L No Hana escrita por Emika


Capítulo 11
Cap. 10 - Passado de Hana


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu falei pra mim mesma que n ia posta mais, mas postei hehe acho que essa parte é meio chata, entao vamo posta tudo de uma vez mesmo kkk



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No primeiro dia de detenção de Raito, L se perguntava se ele estava fazendo isso para mostrar que as mortes continuavam mesmo depois que ele foi preso. Mas disse que mesmo assim, ele pensaria que Raito se preparou para isso. Então se perguntava, até onde ele havia se preparado.

Yagami não aguentava mais e pediu para se retirar da investigação. Todos contestaram. Disse que já que seu filho é Kira, ele não tem o direito de permanecer ali. Que ele deveria se retirar, pois não saberia o que faria se seu filho fosse realmente Kira. L até concordou com ele, porém, disse que agora isso não importa. Não era para se resignar. Yagami continuou insistindo e por fim, disse que queria ser preso assim como seu filho. E só sairia quando seu filho sair. E o detetive concordou.

–--

No terceiro dia de detenção, as mortes pararam. Raito estava mesmo tentando se culpar? Ou era mera coincidência?

Quinto dia. Ainda não havia mortes. O detetive até tentou avisar Soichiro que provavelmente iria ter várias semanas, mas ele nem quis um lugar mais confortável.

No 7º dia, Raito estava bem mais abatido. L perguntou se ele estava bem, mas ele respondeu:

- Sim... Não posso dizer que estou nas melhores condições. Mas, nesse momento... A tudo que já reclamei pelo meu orgulho ridículo... Eu devo abdicar.

Abdicar. Uma palavra comum. Mas para Hana houve um choque bem maior. Ela começava a suar frio, sua marca ardia mais do que o normal.

Flash Back on

Nomes em um caderno preto. Foi o que ela viu. Gritos, sangue, e dor. E uma voz horrível:

- Mas se você abdicar o Death Note...

E logo em seguida, uma dor apavorante.

Flash Back off

– Hana! Você está bem? – seus pensamentos foram interrompidos pela voz de L. Ela não conseguiu responder. – Aizawa, continue vigiando as câmeras, eu irei cuidar de Hana.

Ele a ajudou se levantar, e levou até a cozinha, onde deu um pouco de água.

- O que houve com você lá? Você estava suando frio, e tremendo, e ia começar a gritar... – dizia agonizado.

- Ryuzaki... - deu um suspiro. Ela teria que contar – Para você entender, irei lhe contar. – ela tirou a munhequeira, e mostrou a marca em forma de caveira, que agora estava vermelha. Ele colocou um dedo no polegar e olhou atencioso para ouvir a história.

- Bem, eu não me lembro muito bem de quando meus pais morreram. Mas, eu só sei que depois daquilo, eu tenho essa marca. Tenho certeza que não tinha antes. E bem, ela é um pouco peculiar. A pessoa que tocá-la, eu poderei ver a sua morte. Por isso uso essa munhequeira, para ninguém tocar. É apavorante isso para mim...

“E bem, ela também é como uma maldição que carrego... Porque se eu amo alguém, eu vejo frequentemente a morte dela, sem que ela precise encostar. Principalmente quando a morte está próxima. Por isso eu não me aproximo muito das pessoas... Eu tenho medo que isso aconteça... Não é só ver, sabe? Eu sinto o que elas sentirão, é terrível. Já é bem difícil ver a pessoa que ama morrer. Eu sei disso tudo, por experiência própria..” – algumas lágrimas começavam a cair. – Quando meus pais morreram, eu fui morar com a minha avó, mas dois anos depois, ela morreu. E eu passei esses dois anos inteiros vendo a morte dela. Quando ela morreu, não foi tanta novidade.

Flash Back on

Hana havia 10 anos. Ela tivera outro pesadelo sobre sua avó. Lentamente, e tremendo, foi ao quarto dela.

- Vovó... Eu tive aquele pesadelo de novo... – dizia cutucando-a. – Vovó... – ela não respondia. – Vovó!! – ela chegou a sacudir o corpo da avó. Mas já era tarde demais, ela sabia disso. Ela então chorou até sua tia aparecer de manhã na casa.

Flash Back off

- E então, depois eu fui morar com a minha tia. – mal conseguia dizer por causa das lágrimas. Apenas desejava que os outros não estivessem ouvindo.

-Hana, tem certeza que quer continuar?– ele não queria a ver chorando.

