Secrets Of Soul escrita por Milady Black


Capítulo 5
Capítulo 5 O Chapéu, a janta e o quarto




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– Alunos do primeiro ano por aqui! Alunos do primeiro ano por aqui!

– Tio Hagrid!- Lílian ta acenando freneticamente e olhando para cima.

Para o que eu não sei, afinal tive de me concentrar em descer do trem e não cair, duas coisas consideravelmente difíceis levando em conta a minha coordenação motora e o fato de que agora começou a garoar.

– O que... -digo olhando para cima.

– Cadê o Hugo?- perguntou a coisa.

Isto seria exatamente o que? Um monstro?O pé grande? Um urso semi depilado, domesticado e falante? Acho que é um homem com bem mais que dois metros de altura.

– Ta vindo atrás da Sara.

– Oi tio!- disse Hugo pulando do trem bem ao meu lado.

– Que bom que estão aqui – disse o tal Hagrid acenando.

– Bom então vamos lá!- disse ele animadamente. E para lá estamos indo. Seja “lá” onde for estamos pegando um caminho diferente dos outros para chegar “lá”.

– Vamos!- Lílian diz quase quicando de animação. Tento acompanhá-la e quase caio no chão. Me salvei agarrando a manga das vestes do Hugo. Chegamos em um lago onde tinha barcos.

– Três por barco!- rugiu o Hagrid.

Lílian, Hugo e eu entramos em um barco. Aperto as vestes dele tentando me acalmar. A chuva ta aumentando. Depois de 10 minutos atravessamos uma cortina de relva e por trás dela surgiu um castelo. Esqueça Cinderela, Bela Adormecida e Branca de Neve pois a descrição destes os fazem parecer barracos com “Lajes” perto de Hogwarts. Ela é imensa e linda.

Descemos em uma área de baixo do castelo e subimos por escadas imensas. Fomos todos agrupados em uma sala.

– Boa noite a todos!- Hagrid sorriu por de trás de sua imensa barba e saiu da sala. Pela porta entrou uma mulher de rosto sério.

– Boa noite! Sou a professora McCooy e vou lhes dar instruções sobre o processo de seleção. Há em Hogwarts 4 casas. Corvinal, Grifinória, Lufa-Lufa e Sonserina. As casas são como suas famílias, nas quais seus acertos renderão pontos e seus erros farão com que pontos sejam retirados. No final do ano as casas concorrem a taça das casas na qual a casa com a maior pontuação é a que vence. Quero lembrar-lhes de que todas as casas são dignas de honra e já formaram grandes bruxos! Agora POR favor me sigam para darmos início a seleção- dizendo isto ela se virou e abriu uma grande porta. Nós a seguimos.

– Uau!!!

– É lindo!- disse Lílian olhando para o teto.

O teto era lindo. Todo estrelado. Apesar de haver pesadas nuvens negras ainda dava para ver as estrelas.

Andei olhando para o teto e me esquecendo de todo o resto.

Má idéia. Péssima idéia. Por que em todo o resto tinham que estar incluído meus pés

Tropecei e trombei na Lílian. Só não cai porque estava segurando na manga da roupa do Hugo. Sabe quando você é criança e empilha um dominó do lado do outro pra depois derrubar tudo.

Isso pode acontecer em outros casos na vida real. Ou pelo menos na minha vida.

Quando eu esbarrei na Lílian ela desequilibrou e bateu no menino que estava na frente dela que bateu na menina que estava na frente dele que bateu... que bateu... que bateu...

– Ops... – disse o Hugo de olhos arregalados quando o último menino a ser batido, o primeiro da fila, foi empurrado para a frente em direção a professora.

– Hain- Lílian diz toda vermelha tentando não rir.

Não é que o muléque pra não ir de cara com a bunda da professora colocou a mão na frente e foi com tudo lá...

– Mas o que é isto! Tenham mais cuidado ai a trás!- disse ela enquanto as quatro mesas explodiram em gargalhadas. Ela olhou para trás e lançou um olhar que assustaria até o mais maléfico dos demônios do mal, sabe daqueles com rabinho pontudo chifrinhos e tudo...

– É tomem mais cuidado ai atrás né gente! Assim não dá!!!- Lílian proclama toda inocente olhando para trás.

Estou usando a minha técnica “Não fui eu! Não tenho nada a ver com isto” enquanto os outros reclamam.

