Sasu me pediu para não mencionar a doença, que ela falaria por si só, a mesma coisa foi dita pelo Naru. Como a gente conversava muito a Temari me deu o seu número e eu liguei para ela no mesmo dia, deveria ser umas 18h30minh, mas ela não atendia, a ligação chamava que caia, então resolvi esperar, afinal ela deveria está ocupada já que trabalhava com o tio numa Lan Houser e passando essa meia hora eu recebi um toque de chamada no celular e era ela me avisando que já podia ligar, liguei imediatamente e falei com ela, era nossa primeira conversa por celular.
– Olá Hina, tudo bem? - Ela disse.
– Tudo sim Tenten e com você? – Proferi.
– Estou bem, desculpe por não ter atendido é que estava com meu tio na Lan – Ela disse.
– Tudo bem!

Conversamos muito nesse dia, alias noite, terminamos era umas 21h30minh, e nos despedimos para jantar. Nossa conversa foi tão legal, a gente ria muito e falávamos dos meninos, Sasuke e Naruto.

Às vezes quando não nos falávamos pela MSN, conversamos pelo celular ou pelo os dois.

Na segunda ligação.
– Oi Tenten, tudo bem? – Proferi.
– Mais ou menos – Ela disse.
– Por que! O que houve? – Indaguei.
– Nada. É o mesmo de sempre doente – Ela disse.
– O que você tem? – Perguntei mesmo sabendo o que ela tinha.
– Eu tenho um tumor na cabeça, mas eu faço tratamento – Ela disse.
– Nossa! Como aconteceu? – Perguntei.
– Eu estava com meu tio no carro, até que o carro capotou e bati com a cabeça no vidro da janela, eu não me machuquei, mas o sangue coagulou, até que eu comecei a sentir dores de cabeça e quando fui ao médico ver o que era essas dores, descobrir a doença, mas eu faço tratamento, os remédios são fortes, mas eu tenho que tomar.
– Entendi você é muito forte, e sempre está sorrindo – Proferi.
– Claro! Não é porque estou doente que não vou deixar de viver a vida, quem viverá por mim, senão eu mesma! – Ela disse.
– Verdade! Mais vamos mudar de assunto? - Sugeri
E assim nossas conversas ficaram cada vez frequentes, a amizade foi ficando cada vez mais solida. A troca de confidencias, os gostos parecidos, era como ter uma irmã, onde eu não me sentisse mais sozinha, mesmo sendo uma amizade virtual, mas considerávamos mais que isso, era como se fosse real, na presença física.
– Posso te contar uma coisa? – Perguntei.
– Claro – Ela respondeu.
– Gosto do Naruto, mais é um tipo de gostar, mais que o normal – Falei.
– Hum! Ele também gosta de você? Da mesma maneira que você gosta dele? – Ela perguntou.
– Não! Acontece que ele me ver como amiga, mas eu não entendo, ele pediu para escrever o que sinto, e depois nada, não diz nada, só se eu perguntar – Indaguei – Eu revelei o que sinto por ele, mais ele diz que eu não sei o que é o amor! Até parece que não sei o que é, já que tudo o que eu sinto foi ele quem despertou – Falei.
Contei tudo o que sentia pelo Naruto e ela me revelou que também já gostou dele, e que ele era super atencioso, falou coisas que realmente aconteceram comigo também, e que quando ela começou a dos indícios que estava na dele, ele começou a se afastar, fique triste.
Vou revelar algo: Tenten era a única garota que o Naruto podia gostar que eu não me importasse que não sentisse ciúmes como as outras. Certa vez Naru queria me fazer ciúmes dizendo que a Temari estava linda no vestido preto, eu me corroía de ciúmes e demonstrava na cara, pois eu não me contentava quando ele fazia isso, até dizer que ia adiciona - lá no Orkut ele dizia.
Quando eu ia para o trabalho e me encontrava com a Temari eu dizia para ela o que ele me falava e pedia para não adicionar ele, caso ele mandar-se o convite.
A situação com o Naru ia se complicando cada vez mais, eu comecei a sentir ciúmes dele pelo fato de ele não querer de certa forma continuar a falar comigo, as conversas geralmente se baseava num “Oi, tudo bem” e terminava em minutos, eram rápidas as nossas conversas, e eu abordava assuntos e ele não respondia, dizia que era besteira esse assunto que eu me referia, então aos poucos fui deixando de ligar para ele, já que a maioria das vezes era eu que ligava, mandava mensagens, enfim fazia o que eu tinha ao meu alcance para impressioná-lo.
– Oi Naru, tudo bem? – Saudei
– Olá Hina, tudo sim e com você? – Ele falou.
– E as novidades? – Indaguei.
– Nenhuma e você? – Ele disse.
– Muito trabalho! – Falei – e como foi o seu dia?
As conversas eram praticamente as mesmas, as vezes eu perguntava se ele havia visto o recado que enviei para ele, ele dizia que sim, e era apenas isso, eu esperava mais que isso, queria que ele dissesse que gostou, que enfim me falasse que senti algo por mim ou desse logo um ponto final, eu apenas queria saber como era o seu gostar, pois suas atitudes demonstravam interesse em saber o que sinto e também o desinteresse, era como : Eu sei o que você sente mais não é o suficiente para mim.
Queria que ele claro e objetivo e não isso, o que estava acontecendo, me pedia e pedia para escrever o que sentia e nada, apenas o nada, a minha inquietude de saber o que se passa em sua cabeça.