Merlin acordara no dia seginte, tinha uma dor de cabeça tremenda.

Foi até o castelo, algo estava errado.

–Arthur.

–Merlin, cadê Gwenivere?

–Pensei que estivesse com você.

–Não, tentei encontrá-la em casa, mas ela não estava lá.

– Arthur, você falou alguma coisa errada para ela?

–Eu? Por que falaria?

– Ví ela indo para os seus aposentos, falando que você queria falar com ela.

–Não....eu não a havia chamado.

–Quem a chamou, então?

Os dois se olharam e começaram a procurar Gwenivere em todo o castelo, nada.

–Senhor!- Falava um cavaleiro, correndo na direção dos dois.-Chegou essa carta de emergência para o senhor.

"Caro Arthur Pendragon,

Quem escreve é Morgana, sua querida irmã.

Desejo-lhe informar que fiz uma praga em seu castelo que, a partir das 12 horas da tarde, revelará os maiores segredos dos cidadãos de Camelot, inclusive de magos e bruxos que vivem escondidos em seu reino, devo avisar-lhe que vai ficar chateado com o resultado."

– Uma praga?

– Mas... não existem seres de magia no meu reino, não que eu saiba. Por que ela disse que eu iria me decepcionar?

–Arthur, não ligue, sabe que Morgana é peçonhenta, ela quer te deixar fraco emocionalmente, assim ficará mais fácil de lhe atacar pelas costas.

–Mas.... então, são que horas?

–São....10:30 da tarde.

Merlin ficou nervoso, e se o aviso fosse verdade? Ele não havia impedido a praga?

Arthur voltou para dentro do castelo, foi procurar Gwenivere.

Merlin ficou pensando, se Morgana invocou a praga, com quem eu estava lutando? Será que não havia chegado atrasado quando começou a atacá-la na torre?

Eram 11:55, faltavam 5 minutos para as doze horas, todos do castelo estavam reunidos no salão principal.

12:00

Alguma coisa estranha começou a rondar a enorme sala e algumas pessoas começavam a fazer magia, outras falando coisas estranhas, era um revelador, uma magia da antiga religião.

Arthur ficou incrédulo, descobriu que uma moça da cozinha era bruxa(uma fumaça aparecia na frente dela e revelava os momentos em que ela usava magia ou que se comunicava com qualquer coisa que tivesse ver com bruxaria.), um senhor que vendia frutas.

– Gaius!-gritou Merlin, vendo que a fumaça se aproximava do velho.

Arthur se virou para ver que acontecia e viu que a fumaça revelou Gaius praticando magia.

Até que se aproximou de Merlin, e a cada centímetro dele, ela aumentava, formando uma enorme bolha preta.

–Mas o quê?- Arthur falava, ao ver que com Merlin estava sendo diferente, a bolha passara por várias pessoas, revelando os bruxos e bruxas, mas em ninguém ela havia crescido tanto.

–Desculpe, Arthur.-sussurrou Merlin, que estava sendo paralisado pela magia.- Não consigo evitar essa magia negra......

A fumaça não aguentou a carga de memórias e explodiu tudo na cara de Arthur, mostrando cenas da vida em que Merlin e Arthur se encontravam, as inúmeras vezes que Merlin o havia salvado e por último, a luta com Morgana e a morte do dragão.

Arthur parecia não acreditar, só fechou os olhos e pensou: seu melhor amigo era mago, o que eu meu pai faria? O mataria.

O que eu farei?

Arthur estava confuso, não sabia o que fazer, estava preso às imagens da vida desconhecida de Merlin.

– Pare!!!- Merlin Gritou e fez uma mágica poderosa para dispersar o feitiço, que sugava suas memórias e sua força vital.

Ele caiu no chão e ficou desacordado por minutos.

Arthur continuava parado, processando tudo o que acontecera até agora.

Uma fumaça misteriosa apareceu e cobriu toda a sala, um vulto, Morgana, aparecera.

–Morgana- falou Arthur, vendo sua irmã na sua frente.

– Ele enganou à todos, Merlin, pobre garoto, destinado a morrer pelas mãos do seu melhor amigo e rei, ou por mim.

–Eu....

– Vou fazer esse traidor morrer.

Morgana ia colocar as mãos na cabeça de Merlin, para fazer uma magia mortal e Arthur a impediu.

–Não vai fazer nada a Merlin, Morgana!

–Arthur, saia de perto dela.- falou Merlin, com a voz grossa e decidida, levantando a cabeça, acordando.

Arthur não desobedeceu, sabia quem Merlin era, agora.

–Morgana, você não devia ter se metido com o último senhor dos dragões, Emrys, Merlin! Eu!!

Ele fez uma barreira, deixando só ele e Morgana dentro de uma barreira, para lutarem.

–Não, Merlin!!-falou Arthur, vendo que talvez fosse o errado a se fazer.

–Arthur, meu destino e dever é protegê-lo e fazer com que você seja o rei que será conhecido por unir o mundo mágico ao normal. Não vou falhar, lhe prometo, como amigo e servo.

–Não me façam rir, vou matar todos vocês!-falou Morgana, com raiva e com medo,ao mesmo tempo, lançando feitiços na direção de Merlin.

A luta começara.