Herdeiros Dos Elementais - A Guerra escrita por JessyFerr


Capítulo 14
Capítulo 14 Ter Mais Alguém Por Quem Lutar


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoas, muito obrigada por cada review, amei mesmo. Queria agradecer a minha Miga super fofa Paola Orleans pela indicação, valeu mesmo flor, eu nem sei quantas vezes eu li a sua indicação, muito lindo mesmo. Deixo vcs com mais um capítulo.
Bjos
(P.S. Se alguém puder me indicar uma fic Harry Potter de comédia bem legal pra eu ler, eu agradeceria).



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A felicidade não se encontra nos bens exteriores.

Aristóteles

– Capítulo Catorze – 

Ter Mais Alguém Por Quem Lutar

- Querida. – disse Draco se aproximando ele a abraçou por trás e lhe deu um beijo no pescoço – Aqui está a sua horcrux – disse ele entregando uma pulseira a ela. Agatha reconheceu aquela pulseira que era muito importante, foi a pulseira que ela comprou no mesmo dia que ela deu uma igual as suas amigas, Gina e Hermione.

- A minha o que?

- A sua horcrux. – disse agora a voz de Voldemort, ele a pegou pela mão e a levou para o centro da sala – Você fez um belo trabalho – disse Voldemort agora mostrando uma pessoa caída no tapete, Agatha não conseguia ver o seu rosto, mas, sabia que era um homem.

- O que aconteceu com ele? – perguntou ela temendo a resposta.

- Você o matou para conseguir a sua horcrux. – disse Voldemort – Não se lembra?

Agatha o olhou espantada e se aproximou do corpo para ver seu rosto, mas, então ela teve uma sensação horrível, era ele, com os seus cabelos negros e seus olhos cor de mel, o padre Matthew estava caído com os olhos abertos, morto.

Agatha acordou gritando de desespero antes de se dar conta que ainda estava em seu quarto, Draco não estava ao seu lado, ele provavelmente tinha ido à reunião que marcara no dia anterior, ela não poderia ir, pois, começaria a poção de Voldemort hoje. Mas e o sonho? Era obvio que era a continuação do sonho que teve anos atrás quando estudava em Hogwarts, mas, por que o padre Matthew? O enjôo e a tontura vieram novamente, se não era o veneno que havia voltado à tona, estava muito parecido.

- Agatha, Agatha, está acordada? – Agatha ouviu um toque na porta e um leve sotaque russo chamá-la, seu enjôo aumentou.

- Entre. – disse Agatha descontente.

- Bom dia dorminhoca. – disse a russa deslizando para dentro do quarto como uma modelo de passarela.

- A noite foi longa. – disse Agatha fria, Natasha a olhou aborrecida – O que quer?

- Tem um Doutor te esperando lá embaixo. – respondeu Natasha – A inútil da sua empregada está ocupada e o seu elfo sumiu e não me atende, então eu vim te avisar.

- Obrigada. – disse Agatha com um sorriso forçado – E Isabella não é empregada é a babá do Jacob. Jink.

Agatha chamou e o elfo apareceu imediatamente fazendo uma reverência.

- Chamou Sra. Malfoy?

- Peça para o Doutor que está na sala que suba. – disse Agatha para o elfo – A sim, Natasha já está há alguns dias conosco, quando ela chamar pode atender.

- Isso é bom. – disse Natasha andando imponente até a porta, enquanto Agatha fazia sinal para o elfo, para que realmente não atendesse o chamado de Natasha.

- Pode ir Jink. – disse Agatha quando Natasha se virou – Mais uma vez obrigada Natasha, mas, você pode sair.

- Sabe. – começou Natasha perto da porta – Por que você precisa de um Medibruxo? Pensei que você fosse uma.

Agatha ficou indignada com tanta intromissão.

- Nem todos os Medibruxos podem se alto avaliar. – disse uma voz atrás de Natasha, quando essa se virou deu de cara com o Doutor, ele era de estatura mediana, tinha os cabelos castanhos e olhos escuros, aparentava ter uns trinta anos de idade. – Muito prazer Doutor Hastings.

- Prazer. – respondeu Natasha lhe apertando a mão.

- Agora eu gostaria de ficar sozinho com a minha paciente. – disse ele entrando no quarto.

- Com licença. – disse Natasha chateada saindo do quarto.

O Doutor Hastings observou Agatha por alguns segundos, antes de falar.

- O que houve Doutora Malfoy? – perguntou ele.

- Ora, por favor, John. – disse Agatha balançando a cabeça – Somos colegas de trabalho, sem formalidades, ninguém vai nos ouvir

- Ok, Agatha. – disse John com um sorriso – O que houve?

- Estou sentindo umas coisas estranhas. – começou Agatha – Enjôos, tonturas, meu humor está me matando.

- Desmaios?

- Uma vez. – respondeu Agatha – Eu até achei que o veneno que quase me matou aos dezesseis anos tivesse voltado.

- Isso seria impossível, não se preocupe. – disse o médico, pegando a sua varinha – Deite-se e descubra a barriga.

- Acho que o meu problema não é na barriga John. – disse Agatha confusa.

- Quem é o Medibruxo aqui? – perguntou ele se fazendo de sério.

- Ok. – disse Agatha fazendo o que ele pediu.

Em seguida ele pegou, um vidrinho com uma poção gosmenta e passou na barriga, depois ele pegou a sua própria varinha e fez movimentos circulares na barriga dela.

- Eu não entendo. – disse Agatha confusa – Por que passou isso em mim se isso é para...

- Quieta. – disse John concentrado.

- Eu realmente estou doente? – perguntou Agatha depois de um tempo.

- Não. – respondeu o Medibruxo parando de usar a varinha – Na verdade está muito saudável.

- Sério? Que bom. – disse aliviada – Usar essa pasta na barriga é um novo método? Por que ela não serve pra isso. Mas que bom que estou saudável.

- Tão saudável que está grávida.

Agatha enrijeceu, só podia ser piada.

- Não é possível. – disse Agatha baixinho. – Mas como?

- Agatha, você já é maior de idade e tenho certeza que a sua mãe teve essa conversa com você – disse o Doutor debochado – Eu mesmo cuidei da sua primeira gravidez.

- Não zombe John. – disse Agatha alterada.

- Você se cuidou?

- Eu acho que me esqueci. – disse Agatha passando a mão pelos cabelos – Quanto tempo?

- Parece que três meses. – disse o Doutor – Me parece bem grande pelo tempo, ou ele é um super bebê ou você está grávida de gêmeos.

- Gêmeos! – exclamou Agatha.

- Pensei que gostasse de ser mãe.

- Eu gosto. – explicou Agatha desanimada – Não que uma parte de mim não tenha ficado feliz com a notícia.

- Mas e a parte triste? – perguntou ele amigavelmente.

- Essa parte teme por mais uma criança crescer nesse lugar. – disse Agatha baixinho – Você tem certeza que eu estou?

- Sim. – respondeu John prontamente – Enjôos, desmaio, alteração de humor, tonturas e algo se formando em seu útero. Tenho certeza.

- É que a do Jacob eu não senti nada.

- Às vezes acontece de uma gravidez não ser igual à outra. – explicou ele – Não preciso te lembrar de tomar os fortificantes não é? Quer que eu os faça?

- Não se preocupe eu mesma faço. – disse Agatha chateada – Não conte nada a ninguém, não quero que saibam ainda, se perguntarem diga que é mal estar e que você ainda vai fazer alguns exames específicos.

- Sem problema.


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Notas finais do capítulo

Gostaram???