Corações Perdidos escrita por Kuchiki


Capítulo 6
VI - O Amor


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, eu ando muito ocupada. Espero de coração que vocês gostem, obrigada pelos comentários.



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"A pior parte do amor, é quando queremos que ele morra e não temos força para matá-lo!"


Desconhecido.


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Sexto capítulo.


– O que devemos fazer? - Perguntei enquanto tapava os ouvidos.


– Não esquenta com isso não, Mônica! Meus pais às vezes te essas crises na relação. Brigam toda hora por besteira! Nem vale a pena tentar descobrir! - Se ela dizia... Por que eu me intrometeria? Deitamos na cama, olhávamos para o teto.


– Qual é a graça de ficar aqui deitada na cama? - Cruzei os braços e fiz cara feia.


– Sei lá! - Respondeu didaticamente. Sorri e voltei aquela conversa que lhe arrepiava. E me doía ter que falar daquilo mas era o único jeito de expulsar - ou tentar - aquilo de dentro dela.


– Agora, mudando de assunto Magali, não importa o que aconteceu hoje com você, vou te ajudar do mesmo jeito. Mas não quer me contar só para eu ter uma ideia da gravidade? Como disse antes, não conte nada se não quiser, está bem? - Acariciei o seu rosto e suas lágrimas voltaram a escorrer. E ela a soluçar.


– Já perdeu o amor de sua vida? Já sentiu a sua vida de uma hora para outra perder o sentido depois que essa pessoa tão especial a deixou? - Segurou minha mão e a levou ao seu peito. - Nada mais faz sentido sem a vida dele de mãos dadas com a minha. E como dóisaber que o coração dele não pertence mais a mim...


– Magali... - Minha voz falhou logo em seguida e meus dentes trincaram. A olhei nos olhos e falei:


– Eu nunca me apaixonei por ninguém. Nunca tive tempo para um relacionamento, grande parte da minha adolescência passei cuidando dos nossos avós. Não tenho experiência nisso e... O que mais me amedronta é me machucar, o amor sempre me fez mal, nuncative muita sorte com ele.


– O Quim não gosta mais de mim. Ele quer a Cascuda. A mesma também terminou com Cascão, porque o quer.


– Então foi para isso que ele marcou um encontro com você na lanchonete? Para terminar?


– Sim. - Escondeu a cara no travesseiro e continuou seu martírio.


– Magali, não fique assim! Você vai encontrar alguém melhor, que te ame! Você é muito bonita, simpática, carinhosa... Chama atenção dos homens. - De repente, ela começou a rir, logo eram gargalhadas e depois... Voltou a ficar séria.


– Mônica, fala sério! Homens só gostam de mulheres despudoradas... Sem vergonha... Homens são animais. - Ela aprofundava ainda mais a cabeça no travesseiro, fazendo sua voz ficar quase inconpreensível, eu não sabia como ajudá-la porque simplesmente não tinha experiência com a coisa. A envolvi em meus braços e levantei seu rosto. Seus olhos estavam quase sangrando de tanto que chorava. Estava estampado em seu rosto o maior dos desesperos.


– Sem o Quim eu sou inerte, sem o Quim eu não sou nada, NADA! - Retribuiu o abraço. - Eu sou muito boazinha com os outros, as pessoas não merecem o que eu dou. De repente, se eu ficasse mais esperta alguém acordaria para a vida e me desse algum valor. Eu sou a tola de todos...


– Magali, você é uma das pessoas mais perfeitas que conheço pela sua bondade e humildade. Nunca deixe de ser assim. É isso que te torna especial. Você segue o caminho correto. Não seja nunca influenciada pelos outros a menos que seja uma coisa que faça bem para você e para o seu próximo. - Falei. - E já reparou na besteira que está falando? Você não deve obrigar o Quim a continuar uma coisa que acabou, ele não tem culpa se o coração dele não te quer mais. Bola para frente amiga, o que passou, passou. Tenho certeza que o amor dele não acabou assim de uma hora para a outra. - Bati uma palma e continuei:

– Agora, vamos sacudir essa poeira que no seu coraçãozinho não deverá caber isso. Você não merece... - Fui interrompida...


Outro berro, agora do corredor, tia Marcela gritava com meu tio ainda mais alto e claro:


Fique longe, seu safado! Você nunca gostou de mim, eu sabia! Não basta me humilhar na frente de todos? Tem que massacrar ainda mais o que já está cravado?


