A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz


Capítulo 14
Certas Ligações


Notas iniciais do capítulo

Hello Lovers! *-*
Como vão?
Mais um capítulo para vocês.
Lá nas notas finais, eu tenho uma pergunta para vocês. Ficaria muito grata se respondessem ^^'
Capítulo dedicado à: platoniic *-*
Beijos! ♥



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– Ok. Quem é o primeiro da lista? – Perguntei, jogando-me na cama.

– Espera aí. Você não disse que a sua mãe e a sua irmã nojenta, estavam morando aqui? – Piper arqueou uma sobrancelha.

– Sim. Disse. Por quê? – Franzi o cenho.

– É que... Tudo parece igual. – Ela deu de ombros, passando os olhos pelo quarto.

– Bom... As quinze mil caixas de roupas e sapatos, ainda não chegaram. – Sorri e peguei o telefone, na cabeceira da cama. – Vamos. Quem é o primeiro?

– Lembra da festa do Mark Rent? – Minha melhor amiga perguntou retoricamente.

– Mas é claro! – Sorri. – Foi lá que eu conheci o Nicholas direito.

– É. É. – Ela revirou os olhos e sorriu.

– Mas o que tem?

– Lembra das pessoas que ligamos?

– Hn... Acho que sim. – Arqueei uma sobrancelha. – Quer começar por elas?

– Uhun. – Ela sorriu. – Mas, primeiro, temos que ver tudo direitinho sobre a festa. – Ela piscou um olho e tomou o telefone da minha mão. Discou vários números e colocou o telefone na orelha.

– Pra quem está ligando? – Perguntei.

– Shhh! – Ela fez cara feia. – Alô? É a Piper Nielsen, do terceiro ano. Sim. Sim. Está tudo bem. – Fiquei observando-a. Enquanto ela falava com alguém, acho que da escola. – Então, tia... – Nem falei nada. Também tinha o costume de chamar os funcionários de “tios”. – Quero saber sobre a festa da primavera. Uhun... Uhun. Sei. E quanto é?

Ouve um breve silêncio, quebrado, apenas pela Piper concordando tudo o que a moça falava.

– Ok. Muito obrigada. – Piper sorriu e falou gentilmente. Ela sempre conseguia ser doce. Mesmo nos piores momentos. A não ser que...

– E então? – Perguntei.

– Seguinte: - Ela se virou para me encarar. – A festa vai ser sábado, na quadra da escola.

– A coberta?

– Uhun... – Ela confirmou. – Vai começar às sete, mas, como você conhece o povo, só vai começar realmente às oito... Nove. Por aí.

– Sei... – Confirmei. – E que mais? Paga para entrar?

– Não. Não paga. É o segundo e o terceiro anos juntos, e, pelo o que a secretária falou, é a primeira vez que eles fazem algo assim lá na escola.

– Entendi. E pra quem nós ligamos primeiro? – Meus olhos se encheram e começaram a brilhar.

– Vejamos...

*

– Então. Você vai? – Aquela era a décima primeira ligação que eu e Piper fazíamos. Nem sabia mais para quem estava ligando. Já tinha ouvido tantas vozes, que minha cabeça zunia.

– Vou sim, Jennifer. – A menina (que eu nem conhecia) respondeu. Era, pelo o que entendi, uma das líderes de torcida.

Líder de torcida... Nunca pensei em ser chamada assim.

– Te encontramos lá então! – Piper disse, pegando o aparelho da minha mão e desligando-o. – Mas o que deu em você, menina? – Ela me olhou de cara feia.

– O que?

– Fica aí pensando no namorado e esquece que o telefone tá com outra pessoa na linha. – Ela sorriu e me entregou o aparelho.

– Quem é o próximo? – Perguntei, ignorando-a.

– Yan Matthews. – A negra respondeu.

– Mas você nunca esquece esse garoto, hen? – Estreitei os olhos e abri um sorriso.

– Hn? – Ela pareceu confusa.

– Não é ele, que você ficou em uma festa? – Perguntei, lembrando-me do que ela mesma já tinha me dito.

– É... – Ela me olhou, pasma.

