In The Temple Tsuki-shin escrita por Boo
Notas iniciais do capítulo
Azusa and Mio!
Apreciem sem moderação ~~
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–Eu aposto que você não consegue!
–Você ganhou, eu não vou nem tentar. - Disse emburrada. Os olhos de Ritsu faíscaram e ela sorriu.
–E por 500 ienes?
–Eu aposto que consigo! - Mio gritou, os olhos brilhavam. O dinheiro a fez mudar de ideia, afinal era uma aposta. E ela amava apostas.
Azusa chegou à sala nesse momento e viu a líder sorrir vitoriosa, com o olhar decidido. Deixou um sorriso escapar, amava ver a Akiyama sorrindo. Ao colocar a guitarra no chão fez um pouco de barulho e Mio se virou assustada e constrangida. Ritsu riu maldosa.
–O que foi? Do que falavam?
–B-bem, Ritsu nos fez uma proposta. Quer que trabalhemos no templo perto de casa como mestras do templo durante uma semana.
–Todas nós, Mio-senpai?
–Não Azusa, só nós duas.
–Você e a Ritsu-senpai? - Perguntou, nervosa. Sabia como Ritsu era com Mio. A jovem de cabelos castanhos revirou os olhos.
–Não, Azusa-chan! Você e a Mio!
–Sério? - Sorriu. Tsumugi, que estava sentada tomando chá, se levantou.
–Sim, eu estava ouvindo, foi uma proposta da Ritsu-chan e minha. E bom dia, Azusa-chan.
–Bom dia! - A garota sorriu animada. Logo Yui chegou.
–Bom dia, o que está havendo?
–A Azusa e a Mio vão trabalhar de mestras do templo Tsuki-shin durante uma semana, a semana do feriado. E elas vão dormir lá todo dia, juntas.
–O QUÊ?! - A menina gritou. Abraçou fortemente Azusa. - Azu-nyan, eu posso ir com vocês?
–Infelizmente não. - Mugi disse, disfarçando. - Yui-chan, elas precisam ir sozinhas, são apenas duas pessoas.
–M-mas Mugi-chan...!!!
–Desista Yui-chan. - Ritsu falou séria. Abriu um pequeno sorriso. - Pode ficar dormindo na minha casa.
A pequena assentiu, levemente enciumada. Não queria sua Azu-nyan uma semana sozinha com Mio. Sabia o que poderia acontecer, e não lhe agradava em nada essa ideia. Tiveram um ensaio normal, com Sawako-sensei.
Sexta-feira Ritsu aproximou-se de Mio, com dois embrulhos na mão. Azusa veio logo atrás, de mãos dadas com Tsumugi. As duas tinham se tornado bastante amigas recentemente. Mas a Akiyama não gostou de ver as mãos entrelaçadas.
–Mio-chan... - Ritsu cantarolou. - Aqui está, sua roupa e a da Azusa-chan. Lá no templo encontrarão algumas indicações do que fazer. - Mugi se aproximou mais, colocando Azusa ao lado de Mio. Então pegou um papel.
–Aqui tem algumas obrigações do templo. Embaixo as regras de convivência.
–Obrigada Mugi-chan! - Azusa sorriu. Mio desviou o olhar e, em um tom entediado, agradeceu.
–Obrigada Tsumugi.
–Não há nada que agradecer, Azusa-chan, Mio. - Piscou para Ritsu, que sorriu marota ao entender que seu pedido havia sido cumprido.
Yui segurou o rosto de Azusa com as mãos e beijou rapidamente a testa da garota, com um pequeno sorriso. Abraçou-a, enquanto a Nakano estava sem reação.
–Sentirei saudades.
–É só uma semana Yui-chan. - Azusa sorriu para a garota, que olhou mortalmente para Mio. A Kotobuki abraçou as duas e se despediu. Ritsu piscou para elas.
–Não vão exagerar, hein.
–Exagerar no quê? - A mais nova perguntou inocentemente, enquanto a outra corava absurdamente.
–Nada Azusa-chan!
Mio disse e saiu puxando a garota colégio afora. Elas foram em direção ao templo, levando suas maletinhas com algumas roupas. Ritsu tinha se responsabilizado por levar o material de ambas para suas devidas casas.
