Psicose escrita por KaulitzT


Capítulo 5
Lukas.


Notas iniciais do capítulo

Oi liebes, desculpem a demora, mas demorei a postar devido a alguns motivos...
1- As aulas começaram na segunda feira, então estou completamente sem tempo e como estou estudando de manhã, não consigo fazer mais nada a não ser dormir.
2 - Estou passando pela época mais dificil da minha vida, já imaginou como seria se você soubesse que a sua melhor amiga, aquela que está sempre com você, sempre do seu lado, sempre compartilhando os sorrisos... Como seria se soubesse que devido a uma doença ela pode ficar paraplégica da noite pro dia, e você assistir tudo sem poder fazer nada, e no momento em que você está postando o capítulo 5 da sua fic, ela está no hospital, internada, fazendo uma série de exames para aprofundarem os conhecimentos na mesma doença, para tentarem combater-la; Pois é, não é facil, e não tem como ter inspiração para escrever.
(...)
Então, quero pedir-lhes desculpas, pois não sei realmente quando vou poder postar um próximo capítulo, desculpem decepciona-las, e entenderei se caso me abandonarem, mas de qualquer forma obrigada por tudo.
ps: Obrigada Joyce Lopez, por recomendar esta fic. Obrigada pela primeira recomendação, e simplesmente por te-la escrito de forma tão linda. Obrigada s2
É isso liebes, beijos, eu amo vocês. Até breve :S
pps: Esse cap é dedicado ao meu melhor amigo Lukas, estamos muito afastados, mas mesmo assim ele continua sendo minha caixinha de segredos, então dedico a ele. s2



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Entramos no carro e meu pai deu a partida. Ele recusou-se a me dizer qualquer coisa sobre onde estávamos indo.

– Pai, você quer por favor parar de bobeira e me dizer onde estamos indo?

– Não senhora. Se eu disser você vai querer voltar para casa.

– Ah, qual é. Não pode ser tão ruim assim. - menti.

– Tudo bem. - Ele se rendeu. - Estamos indo na casa de Lukas, você se lembra dele?

É claro que eu me lembrava. Lukas era o meu melhor amigo, em todo o mundo ele era o único capaz de me entender o tempo todo. Eu e ele fomos amigos desde crianças, mas o tempo nos afastou, na verdade a minha burrice por que eu achei que ele estava gostando de mim de outro jeito. Ano passado nós nos reaproximamos graças a Deus, e desde então todas as noites nos falávamos pelo telefone. Mas como todos já sabem, ele foi mais uma das pessoas que eu afastei de minha vida, eu sumi sem dar a mínima, não retornava seus telefonemas na clínica, não respondia a suas mensagens. Eu não estava pronta para vê-lo, e muito menos para suportar a reação dele, que provavelmente seria péssima.

– Pai... eu não sei se é uma boa ideia. Ele pelo menos sabe que estamos indo lá?

– Eu liguei antes para a mãe dele, ela disse que tudo bem, que podíamos ir.

– Mas ele não sabe que estamos indo?

– Eu não sei Diana. - meu pai começara a irritar-se. - Eu não sei se a mãe dele avisou queiríamos, só sei que agora estamos indo, goste ele ou não.

– Tudo bem. - Respirei fundo para não perder a calma.
Chegamos a casa de
Lukas, e senti um aperto no meu coração por tê-lo abandonado sem dizer nada. Meu pai apertou a campainha e a porta se abriu.

Dill, como você cresceu, está mudada. - Marlin, a mãe de Lukas me recebeu com um caloroso abraço. - Lukas está lá em cima, pode subir.

– Obrigada Marlin. - Sorri, tomando coragem para subir as escadas.

Lukas? - Chamei seu nome enquanto ele estava virando de costas para mim.

– Achei que minha mãe estava mentindo quando disse que viria aqui.

– É, eu posso imaginar... - Disse desconfortável. - Desculpe-me por...

– Não precisa falar nada. - Interrompeu-me. - Eu já devia estar acostumado.

– Acostumado com o que? - Perguntei sem entender.

– Em ser abandonado por você.

Lukas, me desculpa. As coisas ficaram muito difíceis...

– Eu te ligava todos os dias Diana. - Ele mais uma vez me interrompeu, chamando-me pelo meu nome, o que ele não costumava fazer.

– Eu sei Lukas. Mas depois que aquilo aconteceu eu preferi me afastar de todos, eu precisava ficar sozinha... Eu estava muito mal.

– Você disse uma vez, que quando sempre que estava mal, eu era a primeira pessoa que você procurava. - Em geral isso era verdade. Lukas sempre foi meu porto seguro, o meu ponto de restauração, o único capaz de me ouvir, e me fazer sentir melhor, mas depois que minha mãe morreu, eu fiquei com raiva de tudo e todos, inclusive dele. Sei que ele não me fez nada, mas de qualquer forma, eu pensava que ele tinha deixado com que me levassem para a clínica, embora no fundo eu soubesse que estava errada, ele seria a primeira pessoa a tentar evitar que me levassem para aquele inferno.

