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Suspirei e alisei meu delicado e simples vestido em frente ao espelho de meu closet.

Eu estava nervosa, muito nervosa. O nervosismo era tanto que eu tremia como uma vara verde. É meu primeiro encontro com o garoto e esse sendo o Justin, o maior mulherengo dessa cidade. Eu não fazia ideia de como agir, não sabia se eu tinha ficado bonita o suficiente.

Meu cabelo estava solto deixando que os cachos caíssem perfeitamente até perto de minha bunda, minha franja estava perfeitamente lisa e jogada para o lado graças ao trabalho de Victória.

Minhas unhas dos pés e das mãos estavam pintadas da mesma cor do vestido, eu tive que fazer correndo depois que minha festa surpresa havia acabado. Minha maquiagem estava leve, não queria exagerar muito então passei apenas um pó compacto, lápis de olho, um rímel e um gloss da cor de minha boca.

Eu estava normal, sem nenhum exagero porque eu também não fazia ideia de onde Justin iria me levar pra jantar e por isso, optei por usar um vestido mais leve e menos extravagante.

Suspirei mais uma vez enquanto prendia a pulseira que Justin havia me dado. Um sorriso bobo acabou escapando de meus lábios.

Esse presente foi um dos melhores que eu já ganhei.

Peguei meus sapatos do chão e iria calçá-los quando estivesse lá embaixo. Peguei minha bolsa carteira onde já estavam meu celular, meu gloss e 200 dólares e rumei para fora do quarto.

Eu não iria deixar Justin Bieber pagar a conta, ele podia fazer o maior escândalo e ficar irritado comigo, porque eu tenho certeza que vai, que eu não deixaria ele pagar de forma alguma.

Desci as escadas sem pressa alguma olhando as meninas sorridentes sentadas no sofá.

-Amiga você está linda. –Victória disse se levantando e vindo em minha direção sorrindo deslumbrante.

-Você achou mesmo? –perguntei enquanto me apoiava em seu ombro e colocava meus sapatos. –Eu acho que andar tanto tempo com você fez com que eu gostasse de rosa. –disse e ri olhando pra minha própria roupa.

-É por isso que você está linda. –ela disse e eu revirei os olhos.

-Você está nervosa, não é? –Jennifer perguntou notando que eu estava tremendo e segurava fortemente minha bolsa carteira na lateral de meu corpo.

Ela notava as coisas em mim mais fácil do que Victória já que ela me conhecia há mais tempo.

-Muito cara. Eu não faço ideia do que fazer, eu não sei aonde ele vai me levar, eu não sei se essa roupa é apropriada... –parei de falar respirando profundamente.

-Amiga calma. Você vai ver. Quando você ver ele você vai ficar mais relaxada, confie em mim. –Jennifer sorriu e apoiou a mão em meu ombro me reconfortando.

Suspirei e quando a campainha tocou meu estômago deu voltas.

-Merda, eu não vou não. –disse e me virei pra subir as escadas e dormir na minha cama quentinha.

Mas as duas seguraram meu braço e me colocaram de frente a elas de novo.

-Para de ser covarde. Eu tenho certeza que o Justin vai ficar muito chateado se você não for. –Victória disse me olhando com repreensão.

Senti minhas mãos suar frio e eu engoli em seco assentindo e passando por elas indo em direção a porta a passos lentos.

-Hey. –ouvi a voz de Victória e me virei pra olha-la. –Boa sorte. –ela sussurrou e o máximo que eu fiz foi dar um meio sorriso.

Coloquei minha mão fria na maçaneta e a puxei levemente.

Lá estava ele. Com as duas mãos no bolso e olhava para baixo, mas quando percebeu que haviam aberto a porta ele foi subindo sua cabeça lentamente até parar em meu rosto. Sua expressão era indecifrável e seus olhos brilhavam com uma intensidade que eu nunca havia visto.

Sorri abertamente pra ele e fechei a porta atrás de mim pensando que as meninas talvez estivessem vendo nossa troca de olhares.

- Oi. –falei com uma voz alegre e ele piscou os olhos algumas vezes e depois, sorriu abertamente.