Chegando lá, Mio dirigiu-se para o pequeno quarto reservado aos mestres que cuidavam do templo. Teve uma grande surpresa, lá havia apenas um quarto. Aquele templo ainda não era muito conhecido e apenas uma pessoa cuidava dele. Tinha uma cama de casal e um sofá um pouco duro. A garota corou.
–O que foi, Mio-senpai? – Azusa reparou o embaraço da outra, que, nervosa e lentamente, virou a cabeça, falando em um fio de voz.
–Vamos ter que dormir na mesma cama.
–O quê? – A mais nova corou, o que até surpreendeu a Akiyama, que esperava que a pequena se negasse, emburrada. - B-bem, se for com a Mio-senpai eu aceito.
–Achei que, do grupo, só aceitaria se fosse com Tsumugi. Têm estado muito juntas, ultimamente.
–Ela se tornou uma grande amiga e confidente nesses tempos.
–Sei. – Bufou e fez um pequeno bico. A Nakano sorriu de canto, com os olhos brilhando. Fez uma pergunta em tom sonhador.
–Está enciumada, Mio-senpai?
–O-o que disse?! – Corou ainda mais, arregalando os olhos. Azusa estava quase certa disso e sentia o coração pular. Mio desviou o olhar, sem coragem de dizer algo. Andou até o sofá e deixou suas coisas nele. - Vou dormir no sofá. Se quiser podemos ir alternando, mas por mim tudo bem dormir todo dia nele. – Azusa sentiu algo dentro de si quebrar. Mio não queria dormir na mesma cama que ela.
–Não quer dormir na cama comigo?
–Não. – Percebeu que a garota ficara sentida. – Não é você, é só que eu não estou acostumada a dormir com alguém! – Apressou-se a explicar.
–Pode dormir na cama, eu vou pro sofá.
–Não se preocupe, Azusa-chan. – Piscou para a garota, com um pequeno sorriso. Isso acalmou a mais nova.
As atividades dos dois primeiros dias foram um pouco trabalhosas, deixavam as duas jovens exaustas. Durante a noite, Mio demorava a dormir, com a aposta martelando em sua cabeça. Azusa só sabia da metade.
Flash Back On:
–Mio! – Ritsu chamou, assim que viu a baixista entrar na sala. Ela e Tsumugi estavam sentadas, tomando um chá. A morena levantou, se aproximando um pouco de Mio, que largara o baixo encostado na parede e também se aproximara.
–Bom dia Ritsu, Mugi. Algo aconteceu?
–Nós temos uma... Proposta para você, Mio-san. – Tsumugi falou, novamente deixando escapar o san.
–Já disse Mugi, sem o san.
–Certo, Mio. – Sorriu um pouco, voltando a tomar o chá com elegância, apenas ouvindo. Ritsu revirou os olhos.
–Considere isso uma aposta.
–Aposta?! – A garota arqueou as sobrancelhas, interessada.
–Sim. Queremos que trabalhem como mestras do templo Tsuki-shin. Você e Azusa.
–Um dia, experimental?
–Não, uma semana inteira, essa do feriado. – Mio recuou, odiava fazer algo que envolvesse Azusa dessa forma.
–Mas...
–E terá que beijá-la em algum dia. Nós vamos nos certificar que isso aconteça. Vamos apostar? Eu aposto que você não consegue!
–Você ganhou, eu não vou nem tentar. - Disse emburrada. Os olhos de Ritsu faíscaram e ela sorriu.
–E por 500 ienes?
–Eu aposto que consigo! - Mio gritou, os olhos brilhavam. O dinheiro a fez mudar de ideia, afinal era uma aposta. E ela amava apostas.
Flash Back Off.
Se perguntava como iria explicar para Azusa o beijo. E também havia ficado bem irritada com Ritsu. Viu a piscadela que Tsumugi deu para Ritsu, mas ainda não tinha entendido... Até ver as regras de convivência. Era óbvio que Mugi as editara.
Regras de convivência do templo Tsuki-shin:
1 – Não é possível ter mais do que dois mestres.
2 – Os mestres atuais (se forem dois) devem dividir a mesma cama, o sofá só tem a função de assento, e é bom estar descansado para realizar as atividades.
