You Would Not Believe In Your Eyes! escrita por janiesgotagun, adeastyles


Capítulo 32
Yes, I know that I'm a good actor.


Notas iniciais do capítulo

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Xx Zayn POV xX

Olha, uma coisa que o papai aqui vai ensinar pra vocês, homens: chocolate sempre vai acalmar a mulher.

Não importa quais sejam as circunstâncias. Ela. Sempre. Vai. Aceitar. um. Chocolate.

Um carinho também. Então, meu caro amigo, para evitar homícidios futuros, sempre ande com um chocolatinho. E um preservativo também.

- Aposto um beijo que você me quer. - mandei aquele xaveco básico para Mandy, que estava sentada em um banco, abrindo a embalagem de chocolate wonka. Ela parou, começou a rir intensamente, chamando a atenção de quem estava na rua para nós.

- Quem te ensinou isso? - ela questionou, mordiscando o chocolate. - Espera, você andou fuçando nas músicas do meu celular, não é? - ela completou.

Ergui as mãos no ar, em sinal de rendimento, e recebendo um pseudo tiro de sua metralhadora mental. Ela voltou a ficar vermelha, e me ignorar como estava ignorando antes.

Deixe-me explicar: nos perdemos em Paris.

De novo.

Bem que Louis tinha avisado que eu não era um bom leitor de mapas. Respondi que por isso que existia GPS. Ele falou pra eu levar o mapa, e eu ignorei. Bem feito, DJ Malik.

Não me culpe, já que a porra do GPS começou a dar problema, dando as instruções em alemão. Eu não falava alemão.

- Eu não acredito que você não trouxe o mapa, Malik! - Amanda gritou, fazendo-me me bater internamente por não ter escutado Louis.

- Eu achei que isso ia funcionar... - murmurei, segurando o aparelho com força.

- links abbiegen, zweite Straße rechts – o aparelho soou, a voz parecendo-me mais irritante do que nunca. Joguei o GPS no lixo. - Bom, e agora? - eu perguntei pra Mandy, fazendo beicinho.

- Cadê seu celular? - ela perguntou, suspirando – Já que eu não encontro meu nos meus bolsos... Você largou em cima da cama do hotel, né? - ela concluiu, me fitando.

- Tateei os bolsos, imitando o gesto dela, encontrando o vazio. Ops.

- O meu também não está aqui. - respondi.

- Sinceramente, Malik. Você não se previne?- ela gritou, me dando tapas no braço esquerdo.

- Me diga você, não nos vestimos sempre? - comentei casualmente, olhando pro céu.

Furtei o olhar para ela, esperando o pior. Ela estava vermelha. Piadinhas sujas não davam certo com Mandy.

Muito. Vermelha. Se eu cutucá-la, o que pode acontecer? Será que eu morro? Ou pior... ela desmancha meu topete?

Ela ergueu o braço, e eu instantaneamente protegi meu cabelo.

Mas para a minha surpresa, ela apenas jogou os braços pra cima, suspirou e começou a andar.

- Onde você vai?

- Procurar uma porra de cabine telefônica. - ela respondeu seca.

- Mandy...

- O quê?

- Estamos em Paris. - respondi.

- E?

- Aqui não tem cabines telefônicas.

Ok. Eu estava pedindo pra morrer.

- Não? E o que é aquilo ali? - ela apontou, correndo em direção a uma coisa retangular e cinza. Ela entrou, quase deixando a porta da cabine me nocautear, se não fosse por meus reflexos. Ela digitou furiosamente, e largou o telefone. - Argh. Não está funcionando.

- Eu acho melhor nós esperarmos...

- Sabe o que eu acho melhor, Malik? - ela respondeu calmamente, respirando fundo. - Que você comece a prestar mais atenção no que você faz. Será que toda vez que sairmos, você vai ter que esquecer alguma coisa pra foder com o passeio? Se você não tem a capacidade de improvisar, planeje. Mas isso você não sabe fazer, não é? Acaba me fazendo duvidar de seus sentimentos. - ela despejou, me deixando estático, mas por pouco tempo.

- Como ousa dizer que eu não te amo? - exclamei - Você é uma ingrata. Tem noção quanto tempo eu planejei isso? - gritei, sentindo toda a fúria que estava presa saindo pela minha boca. - Eu faço de tudo, tudo pra te agradar. E você só pisa em cima. Cansa.

Ela não respondeu. Respirei fundo, uma, duas vezes. Ela fez o mesmo. Fitei seus olhos, e eles estavam com um brilho diferente. Ela ia começar a … chorar?

As lágrimas escorreram, me deixando atordoado. Simplesmente doia em mim também. Mais ainda em saber que eu tinha causado as lagrimas.

- Hey... - sussurrei, pegando a mão dela. Estava mais gelada que o normal. Ela soluçou e colocou a outra mão no rosto. - Mandy... - chamei mais uma vez, e ela levantou os olhos chorosos pra mim.

- Desculpe-me. - ela respondeu, respirando em seguida – Eu estou muito frustrada, pra falar a verdade. Eu estava tão ansiosa pra conhecer a cidade, só nós dois... - Acho que depois dessa, o coração do DJ Malik derreteu. - Aí as coisas começaram a dar errado, e... - ela começou a chorar novamente. E eu apenas a apertei em meus braços. Sorrindo maliciosamente, pisquei para as pessoas que assistiam tudo do outro lado. Elas carregavam algo nos braços, caminhando em nossa direção.

Afrouxei um pouco o abraço, e ela levantou a cabeça, encontrando Louis e Liam carregando, respectivamente, uma cesta de cupcakes de chocolate, uma com maçãs do amor confeitadas e outra recheada de chocolates wonka.

Ela imediatamente limpou as lágrimas, se jogando em meus braços. Beijei o topo da cabeça dela, murmurando: “eu te amo mais do que você jamais saberá”.

Óbvio que eu não ia me perder de novo, que nem a vez quando chegamos em Paris. Eu meio que aprendi a lição, quando vi Mandy buscando algumas pedras com o intuito de jogá-las delicadamente em minha direção.

Ou daquela vez em que Mandy ameaçou de raspar meu precioso com um prestobarba.

Meu tão querido topete.

- Então... Não nos perdemos. - comentei, abraçando-a de lado.

- É, não nos perdemos... Espera. Você planejou tudo isso? - ela exclamou.

Ergui as sobrancelhas sugestivamente, fazendo-a abrir uma expressão chocada.

E adivinha quem tomou as dores?
Lógico, meu braço. Sorte que eu sou malhado.


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Notas finais do capítulo

Curtinho, espero que a deusa master (amandoquinha) goste. E vocês também.
To chatiada, vcs não mandam mais reviews ou me cobram pela fic. Gente, eu só funciono com ameaça de morte/pressão.
Só pra deixar avisado.
Talvez hoje saia mais um o/
beijos, xx



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