POV Niklaus

Nossa aldeia era pequena mas todos nos éramos unidos, fazia pouco mais de alguns anos que eu e minha família nos mudamos para cá e nossos vizinhos abriram as portas para nos, mas havia aqueles poucos aldeões que possuíam uma maldição, a cada lua cheia eles se transformavam em feras e eu e minha família nos escondíamos nas cavernas. Minha mãe era uma poderosa bruxa talvez não tão poderosa como Ayana era, mas mesmo assim poderosa, eu a amava mas sabia bem no fundo de que ela não me amava como amava meus irmãos, as vezes quando ela achava que eu não estava olhando ela me olhava de um jeito estranho como se sentisse remorso e ate vergonha, nunca entendi isso, mas sempre fazia o possível para lhe deixar com o orgulho. Meu pai também não era melhor não importava o quanto eu me esforçava ou o quanto eu tentava fazer as coisas certas nada parecia lhe deixar orgulhoso, todos nos tínhamos medo dele, meu pai possuía uma maldade dentro de si sem igual, ate o mais poderoso homem hesitaria antes de o desafiar, e assim era, todos na aldeia o respeitavam e ficavam o mais longe possível dele. 

Rebekah e Elijah eram os únicos que eu podia contar, eu amava Finn, Henrik e Kol mas eles não me entendiam como Elijah e Rebekah, nos éramos unidos e inseparáveis. As vezes pensava que a única coisa que me prendia aqui nessa aldeia era os dois e também o pequeno Henrik, eu tinha a necessidade de protegê-lo de tudo ate de nosso pai.

Mas havia também um outro motivo de não largar a aldeia, seu nome era Tatia, ela era a mulher mas linda que alguma vez eu já vi, seus cabelos castanhos eram longos e iam ate suas formosas pernas, seus olhos eram profundos e de um castanho sem igual, e seus lábios ahhh eram de um vermelho lindo,  eu poderia passar o dia inteiro olhando para ela e não me cansaria nunca, mas havia um problema Tatia tinha um filho, ninguém sabia quem era o pai e muitas mulher diziam que nem Tatia sabia mas apesar de todos esses boatos meu amor por ela não diminuía, alguns poderiam me chamar de louco por ama-la sem ao menos ter conversado com ela, mas eu não me importava com o que os outros falavam, eu amava o jeito que Tatia franzia a testa enquanto lavava a roupa, amava o jeito que seus lindos cabelos ficavam  trançados e acima de tudo amava o jeito que ela cuidava de seu menino e apesar de todos os boatos maldosos, nunca vi nem sequer uma vez Tatia sendo mal educada mesmo com as mulher que tanto falavam mal dela, Tatia era uma mulher indescritível e eu a amava, como nunca amei ninguém.