Dois Mundos: Entre A Magia E O Poder. escrita por Tye


Capítulo 4
A Deusa da Magia


Notas iniciais do capítulo

Demorei - muuuito - mas cheguei ashuashuashuashas
Gente, não atirem pedras, posso explicar.. minha mão complicou, ai tive que operar ela bla bla bla, tava tendo prova também e tal.. mas o importante é que o cap. ta aqui e,cara, eu amei ele sauuashashsauhshu, sério fiz com carinho #.#
kk espero que gostem, boa leitura e até lá em baixo ^.^



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Caio me deixou na porta de um chalé lotado de crianças e adolescentes.

Uma garotinha simpática, de uns sete anos, veio me receber. Depois de nos apresentarmos seu nome é Carmem ela me mostrou o banheiro, onde pude tomar meu banho. Deixei a água escorrer por meu corpo enquanto pensava no que vi e ouvi durante o dia. Quer dizer, o que? Semideusa. Um misto de emoções explodia em mim quando pensava na palavra. Raiva. Tanta raiva. De meu pai ridículo e poderoso. Da minha mãe, por ter escolhido alguém assim para ter uma filha; ou, ainda, por ela ter escondido a verdade de mim por tanto tempo; e pior: por ter me largado ali, mesmo sabendo que eu não iria querer aquilo. Lembrei de Lucas e de seu convite para passar uns dias em sua casa. Ele mal saberia porque eu não iria aparecer. Reprimi o rugido que queria brotar pela minha boca, de maneira animal e descontrolada. Mas, apesar daquilo tudo, eu sentia imensa ansiedade por descobrir tudo o que o Acampamento Meio-sangue poderia me proporcionar. Parecia um lugar incrível, um lugar onde eu poderia crescer de uma maneira que eu jamais teria imaginado. E, é claro, tinha o Caio. Quer dizer, fazia três horas que nos conhecíamos, mas eu já me sentia ligada a ele de uma maneira ridícula. Ou, talvez, fosse só aquela parte garotinha de mim que o achava injustamente atraente.

Quando finalmente terminei, Carmem me entregou uma camiseta laranja, como a que todos usavam ali, e me apresentou algumas pessoas. O Chalé de Hermes tinha uma enorme variedade de pessoas. Gente alta, magra, baixa, gorda, bonita, feia, chata, legal, desonesta, e ... ah, deu pra entender, certo? Sorri para todos e falei pouco, não entendia a razão, mas todos pareciam interessados em mim. Ouvi um barulho me disseram que era como um sino, mas com todas aquelas pessoas gritando era dificil ter certeza e depois de vários minutos de louca desordem, seguimos para o Pavilhão atrás dos conselheiros de Hermes, os irmãos Stoll. Durante todo o caminho, só conseguia pensar na hora da fogueira... Por que me importo tanto assim com meu pai? Ele nunca me deu nada, nunca esteve comigo, nunca se importou... Além do mais, eu nunca precisei dele. Mas agora, que começo a entender certas coisas, não posso deixar de pensar...

– Ora, ora... Essa é a nova campista? uma garota forte e musculosa me despertou de meus devaneios. Era grande e tinha uma expressão ameaçadora no rosto. Usava jeans e coturno, uma bandana de caveira e os cabelos castanhos, meio oleosos soltos. Clarisse, filha de Ares. Como eu sabia? Basta dizer que ela tinha certa fama no acampamento - e nada muito bom, se quer saber minha opinião.

– Sou Lyss. Prazer. a olhei de frente, olho no olho e me apresentei rigidamente. Sua expressão mudou e a tensão se espalhou pelos filhos de Hermes, como se todos estivessem esperando a reação da garota. Imaginei que, talvez, as pessoas não estivessem acostumadas a falar com Clarisse daquela maneira. Internamente, me xinguei por não conseguir seguir os padrões. Mas já não podia voltar atrás.

– Huh. desdenhou ela. Venha, vamos dar uma volta.

