Lucifers Daughter - A filha de Lucifer escrita por Jones001


Capítulo 9
Capítulo 9 - Nightmare


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso mas eu não consigo vir aqui frequentemente mas mesmo assim vou tentar vir mais vezes.
Adorei os vossos reviews e espero ter muito mais e q continuem a gostar :D
Boas leituras =)



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CONTINUAÇÃO...

Apertou-me para si.

-NÃO! SAM! ACORDA! POR FAVOR!!! - Começei a gritar e a chorar. Senti-me nua e vi que ele também está. Ele sorriu e os seus olhos ficaram pretos outra vez.

Fechei os olhos com força.

-NÃO! - Gritei.

-Marcy acorda. - Abri os olhos e sentei-me de repente, a minha respiração está rápida, sinto-me sem folégo, as minhas faces estão molhadas. O Sam sentou-se á minha frente.

-Estás bem? - O Dean tocou nos meus cabelos.

-Estavas a ter um pesadelo. - Vi-o perto de mim. As imagens do pesadelo sobressaltaram na minha mente fazendo-me afastar de si. Ele notou e eu vi-o a ficar sério.

-Estavas gritar e a dizer não, chegaste a dizer o meu nome. - Olhei para ele.

-F-foi um pesadelo. - A mim a minha voz suou-me baixa demais. Olhei para as horas, são 7.30.

-Isso sabemos. Queres falar? Podemos tentar ajudar-te. - Olhei do Sam para o Dean. Eu não posso falar do meu pesadelo com o Dean á minha frente. O que é que ele vai pensar? Também não posso contar ao Sam.

-N-não é nada. Foi apenas um pesadelo.

-Marcy parcias estar a morrer. Se calhar é melhor dizeres. - Insistiu. Levantei-me.

-Eu... eu preçiso de água. - Fui para a casa de banho e mergulhei dentro do duche. Sinto o meu corpo a recuperar do susto. Pareçia tão real mas não foi graças a Deus.

Deixei-me ficar durante meia hora. Sai e limpei-me, vesti uma t'shirt roxa com decote em v, uns jeans largos e um casaquinho de malha preto. Ao calçar as botas lembrei-me que estava assim vestida no pesadelo. Arrepiei-me, troquei de roupa, fiquei pelos jeans pretos, t'shirt vermelha e casaquinho branco. Sai, vi o Dean.

-Onde está o Sam? - Perguntei.

-Saiu, foi buscar café para nós. Queres-me ajudar a limpar as armas? - Sorriu. Estremeçi. Porque me sinto tão incomodada ao pé de si?

-Claro. - Disse de olhos fitos no chão. Começei a limpar. Ele começou a contar histórias vividas com a colt.

-Interessante. - Foi tudo o que fui dizendo.

O Sam apareçeu e saimos. Fui á frente com o Dean. Ele resolveu meter uma musica, foi cantando e olhando para mim.

Eu preçiso de sair deste mundo nem que seja por cinco minutos. Meti os phones e liguei o ipod.

Ao final de 20 minutos fizemos a primeira paragem. Saimos.

-Onde estamos? - Perguntei. O Sam falou.

-Um homicidio. Um dono de familia. Vamos falar com a mulher para preçebermos o que se passou.

-Eu também vou falar? - Ele sorriu.

-Se quiseres, ou se tiveres alguma pergunta para fazer. Tu é que sabes. - Fui atrás de si.

O Dean bateu á porta. Uma mulher esguia de cabelos encaraculados e castanhos apareçeu. Os seus olhos estão cansados e um pouco vermelhos, ela está devastada.

O Dean tirou a carteira assim como o Sam.

-Olá sou Andrew Marshall, este é o meu colega Tim Malaw, somos do FBI. Viemos saber algumas coisas ácerca do que aconteçeu. Podemos entrar? - Ela ainda séria acenou com a cabeça.

-Claro, por favor entrem. - Entramos. Ela olhou para mim, vi que o Dean e o Sam não tinham um discurso planeado para mim. Apressei-me a inventar algo. Peguei na sua mão.

-Lamento a sua perda, deve estar a passar por algo tão dificil. Eu chamo-me Marcy Lee. Estou a fazer um estágio no FBI e vim tirar algumas coisas para a minha tese, espero que não se importe. - Ela sorriu.

-Claro que não. Obrigada, entre. - Eles ficaram a olhar impressionados. Senti-me bem.

-Sentem-se por favor. Querem beber alguma coisa? Um chá? - Perguntou amigávelmente.

-Claro, pode ser. Obrigado. - Disse o Dean.