-Você está linda. –ele pegou em minha mão esquerda já que a outra eu segurava minha pequena bolsa, e me fez dar uma voltinha.

Eu ri quando voltei a ficar de frente pra ele. Realmente Jennifer tinha razão, meu humor mudava drasticamente quando eu estava com ele.

-Você também. Eu adorei sua jaqueta. –disse e passei de leve minha mão por sua jaqueta azul maravilhosa.

Ele estava maravilhoso.

-Obrigado. Vamos? –ele me estendeu sua mão e eu a peguei.

Caminhamos até seu carro e ele abriu a porta do carona pra mim.

Sorri sentindo minhas bochechas esquentarem. Eu ainda não estava acostumada com tanto cavalheirismo.

Logo ele estava dentro do carro e dando partida no mesmo descendo a rua de nossas casas.

-Aonde vai me levar? –perguntei o olhando e vendo-o dar um sorrisinho malicioso.

Ele não iria dizer.

-Um lugar bem legal, você vai gostar.

-É comida japonesa? Eu não gosto muito. –sorri amarelo e ele revirou os olhos ainda vidrado da estrada.

-Eu sei e eu não sei como você não gosta. Nós vamos ao meu restaurante preferido. –ele sorriu sem tirar os olhos da estrada.

-Você está tão elegante. Eu estou me sentindo meio desconfortável. –disse olhando pra minha roupa e a dele.

-Steph é sério, você está linda. Eu gosto de você assim. Prefiro você sem maquiagem mais já que vocês mulheres não vivem sem...

-Eu vivo sem sim. –revirei olhos. –Só que às vezes pra sair é necessário pra tampar algumas imperfeições. –dei de ombros e foi à vez dele revirar os olhos.

-Que imperfeição?

-Espinhas, olheiras... Entre outras. –dei de ombros.

-Ainda sim prefiro você sem.

Deixei-o falando sozinho e passei a olhar a paisagem de Atlanta.

Nós estávamos em um lugar que eu ainda não havia visto. Este era cheio de restaurantes e bares e não era pra qualquer um. Dava pra ver de longe o quão caro era apenas pela roupa que as pessoas estavam usando.

Justin parou o carro em frente a um restaurante espelhado e a entrada era feita por um caminho de concreto. Ao lado estava uma grama verdinha e cheia de flores. Em cima da porta do restaurante estava o nome dele que era La Grotta. O restaurante era lindo e grande.

-Vem Steph. –Justin disse já pelo lado de fora me estendendo à mão enquanto ria.

Peguei sua mão e o olhei com tédio.

-Para de rir de mim. –falei emburrada e ele riu mais me dando um beijo demorado na bochecha.

Ele me puxou delicadamente e nós fomos até a entrada do restaurante onde um homem vestido com um terno preto abriu a porta pra nós. Eu e Justin agradecemos e nós entramos.

Lá dentro estava cheio de gente. O lugar era maior ainda por dentro e praticamente todas as mesas estavam ocupadas.

-Olá senhor Bieber. –um homem alto veio em nossa direção e sorriu para Justin.

-Olá. Eu reservei uma mesa para dois hoje.

-Sim, me acompanhem, por favor. –ele fez um gesto com as mãos e eu e Justin o seguimos no meio daquelas mesas.

Passamos por entre as pessoas e algumas mulheres,acompanhadas que fique bem claro, direcionavam olhares maliciosos para Justin e eu apertava fortemente sua mão, me segurando pra não enforcar uma.

Nós chegamos a um lugar mais afastado do meio das pessoas, onde a iluminação era mais fraca e tinha poucos casais ali. O homem nos levou até uma mesa bem na ponta onde ficava mais afastado ainda das pessoas e dos casais, e o homem afastou a cadeira pra que eu me sentasse.

O agradeci e ele se posicionou ao lado de nossa mesa.

-Em um minuto um garçom vem atender vocês dois. –ele disse e saiu rapidamente sem esperar nossa resposta.

Olhei para Justin e ele sorria para mim.

-Gostou?

