L No Hana escrita por Emika


Capítulo 23
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

OMG NEM ACREDITO, esse é o último capítulo baww kkk bem, eu vou colocar o link da continuação nas notas finais



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/196925/chapter/23

Ninguém acreditara que o caso Kira finalmente teve um fim, um dos casos mais complicados que L resolveu. Depois de prenderem Raito temporariamente, após treze dias conseguiram provar que as duas regras eram realmente falsas, concluindo o caso Kira. É claro que outros cadernos poderiam cair na Terra, mas se alguém tentasse fazer “justiça” com suas próprias mãos, L o impediria.

O detetive contatou Aiber e Wedy dizendo que não precisava de seus serviços por enquanto, já que resolveram o caso.

- Mas isso precisa de uma comemoração! – Aiber falou pelo computador.

- Acho que não será necessário. – L respondeu, já que não apreciava tanto festas.

- Claro que é necessário. Eu estarei no Japão amanhã, e então vou preparar uma festa. Fala para Hana que mandei um “oi” para ela. – Aiber desligou.

- Vamos Ryuzaki! Eu adoro festas! – Matsuda comentou.

- Você já não deveria ter voltado para casa? – Ryuzaki perguntou se irritando com a presença dele.

- Será divertido! Pergunte a Hana, aposto que ela vai gostar. E se ela gostar, acho que você também pode gostar... – Matsuda fez uma cara maliciosa. – Vou ligara para Aizawa, Mogi e Soichiro!

- Não acho que Soichiro irá gostar de comemorar por seu filho ter sido preso.

- Ah é... Então só ligo para Aizawa e Mogi-san! – e saiu correndo.

- Por que Matsuda já saiu correndo? – Hana perguntou rindo quando chegou ao local. – Você foi malvado com ele, é? – ela piscou e deu um selinho nele.

- Não é isso... Aiber inventou que irá fazer uma festa de comemoração... E a propósito, ele mandou um “oi” para você. – ele fez bico.

- Para com esse ciúmes bobo, Ryuzaki. – ela bagunçou o cabelo dele rindo.

- Quem disse que estou com ciúmes? – ele resmungou, mas ela ignorou.

- Se bem que nem eu gostei muito dessa ideia de festa... Concordo que temos que comemorar, mas festa nunca foi o meu forte... – ela falava. Ainda não gostava da ideia de festas depois daquela que a ex-síndica a arrastou.

- Mas não tem como convencer Matsuda e Aiber do contrário.

- Então fazer o quê – ela riu. Então ele pegou um caderno preto. – Vai destruí-lo agora?

- Sim. – ele pegou um isqueiro e colocou a ponta do caderno no fogo acesso, fazendo o caderno queimar rapidamente. Então ele colocou o caderno em chamas em um depósito de metal, esperando o objeto virar cinzas. – Ah, está quase na hora.

- Na hora de quê? – ela perguntou duvidosa.

- Nada. – ele beijou a testa dela e então saiu, deixando a garota curiosa. Ela decidiu então dar uma volta pelo quarteirão, e também decidiu sair para comprar algum doce.

Depois de ter feito isso, quando estava bem perto da entrada do prédio, ela acabou tropeçando, e então ralou o joelho.

- Droga, de novo não. – ela reclamou.

- Deixe-me ajudá-la. – uma voz falou, e então uma mão foi esticada em sua direção.

- Obrigada. – ela agradeceu. Ela achou que já tinha visto aquela pessoa que a ajudara. Estava com boné escondendo seu cabelo, e roupas largas.

- Posso ver o ferimento? – ele perguntou. – Talvez eu consiga ajudar.

- Ah, claro. – ela assentiu, distraída pensando quem seria ele. Ele tocou no ferimento, manchando sua mão com um pouco de sangue.

- Que sorte, não é todo dia que trago um band-aid. – ele falou num tom um pouco irônico.

