May pov’s

Suspirei deslizando a porta.

Não durou muito meu sossego porque logo fui atingida com uma baita almofadada

-Chão limpo com garota apaixonada não! –rimos –como foi?

-Ele me deu maior abraço! –me levantei pulando

-Te beijou? –ela perguntou

-Não –juntei o cenho

-Então ele continua o mesmo lerdo –rimos

-toma. Inala! –joguei a blusa dela. Ela cheirou

-Oh, dorgas! –ela disse e depois riu. Ou melhor, rimos.

**

-Chaz, você é um idiota! É obvio que a resposta é sim!

-O raio que a parta. Não tem como ser possível. Tonta!

Diversão máster, naquela aula de sociologia antes da saída, em que você está louca pra sair da escola, e ainda tem que assistir a briga da sua melhor amiga e do seu amigo.

-Tonta o caramba! Não sou eu que tô errando uma questão de sociologia de primeiro ano, como essa!

-Cala a boca, kate. É o melhor que você faz.

-Mas naquele dia, você não quis ela calada né? –WOW. Aposto que ela se arrependeu do que falou, mas não demonstraria, claro. Chaz que estava ao seu lado, abriu a boca incrédulo, enquanto, eu colocava as mãos na boca, Justin e Ryan olharam lados opostos de cabeça baixa.

-Sim ou não? –Kate e Chaz perguntaram para nós, que estávamos na frente. Nos apavoramos, claro.

-Hã... –todos nós começamos a frase assim. E também terminamos, graças ao sinal que bateu bem na hora. Agradecemos internamente.

-Hey Chaz, eu vou na casa de uma amiga minha. Leva a Kate pra casa. –Ryan disse guardando seu material. Eu e Justin Rimos, baixinho, mas rimos.

-O que? –Os dois disseram juntos. Largando tudo que tinham.

-Pode ser perigoso Kate andar sozinha por aí. Leva ela. –Justin disse com um sorriso brincalhão.

-Não precisa. Eu vou com a May, então. –Kate colocou a mochila nos ombros e cruzou os braços

-Ixi, Kate. Eu vou ao shopping hoje –disse. Justin se segurava pra não rir.

-Então eu volto com o j.. –eu a cortei

-Eu vou com o Justin –desta vez todos nós nos seguramos pra não rir. Menos Kate e Chaz que reviraram os olhos.

-Ei Melissa, Já vou já –Ryan piscou para a ruiva que foi sua parceira na atividade de sociologia. Eca.

-Então gente, beijo beijo, I’m out. E... boa sorte –Ryan riu piscando pra Justin e chaz que ficaram todos coradinhos. Ryan saiu, deixando eu e Kate desentendidas.

- O que o Ryan quis dizer com ‘’boa sor...’’ –comecei olhando pro Justin que mudou de assunto rapidinho

-Nada não. Ele é louco. Agora, temos que ir. Tchau, tchau, gente. –Justin disse me abraçando, ou me esmagando em seu tronco e me levando pra fora da sala.

-Você tem muito o que me explicar –disse com uma sobrancelha arqueada, assim que ele entrou no carro

-Na verdade, eu não tenho não, gata  -Justin disse com uma cara engraçada e acelerou o carro.

-Argh! Você sempre faz isso!

-Isso o que? –ele sorriu

-Me deixar extremamente curiosa. Se não é pra saber onde vamos, é pra saber o que você disse.

-estou devolvendo na mesma moeda.

-Mentira, eu não fazia você ficar curioso! Você que vinha enlouquecido se metendo na minha vida –pisquei algumas vezes

-Ok. E agora, vai dizer que não gostou de eu ter entrado nela? –ri alto

-convencido!

-Me ama!

-ok, ok.–levantei os braços como se estivesse me rendendo. Ele me olhou espantado

-Você me ama mesmo? –ele perguntou

-DIRIGE –ri alto. Ele fez um bico mas logo concentrou sua atenção no automóvel e partimos pro shopping

Enfim, compramos várias roupas.

Quando eu digo várias, são várias MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEESMO : diversas calças jeans, skinny’s, shorts, camisas, camisetas, regatas, batas, sapatilhas, saltos, acessórios... enfim, muitas coisas. E a melhor parte, Justin não pagou com o dinheiro dele. Meu pai me deu um cartão de crédito *o*

Eu e Justin estávamos nos preparando para ir embora tomando um belo sorvete para irmos embora quando Justin recebeu uma mensagem.