Olhei em volta mais uma vez e meu olhar parou em uma mulherque aparentava ter seus 30 anos e olhava para nossa mesa, especificamente para Justin. Revirei os olhos.

-Tirando o fato de que todas as mulheres daqui estão comendo você com os olhos eu adorei o lugar. –sorri meiga e ele riu se virando pra trás.

Ele riu mais uma vez e voltou a olhar pra mim.

-Eu juro que eu nunca fiquei com aquela mulher. –ele disse e eu dei de ombros.

-Você não gosta de mulheres mais velhas?

-Gosto, mas nem tanto assim Stephanie. –ele disse fazendo cara de nojo e eu acabei rindo. –Você tem muito ciúmes de mim. –ele riu enquanto analisava meu rosto.

-Eu tenho ciúmes de meus amigos. –dei de ombros e ele riu ironicamente.

Sua risada rouca me causava arrepios.

-Então nós somos amigos bem mais do que coloridos, não acha?-ele perguntou arqueando uma sobrancelha enquanto um sorriso malicioso brincava em seus lábios rosados.

Engoli em seco, mas não tive tempo de responder já que o garçom chegou me salvando.

-Aqui está o cardápio. –ele entregou um para o Justin e quando entregou pra mim deu uma piscadinha que me fez rir sem graça.

Ele tinha lindos olhos azuis.

Ele se retirou da mesa e notei Justin o acompanhar com os olhos até ele sumir em uma porta branca que eu deduzi ser a cozinha ou outra coisa.

-Será que ele não viu que você estava acompanhada? –Justin perguntou voltando a me olhar. Ele estava vermelho.

Sorri radiante.

-Você está com ciúmes. –disse e peguei sua mão que estava em cima da mesa, rindo quando ele fez um bico muito fofo.

-Eu não estou com ciúmes. Eu só acho que ele deveria ter respeitado já que você está junto comigo. –ele começou a balançar a perna embaixo da mesa indicando que ele havia ficado realmente nervoso.

-Calma Biebs. –disse e depositei um leve beijo em sua mão que estava entrelaçada com a minha sem quebrar nosso contato visual.

Ele sorriu radiante e parou de mexer a perna embaixo da mesa.

-Eu vou ver o que eu vou comer. –falei desentrelaçando nossas mãos e pegando o cardápio que havia ficado em cima da mesa.

Ele soltou um suspiro longo mais não pude ver ser rosto já que o cardápio estava tapando minha visão que eu tinha dele.

Comecei a ver aqueles nomes estranhos que eu nunca vi na vida e decidi ficar com o que eu mais gostava que era bife a parmegiana.

-Já sabem o que vão querer?-a voz do garçom me fez tirar o cardápio da cara e olhar primeiramente para Justin.

Ele olhava com uma cara nada boa para o garçom e sua perna voltou a balançar embaixo da mesa. Suas duas mãos estavam fechadas em punho em cima da mesa e eu suspirei desviando meu olhar e olhando para o garçom que só olhava pra mim.

Ele também estava pedindo.

-Eu vou quere um bife a parmegiana. –sorri e ele anotou meu pedido olhando para Justin em seguida.

-E você.

-O mesmo que o dela. –sua voz saiu tão fria e dura que eu senti todos os meus pelos se ouriçarem.

Ele não sabe como a voz dele ficava sexy quando estava nervoso.

-Algo pra beber? –o garçom, que eu ainda não sabia o nome, perguntou sem tirar os olhos do bloquinho e nem se importando com o modo que Justin havia falado com ele.

-Suco de abacaxi. –respondi simplesmente sem desviar meus olhos de Justin que ainda olhava para o garçom.

Se alguém me olhasse da maneira que Justin estava olhando para o garçom eu já teria começado a chorar.

-Eu quero suco de laranja. –Justin respondeu da mesma forma que da outra vez.

-Ok. Eu já trago o suco de vocês. –desviei o olhar de Justin e olhei para o garçom que já estava virando as costas para ir embora.

Voltei a olhar para o Justin e ele não virou o pescoço para olhar para o garçom como da última vez e sim o acompanhou apenas com os olhos.