A cara dos campistas ao ouvir a frase Vamos dar uma volta vinda da filha de Ares musculosa, foi hilária. Olharam para os lados nervosos, alguns murmuraram se ferrou e outros quiseram até ir junto nessa volta, para não me deixar sozinha com a garota.

Cerrei os punhos, imaginando o que a garota poderia querer. E, é claro que a coisa sensata a ser feita seria não ir.

– Ok, Vamos. respondi. Não, eu não sou louca. Sim, eu vou dar uma volta com a valentona ali.

Clarisse sorriu de canto e deixou os campistas de seu chalé entrarem para o pavilhão.

– Venha, Miss Coragem. Vou te ensinar como funciona isso aqui.

Nos deixamos ficar para trás, Clarisse tinha um olhar misto de raiva, desdém e confusão. Decidi esperar ela falar.

– Normalmente, eu deveria te levar para conhecer a privada, fofinha. - começou ela. - Mas não sei o porque, algo me diz que você merece meu respeito. Só que ai, entra a parte ruim. Você provavelmente é filha de Atena. E eu não gosto de corujinhas.

Tentei não parecer uma idiota, mas ainda assim, suspirei com essas alegações. Quão louca alguém podia ser?

– Não sou de Atena. disse pela segunda vez no mesmo dia. E nem de Afrodite. - acrescentei rapidamente - Minha mãe é mortal.

Clarisse estreitou os olhos. Parecia que tinha sido picada por uma abelha.

– Então, pode ser que você seja minha meia-irmã. - Clarisse falava lentamente, como que considerando a situação. - Não me importaria em ter a Miss Coragem no meu chalé. Contanto que saiba o seu lugar.

– Olha, err... Clarisse, eu realmente não sei quem é meu pai, e se for Ares, bem...

– Se? Nunca vi um campista falar assim comigo em seu primeiro dia no Acampamento. Nem mesmo Percy Jackson. A única que se atreveu foi Thalia Grace, mas não acho que você seja filha do todo poderoso Zeus. - Clarisse riu e tornou a falar. - É, tenho quase certeza. Mas não se anime muito, mesmo que você seja minha irmã, não vou ficar te bajulando. Você não deve cruzar meu caminho, aprenda isso desde já.

Tentei compreender o sentido de tudo aquilo, mas, obviamente, não encontrei. Qual era a razão que levaria alguém a querer uma conversa comigo apenas para me dizer... Coisa alguma?

Meio incrédula, tentei me conter.

– Hã... Eu não entendo muito bem, Clarisse. Quer dizer, não entendi porque quis falar comigo, ou porque está sendo... Não tão terrível quanto todos disseram? Mas, apesar de tudo, realmente espero que possamos ser amigas...

Clarisse me olhou completamente surpresa. Parecia que tinham lhe esbofetado a cara. Rapidamente, se recompôs e sua expressão adquiriu o peso de muita raiva.

– Você fala como Silena. disse ela, e por um momento louco achei ter visto um brilho em seus olhos. Mas, é claro, ele se foi. Eu não tenho muitos amigos srta. Miss. E se você não for embora agora, serei obrigada a te socar.

Achei melhor não me arriscar mais, me virei e me dirigi ao pavilhão.

~*~

É, a comida do Acampamento é maravilhosa. Passei o jantar na mesa de Hermes, ouvindo sobre aventuras e aventuras. Pelo que entendi, alguns meses atrás houve uma guerra, contra os titãs (sim, aqueles caras grandes e super poderosos) e um tal de Percy Jackson (pelo visto o líder desse lugar, respeitado, admirado e adorado por todos) salvou o mundo. Porém, o super filho do deus do mar, sumiu do mapa e sua namorada Annabeth está desesperada, procurando por ele. Tem também a história da tal Thalia Grace, que era um pinheiro. Quer dizer, não exatamente, mas... Ah, isso eu conto outra hora. Eles me contaram também sobre os três novatos que haviam chegado alguns dias antes de mim. Piper Mclean, Leo Valdez e Jason Grace. Afrodite, Hefesto e... Zeus, outra vez. Mal tinham chegado e já tiveram de sair em uma missão. A cada minuto que se passava, eu achava tudo mais interessante. Parecia o meu primeiro dia em Hogwarts. Olhava para tudo com olhos arregalados e estava sempre antenada, tentando pegar os fragmentos de conversa. Era louco, não era? Eu, Elyssa Araullo, que sempre despresara a menor menção a "Acampamento Meio-Sangue" parecia de novo uma primeiro-anista, adorando o primeiro dia.