-O que foi? –perguntei devido a cara de desentendido dele

-meu pai... mandou uma mensagem dizendo pra ir pra sua casa, porque ele quer falar com nós dois –arregalamos os olhos

-eu juro que eu não fiz nada, dessa vez. –Justin disse preocupado. Ri.

-Vamos logo, eu ainda quero te mostrar meu quarto! A cama é muito macia! –disse puxando ele. Só depois fui perceber a idiotice que falei, Justin caiu na gargalhada, enquanto eu parei  de andar com as mãos no rosto.

-Poxa, May. Vamos porque agora eu estou louco pra sentir sua cama macia –ele disse rindo e me abraçando de lado.

-Eu não disse nesse sentido! –disse entrando no carro.

-Aham. Ta. Okay. –ele riu mais.

-Ah Justin! Para! –cruzei os braços emburrada.

-Parei, parei... eu não quero que você fique brava ... PORQUE SENÃO NÃO VOU PODER VER  SEU QUARTO –ele gargalhou. Foi impossível não rir junto. Ele começou a dirigir FINALMENTE.

-Iiiiiiiiiiiiiiiixe, ta querendo muito ver meu quarto –ri. Ele corou um pouco sorrindo de lado

-como é? Você que me convidou!

-E você ficou todo feliz! Acho que estou realizando um sonho sepá, hein –rimos

-você é fogo, man!

**

-PAI, CHEGUEEEEEEI! –Gritei enquanto entrava com Justin, colocando as sacolas de compra perto da escada.

-JUSTIN ESTÁ COM VOCÊ? –Meu pai gritou de volta.

-SIM –eu e Justin nos entreolhamos assustados. Logo meu pai surgiu com Jeremy, vindo da cozinha.

-Então, sentem-se –Meu pai disse. Eu e Justin fomos nos sentar como dois zumbis.

-Vocês devem estar se perguntando o que queremos, certo? –meu pai e Jeremy sorriram sentando de frente para nós

-É claro –Justin respondeu o pai.

-Nós queremos fazer uma proposta aos dois

-Uh! Qual? –perguntei animada

-Trabalharem juntos –Jeremy me respondeu

-Uma explicação agora cairia bem –Justin riu fraco

-Bom, May é ótima com decoração, Justin é ótimo com arquitetura... podíamos juntar isso. Como sabem, nossa empresa tem um setor de imóveis, e é o setor com menos investimento. Portanto, queríamos propor pra vocês se juntarem a nós como estagiários. –Jeremy propôs

-Mas nós não podemos entrar em atividade sem o ensino superior. –Justin disse. É, isso é verdade.

-Nós sabemos. Principalmente pela arquitetura. Mas faríamos algo diferente. Vocês iriam promover a ação jovem, sabe, nada como propaganda. Os filhos viriam e lógico, iriam querer que outro adolescente fizesse seu quarto. Então, Vocês iriam avaliar a ficha de cada família, Justin iria desenhar o espaço de cada cômodo, e depois iria ajudar may a colocar cada coisa em seu lugar –desta vez meu pai explicou.

-E... como começamos? –perguntei

-Nós vamos começar por um único quarto. Vocês vão ter um final de semana pra fazer. É pra um músico.–Jeremy disse entregando a ficha de um cara.

Eu e Justin olhamos bem a ficha a analisando e depois nos entreolhamos

-Então... vocês topam? –Jeremy perguntou estendendo a mão.

-com certeza –a apertei.

-E você Justin?

-Claro –Justin sorriu de lado fazendo a mesma coisa.

-Agora, se não se importam, precisamos fazer uma coisa... lá em cima.... rapidinho! –Peguei algumas sacolas, e Justin outras e subimos correndo as escadas.

-VEEEEEEEEEEEEM VER! –Disse deslizando o corredor . Justin riu da minha reação. Abri a porta.

-WOW! Meu pai tinha dito que você quem tinha desenhado a decoração dos cômodos. –Justin entrou deixando as sacolas em cima da minha mesa, fiz o mesmo.

-E foi eu –sorri

-Então minha parceira de trabalho tem talento –Ele sorriu olhando pra mim

-Valeu –ri fraco. –Digo o mesmo já que foi você quem projetou o espaço.

