Isto não é Um Conto de Fadas escrita por sakura_princesa


Capítulo 2
o noivo de kagome.




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CAPITULO 2:

-Sabe papai, ele não deveria ter dado o anel pra ela, não nessa hora. – O homem arregalou os olhos.

- ora por que não? O pai dela podia fazer ela aceitar o anel de outro e aí não teria história.

- eu sei papai mas...isso só a fez sofrer mais.

- é... mas ele não queria isso, agora quer que eu continue?

Ela suspirou.

- ta vai lá, mas é bom o final ser feliz.

- isso é segredo, afinal... Isto não é um conto de fadas né?

Orihime pensou um pouco e falou.

-talvez... mas nem todo romance precisa ter fadas, dragões, um sapo que vira príncipe para poder ter um final feliz e não é um conto de fadas.

Ele sorriu.

- é mesmo, mas agora... ouça.

Orihime riu...

- é talvez... não é?

- talvez...

“Muitos anos haviam se passado e kagome esperou por inuyasha todos os 4 anos, ela crescera e se tornara a jovem mais bonita do vilarejo, recebera tantas propostas, mas ela era fiel ao homem que colocou desajeitadamente aquele anel em seu dedo, neste momento ela brincava correndo com algumas crianças quando ouviu o barulho da caminhonete de Inu-no-taishou, o pai de Inuyasha, ela parou de correr e ia falar algo quando viu alguém inesperado sair do carro, não podia ser.

Ela o olhou de cima a baixo, os cabelos prateados um pouco mais longos e bagunçados, mas aquelas orelhinhas não negavam, não havia dúvida.

Era ele.

Inuyasha desceu do carro mau-humorado, não vestia mais um kimono, mas sim uma calça cheia de bolsos e uma blusa preta de uma banda qualquer e carregava uma bolsa nas costas.

- DROGA! Eu tinha mesmo que voltar?

Inu-no-taishou suspirou, era uma briga para ir e outra para voltar, adolescentes.

- deixa eu levar isso.- inuyasha deu a bolsa para o pai.

- FILHO! Como cresceu!- falou a mãe do rapaz depois de abraçá-lo.

-ta, ta, ta, to com fome, cansado, e NECESSITO de Tv a cabo e internet.

-Inuyasha, respeite sua mãe! Ela sentiu sua falta. – falou o pai se perguntando qual era mesmo o motivo de te-lo mandado para a cidade e o que fizeram com seu filho educado e respeitador e até se ele era mesmo o seu filhinho.

- ta tudo bem Inushoo, mas. – a mãe ia falando quando foi interrompida por algo.

- INUYASHA!

Antes que o rapaz fizesse algo estava no chão com uma menina sobre ele chorando.

-hey1 saí de cima de mim, garota!- a menina se sentou o olhando assustada, ele... se esquecera dela?

- você ta louca?- ele perguntou já sentado e olhando para ela, - alias quem é você?

A menina arregalou os olhos, não... Não... Ele não podia ter se esquecido dela... Não podia.

- filho! É a kagome!- Inuyasha arregalou os olhos e a lembrança dele colocando o anel no dedo dela passou por sua mente, olhou para a mão direita dela e lá estava o anel, do mesmo jeito desajeitado que ele colocara, ele a olhou e sorriu.

- como você mudou. - ela sorriu. – é sério, ta muito mais bonita.

Ela corou e disse.

-você também e... e que roupas estranhas são essas?

Ele enrugou a testa.

- não são estranhas, são legais e atuais, to na moda (n/a u.u’’’) – ele se levantou- estranho são vocês usando kimonos o tempo todo, qualé!

- não é não.

Ela se levantou e sorriu logo ele voltaria ao normal né? Não havia por que se preocupar... Ao menos por agora.

-kagome, o que acha de jantar lá em casa?

A menina sorriu.

- claro tia Iza, vou avisar meus pais e já volto.

Em seguida ela saiu correndo, Inu-no-taishou, Inuyasha e Izayoi foram para a casa deles, Izayoi terminar o jantar enquanto Inuyasha e seu pai foram conversar no quarto do menino.

- O que achou da kagome?- perguntou Inu-no-taishou para o filho.

- ah! Ela parece à mesma menina doce de antes, só mudou por fora. – falou se ajeitando na cama.

-é, ela não mudou nada por dentro, ela é bastante diferente das garotas da cidade e...- ele parou de falar e olhou para o filho.

- e o que pai?- perguntou tentando esconder a curiosidade.

- e ela recebeu várias propostas de casamento mas recusou quase todas. – inuyasha arregalou os olhos e se levantou da cama assustado, isso significaria que... ela... não... impossível, quer dizer, não era não e...

