A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz
Notas iniciais do capítulo
Esse capítulo, é dedicado à Ana Paula (ou Paula di Angelo). Minha irmã gêmea perdida o/ (Te amo), porque ela deixou uma recomendação nessa fic.
PRÓLOGO E JÁ TEM UMA RECOMENDAÇÃO?!? AAAAH! Que felicidade!!! kkkkkkkk'
Também dedico ao meu maninho mais velho, que eu também amo demais, o VincentDeLeón. Porque deixou uma recomendação lá na 1° temporada *o*
♥
Nila_Izabel, SraHolmes (ou tulipavermelha), Karla Vieira, BiiaSiqueira, Vee_Maslow e Mariana.
Esse capítulo também é para cada leitora que eu acabei de citar. Por serem fiéis e provar que, uma recomendação não faz mal a ninguém. Muito pelo contrário =D
Enjoy!
– Você tem ideia de quem é o novo professor? – Perguntei à Piper enquanto entrávamos na sala. Português, naquele ano, era a única matéria que eu tinha com ela. E, no semestre passado... Digamos que não me dei muito bem com o professor. Mas isso foi obra da Margareth. De qualquer maneira, a escola continuaria e eu soube que um professor substituto, iria nos dar aula.
Como hoje é o primeiro dia, eu não faço a mínima ideia de quem seja.
– Não. Não sei quem é. – Piper me disse assim que nos sentamos. – Por quê? Não vai começar hen, Jenny?
– Começar com o que? – Sorri. Eu sabia do que ela estava falando. Até o semestre passado, eu me interessava por professores. Na verdade, sempre me interessei por eles. Mas no semestre passado, teve um que eu... Que realmente conseguiu meu coração. Mas ele fez o favor de jogá-lo no lixo, depois de espremê-lo e esmagá-lo até não sobrar nenhum amor. E, adivinha? Culpa da Margareth.
– Você sabe do que eu estou falando. – Ela me empurrou levemente.
– Não. Não. Estou fielmente comprometida com o Nicholas. – Fechei os olhos e o imaginei. Estava quase babando, lembrando de seus intensos olhos verdes, quando a porta se abriu e alguém entrou. Paralisei na mesma hora.
– P-Piper? – Chamei. Ainda olhando para o homem alto que entrava. – Você e-está vendo o que eu vejo?
– Sim, Jenny. – Ela ficou vidrada. Seus olhos seguiam cada passo do cara. – Você acha que é ele?
– Eu não sei. – Respondi, ainda com os olhos fixados. – Você acha? É a mesma pessoa que estamos pensando?
– Você está pensando no Dylan, certo? – Ela se virou, com muito custo, para mim. O professor ainda estava de costas. Ninguém vira seu rosto direito. E ele se parecia exatamente com o Dylan. O professor que quebrou meu coração em mil pedaços e jogou no fundo do mar.
– Sim... – Murmurei de volta.
– Olá classe. – Ele se virou e eu prendi a respiração. Olhei para seu rosto, ele era extremamente parecido... Mas, graças a alguma divindade que me ouviu, não era o idiota do Dylan. – Meu nome é Giovanni Lacorte, e vou dar aula de português para vocês. Apenas para o terceiro colegial. – Ele sorriu e, olhando-o bem de perto, pude notar várias diferenças.
Ele era um pouco mais alto que o Dylan, seus cabelos puxavam mais para o loiro, e seus olhos eram azulados. Escuros, mas azulados. Ele sorria jovialmente e, ao meu lado, podia sentir Piper paralisada.
– Eu pensei que... – Ela começou a falar, mas eu a cortei:
– É. Eu sei. Também pensei que era ele.
– Então, como estava dizendo. – O professor continuou. – Eu sou Giovanni, podem me chamar pelo o que quiserem. A não ser que seja ofensivo, nesse caso, prefiro Giovanni mesmo. – Ele sorriu. – Nesse semestre, eu tenho o orgulho de informar que serei o professor de vocês.
– Mas e o substituto? – Perguntei, franzindo o cenho.
– Ah sim, muito obrigada por lembrar senhorita...?
– Connor. – Respondi. – Jennifer Connor.
– Isso mesmo. – Ele sorriu. – Obrigado. Então, como a senhorita Connor falou, acho que vocês souberam que teriam um professor substituto, certo? – Ele esperou até os murmúrios de concordância cessarem. – Ótimo. Então, houve uma mudança. Eu sou o professor titular de vocês agora.
Eu podia ouvir vários gritinhos entusiasmados ao meu redor. Aquele professor era muito bonito e, para a surpresa de todos, eu não fiquei olhando-o como fazia. Acho que eu realmente amo o Nicholas, porque, as imagens dos momentos que tive com o Dylan chegavam toda hora na minha cabeça. Fazendo-me acreditar que aquilo poderia ser igual.