-Se ele olhar pra você daquele jeito de novo eu juro que quebro a cara dele. –Justin disse trincando o maxilar.

Revirei os olhos e me levantei da cadeira. Justin me olhou confuso e preocupado ao mesmo tempo mais eu apenas puxei minha cadeira e sentei ao seu lado.

-Justin Bieber para de ser briguento. Hoje eu estou aqui com você, deixe o garçom pra lá, ele não vai fazer nada e se fizer... Eu mesma quebro a cara dele. –eu disse entrelaçando meu braço com o dele.

Sorri quando ouvi sua risada.

-Me desculpe. –ele falou em voz baixa e eu puxei seu rosto pra que ficasse de frente ao meu.

-Tudo bem. Não precisava ficar nervoso. Eu sou sua hoje. –sussurrei em frente ao seu rosto e seus olhos vacilaram por um instante.

-Não fala isso Stephanie, eu não quero perder a cabeça em um restaurante. –ele falou baixo enquanto eu sentia seu braço que estava entrelaçado com o meu passar pra minha cintura.

Eu ri e ele me acompanhou grudando nossas testas.

-Eu falo coisas indevidas quando estou perto de você. –disse fechando os olhos quando ele beijou levemente minha bochecha.

Esse simples toque me deixou arrepiada. E seu perfume inebriante não ajudava muito.

-Se você falasse quando nós estivéssemos sozinhos eu não ligaria. Mas parece que você só tem coragem quando está em público. –ele sussurrou em minha bochecha roçando seu nariz naquela área.

-Está me chamando de covarde? –perguntei ainda de olhos fechados.

-Não, mas eu acho que você deveria para de me provocar em público. –ele disse soltando uma risadinha maliciosa.

Sorri e senti sua boca roçar levemente na minha me fazendo suspirar.

-Aqui está o suco de vocês. –a voz do garçom me fez dar um pulo e me afastar rapidamente de Justin.

Justin ficou parado me olhando com tédio. O garçom colocou o suco na mesa e saiu rapidamente sem me dirigir um olhar e isso fez um sorriso malicioso surgir no rosto do Justin.

Peguei meu suco e tomei um gole grande já que estava sentindo um calor insuportável.

-Está calor ou é impressão minha? –perguntei ao Justin que parou te tomar seu suco e começou a rir.

-Não, é que eu deixo você assim se é que me entende. –ele piscou pra mim e eu dei um tapa em seu ombro.

Ele riu mais uma vez e voltou a tomar seu suco.

O jantar foi tranquilo, quando começamos a comer nós ficamos em silêncio já que ficamos conversando bastante enquanto a comida não chegava. E antes de chegar a comida Justin sempre me roubava um selinho, acariciava minha mão que estava entrelaçada com a sua, e isso me deixava completamente abobalhada. O garçom inconveniente não me dirigiu mais um olhar e Justin também não fez questão alguma de olhar pra ele.

Quando acabamos nós ficamos mais uns tempinhos sentados e Justin decidiu que queria ir embora.

Ele chamou o garçom sutilmente e ele veio em nossa direção.

-Nós queremos a conta. –ele disse mais sua voz saiu mais suave dessa vez.

-Só um minuto. –o garçom se retirou rapidamente.

-Cada um paga sua parte. –eu disse e Justin soltou uma risada irônica.

-Eu convidei, eu pago. –ele disse firme.

-Eu quero pagar a minha parte. É meu aniversário e eu tenho esse direito. –disse da mesma forma que ele.

-Não. Interessa. –ele falou pausadamente e entredentes. –Eu não vou deixar você pagar.

-Se você não me deixar pagar eu dou os 200 dólares de gorjeta para o garçom. –sorri cínica e cruzei os braços.

Justin soltou um rosnado baixo e fechou as mãos em punho em cima da mesa.

O garçom chegou segundos depois e deixou a caderneta em cima da mesa saindo logo em seguida.

Peguei a caderneta antes de Justin e vi o preço que ficou. O pequeno caderno preto tapou os olhos arregalados que eu fiz. Ficou caro mais dava pra eu pagar. Peguei 160 dólares, que foi só da minhaparte, e dei o caderno para Justin que me olhava como uma cara nada boa.