3 – As atividades devem ser feitas em conjunto, caso haja mais de um mestre.
4 – Devem estar sempre próximos, para alcançar, juntos, a paz do espírito.
Revirou-se, inquieta. Ao acordar, viu Azusa dormindo. Aproximou-se lentamente, já sentindo o hálito fresco da menina bater em seu rosto. Sorriu ao vê-la assim, parecia um anjo. A respiração tranquila fazia seus pequenos seios subirem e descerem, enquanto a boca abriu levemente.
Mio não aguentava mais, Azusa estava dormindo e precisava cumprir aquela aposta. Além do mais, a jovem parecia estar lhe convidando para um beijo. Os lábios tocaram-se. A mais nova abriu os olhos, preguiçosamente. Arregalou-os, então, ao ver sua senpai a beijar-lhe de forma verdadeiramente apaixonada.
Quando a Akiyama separou seus lábios, levantando, sentiu a mão de Azusa segurá-la pelo braço, com a face surpresa.
–M-Mio-senpai?
–A-Azusa!! - Arregalou os olhos, sentindo a face ferver. Como explicaria? Diria que era uma aposta? Contaria que não aguentara? Diria que gostava e precisava dela? - E-eu...
–Não precisa explicar. Eu também...
–Esqueça o que aconteceu! - Falou séria, em seguida desviando o olhar, ainda corada. - Eu irei arrumar minha cama, depois de me trocar irei preparar o café, certo?
–...
–Eu... - Novamente tentou se explicar ao não receber resposta. Virou as costas e entrou no banheiro, onde, silenciosamente, começou a chorar. O que não sabia era que a amada também chorava do outro lado do banheiro.
Os dias passaram lenta e torturantemente. Elas mal trocavam palavra. Um dia antes do tempo no templo acabar, Mio se aproximou de Azusa, que varria a frente do templo. Chamou-a, mas foi ignorada. Então, com vigor, segurou os pulsos da mais nova, que, surpresa, largou a vassoura, que caiu com um baque.
–Azusa, eu não aguento mais! Sei que cometi um erro, mas não quero que fique brava comigo, eu...!
–Eu não queria que se desculpasse!!! - Ela gritou, espantando a senpai. Fechou os olhos com força. - Eu também gosto de você, e queria que me beijasse, Mio-senpai! Não lute contra isso, sei que me beijou porque...
–Era uma aposta!
–O quê?
–Era uma aposta... - Falou, desviando o olhar. Azusa sentiu uma lágrima se formar em seu olho direito. - Mas... Quando nossos lábios se tocaram... Não sei explicar, eu não consegui evitar continuar te beijando. Eu gosto de você Azusa.
–Eu também gosto de você Mio-senpai. - E então, a mais velha tomou os lábios da Nakano, que arregalou os olhos e fechou-os em seguida, aproveitando. - Eu te amo. - Mio sorriu.
–Sabe que eu também.
Ficaram bem, uma com a outra, e quando as aulas voltaram, chegaram de mãos dadas na escola. Ritsu sorriu maliciosa, enquanto Mugi aplaudiu. Yui fez um biquinho. Ao perceber os ciúmes da garota, Ritsu deu-lhe um selinho, de forma que fez Yui corar.
–Estão juntas? - Perguntaram Mio e Tsumugi ao mesmo tempo. Mio respondeu primeiro, rindo rapidamente.
–Depois do que vocês aprontaram não tinha como não ficarmos. E aquelas duas.
–No tempo que Yui-chan dormiu na casa de Ritsu, Ritsu fê-la parar de pensar na Azusa-chan o tempo todo, e pediu-a em namoro. - Falou suavemente. Azusa lhe olhou atentamente.
–Não está triste por estar sozinha?
–Ah, eu? - Riu. - Estou bem, até porque certa pessoa está cuidando do espaço em meu coração.
–Quem?
–Mio-chan, - sussurrou para a garota – estou falando de Sawako-sensei. - Riu novamente, e as outras a acompanharam.
–Eu te amo, Mio-senpai. - Azusa sorriu.
–Eu também te amo, Azusa-chan!
Fim
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Obrigada por lerem,
comentem please,
espero que tenham gostado!
Kisses for everyone!
Bye ;*!