– Eu sei, me perdoa por favor. Eu estava péssima, pensando que não tinha maisninguém. - As lágrima já estavam pedindo passagem, mas fui firme e não cedi.

– Eu seria um péssimo amigo se não te perdoasse não seria?

– Com certeza. - Respondi sorrindo.
Lukas virou-se para mim, me prendendo em seus braços, e apertando-me com força contra seu peito.

– Eu senti tanto a sua falta Dill.

– Eu também Luck.
Sempre o chamei de
Luck, pois para mim ele era meu amuleto da sorte.

– Como você tá? - perguntou soltando-me.

– Melhorando sabe. - disse encarando a mobilia.

– Imagino. E seu pai?

– Ah, esse está ótimo, melhor impossível.

– Como assim? - Lukas perguntou sem entender.

– Ele já está com outra, dá pra acreditar? - Olhei para ele.

– Sabe, eu diria que isso seria bom para ele, e até mesmo pra você. - Lukas suspirou triste. - Mas Dill, só tem dois meses.

– É, eu sei. E é isso que me deixa frustrada.

– Mas então, mudando de assunto... O que você me conta de novo? Como foi na clínica? Imagino que tenha sido péssimo ?

– E foi. - Suspirei. - Foi de longe a pior época da minha vida. Eu me sentia sozinha, e se chorasse por isso, eles iam lá e me dopavam. Olha. - Estiquei o braço para Lukas, afim de mostrar as cicatrizes.

– Isso é horrível Dill. - Disse abraçando-me novamente. - Queria poder ter feito com que você não tivesse que passar por nada disso.

– Eu sei Luck, mas não foi nossa escolha não é? Você foi ao enterro dela?

– Sim, mas só fiquei a tempo de perguntar com seu pai onde você estava. Quando ele me disse eu fui embora. Ah, ontem foi sua primeira noite na casa nova não é?

– É, e foi bem estranho sabe. Eu tive um sonho muito louco... Um cara lindo pedia para entrar na vida, dizendo que ia me ajudar a descobrir quem matou minha mãe. O nome dele era Bill eu acho. Foi louco, porém extremamente real. Eu sentia cada toque, cada calafrio, o coração acelerado. Foi estranho.

– É realmente estranho. - Lukas ria.
Depois de muito conversar com
Lukas, ele me contou que não estava namorando, disse que se formou na escola, e estava trabalhando num mercado ali perto. Já estava anoitecendo quando pude ouvir meu pai subindo os degraus da escada.

Dill, temos que ir. - Meu pai convidava–me a partir, através de uma greta na porta. - OláLukas.

Oi senhor Baker. - Lukas sorria para meu pai.

Dill, vamos. Já está tarde.

– Claro pai. Lukas. - Disse voltando-me para meu melhor amigo. - Nos vemos outro dia. - Tentei abrir o melhor sorriso em meus lábios.

– Certo Dill. Só não suma mais, ok. - Disse cabisbaixo.

– Tudo bem.- Disse aproximando-me dele, e apertando-o em meus braços. Como era bom saber que não estava sozinha.
Meu pai e eu paramos numa
lanchonete, comemos alguma coisa, conversamos sobre tudo e depois seguimos para casa.

– Pai, se importa se eu já for dormir? - Disse fazendo força para manter meus olhos abertos.

– Claro que não filha. Boa noite.

– Boa noite. - disse dando-o um beijo em seu rosto.

Segui o corredor após subir as escadas e fui tomar uma ducha antes de dormir. Após terminar o banho enrolei–me na toalha.
Minha expressão parecia diferente. Feliz, talvez. Arrisquei dar um sorriso na frente do espelho, quando um rosto conhecido, também se fez presente no reflexo. Meu corpo transformou-se numa pedra de gelo, meus músculos
enrijeceram.

– Você. - disse num semi–sussurro.
Era o mesmo rosto do que vi na noite anterior, só que agora sua expressão era fria, e seus traços marcantes, uma linha fina na sua testa comprovava sua ira.

– Afaste - se dele. - Parecia ordenar-me.

– De quem? - Perguntei sem entender, não sabia onde isso iria chegar.

Lukas.

– Eu não me lembro de ter ido dormir. E não sei por que estou falando com alguém que só existe na minha imaginação. - Disse virando os olhos.

– Pois bem, sera que alguém que só existe na sua imaginação faria isso? - Ele cerrou os punhos e socou o espelho, compondo um estrondo alto e despedaçando o vidro em vários pedaços.

– O que é isso, quem é você? Você é louco ou algo do tipo? - Eu estava com medo, com certeza ele não era fruto da minha imaginação, mas quem era? O que queria comigo? Eu não era capaz de compreender.

– Afaste-se dele. - Foi tudo o que disse com o ódio estampado em seu rosto.

– Por que? O que ele tem a ver com isso?
– Afaste-se dele. - Mais uma vez, tudo o que disse. E desaparecendo logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Desculpem se tiver erros de Português :/