– E ai? O que está achando? - Caio estava parado atrás de mim, com um sorriso no rosto. Parecia relaxado e feliz, coisa que poucos estavam (creio eu, que por conta do sumiço do tal Percy e pela missão de que me falaram).

– É, é tudo bem impressionante... E a comida é ótima.

Ele riu, concordando.

– Quer dar uma volta? Daqui a pouco vamos para a fogueira... - ele convidou de maneira cautelosa, como se não tivesse certeza de como queria ser interpretado.

– Eu adoraria. - falei sinceramente.

A noite estava muito bonita. Céu estrelado, uma brisa calminha, orvalho na relva, ar fresco... Parei para observar um pouco. Não muito longe eu conseguia distinguir os chalés. Bonitos e majestosos, cada um com seu próprio poder. Parei e tentei me imaginar em um deles, vivendo ali durante o meu verão... Conversando até tarde com meus irmãos, tendo uma nova familia, um time...

– E então? Já tem alguma idéia sobre seu pai? - Caio me perguntou quando percebeu a direção do meu olhar.

– Hmm, não. Alguma teoria?

– Ah sim, algumas. Você pode ser filha de: Zeus, Ares, Poseidon, Hades, Hermes, Dionisio ou Apolo. Ah, é claro que ainda tem meia duzia de deuses menores. - ele enunciou o nome de cada um dos deuses ao passo que os contava nos dedos.

Não aguentei e comecei a rir.

– Claro. Quer dizer que você não faz idéia? Qualquer um pode ser meu pai?

– Ora, na teoria, realmente, qualquer um deles pode ser seu pai. - riu ele. - Mas é... Complicado. Na verdade, costuma ser mais fácil ter certa noção... Mas eu sei muito pouco sobre você. Podemos tentar descobrir, vamos lá. Pergunta número um: Você gosta de roubar as coisas por aí?

– Roubar? Que? Claro que não! - respondi rindo.

– Ah, vai saber. Não estou aqui pra julgar ninguém. - ele ria também. - Mas, pelo menos, excluímos Hermes.

Gargalhei, feliz por ter alguém divertido com quem conversar. Mas não importava o que eu fizesse, meus pensamentos se voltavam para o que aconteceria depois.

– Caio... Como é essa fogueira? perguntei finalmente. Todos dizem que vou saber quem é meu pai lá. É algum tipo de ritual ou...?

Caio riu e me respondeu:

– Não, não. Na fogueira nós basicamente cantamos, conversamos e tentamos nos divertir. Geralmente os novos campistas são reconhecidos naquele momento. Acho que é porque naquela hora os deuses prestam mais atenção em nós... Não sei.

– Você diz geralmente. - comecei - Quer dizer então que eu posso não saber sobre meu pai hoje?

– Bom... é. Mas, não sei se te contaram sobre a guerra contra os titãs e sobre Percy Jackson ter derrotado Cronos. Veja, quando a guerra acabou, Percy tinha direito a fazer um pedido aos deuses. Eles até lhe ofereceram a imortalidade, mas ele preferiu outra coisa. Ele pediu aos deuses que prestassem mais atenção em seus filhos. Pediu que eles os reconhecessem logo e não os deixassem esperando feito idiotas.

Quanto mais eu escutava sobre Percy Jackson, mais o admirava. Talvez porque eu sempre fora inclinada a amar heróios. E esse Jackson me lembrava Harry Potter, de alguma maneira. Com uma diferença de idade de uns 20 anos, é claro.

