A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz
Notas iniciais do capítulo
Hello Lovers! *-*
Como vão?
Mais um capítulo para vocês.
Lá nas notas finais, eu tenho uma pergunta para vocês. Ficaria muito grata se respondessem ^^'
Capítulo dedicado à: platoniic *-*
Beijos! ♥
– Ok. Quem é o primeiro da lista? – Perguntei, jogando-me na cama.
– Espera aí. Você não disse que a sua mãe e a sua irmã nojenta, estavam morando aqui? – Piper arqueou uma sobrancelha.
– Sim. Disse. Por quê? – Franzi o cenho.
– É que... Tudo parece igual. – Ela deu de ombros, passando os olhos pelo quarto.
– Bom... As quinze mil caixas de roupas e sapatos, ainda não chegaram. – Sorri e peguei o telefone, na cabeceira da cama. – Vamos. Quem é o primeiro?
– Lembra da festa do Mark Rent? – Minha melhor amiga perguntou retoricamente.
– Mas é claro! – Sorri. – Foi lá que eu conheci o Nicholas direito.
– É. É. – Ela revirou os olhos e sorriu.
– Mas o que tem?
– Lembra das pessoas que ligamos?
– Hn... Acho que sim. – Arqueei uma sobrancelha. – Quer começar por elas?
– Uhun. – Ela sorriu. – Mas, primeiro, temos que ver tudo direitinho sobre a festa. – Ela piscou um olho e tomou o telefone da minha mão. Discou vários números e colocou o telefone na orelha.
– Pra quem está ligando? – Perguntei.
– Shhh! – Ela fez cara feia. – Alô? É a Piper Nielsen, do terceiro ano. Sim. Sim. Está tudo bem. – Fiquei observando-a. Enquanto ela falava com alguém, acho que da escola. – Então, tia... – Nem falei nada. Também tinha o costume de chamar os funcionários de “tios”. – Quero saber sobre a festa da primavera. Uhun... Uhun. Sei. E quanto é?
Ouve um breve silêncio, quebrado, apenas pela Piper concordando tudo o que a moça falava.
– Ok. Muito obrigada. – Piper sorriu e falou gentilmente. Ela sempre conseguia ser doce. Mesmo nos piores momentos. A não ser que...
– E então? – Perguntei.
– Seguinte: - Ela se virou para me encarar. – A festa vai ser sábado, na quadra da escola.
– A coberta?
– Uhun... – Ela confirmou. – Vai começar às sete, mas, como você conhece o povo, só vai começar realmente às oito... Nove. Por aí.
– Sei... – Confirmei. – E que mais? Paga para entrar?
– Não. Não paga. É o segundo e o terceiro anos juntos, e, pelo o que a secretária falou, é a primeira vez que eles fazem algo assim lá na escola.
– Entendi. E pra quem nós ligamos primeiro? – Meus olhos se encheram e começaram a brilhar.
– Vejamos...
*
– Então. Você vai? – Aquela era a décima primeira ligação que eu e Piper fazíamos. Nem sabia mais para quem estava ligando. Já tinha ouvido tantas vozes, que minha cabeça zunia.
– Vou sim, Jennifer. – A menina (que eu nem conhecia) respondeu. Era, pelo o que entendi, uma das líderes de torcida.
Líder de torcida... Nunca pensei em ser chamada assim.
– Te encontramos lá então! – Piper disse, pegando o aparelho da minha mão e desligando-o. – Mas o que deu em você, menina? – Ela me olhou de cara feia.
– O que?
– Fica aí pensando no namorado e esquece que o telefone tá com outra pessoa na linha. – Ela sorriu e me entregou o aparelho.
– Quem é o próximo? – Perguntei, ignorando-a.
– Yan Matthews. – A negra respondeu.
– Mas você nunca esquece esse garoto, hen? – Estreitei os olhos e abri um sorriso.
– Hn? – Ela pareceu confusa.
– Não é ele, que você ficou em uma festa? – Perguntei, lembrando-me do que ela mesma já tinha me dito.
– É... – Ela me olhou, pasma.