– Vou contar pro Andrew. – Mostrei a língua e ela me empurrou.

Ahaaaan. Só tente. – Ela estreitou os olhos.

– Por quê? – Sorri. – Vai fazer o que?

– A força das negras. – Ela disse mostrando os punhos cerrados, fazendo-me cair na cama de tanto rir.

– Ok. Ok. – Disse, depois de um ataque. – Vamos. Ligue pro tal de Yan. – Entreguei-lhe o telefone.

Ela falou com o garoto, cada vez ficando mais vermelha. Coitada, afinal, eu a fazia ficar corada, com minhas caras e bicos.

– Então tá. Te encontramos lá. – Ela desligou o telefone e me olhou acusadoramente. – Você...

– Vamos Piper. – Sorri e peguei o aparelho. – Eu sei que você está amarradona no Andy.

– Mas isso não lhe dá o direito de...

– Shhh! – Ralhei com ela, fazendo-a parar o que estava falando. – Vou ligar para o Apolo.

– Posso falar com ele? – Por um instante, ela se esqueceu da raiva que tinha de mim, abriu um lindo sorriso e esticou a mão, querendo falar com o namorado.

– Não. – Estirei-lhe a língua. – Você já falou demais hoje. – Ri e disquei o número do meu melhor amigo.

– Alô? – Uma voz grossa e sonolenta atendeu to terceiro toque.

– Estava dormindo? – Sorri, enquanto Piper pulava na minha frente, querendo o telefone.

– Estava. – Ele bocejou e eu ri. – Quem é?

– Jennifer. Quem mais te acordaria?

– Ah. – Pude imaginá-lo sorrindo. – Oi chata.

– Tudo bem? – Perguntei. Esquivando-me dos braços de Piper.

– Bom... Você me acordou do meu sono da beleza... Mas sim.

– Hey. Apolo. – Chamei.

– Sim?

– Você vai mesmo lá naquela festa da escola?

– A da primavera? – Ele bocejou novamente.

– É. – Concordei.

– Vou sim. Sou o presidente da turma. Tenho que ir. – Ele sorriu.

– A é. Tinha me esquecido. – Sorri. – Hey. A Piper tá louca aqui na minha frente. Quer falar com ela?

– E precisa perguntar? – Ri com o comentário do garoto e entreguei o aparelho à minha amiga.

Deixei os dois conversando a sós no quarto e fui até o banheiro. Arrumei meu cabelo no espelho, retoquei o lápis de olho... Até meu celular tocar. Vi que era uma mensagem nova.

Peguei o aparelho e olhei para o visor.

Tem como você me ligar?

Nicholas.

Sorri e disquei seu número. Logo no primeiro toque, já ouvi sua voz.

– Jenny?

– Que foi, Nick?

– Você vai mesmo naquela festa? – Ele perguntou, mas foi difícil ouvi-lo. Havia muito barulho de carros.

– Vou. Por quê? Você não vai? – Fiz, involuntariamente, um biquinho.

– Ah, Jenny. Não sei não. – Sua voz pareceu de preocupação.

– Por quê? – Arregalei os olhos. – O que aconteceu?

– Eu... Ai meu Deus.

– Nicholas? – Chamei, já entrando em desespero.

– Jennifer. É a Nadia. – Ele admitiu, deixando-me ainda mais nervosa.

O que tem aquela cobra? – Trinquei os dentes.

– Ela... Veio aqui agora pouco. Aqui na minha casa. – Ele pareceu estar fazendo uma força enorme para me contar aquilo.

– E...? – Insisti.

– Ela me mostrou um documento. – Ele respondeu.

– Vamos, Nicholas. – Pedi. – Fale de uma vez.

Ouvi sua respiração pesada e, depois de algum tempo em silêncio, ele finalmente falou. Deixando meu coração extremamente apertado:

– Jenny, a Nadia disse que tem uma grande chance... De o Peter ser meu filho.


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Notas finais do capítulo

Então amores, gostaram? *-*
Queria perguntar, se, no capítulo da Festa da Primavera, vocês gostariam de um capítulo grande e único, ou corto no meio para não ficar cansativo?
Beijos! ♥