Herdeiros Dos Elementais - A Guerra escrita por JessyFerr


Capítulo 7
Capítulo 7 A Verdadeira Pessoa se Revela


Notas iniciais do capítulo

Gente valeu mesmo todos os reviews, gostei muito, continuem comentando, pois a opinião de vcs me dá mais inspiração.
Bjos



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É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.

Aristóteles

– Capítulo Sete –

A Verdadeira Pessoa se Revela

Alguns dias se passaram, desde a reunião com os comensais, cada qual se preparava para a missão que lhe fora dada, eles queriam destaque, eles queriam ser os melhores, a todo custo os comensais queriam se tornar mais íntimos de Voldemort e quem sabe tirar os cargos de conselheiros de Draco e Agatha. O que eles tinham que os comensais não tinham? O poder de controlar a água e o ar? Pra eles não significava muito.

Voldemort na grande maioria do tempo ficava em seus aposentos, acariciando Nagine. Quem não o conhecia direito podia dizer que ele mesmo não fazia nada e que seus conselheiros ficavam com todo trabalho, o que realmente era verdade, mas nada acontecia sem passar por ele antes, se ele não gostava de um plano, Draco e Agatha, tinham que refazê-lo.

Hoje especificamente ele pensava em algo que seus dois conselheiros não tinham conhecimento, em algo que ele havia pensado desde o dia em que conhecera a garota de quinze anos chamada Agatha Ridgeway.

“- Se você machucou o meu pai, sua bandida eu mato você. – disse Agatha entre os dentes.

- Mata mesmo? – perguntou Belatriz debochada.”

...

“- Deixe-a em paz Bella. – disse Voldemort sério, andando em direção a escadaria.

- Milorde, ela é uma traidora do sangue, amiga de Harry Potter. – disse Belatriz irritada quando se levantou – Não pode confiar nela.

- Você não é ninguém pra dizer em quem posso ou não confiar. – disse Voldemort com um olhar mortal – E eu ainda não confio nela. “Mas tenho a impressão de que ela será a minha serva mais fiel. Será que ela realmente é capaz de matar?” – pensou.”

Esses eram os seus pensamentos últimamente, ele sabia que Agatha era fiel, mas, até que ponto podia confiar nela? Ele precisava de uma prova, de frieza e fidelidade, por que somente assim, ele poderia colocar os seus planos em prática. Uma batida na porta o fez acordar de seus devaneios, sua voz sibilante disse que entrasse, era Theodore Nott.

- Chamou Milorde? – perguntou apreensivo, Voldemort nunca o chamou em sua sala antes. O que será que ele tinha feito de errado?

- Eu preciso que faça um trabalho pra mim. – disse ele encarando Nott com os seus olhos vermelhos.

- Qualquer coisa Milorde. – disse Nott temeroso.

- Preciso que você aborreça a minha conselheira. – disse Voldemort simplesmente.

Nott parou de tremer de medo e encarou Voldemort como se não acreditasse no que ouvia, na verdade ele realmente não acreditava.

- Ela acabaria comigo se eu fizesse isso Milorde. – disse Nott com um sorriso duvidoso.

- Você alguma vez a viu fazer algum mal a alguém? – perguntou Voldemort calmamente.

- Não. – respondeu Nott sem graça – Mas as pessoas falam.

- Você não acha que as pessoas falam demais?

Agora que Voldemort falara, ele percebeu que isso era um fato, muitos comensais já disseram que Agatha já os torturara antes e que até ela fazia isso por diversão, ou raiva ou quando estava entediada, mas, ele mesmo nunca presenciou. Será que os comensais mentiram? Mas se sim, por qual razão? Bom talvez seja isso que o Lord queira saber, e o escolheu para descobrir.

- Tudo bem Milorde eu faço. – disse Nott decidido – Mas por que quer que eu faça isso?

- Não interessa por que. – disse Voldemort frio – A mim já basta que faça.