– Vou contar pro Andrew. – Mostrei a língua e ela me empurrou.
– Ahaaaan. Só tente. – Ela estreitou os olhos.
– Por quê? – Sorri. – Vai fazer o que?
– A força das negras. – Ela disse mostrando os punhos cerrados, fazendo-me cair na cama de tanto rir.
– Ok. Ok. – Disse, depois de um ataque. – Vamos. Ligue pro tal de Yan. – Entreguei-lhe o telefone.
Ela falou com o garoto, cada vez ficando mais vermelha. Coitada, afinal, eu a fazia ficar corada, com minhas caras e bicos.
– Então tá. Te encontramos lá. – Ela desligou o telefone e me olhou acusadoramente. – Você...
– Vamos Piper. – Sorri e peguei o aparelho. – Eu sei que você está amarradona no Andy.
– Mas isso não lhe dá o direito de...
– Shhh! – Ralhei com ela, fazendo-a parar o que estava falando. – Vou ligar para o Apolo.
– Posso falar com ele? – Por um instante, ela se esqueceu da raiva que tinha de mim, abriu um lindo sorriso e esticou a mão, querendo falar com o namorado.
– Não. – Estirei-lhe a língua. – Você já falou demais hoje. – Ri e disquei o número do meu melhor amigo.
– Alô? – Uma voz grossa e sonolenta atendeu to terceiro toque.
– Estava dormindo? – Sorri, enquanto Piper pulava na minha frente, querendo o telefone.
– Estava. – Ele bocejou e eu ri. – Quem é?
– Jennifer. Quem mais te acordaria?
– Ah. – Pude imaginá-lo sorrindo. – Oi chata.
– Tudo bem? – Perguntei. Esquivando-me dos braços de Piper.
– Bom... Você me acordou do meu sono da beleza... Mas sim.
– Hey. Apolo. – Chamei.
– Sim?
– Você vai mesmo lá naquela festa da escola?
– A da primavera? – Ele bocejou novamente.
– É. – Concordei.
– Vou sim. Sou o presidente da turma. Tenho que ir. – Ele sorriu.
– A é. Tinha me esquecido. – Sorri. – Hey. A Piper tá louca aqui na minha frente. Quer falar com ela?
– E precisa perguntar? – Ri com o comentário do garoto e entreguei o aparelho à minha amiga.
Deixei os dois conversando a sós no quarto e fui até o banheiro. Arrumei meu cabelo no espelho, retoquei o lápis de olho... Até meu celular tocar. Vi que era uma mensagem nova.
Peguei o aparelho e olhei para o visor.
Tem como você me ligar?
Nicholas.
Sorri e disquei seu número. Logo no primeiro toque, já ouvi sua voz.
– Jenny?
– Que foi, Nick?
– Você vai mesmo naquela festa? – Ele perguntou, mas foi difícil ouvi-lo. Havia muito barulho de carros.
– Vou. Por quê? Você não vai? – Fiz, involuntariamente, um biquinho.
– Ah, Jenny. Não sei não. – Sua voz pareceu de preocupação.
– Por quê? – Arregalei os olhos. – O que aconteceu?
– Eu... Ai meu Deus.
– Nicholas? – Chamei, já entrando em desespero.
– Jennifer. É a Nadia. – Ele admitiu, deixando-me ainda mais nervosa.
– O que tem aquela cobra? – Trinquei os dentes.
– Ela... Veio aqui agora pouco. Aqui na minha casa. – Ele pareceu estar fazendo uma força enorme para me contar aquilo.
– E...? – Insisti.
– Ela me mostrou um documento. – Ele respondeu.
– Vamos, Nicholas. – Pedi. – Fale de uma vez.
Ouvi sua respiração pesada e, depois de algum tempo em silêncio, ele finalmente falou. Deixando meu coração extremamente apertado:
– Jenny, a Nadia disse que tem uma grande chance... De o Peter ser meu filho.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então amores, gostaram? *-*
Queria perguntar, se, no capítulo da Festa da Primavera, vocês gostariam de um capítulo grande e único, ou corto no meio para não ficar cansativo?
Beijos! ♥