-ah –ele revirou os olhos –meus pais te falaram?

-sim –ri

-Posso ver uma coisa? –ele perguntou com cara de arteiro

-Anh... pode –ele se jogou na cama. Ri alto.

-Realmente a cama é macia –ele riu. Me joguei em cima dele. Fazendo ele dar uma baita arfada.

-Meu estômago, cretina –Justin disse como se estivesse morrendo

-AWWWWWWWWWWT! Tadinho, ficou dodói só com uma garota em cima –fiz bico. Ele se irritou, trocando de posição comigo. Oh, Lord!

-eu não fiquei dodói. Mas toparia ficar se fosse você quem fosse cuidar de mim. –ele sussurrou no meu ouvido. Congelei.

‘’JUSTIN, DÊ TCHAU PRA MAY E VAMOS EMBORA’’

Ouvimos Jeremy gritar.

Justin estava ofegante e ainda em cima de mim. Ele passou seus lábios em meu pescoço, dando um beijinho lá.

-Nos vemos depois –ele sorriu de lado e se levantou saindo do meu quarto.

Me sentei na cama.

Aé! Respirar, eu tinha que respirar.

O. que. Acabou. De. Acontecer?

Me joguei na cama de novo, pegando o travesseiro e gritando sem parar.

-MAY, O QUE ESTÁ FAZENDO? –Lucy apareceu na minha porta, me olhando como se eu fosse uma louca.

-Hã... nada –larguei o travesseiro a olhando

-aquele foi o Justin saindo do seu quarto todo felizinho? –ela riu

-Não. –sorri –quer dizer, não sei se ele estava feliz. –dei de ombros ainda sorrindo

-Para de me esconder as coisas dona May! O que ta rolando entre os dois? –ela perguntou rindo

-Nada, Lucy. Para de graça.

-AH, NÃO. SEGREDOS AQUI, NÃO! –ri dela

-tudo bem... eu... hm... acho que eu curto ele. –a olhei

-Ah, você acha? –ela fez uma cara um tanto obvia pra mim.

-Eu não sei... ele é bem meu amigo e bem, ele é Justin Bieber. Já teve garotas bem melhores.

-Eu acho que você deveria arriscar. Justin Bieber’s da vida também amam, acho –ri disso

-Tudo bem, tudo bem. Mas por que está aqui?

-Eu queria conversar... sobre um assunto... –ela disse balançando os pés. Sorri de lado já imaginando sobre o que seria. Me levantei da cama e fechei a porta. Deixei minha sapatilha no chão e me sentei de indiozinho virada pra ela, que deixou suas pantufas e fez o mesmo.

- quais são os sintomas de quando uma menina gosta de um menino? –ela perguntou

-borboletas no estômago, ficar nervosa perto dele, pensar só nele...

-Então... eu acho que eu gosto de um menino

-qual o nome dele?

-Steve.

-Da sua escola?

-é. Ele disse que gostava de mim, hoje. E minha amiga disse que quando um menino fala isso, é porque ele quer beijar a gente. Mas eu não sei fazer isso!

-Lucy, sendo sincera, você é muito nova, e não tem nada de errado em passar um bom tempo sem ser experiente –ri fraco –se você gosta dele e acha que deve fazer isso, relaxa, porque na hora você aprende como se faz, e aposto que ele está tão nervoso quanto você. Mas não faz nada que você não queira.

-mas e se ele não gostar?

-aí ele não é pra você. Fica tranquila, porque as chances de isso acontecer são uma em um milhão –sorri. Ela sorriu radiante e saltou da cama

-Valeu, May. Não é atoa que Justin está caidinho por você –ela comentou rindo e saiu correndo. Ri. Me levantei e desci as escadas correndo até meu pai

-então, o que acha de um jantar entre sócios? –perguntei entrando na cozinha

-Hm... nada mal –rimos fraco –os meninos já jantaram. Só falta a senhora Bieber –ele riu alto se sentando com seu prato. Revirei os olhos me sentando de frente pra ele

-ah, sério mesmo? –rimos

-Vocês até que fazem um casal legal.

-Isso é bom –ri irônica.

-Já falou pra ele? –meu pai me olhou

-falou o que?

-Que é a fim dele? –ri fraco voltando a comer

-isso é bem constrangedor.

-Mais constrangedor é ser uma molenga –mostrei a língua e voltamos a comer.