– Devemos ter essa conversa outra hora, Magá! Não acha melhor nós olharmos o que é que está acontecendo? Isso não parece bem uma briga comum de casal. - Falei e Magali ficou séria.


– Está bem. Deixa que eu vou acalmar as feras! - Sorrimos e eu acariciei seu rosto. Ela suspirou. Se levantou em um átimo e logo já estava na na porta. Saiu lentamente e logo sumiu.


(Autora)


A menina se dirigia ao final do corredor torcendo para que não fosse o que estava pensando. Seus pais estavam mesmo estranhos nos últimos dias, a relação parecia ter esfriado. Eram desconhecidos que dividiam a mesma casa, e consequentemente a mesma cama. Deixou a porta entreaberta, vendo quase nada do que se passava, mas a situação era clara, não era mesmo uma briga qualquer.


– Mauro! Chega! Eu não sou cega, sei o que vi! Você estava beijando a minha melhor amiga, somos há anos parceiras no trabalho! Tem noção do que fez? Do mal que me trouxe, tanto para mim quanto para minha carreira? Eu tinha mesmo motivos para me preocupar! Quanto tempo isso vem acontecendo? Hein? Hein? - Gritou enquanto chorava desesperadamente.


– Acontece que eu só sei amar assim... - Tentou uma nova aproximação. Magali olhava assustada para aquela cena e mal acreditava no que acabara de ouvir. Não era possível isso, seu pai não teria sido capaz de tamanha crueldade com alguém que lhe amava.


– Você tem uma forma muito esquisita de demosntrar esse sentimento. O que é meu, é meu! - Falou. - Eu suporto tudo, mas ser corna é a gota d'água! Pode ter certeza Mauro! Um dia eu ainda vou esfregar na sua cara que sou feliz! Que você não conseguiu acabar com tudo! - O empurrou, caiu em cima da cama. Ele mordia o lábio inferior enquanto tentava segurar os seios dela.


– Não faz isso comigo minha linda... Foi apenas uma fraqueza... Não irá mais acontecer! Está querendo me deixar louco? - Puxou as coxas dela para perto das pernas dele. Eles haviam ficado cara a cara novamete. Ele fazia de tudo para encostar seus lábios nos dela.


– Me larga, vagabundo! - O empurrou com ainda mais força e foi para o outro lado do quarto, ele foi atrás. Magali se apoiava na parede enquanto chorava, não era possível tanta coisa ruim acontecer ao mesmo tempo. Ela nem tinha forças para separá-los. Teve uma hora em qu não aguentou mais, abriu aquela porta com toda a sua força, fazendo um enorme barulho ao entrar.


Filha?– Disseram em coro.


– Posso saber o que está acontecendo? Que gritaria é essa? Acho que eu ouviria da Nova Zelândia! Nó temos vizinhos, e muitos por sinal! - Cruzou o braços e bateu os pés no chão.


– Pergunta para esse cidadão que você chama de "pai" o que aconteceu! Estou louca ara saber qual a mentira que ele vai contar! - Saiu correndo do quarto, deixando-os sozinhos.


– Papai, me diz que não é o que eu estou pensando! - Se distanciou dele enquanto as lágrimas começaram a escorrer por seu rosto.


– Magá, eu queria muito que as coisas fossem de outro jeito. Um jeito mais simples de explicar o meu maior erro. - Se sentou na cama. - Eu cometi o adultério. - Ela, por um momento sentiu tudo girar, não acreditava nas palavras que saiam da boca de seu progenitor. Não aceitava, como foi capaz de tamanha tolice? Sua mãe esteve ao lado dele nos momentos mais difíceis de sua vida, ela suportava qualquer coisa por ele.


– A mamãe sempre te deu tudo o que o senhor queria, srá que nunca foi o suficiente para você? - Ela negava com a cabeça, se apoiou na parede, perto da porta. Aos poucos, escorregava, ia ao chão.


– Filha, pelo amor de Deus, você tem que me perdoar. Sua mãe me deixar é uma coisa mas você e seu irmão não... - Ela continuou negando, ele tentava abraçá-la, se aproximar, porém a mesma o empurrava, se distanciava.


– Como vão ficar as coisas agora? - Perguntou finalmente olhando para a cara dele. Ele também chorva, bagunçava os cabelos tentando ugir da situação. - Eu lhe fiz uma pergunta, quero que me responda. - Falou séria, com os olhos vermlhos.


– Eu vou me separar da sua mãe. - Foi a única coisa que disse.


– Vou deixar você aí sozinho refltindo sobre o que fez. Talvez um dia se arrependa de magoar a pessoa que mais te amou. - Mordeu o lábio inferior.


