Like A Romeo And Juliet escrita por LiliSouza


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

HEEEY esse cap. é maior :D hehe amores vou dar um aviso meio triste. Segunda começam minhas aulas entao vou postar um CAP. por dia ok? Espero que vcs nao esqueçam a minha fic. Porque estou realmente amando q vcs estejam amando :D é isso ENJOY e Malikisses :*



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Capitulo Nove.

            Entrei em casa. Ouvi uma porta abri e percebi que era a porta do quarto de Harry. Ele veio descendo as escadas. Estava com a cara amassada e usava apenas boxer. Tive que rir daquela cena.

- Bom dia flor do dia – brinquei.

- Bom dia mana – ele disse ainda sonolento. Andou até mim e me abraçou.

            O abraço do Harry era a coisa mais reconfortante do mundo.

- Acho melhor você se trocar maninha porque se papai e mamãe chegarem aqui não vão gostar de te ver nessas condições – eu disse rindo.

- HUMM – ele resmungou e tombou sua cabeça em meu ombro.

            Ouvimos o barulho de dois carros chegando e alguns segundos depois de portas batendo. Harry finalmente despertou e saiu correndo pro quarto. Mamãe e papai adentraram a sala.

- Olá querida – papai veio a frente e beijo minha testa delicadamente – está sentindo-se melhor?

- Estou sim papai – dei um sorriso não muito feliz.

- Que bom então meu amor. Olha vá se arrumar que logo Liam irá chegar ai para vê-la ok? – minha mãe me deu um beijo na bochecha e subiu. Papai fez o mesmo.

            Aquilo era a única coisa que eles pensavam naquele momento. Iriam ficar enchendo meus ouvidos o tempo todo com aquela história ridícula de casamento. Fui para meu quarto. Tomei um banho quente muito demorado com a intenção de colocar minhas ideias no lugar. Não deu muito certo, porém, pelo menos eu relaxei um pouco. O que já era o suficiente pra mim. Troquei de roupa. Depois resolvi passar no quarto de Harry. Bati na porta.

- Entra – ele disse.

            Abri a porta com calma e o encontrei na cama agora usando um pijama com estampa de gatinhos.

- Nossa gente como esse meu irmão é fofo – sorri.

            Ele sentou-se na cama.

- É eu sou muito fofo mesmo – ele riu.

- Convencido – fui até a cama e sentei ao seu lado. Harry me puxou para um abraço.

            Fiquei lá conversando com ele até ouvir a campainha e segundos depois mamãe e papai me chamou. Olhei desanimada para meu irmão que me abraçou uma ultima vez e beijou minha bochecha.

- Vai lá maninha – ele disse.

            Respirei fundo. E desci as escadas. Na verdade, eu iria sair com Liam e aquilo não seria ruim afinal de contas ele era uma ótima pessoa. O que me incomodava era pensar que meus pais estavam pensando naquilo tudo de uma forma diferente da minha. Eu via Liam como um grande amigo e meus pais o viam como um futuro marido pra mim e queriam que eu o visse assim também. Cheguei à sala e ele estava conversando com meus pais. Não pude deixar de sorrir.

- Olá – eu disse tentando esconder um pouco da minha animação de vê-lo.

            Os olhares se voltaram para mim. O rosto dele se iluminou com um sorriso ao me ver.

- Olá querida que bom que chegou – disse mamãe sorrindo.

            Liam continuava me encarando com aqueles dóceis olhos castanhos. E eu continuava encarando ele. Fomos andando um na direção do outro, calmamente.

- Olá Ligia – disse Liam quando já estávamos bem próximos. Ele pegou minha mão delicadamente e a beijou. Senti todo meu corpo se arrepiar.

- Olá Liam – eu disse contento um sorriso enorme.

- Vocês podem sair e andar um pouco pela vizinhança que logo o almoço estará pronto e ai eu ligo pra você querida – papai falou sorrindo.

- Tudo bem – eu disse.

- Até daqui a pouco então – mamãe disse sorrindo.

- Até – respondemos sorrindo.

            Saímos de casa e quando já estávamos a uma distancia segura. Eu o abracei. Ele me abraçou e me levantou do chão.

- OI LIAM! – eu disse agora mais animada.

- OI LOLA – ele disse rindo.

- Não podemos nos cumprimentar direito na frente dos meus pais – eu ri. E não podíamos mesmo.

- É né. Mas me diga... Você está bem? Digo... Melhorou de ontem? – eu achava engraçado por que... Eu conhecia Liam havia dois dias, mas parecia que eu o conhecia há anos. 

            Respirei fundo e pesadamente. Gostaria de poder dizer que sim.

- Completamente bem eu não estou e... Acho que nem tão cedo vou ficar, mas... Estou melhor que ontem sim – respondi com um leve sorriso.

- Eu me sinto culpado – Liam disse agora de cabeça baixa.

- Culpado pelo o que Liam? – perguntei surpresa com sua afirmação.

- Culpado por que... Eu... Eu sou o menino com quem você vai ser obrigado a casar – ele permaneceu de cabeça baixa. Liam parecia realmente muito triste. E naquela hora eu me senti culpada por ele se sentir culpado. Não sei se entendeu bem o que eu quis dizer. Mas vou explicar... Eu estava realmente mal com aquele casamento arranjado e eu não escondia isso. Nem dos meus pais eu escondia isso. E eu não queria casar com o Liam, mas não por ser ELE e sim por eu ter apenas 18 anos e ainda estar no começo da minha adolescência. Já havia dito isso antes a ele, mas... Se fosse outra ocasião e outro momento da minha vida e as coisas acontecessem naturalmente eu aceitaria casar com ele, COM CERTEZA! Isso porque Liam era... Adorável. Essa era uma boa palavra para descrevê-lo.

- Liam não... Por favor, não se sinta culpado. A culpa definitivamente não é sua. Assim como eu você também sendo obrigado a se casar. Nenhum de nós dois tem culpa. Quem tem culpa são nossos pais. Que só pensam no que os outros vão pensar deles e nunca em nossa felicidade. Eu gosto muito de você mesmo conhecendo-o há pouco tempo. Você já se mostrou um ótimo amigo Liam. E eu quero te ver bem então, por favor, não se sinta culpado por isso ok? – eu disse encarando-o.

            Ele levantou o rosto agora sorrindo timidamente. Pude perceber que suas bochechas estavam rosadas. Abracei ele.

- Obrigada Lola. Obrigada mesmo. Você também já se mostrou uma ótima amiga e acima de qualquer coisa agora quero sua amizade – ele disse enquanto estávamos abraçados.

            Continuamos andando e conversando. Foi ótimo porque por alguns minutos pude esquecer todos os meus problemas. Mas logo tudo voltou à tona quando meu pai ligou avisando que o almoço estava pronto e que era para voltarmos para casa. 


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