A primeira aula, praticamente foi só apresentação. Ele passou uma pesquisa para fazermos, sobre mitologia universal. Eu adorei. Sou completamente apaixonada por mitologia. Principalmente a grega.
Já Piper não gostou muito da ideia. Ela disse que aquilo não cairia em nenhuma prova para faculdades. “Nenhuma universidade perguntaria a diferença entre Quíron e Caronte.” Ela dizia. “E aonde eu vou precisar usar aquilo? Que diferença vai fazer, se eu souber ou não, que tipo de amor é o de Afrodite?”
– Só vamos fazer a pesquisa e pronto. – Sorri para ela, enquanto saíamos da sala.
– Senhorita Connor? – Ouvi uma voz vinda da sala.
– Ai Deus meu. – Piper arregalou os olhos. – Toma cuidado, hen?
Assenti e entrei novamente na sala.
– Chamou, professor? – Perguntei, meio paralisada. Será que eu tinha feito algo errado?
– Ah sim. Por favor, Jennifer, sente-se. – Ele sorriu e eu me sentei na frente dele.
– Algum problema? – Juntei as sobrancelhas.
– Hnn... – Ele coçou os cabelos loiro-escuros. – Na verdade, sim.
– O que? Eu fiz algo de errado?
– Ah, não. – Ele sorriu. – Pode ficar tranquila. Só que eu fiquei sabendo de seu histórico com os professores...
– Ah. – Suspirei, tranquilizada. – Isso.
– Sim. É isso. – Ele sentou na cadeira ao lado e me encarou. Fiquei olhando para seus olhos azuis e pensando, “que diabos ele estava fazendo?”
Depois de vários segundos, o professor Lacorte se afastou e deu um lindo sorriso.
– O que? – Perguntei. Ah, cara. Eu realmente odeio quando alguém me olha desse jeito! Como se eu fosse a Disneyland.
– Você passou no teste. – Ele sorriu e bateu palmas.
– O que?!? – Repeti. – Que teste?
– Bom. – Ele voltou para a mesa dele. – Jennifer, você me acha bonito?
HÃN?
– Ah... – Senti meu rosto corar. – Sim... Acho que sim... – Respondi, meio hesitante.
– Eu sou novo? – Ele continuou a perguntar.
– Sim... – Repeti. Meu rosto devia estar muito vermelho, porque ele sorriu e apertou minha bochecha. Como se eu fosse uma criança fofa do jardim de infância. Esse cara, por acaso, tem problema?
– Ok. Então, foi passado para mim, o teste de ver se você está com as mesmas atitudes dos anos passados. – Ele deu de ombros. – Você estava passando no psicólogo, certo?
– Ah, por favor, não me lembre disso. – Passei a mão pelo rosto, tentando esquecer as consultas com John Nicholson. O meu antigo psicólogo.
– Hn... Tudo bem. Está dispensada, então. – Ele sorriu e foi até a porta. Abriu-a e meio que me expulsou.
– Eu passei no teste? – Perguntei antes de sair.
– Sim, sim. – Ele sorriu. Caramba, esse cara não consegue parar de sorrir? Qual o problema dele?
Mal saí da sala, vi Piper correr até mim.
– Jenny!! – Ela exclamou, quando me alcançou. – Você precisa vir comigo! – E, sem explicar nada, me puxou pelo pulso até a entrada da escola.
– O que é? – Perguntei, tentando acompanhá-la. Aquela garota podia até ser baixa, mas era bem rápida.
– Não tenho tempo para explicar! – Ela virou a esquina do estacionamento e, no ponto de táxi, duas pessoas conversavam. Olhei direito e vi quem eram.
– Mas o que...? – Apertei os olhos e o vi. Nicholas conversando com uma garota de cabelos pretos. – Quem é ela? – Perguntei, com ciúmes, lógico.
– Olha Jenny. Eu não sei. – Piper apertou a boca, formando uma linha fina. – Mas me disseram que ela é ex-namorada do Nick.
– E o que ela faz aqui? – Perguntei. Na minha voz, pude perceber mágoa.
– Ela é nova na escola, pelo o que soube. – Minha amiga colocou a cabeça em meu ombro, a fim de me acalmar.
– Você acha que tem alguma coisa rolando, Piper? – Perguntei.
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Obrigada novamente à Paula di Angelo. Maninha ♥
Meu Deus, ainda não acredito. JÁ TENHO UMA RECOMENDAÇÃO?!? kkkkk'
To começando a achar que não mereço xD
Mentira...
E então?
Bom? Ruim?
Beijos, meus amores!
;*