– Parece estar sendo dificil para o Acampamento... Digo, o desaparecimento desse tal Percy. Ele parece ser incrível.

– De fato, ele é. É um cara legal com todo mundo, não é arrogante ou coisa do tipo, não fica bancando o herói só porque derrotou um titã. Ele trata todos como iguais e coloca os amigos em primeiro lugar. Sabe, não sou amigo dele ou coisa do tipo, mas ele realmente merece meu respeito. Espero que o encontrem logo. Ou que ele apareça aqui voando naquele cavalo dele.

Depois disso ficamos em silêncio um pouco, sentido as estrelas, apreciando a noite. Era bom ter um minuto de paz depois de um dia tão estranho, e era bom ter alguém com essa capacidade de me trazer paz.

Aos poucos, outros campitas começaram a deixar o pavilhão. Alguns deitavam olhares sobre mim, a curiosidade estampada no rosto. Algumas garotas me olharam com raiva coisa que não é muito incomum se a garota for invejosa. Talvez a raiva se desse ao fato de eu estar com Caio. Obviamente, ele é lindo; e parece ser muito disputado. Decidi ignorar e me coloquei mais ao lado de Caio, a fim de sair do caminho de algumas pessoas. As conversas começaram a fluir, e quando me dei conta estavamos todos indo para a fogueira. Caio seguia ao meu lado, olhando para o céu.

As arquibancadas do anfiteatro tinham sido construidas no sopé de uma colina, de frente para uma fogueira, com pedras em volta. Várias crianças e adolescentes iam se sentando em filas, com bandeiras para todos os lados. Caio me disse que poderia ficar junto dele e foi exatamente o que eu fiz. Quando todos estavam acomodados, Quíron falou algumas palavras inclusive a parte em que devo me apresentar e então começou a música. As chamas da fogueira variavam em cor e tamanho, de acordo com o interesse e a animação dos presentes. No momento, estava em um amarelo meio morto, meio metro de altura. A medida que mais musicas foram passando, o pessoal entrou em um clima mais gostoso e relaxado, as chamas ficaram em um tom rosado. Porém quando a música acabou aquela tristeza permanente voltou a tomar conta de todos. Parecia que todos estavam sentindo o perigo proximo; mesmo eu, que cai de para-quedas naquele lugar, no meio daqueles problemas. Fiquei esperando algo acontecer, algum sinal; nada veio. Quíron se moveu para a frente e tornou a falar, mas parecia que tinha uma bolha ao meu redor, me impedindo de ouvir qualquer coisa. Quíron falou e falou, os campistas também falaram, discussões foram levantadas... Sinal? Voz misteriosa sussurrando meu nome? Cartinha do papai? Sinal de fumaça? Holograma? Nada. Estava perdendo completamente as esperanças quando algo aconteceu.

A principio, eu realmente achei que estava sendo reconhecida por meu pai olimpiano foi ai que percebi que estava esperando algo dramatico mas logo entendi que não era isso que estava acontecendo. As chamas da fogueira ganharam um tom de roxo berrante e luminoso, e elas subiram mais de quinze metros. Ainda não sei se por conta do repentino interesse dos campistas, ou se foi mesmo apenas pela força da magia. Aos poucos, as chamas ganharam forma e em alguns segundos uma bela enorme, brilhante e difusa mulher de fogo estava no centro do anfiteatro. Não sei dizer se a fogueira havia sido apagada, se ainda estava acesa ou se havia se juntado a mulher, como um vestido dançante, mas sei que estavam todos perplexos. Os olhos da mulher brilhavam loucamente e seu cabelo serpenteava em chamas púrpura.