– Magali e amo você. Mais que tudo no mundo. Não se esqueça disso. - Fao com a cabeça abaixada.


– Eu também te amo, pai. Mas o que o senhor fez foi cruel demais. - Se levantou e foi embora, ele cntinuava deitado na cama, com a cabeça escondida no meio do lençol. Ela o fitou pela última vez antes de sair.

Desceu para a cozinha, esquecendo-se completamente de Mônica. Estava morrendo de fome.

Sua fome passou quando viu sua mãe sentada à mesa com uma faca.


– Mamãe... - Andou até ela e tirou a faca de sua mão. Não sabia o que falar para consolá-la. Então apenas perguntou:

– O que estava pensndo em fazer com isto? - Apontou para o objeto cortante.


– Eu ia comer ma melancia. - Respondeu sem vontade. Magali não quis piorar as coisas, mesmo sabendo muito bem o que sua mãe pretendia fazer.


– Eu te amo mãe. Para sempre. - A abraçou. Pôs sua cabeça no peito dela. - Desculpe-me por não saber o que te dizer nesse momento tão difícil. - Afagou os cabelos dela. A mulher sorriu mesmo triste.


– Meu amor, você já me consola com seu carinho. Com seu silêncio. - Beijou a mão dela. - Tenha certeza que eu não ia fazer nada com a faca. Eu só ia comer, eu juro. - Beijou sua testa e se levantou. Foi até a geladeira e pegou uma melancia.


– Você quer? - Piscou o olho tentando parecer bem.


– Tenho que responder? - Lambeu os beiços.


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– Cebola? - Perguntou a menina dos dentes salientes entrando no quarto dos ex-troca-letras.


– O que faz aqui? Quem te deixou entrar no me quarto sem bater? - Perguntou sem tirar os olhos da revista que lia. A voz de sua amada era reconhecida de longe por ele.


– Desculpe. Eu só vim te avisar queseus pais estavam brigando. - Se explicou.


– E isso é motivo para vir falar comigo É supe normal meus pais brigarem. Eles logo se resolvem quer apostar? - Suspirou. Ela viu que ele não queria mesmo se acretar com ela.


– Parecia sério. - Ele a interrompeu.


– Está querendo me contestar? Como se você soubesse mais da vida dos meus pais que eu. - Sorriu, mesmo que por dentro seu coração palpitava triste por ter que agir assim. Na verdade, ele mesmo não sabi o porqu^daquela implicância toda se a amava. A ignorou e continuou vendo as mulheres peladas na revista.


– Cê, olha para mim por favor. Eu sei que você sabe que isso foi tudo uma desculpa minha para vir falar com você. Eu quero ser sua amiga. Não podemos ficar brigados por uma besteira. Não somos mais crianças. Eu me descontrolei, você também. Esse sempre foi o nosso maior problema. Nós não sabemos pedir desculpas. - Se aproximou e olhou diretaente nos olhos dele. O garoto a fitou, não se conformava em ter que ser apenas "amigo" dela. De qualquer maneira não poderiam ficar juntos nunca.


– Mônica... - Segurou os braços dela e se aproximou, fez a mesma sentar em sua cama. Seus lábios estavam quase se tocando quando o celular dela tocou.


(Mônica-PDV)


Salva pelo gongo!

Eu não saberia me distanciar dele. Só o celular para me salvar. Me levantei, tive certa dificuldade para encontar o aparelho, meus braços tremiam, assim como todo o meu corpo.

Assim que encontrei, vi um número desconhecido.


– Alô? Quem é? - Perguntei coçando a cabeça. Cebola estava de braços cuzados, parecia nervoso.


Sou eu, Do Contra. – Respondeu. Mesmo que não falasse o nome, ela o reconheceria.


– Quem te deu meu telefone? - Sorri em saber que era ele.


A Magali, quando me avisou que você ia ao Shopping, também me deu seu telefone, eu pedi.– "Só ele mesmo." Pensei.


– Por que me ligou? - Estava curiosa para saber sua resposta.


Será que você só sabe fazer perguntas?– Fiz uma careta.


– Está incomodado? - Ri.


Claro que não, adoro perguntas! Só que essa eu não respondo. É uma surpresa. Te pego na sua casa às 19:30.– Falou brincalhão.


– Eu não sei se vou poder... - Ele me interrompeu.


Por acaso eu fiz uma pergunta, Mônica Sousa? Você não tem escolha, essa noite será minha prisioneira.– Ri de novo. Ele é um palhaço mesmo...


