L No Hana escrita por Emika


Capítulo 20
Cap. 19 - Plano; 1ª parte.


Notas iniciais do capítulo

desculpem por n ter postado ontem! :/ mas n tive tempo! E hj postei tarde pq tive que escrever correndo para compensar o atraso hehe E BOAS NOTÍCIAS! No final, acho que vai dar para escrever mais dois capítulos até o final. Ou mais hehe



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Desesperadamente, Hana saiu correndo pelo corredor em busca a porta entreaberta do quarto de L. Empurrou a porta ofegante, e avistou o detetive sentado no sofá como de costume. Ela se sentiu como se um peso fosse sido retirado de suas costas ao ver ele, olhando para ela, vivo.

            - L!! Você está vivo! – gritou correndo para abraçá-lo.

            - Hana-chan, o que aconteceu? – perguntou preocupado – Você está ofegante... E suando frio. Está com febre? – colocou a mão em sua testa, mas ela parecia não ter febre.

            - Eu... Eu lembrei... – dizia com dificuldade – Eu preciso te contar, mas não aqui. Raito pode ouvir... – ela mordeu o lábio e olhou para o garoto dormindo. Percebendo que se tratava de algo importante, disse:

            - Tudo bem... – ele retirou as algemas e a prendeu no pé do sofá. Ela então o puxou por seu pulso e o levou para o quarto dela. Lá ela contou sobre o que acontecera com seus pais e sobre a marca. E por fim, contou que isso lhe ocorreu após ter visto a morte do detetive.

            - Hm... – L pensava – Precisamos de um plano para conseguirmos derrotá-lo antes que eu morra... Nós temos que... – ele foi interrompido por um pensamento. – Espere, se você conseguiu ver a minha morte sem que eu tenha tocado na marca, então significa que...

            - É, é... Parece que eu... – Apesar de tudo, L ficara tão feliz ao saber que ela realmente gostava dele, que então a puxou para beijá-la docemente.

            - Ah, desculpe-me Hana-chan... É que eu...

            - Não precisa se desculpar por isso. – falou e piscou um olho. Então lhe deu mais um selinho.

            - Ok, vamos pensar num plano. – ele então falou com esforço para não voltar a beijá-la.

            Com base na visão de Hana, não demoraram muito para concluírem um plano. Já que sabiam grandes coisas sobre o que Raito iria fazer, isso facilitou muito. Já estava quase amanhecendo, e então Ryuzaki falou que deveria voltar, pois se Raito acordasse e visse que ele não estava mais ali com a corrente, arranjariam problemas.

            - Ah, tem certeza que tem que ir? – ela perguntou segurando a mão dele.

            - Tenho Hana. – ela sabia que não poderiam arranjar problemas agora. Um deslize, e tudo dava errado. Ela suspirou e então soltou a mão dele.

            - Hana... – ele sorriu – Eu amo você. – ele então se aproximou e a beijou pela última vez antes de voltar. Ela sentiu calafrios ao ouvir isso, e também, estava tão feliz que não deixou de sorrir até quando dormiu. Afinal, mesmo eles já tendo se beijado, L nunca havia dito isso diretamente a ela.

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            No dia seguinte, Misa apareceu com uma gravação no celular onde Higuchi assumia ser Kira. Todos se espantaram, inclusive Hana, já que isso não aparecera em sua visão. “Então é assim que descobrimos que é Kira...”.

            Misa explicou que conseguiu isso dizendo que ela era o segundo Kira, então ele acreditou. L estava equilibrando cubos de açúcar na borda de sua xícara, e Hana tentava fazer o mesmo, mas sem sucesso. Então, decidiram que caso os assassinatos parassem sem quem Higuchi falasse sobre isso em uma reunião, então ele seria Kira.

            Raito falava que o único problema era como saber o método que usa para matar. L mentia dizendo que isso era verdade, já que sabia como ele matava. Então ele perguntou para Amane novamente como que ela provou, e ela mentiu que falou que provaria a ele assim que ele parar de matar. O que significava, que se ela não provasse, estariam com problemas. Só que Misa já havia mentindo a Higuchi com a ajuda do shinigami, então ela tentava enrolar dizendo que ele não a mataria.

            L pediu um tempo para pensar, e então ligou para Wedy. Ele perguntou se ela poderia se infiltrar na segurança da casa dele, e então instalar escutas nos carros dele.

            - Devemos criar um ambiente em que Higuchi não possa passar o poder adiante, e possa mostrar a forma de assassinar. – Ryuzaki disse. Soichiro perguntou o que fariam

            - O primeiro plano que Yagami-san sugeriu, expor tudo na TV Sakura. Vamos usá-la para encurralar Higuchi. – Hana falou.

            - Exatamente. – L concordou. Eles estavam preocupados se ele realmente iria assistir, mas então Raito falou que era só ligar para Namikawa e pedir para que ele faça Kira assistir.

