo um nada. Mas, resolvi tentar dar a volta por cima. Ninguém acredita quando eu falo que passei pelo Monte Lua em um dia. Mas, realmente eu passei. Certamente eu devo ter andado por caminhos que eu não deveria, o que por sinal foi comprovado com a encrenca que arrumei com aquela maluca da Jessie.

Foi estranho quando eu venci a Jessie naquele instante. Claro que a vitória foi meio falsa, já que fugi. Mas, eu consegui derrubar o pokemon dela por tempo suficiente.

E a emoção de ter conseguido fazer aquilo tudo? Acho que Nidoran foi fundamental em tudo aquilo. As risadas que demos depois.

Fico imaginando. Será que Nidoran tinha a mesma percepção dos outros quanto a mim, ou se foi a minha auto-estima baixa que acabou fazendo-a pensar que eu não sabia o que estava fazendo? Definitivamente, ela é uma pokemon muito esperta. Foi muito bom encontrá-la, já que hoje ela é a minha pokemon mais forte, sem dúvida alguma.

Mas, aquele dia realmente me guardou muitas surpresas. O sol estava se pondo, mas o dia ainda estava longe de terminar.