O Hugo ta vermelho feito um tomate.

– Hugo se controle assim vão achar que fomos nós!- Lílian diz acotovelando ele.

– Achar que fomos nós!- diz todo indignado.

– É isso ai! Achar que fomos nós!- reafirmou ela.

Quando chegamos na frente do salão paramos enquanto e professora, recém muito bem apalpada, colocava um banquinho com um chapéu em cima, na nossa frente, logo acima dos degraus.

Todo o salão ficou em silêncio esperando até que o chapéu começou a cantar. Tipo, tem um chapéu cantando aqui!!! Será que da pra bater com o cotovelo e isso acabar afetando o cérebro?!

“Hoje vocês aqui estão

Depois de muito esperar

Vão em Hogwarts entrar

Mas para isto acontecer

Devo uma seleção fazer

Que não se restringe a escolher

Para qual casa cada um de vocês vai entrar

Será que devo mandar-lhes para a Corvinal

Casa que preza a sabedoria

De inteligência inestimável

Tamanha beleza

Ou então para a Lufa-Lufa

Onde predominam os bons corações

Sempre leais seus alunos serão

Mas, talvez a Grifinória

A casa dos corações indômitos

Da verdadeira coragem

A verdadeira amizade

Mas, talvez o ideal seja a Sonserina

Ali não faltará inteligência ou vontade

O que se quer pode-se alcançar

Basta os meios certos utilizar

Agora vou lhes selecionar

A melhor casa para cada um

Seus pensamentos de mim não podem esconder

Seus segredos para mim serão revelados

E verei o que deles posso fazer

Quero lembrar-lhes de uma coisa

Não é a casa que faz o bruxo

Mas sim os bruxos que fazem a casa

Sua personalidade é sua melhor opção

Independente da casa que estiverem

Agora vamos a seleção!”

A Lílian ta dando pulinhos no mesmo lugar. O Hugo ta ficando verde enquanto eu retorço a manga das suas vestes.

– Vou dizer o nome de vocês então vocês darão uma passo para a frente e colocarão o chapéu!- diz a professora abrindo um pergaminho enorme.

– Arwend Mathew

Lá se foi um menino aparentemente calmo.

Ele colocou o chapéu na cabeça e este desceu até quase tocar a ponta do seu nariz, tapando-lhe os olhos.

– Corvinal! - anunciou o Chapéu. A mesa da esquerda aplaudiu e deu vivas enquanto ele ia para lá e suas vestes foram automaticamente personalizadas de acordo com sua casa tornando-se em alguns lugares em um bonito tom de azul.

– Bott Mandy!

Agora era uma menina magrinha e cheia de sardas. Ela correu para o banco e colocou o chapéu antes mesmo de se sentar. O chapéu mal encostou o primeiro fio de cabelo dela e falou:

– Com certeza Lufa-Lufa.

E lá se foi ela correndo para uma das mesas. Sempre correndo.

– Berry Helen

Essa foi rápida para o banco e tremendo colocou o chapéu. Meu milésimo de segundo depois...

– Lufa-Lufa

E ela também se foi. Correndo. To achando que é a casa do papa-léguas, não sei se quero ir para lá não, afinal correr não é bem o meu forte eu Semp...

– Hale Sara- diz a professora me trazendo para o presente.

– Ela disse o meu nome?

– Sim- diz Lílian acenando freneticamente para eu ir. Soltei a manga das vestes de Hugo que olhou para mim e sorriu. É estranho ver uma pessoa sorrindo e estando meio verde. Tudo bem. Aqui vou eu! Pernas colaborem comigo é uma depois da outra fácil, fácil! Muito bem agora os degraus. Um, dois, três. E ali esta o banco com o chapéu. Agora me ocorreu que talvez eu não queira que ele veja os meus pensamentos. Mas acho que é tarde de mais para recuar. Estendi as mãos peguei o chapéu e me sentei.

Seria uma cena linda se eu não tivesse sentado quase do lado do banco e quase caído. O banco bambeou um pouco enquanto algumas pessoas do salão riam. Coloquei meus pés no chão retomando o equilíbrio e então vesti o chapéu. Tudo ficou em silêncio e eu não via nada porque o chapéu tampava a minha visão e a única coisa que eu conseguiria pensar era “Droga de banco! A culpa é toda sua!”

“Hum Hum” fez o chapéu na minha cabeça.