            - Entendi, vamos usar o Aiber. Vai revelar que ele era, de fato, um espião. – Matsuda disse.

            - Sinto muito, mas está errado. – L falou e explicou que deveria ser alguém cujo nome ele achasse que poderia facilmente achar.

            - Então quem se arriscaria tanto assim? – Matsuda perguntava aflito e todos olharam para ele.

            - Tem que ser Matsuda. – falaram.

            Começaram a pensar em um plano, onde Matsuda falava que ele forjara sua morte, pois achava que estava em perigo. E depois começara a investigar as pessoas da Yotsuba e descobrira quem é Kira. Ele estaria atrás de um vidro onde só desse para ver a silhueta e distorcia a voz. Mas depois, um “acidente” ocorreria e então o vidro cairia, revelando a face de Matsuda.           

            Todos os atos de Higuchi agora estavam previsíveis. Ele então, desesperado para saber o verdadeiro nome de Matsuda, ele iria para a agência procurar o currículo. E então Matsuda, decididamente, diz que deveriam começar o plano imediatamente.

            Eles ligaram para TV Sakura, e preparam tudo para que o plano desse certo. E então, Raito ligou para Namikawa, e pediu para que pedisse a Higuchi assistir o noticiário da Sakura. E então, logo o plano começa.

            No primeiro bloco, o vidro caiu, e tudo está dando certo. E então, passa para os comerciais. Os comercias eram dos cosméticos de Misa. O detetive tentava imitar o que ela fazia. Quando ela lambeu os lábios, ele também o fez, fazendo Hana rir. Ela achou fofo ele fazendo isso, mas sabia que infelizmente não poderia beijá-lo agora.

            No comercial, Misa então arranca um pedaço de uma casca de banana. L tenta a imitar, mas não consegue e fica puxando a casca.

            - Não é tão difícil assim. – Hana falou rindo. Ela pegou uma banana e então puxar a casca, mas nada conseguiu.  – Ok, isso é mais difícil do que parece.

            - Ai, como vocês não conseguem? – Misa veio e lhes mostrou como fazia. Entretanto, não conseguiam de jeito nenhum.

            - É sério, como você faz? – Hana perguntava perplexa.

            - O comercial já acabou faz muito tempo. – Raito falava com pouco-caso.

            - Ah sim. – L falou, parando de brincar. Logo, o celular de Misa tocou. Eles pediram para não atender, pois era Higuchi. E depois, ligou para o atual agente de Amane, como previsto.

            E como calculado, ele saiu correndo para a agência. Wedy ligou falando que ele apenas pegou uma maleta. Porém, durante o caminho, ele começou a falar sozinho, alguém que se chamava Remu. Raito estava ficando confuso, mas o detetive disse que poderia ser um shinigami.

Chegando lá, pegou o suposto currículo de Matsuda e escreveu o nome falso dele em um caderno, e saiu tranquilamente.

            - Mas ele apenas anotou o nome! – Raito dizia. Hana e L já sabiam o que ele fizera, mas então fingiam que não sabiam do que se tratava.

            - Será que ele vai matá-lo depois...? – o detetive dizia. Ele voltou para o carro, e continuou a assistir ao programa pelo seu rádio. Porém, cerca de 40 segundos se passaram, e então ele reclamou perguntando por que ele ainda não morreu.

            - Ele já o tentou matar? Ou o próprio processo de anotar o nome é o método de matar? – o detetive continuava. Então, Higuchi voltou a falar com a pessoa invisível. Ele dissera que queria fazer o acordo. Após isso, ele voltou a ficar mais tranquilo e dirigiu em direção ao estúdio.

            Durante o caminho, um policial o parou. Porém, ele apenas mexeu na maleta e então voltou a correr. Depois de alguns instantes, o policial sofreu um acidente. Tiveram que tomar uma atitude, Ryuzaki pediu para que já prosseguissem para a etapa onde capturar o Kira era o objetivo, e deviam assumir que ele agora possui os olhos.

- Agora é hora de agirmos. – ele levantou da cadeira e tirou uma corrente do bolso. – Me perdoe Misa, mas tenho que deixá-la imobilizada – Ele a prendeu na cadeira. – Vamos Hana, vamos Raito-kun.

            Eles foram para o último andar, onde estava um helicóptero no terraço.

            - Wow, quem vai pilotar? – Hana perguntou.

            - Eu vou. – L respondeu normalmente.

            - Você sabe pilotar isso?! É demais! – ela exclamava.

            - Vamos, entre Hana-chan. Um dia eu te ensino, não é tão difícil. Basta você apertar isso e controlar isso, e depois seguir a intuição.

            - Ok, não entendi nada. – ela riu e lhe deu um selinho, deixando-o corado.

            - Então... Vamos ir atrás de Kira. – falou envergonhado. – Ah, você está aí, Watari. – falou ao avistar o homem. Ele então entrou com um sniper, e seu rosto coberto por uma touca onde só deixava visíveis os olhos.