– Seu... - Não sabia o que falar. - Ah, está bem, pode vir.


Assim que eu não gosto.– Suspirei, Cebola estava vermelho de raiva.


– Tchauzinho, até mais ver! Beijo! - Falei.


Bye, babe...– Desligou. Eu também.


– Por acaso era o tonto do DC? - Perguntou de braços cruzados.


– Era sim. E ele não é tonto, só doido. - Respondi.


– "Sempre me atrapalhando..." - Sussurrou, eu fingi que não tinha ouvido. - Aonde nós estávamos? - Perguntou me puxando para a cama. Neguei com a cabeça.


– Cebola, eu prefiro não lembrar. - Me levantei. - Olha, eu vou lá para baixo. Quero ver como seus pais estão. Aproveito e vejo televisão.


– Vou com você. - Segurou a minha mão. Logo tratei de soltá-la da sua.


– O que foi? Não posso nem te segurar? - Ficou sério.


– Gosto de ser livre. - Inventei uma desculpa e descemos.


xx_X_xx


Eu já havia feito todas as minhas lições de casa. Minha vontade era não sair, queria ficar com a tia Marcela, mas a mesma insistia em me ver feliz, queria que e saísse. Tinha o Cebola e a Magali com ela, seu único pedido era que não voltasse tarde já que eria aula cedo.Eu já sabia de tudo. Estava preocupada com meu tio, ele havia saído depois da briga e até agora não tinha dado sinal. 17:30 da tarde.


Eu saía do meu banho. Escolhi uma roupa qualquer de meu guarda-roupa. Dessa vez não sairia daquele jeito emo. Decidi pôr um vestido simples branco, até os joelhos, com somente uma fita vermelha amarrada na cintura, era tomara que caia, tinha comprado hoje. Não estava nem um pouco confortável. Sapatilhas vermelhas. Escovei o cabelo, deixando-o solto, apenas com uma presilha na forma de um coração. Maquiagem não muito escura, sombra coral e batom rosa claro. E uma bolsinha pequena.


– Voilà! - Exclamei. Desci as escadas até a sala.

Olhei para o relógio da cozinha. 18:50.


– Está bonita. - Disse Cebola, me olhando da cabeça aos pés.


– Você acha? Obrigada. - Sorri para ele e fomos juntos para sala.


Tia Marcela estava quieta, via televisão, finalmente controlada. Havíamos dado alguns remédios para estresse. Ela olhou para mim e sorriu.


– Parece uma princesa. - Magali concordou.


– Obrigada gente. Eu prometo que não vou demorar. Não estou nem um pouco confortável com isso, ter que deixar vocês nessa situação para me divertir... - Tia Marcela se levantou.


– Você tem um coração de ouro Mônica. Sua mãe se orgulharia disso. Está tdo bem, aquele traste não merece minhas lágimas, eu já tenho consciência disso. Você é jovem, já teve preocupação demais nessa vida, agora, o que custa se divertir um pouco? Aproveite as oportunidades que a vida te dá.


Eu a abracei.


– Promete que fica bem? - Acariciei seus cabelos.


– Prometo, Mônica. Prometo. - Sorriu.


A campainha tocou. Não acreditei que fosse ele já que ele tinha marcado 19:30... Mas ele é o Do Contra.


– Posso atender? - Perguntei.


– Pode. - Falou. Fui até a porta e era mesmo quem eu pensava.


– Pronta? - Sorriu.


– Eu nasci pronta! - Segurei sua mão dei um tchauzinho para todos. Percebi que Cebola abaixou a cabeça, o que me incomodou um pouco. Logo fiquei bem.

Ele me levou até um carro.


– Você é maior de idade? - Perguntei.


– Sou sim, e se não fosse ia do mesmo jeito. - Abriu a porta para mim e eu lhe dei uma bolsada.


– Seu doido! - Ele entrou também. Ligou o motor e logo já estávamos na estrada. - Para onde está me levando?



– Você é insistente! Já disse que é surpresa! - Ele colocou uma música para tocar.


Eu sei que vou te amar

Caetano Veloso

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar...


Logo desligou. Percebeu que estava rolando um clima.


– Desculpe, é que eu amo... Essa música. Ela é linda demais, tem coisas que eu não posso contariar. - Era a primeira vez que ele corava na minha frente. Eu corei junto.


– Eu também a amo. Essa música mexe muito comigo... - Liguei novamente e o caminho para o lugar misterioso foi esse, eu cantando com ele.



E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar...

E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...


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