“Então você vai ler meus pensamentos” falei ou melhor pensei.

“Sim”

“E os meus segredos”

“Sim também”

“E só por segurança você sabe guardar segredos”

“Minha boca é um túmulo”

“Sei, sei, mas vou logo avisando que ao meu ver um segredo só é um segredo quando só uma pessoa sabe, e isto só eu sei, portanto é um segredo. ”

“Agora eu sei dele também”

“Mas você não é tecnicamente uma pessoa”

“Apenas tecnicamente”

“E você não vai sair por ai correndo e contando ele para todo mundo”

“Não, eu certamente não irei fazer isto”

“Até porque você, tecnicamente, não pode correr”

“Tecnicamente”

“ E servindo apenas de um alerta seguindo a minha técnica avançada de comunicação com coisas inanimada (não pense no malão, não pense no malão) você ta sabendo que se alguém mais souber disto eu mesma vou te picotar em mil e um pedacinhos, e com uma tesoura sem fio ainda por cima, só para doer mais”

“Bom saber”

“E tecnicamente e só tecnicamente eu posso te fazer uma pergunta... hum técnica?”

“Pode”

“Você não deveria estar me selecionando para uma das casas?”

“E é o que estou fazendo. Vejo por exemplo que a sua mente trabalha de um modo interessante, tens a capacidade de organizar seus pensamentos e idéias para justificar suas atitudes o que exige inteligência e uma certa ardilosidade. É corajosa e preza por valores importantes como a lealdade e a verdadeira amizade”

“A quanto tempo estou aqui na frente”

“4 minutos”

“Agora para terminar a seleção vou te fazer 3 perguntas. Primeira, qual é o seu doce preferido”

“Chocolate”

“Entre o amor e a felicidade qual é mais importante”

“Os dois se correlacionam, acho que ambos têm a mesma importância na vida de uma pessoa”

“E por fim, se você estivesse em uma guerra e só pudesse salvar uma das duas pessoas que mais ama, qual salvaria”

“Acho... acho que morreria tentando salvar as duas. Não seria capaz e salvar apenas uma e deixar a outra morrer”

– Grifinória!- disse o chapéu para mim e todo o salão. Tirei-o da minha cabeça e fui para a mesa que estava aplaudindo. Um grupo principalmente fazia a maior algazarra. Eu estava tão feliz que nem precisei me cuidar para não cair. Me sentei e recebi tapinhas nas cosas enquanto dava o meu maior sorriso no estilo forma bochechas enormes e mostra meus 32 dentes branquinhos e luminosos.

E a seleção continuou só que eu me distrai conversando com as outras pessoas da mesa.

– Você levou quase tanto tempo para ser selecionada quanto o Alvo! A propósito sou Nate- disse o garoto a minha esquerda.

– Isso é porque o Alvo sofre de um complexo Sonserino- comentou o garoto que estava ao lado do Nate. Acho que é o irmão mais velho do Alvo e da Lílian.

– Sofro nada!- resmungou Alvo que estava sentado na minha frente.

– Mas é clar...

– Schhhhhhhhhhhh!- disse Rosa assistindo atentamente a seleção.

– Potter Lilían- anunciou a professora e todos na mesa da Grifinória viraram para vê-la. Ela foi calmamente até o chapéu, colocou-o e...

– Grifinória!

– Heeee!- A mesa quase despenca no meio da festa enquanto ela vem correndo e sorrindo. E me da um abraço quebra costelas. Depois se dirige ao irmão mais velho:

– Essa é a minha irmã!- ele a gira no ar e a coloca no chão logo em seguida.

– Weasley Hugo- anuncia a professora e faz a mesa da Grifinória se acalmar após a recepção de mais um aluno.

– Ele me parece meio verde!- digo preocupada.

– É que ele ta nervoso- diz Lílian do meu lado.

– Mas ele ta assim desde antes

– Schhhhhhhhhhhhh!!!- diz Rose.

– É que ele ta nervoso- diz ela novamente.

E então o chapéu me interrompe quando eu ia falar que agora ele tava ficando meio roxo.

– Huh mais um Weasley! Sem dúvidas Grifinória!

E ele vem até a mesa vermelho enquanto estava sendo recebido com vivas.

Lílian saiu correndo para lhe dar um abraço de urso e ao mesmo tempo salva-lo de uma terceiranista que o puxava para se sentar ao seu lado. Quando eles voltam ele senta do meu lado e a Lílian senta do outro lado dele.