– Olá, semideuses. - sua voz era algo colossal. - Poderosa, mágica. Apesar de sussurrada, tenho absoluta certeza de que cada ser vivo dentro daquele acampamento poderia escutar. O tempo é curto então vou direto ao ponto. Sou Hécate, deusa da magia, e estou aqui contra a vontade de Zeus, para encarregar a semideusa Elyssa de uma missão. - BUM. Foi como se uma explosão tivesse ocorrido nas arquibancadas, no pequeno grupo de filhos de Hécate, dentro de mim. Quer dizer, hã? Todos falavam loucamente, gritavam, rugiam perante o absurdo das palavras da deusa. Minha cabeça rodopiava e eu me sentia atordoada, sem realmente entender o que estava acontecendo, ou porque todos haviam reagido daquela maneira. Me dar uma missão? Perdi o ar. O que ela queria dizer?

Houve um silvo vindo da fogueira, a forma da deusa tremulou poderosamente por um momento e fez-se silêncio absoluto.

– O Olimpo está abalado, semideuses e cada força perdida é motivo para desespero. Meu Cetro está desaparecido. Provavelmente roubado. E o quero de volta. Dentro de uma semana, as barreiras mágicas cairão, e quando me refiro a magia, estou me referindo aquilo que aqui, somente você conhece, Elyssa. Da meia noite até o amanhecer, o mundo mágico, mitologico, mortal e trouxa irão colidir, e somente o meu cetro poderá impedir um desastre. Dentro de poucos dias teremos o solstício e, com Hera presa, estaremos a beira do caos. Se seus amigos não cumprirem a missão que lhes foi dada e libertar a rainha dos deuses, será ainda pior. E não fico satisfeita em dizer, tenho quase certeza de que eles irão fracassar. Dentro de dez dias meu cetro deverá estar a dez quilômetros ao sul do Triângulo das Bermudas...

– Não! - Clarisse berrou a plenos pulmões, interrompendo a deusa. Mais múrmurios foram transformados em caos, e o controle foi perdido novamente. - Você não pode mandá-la para o Mar de Monstros! A garota mal chegou aqui, nem sabe quem é... tenho certeza de que temos campistas mais apropriados. E também acho que o ponto de entrega pode muito bem mudar. Vocês, deuses, acham que...

– Silêncio! - sibilou a deusa - Sei quem a garota é, e sei muito bem do que ela é capaz. A missão é dela, a menos que ela seja tola o bastante para recusá-la. Elyssa, dê-me sua resposta.

Por um momento pensei que estava congelada. Que diabos é Mar de monstros? Mundo trouxa, mortal, mitológico, mágico...? Parecia que um sapo de chocolate estava intalado na minha garganta. Que loucura toda era aquela? O Acampamento se tornou morto, de repente. Todos pareciam prender a respiração, dezenas de olhos postos em mim.

– E-eu... aceito a missão. - falei de uma vez, sem refletir muito sobre aquelas palavras. A bem da verdade, eu não entendia muito o que estava acontecendo. Arquejos brotaram pelos cantos do anfiteatro quando respondi, e recebi olhares de pena, medo, de súplica.

A figura em chamas brilhou mais intensamente, mas não posso dizer se estava satisfeita. Ela prosseguiu:

– Pois muito bem. Caso não saiba, sempre que um semideus é encarregado de uma missão ele tem direito a escolher outros dois campistas para acompanhá-lo. Sugiro que seja esperta. Sua missão não será nada fácil e você estará entre dois mundos. Peço que leve com você ao menos um filho meu. Caso contrário, será para você o mesmo que estar sozinha. Você precisa de verdadeiro sangue mágico te auxiliando. Você transitará entre seu mundo e o nosso. Receba a profecia de seu oráculo e parta logo. Muita coisa depende de você.

Com um estalo e um clarão, a fogueira voltou ao normal. Suas chamas apresentavam um tom caótico. Os campistas estavam enlouquecidos, amendrontados. Todos olhavam de um lado ao outro e, então, olhavam para mim. Depois do pareceram horas de reflexão, Quiron deu um passo a frente e disse:

– Sinto muito Elyssa, mas não temos escolha. Rachel, venha cá. Precisamos de mais uma profecia...


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Notas finais do capítulo

Eaewwwwww, o que acharam?
Eu, particularmente, gosto bastante desse capítulo!
Espero suas opiniões haha
beijoooo