-Não adianta me olhar assim, essa cara não vai me fazer mudar de ideia.

Ele bufou e tirou sua carteira da calça jeans preta colocando 200 dólares ali. E esse não foi o preço da parte dele que foi a mesma coisa que a minha.

Ele se levantou primeiro do que eu e começou a andar pra fora do restaurante sem me esperar. Eu ri com isso e o segui calmamente contemplando a birra que ele estava fazendo por pouca coisa.

Me despedi com o aceno para o grande homem que nos atendeu quando nós chegamos e fui até o carro de Justin.

Ele nem abriu a porta pra mim e foi direto para a porta do motorista batendo a mesma com força. Eu ri mais e entrei no carro fechando a porta suavemente.

Ele deu partida no carro e em momento algum ele me direcionou uma palavra ou um olhar.

Balancei a cabeça negativamente e decidi esperar ele se acalmar pra conversar com ele.

Chegamos em casa rápido já que ele dirigiu mais rápido de quando nós fomos para o restaurante.

Ele saiu do carro e eu sai logo depois.

-Nos vemos amanhã. –ele murmurou irritado indo em direção a sua casa.

Revirei os olhos e peguei em seu braço o encostando na porta bruscamente e ficando grudada ao seu corpo.

Ele suspirou em meu rosto e por pouco eu não perco o raciocínio.

-Olha só Justin, se quiser sair comigo vai ter que se acostumar a me deixar a pagar a conta. Eu não sou igual às garotas que você levou naquele mesmo lugar e não gosto de depender dos outros. Aquele dia no MC Donalds você só pagou porque a burra da Victória deixou porque se fosse eu.... –ele prensou seus lábios nos meus não me deixando terminar.

Relaxei meu corpo em seus braços e senti sua língua acariciar levemente meu lábio inferior. Entreabri meus lábios e sua língua invadiu minha boca me causando arrepios quando se encostou na minha.

Entrelacei meus dedos em seu cabelo e a outra mão ficou segurando a minha bolsa. Eu queria jogar ela longe mais meu celular estava dentro dela.  Mas um motivo que eu arranjei por odiar carregar bolsas e sacolas.

Ele segurou mais forte minha cintura e me puxou mais pra perto de si grudando totalmente nossos corpos me causando uma sensação maravilhosa. O beijo era lento como todos os outros e era ele que comandava dessa vez. Eu estava perdida já que tinha sido pega de surpresa.

Quando estávamos ficando sem ar ele puxou meu lábio inferior e meu deu dois selinhos demorado. Ele encostou sua testa na minha e eu acariciei sua nuca com a ponta de minhas unhas. Ele tremeu.

-Teimosa. –ele sussurrou enquanto ainda respirava ofegante.

-Birrento. –disse e nós dois rimos.

Abri lentamente meus olhos e encontrei aqueles olhos caramelos e hipnotizantes.

-Você tem que acordar cedo amanhã e já está tarde. –disse suspirando e me afastando dele, mas ele me puxou pela cintura e colou nossos corpos novamente.

-Não está não. –ele falou manhoso enquanto escondia seu rosto na curva de meu pescoço.

-Está Biebs. Amanhã nós nos vemos de novo. –disse acariciando seu cabelo.

Ele suspirou e se afastou de mim me dando um selinho.

-Você vai amanhã, não vai? –ele olhou profundamente em meus olhos e acariciou minha bochecha com a ponta dos dedos.

-Eu vou estar lá torcendo por você, eu prometo. –sorri e ele sorriu de volta.

-Então nos vemos amanhã. –ele me deu um beijo carinhoso na bochecha e eu devolvi o mesmo.

Me afastei lentamente dele. Ele estava tão quentinho e a noite estava tão fria. Soltamos nossas mãos, que estavam entrelaçadas, lentamente e ele me mandou um beijo enquanto se desencostava do carro. Mandei outro e virei de costas pra ele indo em direção à porta de minha casa.

Essa, com absoluta certeza, foi a melhor noite da minha vida.