- Por acaso você é médico? Tá até com roupas brancas... E eu tenho quase certeza de que eu já te vi.

- Não, não sou. E me desculpe, mas acho que nunca nos encontramos. – ele deu um sorriso arrepiante. Ela tentou olhá-lo no rosto, mas a sombra do boné impedia, e também ele estava com a cabeça um pouco para baixo.

- Tenho que ir. – ela respondeu, suspeitando daquela pessoa.

- Até mais, Nakamura Hana. – ele continuava sorrindo estranhamente. Ele levantou a cabeça e ela pode ver seus olhos vermelhos. “Esses olhos... Tenho certeza que já vi. Não poderia esquecer algo tão assombroso como isso... E quando foi que lhe disse meu nome?” ela pensou, se afastando de lá o mais rápido possível.

- Nos veremos em breve, Hana. O mais breve possível. – ele falou quando ela se distanciava, sorrindo maldosamente. Assim que ela não estava mais visível, ele olhou para o sangue dela em sua mão, e então lambeu seus dedos, apreciando cada gota daquele líquido. Ele apreciava como se fosse uma bebida raríssima. – Doce... – sussurrou ao sentir aquele gosto metálico em sua boca. Ele colocou a mão em seu bolso, se afirmando se aquele objeto metálico cortante ainda estava lá, e continuou caminhando.

–---

No dia seguinte, Aiber ainda não tinha esquecido aquela festa, nem Matsuda. Os dois até chamaram uns amigos para ficar melhor. A festa seria num apartamento provisório de Aiber, já que não poderiam fazer no QG.

Hana já havia se arrumado para a festa, e apesar de não gostar muito disso, ela tinha alguns vestidos guardados. Ela andou pelo corredor e bateu no quarto de L.

- Posso entrar?

- Pode – ele respondeu abafado. Quando ela abriu a porta, ele estava segurando a manga da blusa com a boca, e a gravata na outra. Ela ficou algum tempo paralisada admirando como ele estava bonito assim. E ele também a admirou, que estava com um vestido azul claro, tomara que caia um pouco rodado.

- Ahn, você pode me ajudar? – ele falou com a língua presa.

- Ah sim... – ela chegou e arrumou a gravata devidamente e então prendeu o botão da camisa.

- Você está linda, Hana-chan. – ele sussurrou quando ela se aproximou, fazendo-a corar.

– Tem certeza que precisa ir tão chique assim? – ela riu.

- Eu não tenho outra roupa... – ele falou. Ela suspirou.

- Tá bom então. – ela sorriu para ele. Ela então agarrou a gravata dele e a puxou para que pudesse aproximá-lo o suficiente para poder encostar nos lábios dele.

- Hana... – ele disse quando romperam o beijo.

- Sim?

- Eu amo você. – ele falou, dando uma pausa. – Você é muito importante para mim, mas não vou namorar com você. – ele falou sério.

- Como assim? – ela começou a se desesperar, e ele sorriu.

- Por isso... – sussurrou no ouvido dela. Ele colocou a mão no bolso e tirou uma pequena caixa preta. – Quer casar comigo? – ele abriu a caixinha, revelando um anel com um diamante em cima. Lágrimas de felicidade começaram a surgir nos olhos dela.

- Mas é claro que sim! – ela pulou nele, fazendo-o carregá-la. – Sim, sim, sim, sim. – ela repetia. Com esforço, conseguiu colocar a aliança no dedo dela. Dentro estava escrito “Minha Hana”. Fora isso que ele teve que fazer naquele dia.

Ele olhou para os profundos olhos verdes dela, aqueles olhos que amava. E antes de beijá-la novamente, ele sussurrou:

- Eu amo você, minha Hana.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ENTAO, ACABOU DDD: omg omg '-' aposto que já tinha leitoras suspeitando disso, nao? hehe
continuação: https://www.fanfiction.com.br/historia/203797/L_No_Hana_2