- como assim quase todas?ela... ela ta noiva?

Inu-no-taishou olhou confuso para o filho, ele esquecera, esquecera de TUDO mesmo?

- você se esqueceu inuyasha? No dia em que você foi para a cidade você deu um anel para a kagome, no carro eu perguntei se você estava certo do que estava fazendo e você disse que sim, não queria perde-la enquanto fosse “morrer” na cidade, quando voltei falei com os pais dela e...- ele olhou para o filho sério.- inuyasha, VOCÊ é o noivo da kagome.

- O QUE?- ele perguntou, as lembranças vieram em sua mente, se esquecera de muitas coisas durante sua estadia na cidade, só nunca imaginara que fosse esquecer coisas tão importantes ASSIM, quer dizer ele... não era possível, droga! Era sim, o anel !

- pai eu... olha, isso não muda a minha opinião, eu vou voltar para a cidade, o.k?

- quer terminar o noivado agora?- ele olhou para o filho, Inu-no-taishou ria por dentro, seu filho era ingênuo demais ainda, ele realmente achava que não ia se apaixonar por kagome novamente? Aquela menina que faria até o pior dos seres se tornar um gatinho indefeso?

- não...- ele ficou olhando para baixo.- não... agora não, quer dizer, isso ser duro para ela, né? Droga! Por que ela esperou? Eu não mandei ela esperar.

Inu-no-taishou ficou sério.

- sim inuyasha, você mandou.

De repente algo passou pela mente de Inuyasha.

- me espere. – falou o rapaz antes de se separar completamente da menina e entrar no carro

DROGA! DROGA!DROGA! Inuyasha falava mentalmente após se lembrar, suspirou e ouviu.

- olha, fique um pouco aqui conosco filho, tem internet, você não morre. – falou inu-no-taishou divertido.

Inuyasha suspirou e assentiu, de repente ouviram batidas na porta.

- TIA IZA, TIO INUSHOO, POSSO ENTRAR?

A voz doce de kagome foi ouvida por todos da casa.

- claro querida, entre.- gritou Izayoi da sala.

Inuyasha foi até aonde a mãe se encontrava sendo seguido pelo pai, Inuyasha achara kagome linda desde o momento que a viu quando voltara, mas não se imaginara hipnotizado olhando para ela que vestia um outro kimono, um banco com pequenas flores lilases, ela estava simplesmente linda..como sempre.

--Tia Iza, acabei de receber uma noticia ótima! – izayoi a olhou curiosa e perguntou.

- qual?

Kagome riu e falou.

- Miroku e Sango vão se casar!

- aquele pervertido? – perguntou instantaneamente inuyasha, kagome assentiu.

- ora, já não era sem tempo, inushoo conte a verdade, sei que foi você quem encomendou as alianças e a lua de mel.

Inu-no-taishou sorriu e falou.

- é, eu admito, fui eu, mas como você sabia?

Kagome e Izayoi riram inuyasha apenas olhava tentando entender algo.

-ora tio inushoo, você e o miroku estavam conversando muito ultimamente, e... eu vou ser uma das flores!

Inuyasha enrugou a testa, o que diabos isso queria dizer?

- que bom querida, mas quando vão começar a organização do vilarejo para a cerimônia?- perguntou Izayoi sorrindo e colocando algumas coisas numa mesa de madeira.

-amanhã de manhã.

Inuyasha não conseguiu segurar essa duvida.

- mas eles mal noivaram, já vão se casar? – kagome enrugou a testa estranhando.

- claro que sim, não se lembra como é? – ele fez que não envergonhado. – vem cá, vou te explicar.

Inuyasha foi até ela e se sentaram num colchão (que deveria ser provavelmente o sofá).

- antes de noivar, geralmente, o noivo fala com seus pais e os dela sem ela saber, é que costumam querer surpresa sabe? –ele assentiu. - então ele a pede em noivado e se ela aceitar as pessoas do vilarejo já começam a arrumar tudo e depois de um dia eles se casam.

Ele suspirou.

- o noivado mais longo que eu já vi foi o de vocês – falou Izayoi rindo.

Kagome perdeu um pouco da alegria e inuyasha falou.

- e o que são flores? No casamento daqui.

Ela sorriu.

- flores são as mulheres que vão dançar com os noivos ou os “pares” delas junto com a noiva e o noivo amassando uvas.

Ele arregalou os olhos, que confusão.

- keh! Na cidade não é assim.

Kagome ficou séria, idiota, ela pensou, mas logo eles foram jantar e ela se esqueceu da raiva... Afinal ele voltara né? Por que então... Seu coração dizia que não?


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