Nott assentiu e saiu em seguida, ele não sabia por que Voldemort pediu isso a ele, mas, se pediu era melhor cumprir. Ele sabia que Agatha nesse horário sempre tomava chá com Emília na sala de descanso da mansão, então era lá que ele teria de ir. Ao chegar ao lugar, viu as duas no lugar de sempre conversando alguma coisa sobre a tal Natasha que viria da Rússia, bem, se Lorde queria que Nott a aborrecesse ele pegaria nesse ponto fraco. Nossa, mas como ele tinha medo dessa mulher, ela mudara tanto desde a época de escola, ele já havia se sentido atraído por ela antes, não que não estivesse atraente agora, mas, agora ela o intimidava.

- Boa tarde Doutora Malfoy, Emilia. – disse Nott colocando o seu melhor sorriso cínico.

Agatha o mediu friamente, nunca Nott havia se aproximado dela para cumprimentá-la. Ele obviamente bebeu.

- Boa tarde, Theodore. – disse Agatha gélida – Deseja alguma coisa?

- Desejo sim. – disse Nott se inclinando na mesa para ficar de frente a ela – Você.

Agatha ficou sem reação, ela nunca se deparara com tal situação antes, na verdade ela nunca achou que passaria por isso. Os comensais sempre a respeitaram, a agora vem Nott do nada e fala uma coisa totalmente sem nexo. Sim, com certeza ele estava bêbado, Emilia olhava de um para o outro paralizada.

- Eu vou te dar uma chance para se explicar Nott. – disse Agatha se recuperando.

- Me explicar do que? – perguntou Nott petulante – Eu. Desejo. Você. É simples assim.

- Você por acaso se lembra com quem está falando? – perguntou Agatha se levantando agressivamente.

- Claro que sim. – disse Nott se aproximando perigosamente dela – E também sei que depois que a Russa chegar, você vai ter que afogar as mágoas com alguém, a porta do meu quarto estará aberta e eu estarei te esperando.

- Isso só pode ser brincadeira. – disse Agatha como se pra ela mesma.

- Vamos lá Agatha. – disse Nott audacioso, os outros comensais presentes já começavam a prestar atenção neles – Quantas vezes o General Malfoy viajou sem você? Principalmente quando estava grávida, você acha que ele nunca te traiu?

- Cala a boca seu bastardo! – alterou-se Agatha.

- Por que você não me faz calar? – perguntou Nott se aproximando mais de Agatha, suas faces estavam muito próximas – Quantas vezes será que Draco fez a Russa se calar...

Um estalo. A mão de Agatha estava no ar, e Nott estava com exatos cinco dedos marcando o seu rosto. Ele voltou a olhar pra ela com um sorriso torto.

- Você me bateu por que sabe que é verdade. – disse Nott observando Agatha se afastar para a saída da sala – Hei aonde vai?

- Que isso você ficou maluco? – perguntou Emilia segurando Nott pelo braço.

- Me solta. – disse Nott puxando o braço de volta, então ele falou mais alto – Acha que a nossa conversa acabou?

- Não Nott. – disse Agatha virando para encará-lo, ela tinha um sorriso estranho no rosto, quase maldoso – Tem mais uma coisinha – Ela apontou a sua varinha para Nott – Crúcio.

Imediatamente Nott caiu no chão se contorcendo e gritando histéricamente. Os comensais começaram a cochichar entre eles, Emilia se mantinha paralizada com a mão na boca. Mas Agatha estava satisfeita, ela estava gostando de ver aquele verme ser torturado por ninguém menos que ela mesma, era uma sensação incrível e prazerosa, parecia que ali ela deixava toda a sua tensão de lado, agora ela entendia por que os comensais gostavam de torturar, ela tinha que fazer isso mais vezes. “Não! Essa não sou eu”. Agatha parou com a tortura, Nott estava ofegante no chão e gemendo de dor, em toda a sala se ouvia múrmuros dos comensais que lançavam a Agatha um olhar de terror. O que houve com ela mesma? Ela nunca sequer pensou em fazer isso com ninguém e agora de uma forma natural sem esforço algum, ela lança essa maldição como se sempre soubesse como fazer. “Se recomponha Agatha” disse pra ela mesma, Agatha voltou a colocar a sua máscara de frieza e encarou cada comensal.

- Que isso sirva de lição pra vocês também. – começou Agatha friamente olhando para cada comensal ali presente – Não se metam com quem está acima de vocês.


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Notas finais do capítulo

O que vcs acharam???