Quando ela se retirou para a cozinha, eles levantaram-se e começaram a olhar para as móbilias e objectos, a procurar vestigios do homicidio. Não viram nada fora do normal. Voltaram-se a sentar.

A mulher voltou com uma bandeja e pequenas xicaras delicadas brancas de chá.

Ela serviu-nos e a seguir a si. Sentou-se á nossa frente. O Dean começou a fazer perguntas.

-Não se importa que lhe faça umas perguntas?

-Claro que não. - Ele sorriu, olhou para nós e prossegiu.

-Como encontrou o seu marido? - Ela fechou os olhos, estremeçeu e suspirou.

-Ele... ele estava no escritório caido sobre o chão.

-Consegue descrever como ele estava? O que é que a policia lhe contou?

-Ele estava esfaqueafo desde a nuca até ás costas. Os policias dizem que foi um esfaqueamento. Acham muito estranho e chegam a supor que pode ter sido suicidio. Mas não pode ser. Ele nunca conseguiria fazer aquilo a si próprio. - Recomeçou a chorar. Sinto-me triste, não consigo imaginar o sofrimento que ela está a passar. Não é fácil perder alguém que se ama.

Ficamos em silênçio sem dizer nada. Notei que está a custar ao Dean fazer estas perguntas.

-Lamento. - Disse o Sam.

-Notou alguma coisa estranhas nestes ultimos dias? O comportamento dele? Sabe se alguém não gosta dele?

-Não o Peter sempre foi adorado pela familia e amigos e ele era feliz. - O silênçio tornou a apoderar-se da sala.

-Havia alguma arma?

-Não. - Sinto-me tão mal. A senhora a sofrer e eu sem fazer nada. Sinto-me inutil, gostava de poder fazer alguma coisa por si, alguma coisa que a ajudasse a atenuar a sua dor e sofrimento. Talvés fazendo algumas perguntas sobre a sua vida, que lhe faça lembrar bons momentos com o seu marido. É uma boa maneira de tentar sofrer menos.

Pousei a xicara de chá no tabuleiro, ia preparar-me para dizer algo mas o Dean foi mais rápido e tornou a fazer outra pergunta.

-Estava em casa quando aconteceu?

-Não. Eu estava a trabalhar. Segundo a policia ele morreu á quatro horas, quando cheguei a casa já era meia noite e ele saiu á cinco horas.

-Ouve algum arrombamento? Indicios de luta?

-Não. Tudo está no sitio. - O Sam olhou para o Dean e este lançou-lhe um olhar. O Sam falou.

-Desculpe fazer estas perguntas. Sei que não deve ser fácil para si e lembrar-se do que aconteçeu mas é importante para nós sabermos o que aconteçeu. - Ela fez um sorriso triste.

-Claro, eu compreendo e o que puder ajudar eu ajudo. - O Sam sorriu.

-Obrigado. - Levantaram-se, eu também. Nem cheguei a dizer nada. Fui até ao pé de si.

-Se se lembrar de alguma coisa não hesite em ligar-nos. Nós estamos aqui para ajudar e resolver o mal que ouve. - Falei, ela sorriu e tocou-me no rosto.

-Obrigada querida. - Sorri e olhei para si. Algo atrás de si reluziu. Olhei e na estante uma pedra prateada muito brilhante reluz, com umas lindas pedrinhas a brilhar. Pareçem estrelas.

-Importa-se que eu...? - Ela sorriu.

-Claro, não á problema. - Aproximei-me da estante. Vi a pedra.

Não é uma comum, demasiado oval e estreita e não está inteira, pareçe que se partiu. Eu conheco esta pedra. A minha mente indica-me que eu já vi algo assim.

A senhora apróximou-se de mim.

-É bonita não é?

-S-sim. - Ela pegou e meteu na minha mão.

-Foi o meu marido que a encontrou. - Apertei-a contra a minha palma.

-Ele encontrou-a assim? - Toquei no local em que falta parte dela.

Ela pegou.

-Agora que fala nisso... Não, estava inteira. - O Sam e o Dean apróximaram-se de nós. O Sam pegou e avaliou.

-Isso é estranho. - Disse.

-Se quiserem podem levar. Não me vai fazer falta. - Sorriu.

-Obrigada. - Agradeçi.

-Bom dia e desculpe o incómodo. - Disse o Dean cordialmente.

-Bom trabalho Marcy. - Disse o Sam. Entregou-me a pedra.

-Acham que a pedra pode ter a ver com o homicidio?

-Pode. Se a pedra estava inteira e agora não... Pode sim. - Falou o Sam.