– Parabéns Hugo!- diz Rose se esticando sobre a mesa para tentar abrasá-lo, mas bem nessa hora alguém se levanta na mesa dos professores e todos ficam em silêncio.

– Boa noite alunos! É bom recebê-los para mais um ano letivo! Para os primeiranistas gostaria de dar dois avisos importantes; o primeiro é: A Floresta Proibida, como o próprio nome já diz é proibida para TODOS os alunos e ao quebrar esta regra haverá uma severa punição! E talvez fosse interessante que alguns alunos relembrassem disto! Em segundo lugar gostaria de recomendar a aqueles esquecidos que a quebra de horário de permanência nos corredores a noite acarretará em situações desagradáveis! Agora sem mais avisos a serem dados hoje, tenham um bom banquete!- e quando me virei para a frente a mesa estava cheia de comida.

– Hum isso me parece bom!

– O que? – perguntou Lílian

– A comida né!- respondeu Hugo já enchendo o prato.

– Hugo fique quieto eu não perguntei para você! Hunf!

– Mas eu também estava falando da comida Lílian.

– Por favor! Não me chama de Lílian! Todo mundo me chama de Lily. Lílian me lembra a minha mãe e a minha avó me chamando quando estão bravas.

– Então é por isto que elas te chamam frequentemente pelo nome? –perguntou inocentemente Alvo.

– Não sei do que você está falando! Se quer saber sou um anjo! É só perguntar ao papai. E James me passe as batatas por favor.

James, como ficou provado ser o suposto irmão se virou para Lílian a olhando inquisidor e apontando para as batatas. Enquanto uma loira estava o agarrando pelo pescoço.

– Batatas !-disse esticando a travessa.

– Recheadas? –perguntei análizando-as.

– Não sei, elas tem um formato esquisito!- disse Hugo cutucando uma batata com receio.

– Hugo eu acho que a batata não vai explodir!- Lílian diz mas se mantém afastada das batata.

Como elas estavam na frente dela me levantei e me aproximei da travessa.

– Bom elas são redondas e amarelas, logo, são batatas!

– Você esta se baseando nisto para dizer que elas são batatas? – perguntou Rose.

– Não seja cética. Já dizia Descartes “penso logo existo” então, se estas pseudo batatas parecem batatas, é porque são batatas!

– Ahn!- disse Alvo.

– Isso não faz nenhum sentido!- disse Rose indignada.

– Também nunca entendi esses filósofos!- disse e tentei espetar a batata.

– Nããããããooo!- disseram Lílian e Hugo ao mesmo tempo. E em câmera lenta aos meus olhos, a batata saiu voando. Ela passou pela Lílian, plainou perto do rosto de James e caiu no decote da loira ao seu lado. E minha nossa, isto não pode ser apenas uma batata! Porque por favor, que batata que voa tanto assim!?!?! Ou melhor que batata que voa pra começar!?! E quando achei que a meleca era bastante grande a batata estourou no colo da loira melecando toda a sua roupa com molho.

– Ah!!! Minha roupa!!!- disse ela escandalosa.

– Calma Dominque eu limpo para você- Rose apontou a varinha para ela que se mexeu e o feitiço acabou atingindo, de alguma forma, os cabelos de James que ficaram ainda mais bagunçados do que já estavam.

– Minha roupa!!- disse ela se levantando e saindo correndo.

– Nicke!- disse Rosa saindo atrás dela.

Ficou um silêncio estranho na nossa parte da mesa. Estávamos todos muito abalados pela batata.

Hugo sacudiu a cabeça olhando para a Lílian- As batatas não vão explodir Hugo!- disse ele em voz de faucete.

– Nunca confie em batatas!- disse ela- são realmente traiçoeiras.

Me sentei onde antes estava sentada a Dominick.

– Bom, pelo menos você descobriu que as batatas eram recheadas- disse James olhando com desconfiança para a travessa.

– É, recheadas com um material não identificável, que poderia ser utilizado como uma bomba atômica.

– Ia causar destruição de massas e massas de roupas!

– Nem fale então nos danos capilares, realmente, uma tragédia!

Ele concordou.

– Você ta com o cabelo todo bagunçado- comentei olhando para o seu cabelo.

– Ah mas isto não foi a batata, foi a mira da Rose mesmo.

Quando eu ia continuar a jantar a comida sumiu dos pratos.