- Sim... É difícil quando consigo dizer, talvez se eu disser tudo agora... Eu me sinta melhor...

“Mas a minha tia, era alcoólatra, sem contar que ela fumava também. E depois de 3 anos, ela morreu com câncer. E então eu tive que morar em um orfanato, e lá eu tive uma amiga. Apenas uma. Ela tinha leucemia. Mas eu contava tudo para ela, ela fazia parecer que as coisas estavam bem melhor.Todos que eu amava, morreram. Eu... Não tenho mais ninguém desde então. A minha amiga era a única que sabia da minha marca... De tudo.” – ela continuou a chorar. – Então, quando fiz 16 anos, me permitiram morar sozinha, pois eu sempre implorava isso a eles. Aquele orfanato não era muito bom...

L ficara emocionado com a história dela, não sabia que ela havia passado por tudo isso. Ela sempre parecia tão feliz com ele...

- E bem... Naquele dia do vídeo do segundo Kira... Que ele falou sobre shinigamis, e agora, quando o Raito falou “abdicar”. Eu tive visões do meu passado, e acho que tudo está relacionado à minha marca. Quando vi aquelas cenas, meu pulso começou a arder. Dessa vez, eu ouvi uma voz apavorante, ele me disse: “Mas se você abdicar o Death Note...” e senti como se a minha marca estava surgindo novamente. Mas nem faço ideia do que seja “Death Note”.

L achou muito estranho as memórias dela voltarem quando ela ouviu certas palavras. E claro, podia se tratar de um trauma, e que essas palavras estavam relacionadas. Mas são palavras um pouco peculiares. E também, o que seria o Death Note? Também está relacionado com o que o segundo Kira disse. Cadernos. Estava tudo muito mais confuso para L. O passado de Hana, Misa Amane mudou de comportamento, Raito.

Ela continuava chorando, e por um impulso, ele a abraçou.

- Ryuzaki! Raito também mudou de comportamento! Ele pede para falar com você! – avisou Aizawa. Ela limpou os olhos, e seguiu Ryuzaki até a sala.

Mais uma complicação. Raito dizia que não há motivo para ser preso, que sabia que havia dito isso, mas é inútil. Não daria para Kira fazer as coisas que faz inconscientemente. Contudo, L não permitiu que Raito saísse da detenção.

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15º dia de detenção. Matsuda aparece correndo, e avisa a L que as mortes voltaram. Mesmo assim, não fala nada a Raito, apenas para seu pai, que obviamente ficou bastante contente. Ele pergunta ao detetive se as suspeitas caíram, e o detetive hesita por um momento. Mas diz que agora é quase 0%. Todos ficaram felizes com a notícia, é claro. Menos Hana. Ela ainda não acreditava nisso. Tinha que ser a Misa, tinham todas as provas. E a única pessoa suspeita próxima a Misa era ele. Não tinha como não ser. Era o que pensava. Talvez, ele conseguia controlar as mortes com bastante antecedência. Mas a mudança de comportamento complicava tudo.

Raito não confessou que era Kira, ele pediu para que Ryuzaki visse os olhos dele, para ver se mentia. Mas infelizmente – ou felizmente – seus olhos não pareciam mentir. Então, ele foi falar com Amane. Mas ela continuava diferente, e disse que até gostaria de saber quem é Kira. Agora sim, o detetive não entendia nada.

–--

50º dia de detenção. As mortes ainda estavam acontecendo, e Yagami já se convenceu que seu filho não é Kira. Ele apenas aguardava uma resposta de L. Passou a falar com Raito. Ele ainda dizia que não era Kira, e parecia que não sabia realmente de nada sobre as mortes. Misa também estava no limite, e continuava do mesmo jeito.

Aizawa não aguentava mais. Ele achava que o detetive estava insistindo muito nisso, então começou a falar com ele. Disse que deveriam soltar Raito e Amane, pois assim Soichiro sairia e também as mortes continuaram, então não poderia ser eles. L escutava tudo com atenção enquanto tomava sorvete.

Por fim, o detetive decidiu finalmente soltá-los. Com uma condição...


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Notas finais do capítulo

Ah, eu ainda não agradeci vocês pelos comentários *-* muito obrigada por todos os comentários! Tem quase 30! hehehe e tenho 6 leitores LOL kkk Não, é sério. Muito obrigada, achei que ia ter só uns 2 leitores e uns 3 comentário. Vocês fazem eu querer escrever mais hehe *-*