Fomos até ao hospital, entrei com o Sam, enquanto o Dean ficou no carro a fazer umas pesquisas.

No hospital o Sam falou com o patalogista que trata dos cadávers e pediu para vermos o cadáver do senhor Peter. No momento em que entramos numa sala branca, grande e estrelizada o meu coração palpitou no meu peito. Eu estou prestes a ver um cadáver á minha frente. Isto é estranho, eu nunca vi. Estarei preparada? Engoli em seco.

O patalogista abriu a grande gaveta que contém o corpo. Eu e o Sam trocamos um olhar, ele respirou fundo e baixou o lençol branco.

Por momentos pensei que os meus tronozelos se fossem desfazer perante o medo que me avasselava. Não é assim tão mal como pareçe.

Respirei fundo. O Sam olhou para o homem á nossa frente.

-Será se podia-nos dar uns minutos?

-Claro, se precisarem de alguma coisa estou na sala ao lado. - Saiu.

Assim que o homem virou a esquina o Sam foi para o outro lado ficando á minha frente.

-Depressa preçiso da tua ajuda. - O meu coração já manso voltou a palpitar.

-O qué? 

-Preçiso que me ajude a virar o corpo, para vermos as costas. Anda depressa. - Tirei as luvas.

-Mas...

-Marcy depressa. - Olhei assustada para o cadáver jazido á minha frente. Subitamente a minha boca ficou seca e o pulsar do sangue nos meus ouvidos tornou-se pesado.

Meti as mãos nas luvas, fechei os olhos e começei a virá-lo.

O Sam fez o resto. Assustei-me, as suas costas estão todas trituradas de carne e sangue seco.

-Estás bem? - Perguntou.

-Sim. - Olhei para a sua nuca e vi um brilhante. Fui com os dedos e tirei. Já vi este brilhante, é um fragmento da pedra.

-Sam olha. - Ele olhou para o meu dedo e de seguida para mim.

-Isto é da pedra.

-Acho que a pedra foi usada para o matar ou então a pedra têm uma força maligna. - Ouvimos um barulho. Voltamos a meter o corpo como esteva e saimos dali. Tiramos as batas e fomos para o carro.

-Então alguma coisa? - Perguntou o Dean tirando os olhos concentrados duma folha de jornal.

-Sim, vimos o corpo. A Marcy encontrou um fragmento de pedra na nuca do Peter. - O Dean olhou para mim com um ar sereno. Senti o meu interior a contorçer-se. Lembrei-me de uma imagem dele a olhar para mim com os olhos pretos. Foi só um pesadelo, porque me sinto assim ao pé de si?

-Muito bem. Quem têm fome? Eu estou cheio de fome. - Fomos a um diner perto dali. Pedimos comida e uns batidos, enquanto esperamos eles foram falando.

Olhei á minha volta, vi um homem na casa dos quarenta-cinquenta, alto, de cabelos muito rentes e pele meia enrrugada e olhos escuros a olhar para a nossa mesa. Nesse momento a rapariga trouxe os batidos e eu desviei o olhar. Concentrei-me nas palavras do Sam.

-É estranho. Não temos nada, nem pistas nenhumas, tudo o que temos é uma pedra brilhante.

-É estranho. - Disse o Dean. - Bebi um pouco de batido, voltei a olhar á volta e vi os olhos do homem imóveis sobre mim. Senti um desconforto.

A comida veio pouco depois, fomos comendo. O Dean e o Sam viram que eu estou estranha e porque não falei nada desde que ali entramos.

-Está tudo bem? - Perguntou o Sam.

-S-sim. - Por mais que tente não consigo me abstrair do olhar do homem . Será ele um demônio? Quer ele me matar? Estará envolvido no homicidio? Não aguento o seu olhar por muito tempo. Quero que ele páre. Olhei para o Dean e vi o seu olhar sobre mim.

-O que se passa? - Pensei em dizer a verdade. Nesse momento o homem que olhava para mim saiu.

-Deixa estar, não é nada.

-O que se passa? - Tornou a perguntar.

-A... estava um homem no balcão que não paráva de olhar para aqui. - O Dean sorriu e falou.

-Pode ter ficado apaixonado quando te viu. - Olhei para ele. O que está ele a dizer? Isto não é uma brincadeira e não têm piada. O Sam também está sério como eu e a olhar para o irmão.

-Dean por favor não diga disparates. - Pedi. Ele calou-se.

Mais tarde voltamos ao trabalho e descobrimos que ouve outro homicidio.

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

O próximo vai ser mais mexido.
Deixem o vosso review =)



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