– Ei!- disse indignada enquanto a barriga do James dava um ronco, provando que não era só eu que ainda estava com fome

– Cadê a comida – me inclinei sobre um prato e fui puxada para trás bem a tempo, 5 milésimos depois e teria dado de cara com um pudim de chocolate. Não que isso fosse de todo ruim é claro.

A mesa tinha sido cheia e doces. E naquele momento eu soube, por mais longe e com saudade de casa que eu estivesse, aquilo era o mais próximo do paraíso que estava ao meu alcance.

Depois de comer tanto que não agüentava mais nem erguer garfo, a diretora se levantou.

– Espero que todos tenham uma boa noite! Alunos o primeiro ano, por favor, sigam seus monitores.

Nate e uma outra garota se levantaram nos chamando para segui-los.

Fomos andando pelo castelo que era enorme.

Minhas pernas pareciam pesar uma tonelada quando paramos em frente a um quadro de uma mulher gorda.

– Senha por favor – perguntou ela. Eu nem fiquei surpresa. Depois da batata praticando corrida aeroespacial nada, eu repito, NADA me surpreenderia.

– Drops de cereja.

E então o quadro se abriu e nós entramos em uma sala enorme e decorada toda de vermelho e dourada.

– As meninas, o dormitório é por aqui, por favor me sigam- disse a monitora.

Nós a seguimos por uma escada em caracol. Paramos em frente a uma porta, onde o meu nome estava junto com o nome da Lílian e o de duas outras garotas. Lílian abriu a porta e entrou, olhou para as camas e correu se jogando em uma das camas.

– Esta é minha!

– Não são todas iguais? – perguntou com uma voz enjoada a garota que entrou atrás de mim.

Eu me sentei na cama perto da janela, e a cama mais próxima da Lílian. Não queria ficar perto da novata. Ela parecia ser chata.

– São, mas eu quero ficar nesta e além do mais os meus pertences já estão nela mesmo.

Ignorando as outras fui abrir o meu malão que estava ao pé da cama que eu tinha escolhido... se isso era sorte ou bruxaria? Quem saberia?

Peguei algumas de minhas coisas que estavam “completamente” organizadas devido à tranqüila viagem a qual o meu malão tinha sido submetido... fui ao banheiro e tomei um banho rápido colocando em seguida o meu pijama de ursinhos que era pelo menos duas vezes maior que eu e fui dormir, afinal agora não só as minhas pernas pareciam pesar feito chumbo, mas todo o meu corpo, com uma concentração especial para a minha cabeça.

Antes de fechar os olhos murmurei uma boa noite para as outras garotas e a última coisa que me lembro de ver era um dos dosséis da minha cama, no qual estava colocado um tecido vermelho sangue quase bordo... eu poderia fechar esta “cortina da minha cama”...mas esticar os braços parece-me tanto empenho... e o céu ta tão bonito... a cama está quente como se alguém tivesse a aquecido antes de eu me deitar... este tecido vermelho é tão bonito... eu sempre quis uma cama com dossel...


E então tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

(NA/ espero que estejam gostando. Sabe que eu e a personagem sara temos muito em comum...ela ama chocolates, eu também, e outra coisa que eu também amo é comentários...
Eles não matam e não fazem mal a saúde, a autora recomenda, após ler o capítulo deixa um comentário, eles farão um ótimo bem a minha pessoas e ao meu ego (ou não né) eu ADORO criticas (cof cof, nessa nem eu me enganei) porque sei que elas são fundamentais para que eu possa melhorar (ISSO é verdade)
Ahhhhhhhhhhhh... só pra não deixar de comentar, pq se vcs não gostam de coments eu adoro, e sim, eu quase nunca calo a minha boca, mas continuando, eu quero uma cama de dossel Tb!!!
Beta, de aniversário no próximo ano vc pode me dar uma cama de dossel do jeitinho que eu descrevi, ou melhor a madeira pode ser trabalhada com flores esculpidas, mas nada vulgar e excêntrico... sabe beta, eu ia realmente realmente adorar uma cama de dossel, então como eu sei q vc é uma ótima amiga vc não poupará dinheiro para me ver feliz né e vai nem deve ser tão caro asssim (ta bom talvez seja, mas o q te custa... dinheiro... depois sou eu a mão de vaca né!!! Hunf sua avarenta de uma figa! Hunf!))



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