            - Olá, Hana-san. Quanto tempo, é um prazer revê-la. – Watari falou ao vê-la

            - Eu digo o mesmo. – ela sorriu.

            - Apesar de não nos vermos há tempos, Ryuzaki sempre comenta de você.

            - Sério? – ela perguntou sorrindo, e então passou a mão no cabelo dele.                

            - É, vamos indo. – ficou vermelho novamente e ligou o helicóptero.

            - Parece que ele não está indo para TV Sakura, ele está indo para a Yotsuba. – Raito falou. O detetive ligou para Wedy avisando-a, e ela falou que isso a ajudaria para preparar uma emboscada para ele.

            Higuchi voltou para a Yotsuba para checar os vídeos de segurança para que pudesse ver o rosto de Matsuda. Porém, Wedy apagara todos os vídeos onde Matsuda aparecia. Então ele foi direto para o estúdio.

Quando Higuchi chegou ao estúdio, o apresentador e Matsuda foram substituídos por manequins, não conseguindo achar o nome. Então Wedy e Soichiro chegaram com capacetes impossibilitando de ver o rosto deles. Higuchi atirou e a bala passou de raspão em Yagami.

            Ele então começou a fugir, entrou no carro e então dirigiu para qualquer lugar, desesperado.

            - Então acho que chegou nossa hora de agir. – L falou. – Acha que consegue tirar, Raito-kun. Mas fique com ela apenas para se defender. – disse-lhe entregando uma pistola.

            - Não, isso não é permitido em território japonês. – respondeu indignado.

            - Então dá para mim! Já joguei muito esses jogos de atirar. Acho que sou capaz de me defender com isso. – ela falou animadamente e pegou a arma.

            - Hana-chan, isso não ajudará quando atirar de verdade. Você não deveria carregar armas. – o detetive alertou preocupado.

            - Nhá, não fique tão preocupado. – ela mostrou a língua. – Pode não parecer, mas eu sei me defender. – ela beijou a bochecha dele.

            - Hana... – ele suspirou e então sorriu. Ele tentou se aproximar dela, mas Raito interrompeu:

            - Vamos nos concentrar em Kira. – disse irritado.

            Depois, Higuchi foi encurralado por carros da polícia civil. Aizawa no final os ajudara. Ele tentou escapar, mas Watari atirou no pneu do carro dele, fazendo o carro para após ter rodado. Então, Kira pegou uma arma que havia em seu carro e apontou para sua própria cabeça.

            Contudo, quando ele ia puxar o gatilho, Watari acertou exatamente em sua arma, atirando-a para o outro lado. L pousou o helicóptero, e Raito se sentia aliviado por ter finalmente acabado. Yagami e Mogi saíram para prenderam com Kira.

            Eles algemaram e então perguntaram como ele matava as pessoas. Ele falou que tinha que escrever o nome da pessoa em um certo caderno. Verificaram a maleta dele, e então acharam um caderno preto que havia escrito em letras brancas “Death Note”. E assim que Soichiro tocou no caderno, ele vira um shinigami parado em sua frente.

            Depois de Mogi também ter tocado, entregaram o caderno para L. Ele virou a cabeça e avistou o shinigami, mas agiu normalmente. Ele então passou para Hana, e então ela viu o shinigami.

Apesar de que sabia que isso aconteceria, ela ficou chocada. Ainda era um pouco novo saber toda a história sobre seus pais, e então esse shinigami a assustava muito. L sabia que ela deveria se sentir assim.

- Hana, está bem? – perguntava angustiado.

- Sim... Acho que sim... – ela respondeu tentando não mostrar o seu medo.

- Me dê! Eu também quero ver se é verdade. – Raito falou, tentando pegar o caderno. Ela olhava apreensiva para L, mas ele a olhou de modo que deveria entregar o caderno a ele. Ela assentiu, e então lhe deu.

Raito gritou de susto, mas principalmente por suas memórias terem voltados. Hana e o detetive já sabiam que isso deveria acontecer, e as providências já haviam sido feitas.

- Tem certeza que está bem, Hana-chan?

            - Sim... – ela sorriu, então ele a abraçou, sabendo que ela mentia. Ela se sentiu aliviada por sentir os braços dele ao redor dela, e então o beijou rapidamente.

            Raito após ter gritado, logo começou a verificar se os nomes escritos coincidiam com as pessoas que morreram. Ele aproveitou que Ryuzaki e Hana estavam distraídos conversando, e então matou Higuchi.

            Todos se desesperavam, o que estaria acontecendo com Higuchi? Hana e L estavam pensando que a primeira parte do plano deles estava concluída. E Raito pensava que havia finalmente ganhado.


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Notas finais do capítulo

Reviews? hehe Não sei se fico tão bom, eu tentei resumir essa parte que tem no mangá/anime, mas sla hehe o próximo vai ser melhor, prometo.