A Escrava escrita por estherly


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

"Vendo tudo o que os homens são capazes de fazer, eu, a morte, digo: Os seres humanos me assustam."
A Menina Que Roubava Livros - Markus Suzak



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- Rose! – gritou Scorpius na sala. Olhava em volta atrás da morena.

- Aqui Sr. Malfoy. – disse Rose aparecendo com um paletó preto.

- Prefiro que me chame de Scorpius. – disse Scorpius esticando os braços para que ela colocasse em si o paletó.

- Prefiro lembrar que sou sua escrava por mais cinco meses. – disse Rose limpando os ombros dele. – Posso? – perguntou ela se referindo à gravata. Ele abriu os braços como dizendo que tinha a permissão. – Tem um jantar importante eu suponho. – disse ela fazendo uma volta com uma ponta da gravata.

- Uns empresários chatos... Você os conhece. – disse ele vendo o rosto dela focado na gravata vermelha.

- Sim, vieram aqui semana passada. – disse ela passando novamente a ponta.

- Sim... Acho que desta vez, eu demoro. – disse ele querendo, intimamente, que ela tivesse alguma mudança no rosto, nada. Se Rose Weasley tivesse sentido alguma coisa, era uma ótima atriz.

- Sim senhor. – disse ela puxando o nó da gravata. – Lindo. – disse ela olhando para o paletó dele. Olhou para o rosto dele que tinha uma sobrancelha erguida e corou. Ela abriu a boca para concertar o comentário quando viu ele rir dela. Ela sorriu de lado e abaixou a cabeça.

- Não precisa esperar por mim. – disse ele. Ela ergueu a cabeça e viu ele dar um selinho nela, se afastando em seguida.

            Scorpius foi com a maior calma para fora da casa, enquanto Rose lutava para que seu coração se acalmasse. O simples toque da boca dele na sua fez seu coração pular alto, quase romper as artérias e fazer o cérebro parar de pensar. Ela colocou os dedos trêmulos na boca, sentia a textura da boca dele nela. Suspirou... Ela era uma escrava. Suspirando novamente, foi para o quarto, estava sem fome.

- Aquelas merdas... Aquele Marc... – resmungava Scorpius. Fechou a porta da casa com violência. Cambaleava enquanto seguia com passos, quase firmes, para o quarto. Subiu as escadas e quase tropeçou no último lance. – Marc idiota... Tomara que sofra um acidente. Que sua casa... – começou ele, mas parou apoiado no corrimão, pensando no que falar. – De Barcelona pegue fogo! Com ele dentro. – disse ele entrando no quarto.

            Scorpius podia estar bêbado e furioso, mas sempre admitiria que Rose Weasley era uma beldade. Parado na porta do quarto dela, ele sentia seu corpo ficar tenso e formigar em seguida. Ela estava com os braços para cima, fazendo os seios levantarem um pouco. Suas pernas bem torneadas enroladas no lençol de seda. Sua boca entre aberta, fazendo Scorpius delirar com fantasias. Precisa dela, concluiu ele. Precisava possuí-la. Gritar seu nome enquanto chegavam ao prazer juntos. Queria ser delicado com ela, mas a fúria que estava com Marc e seus companheiros deixavam o cavalheirismo de lado.

            Com passos rápidos e firmes, ele atravessou o quarto que dera para Rose. Puxou seu lençol de seda bege, expondo um corpo pequeno e frágil, mas ao mesmo sedutor e traiçoeiro nas suas curvas. Rose acordara com o súbito puxão do seu lençol.

- Sr. Malfoy? – perguntou ela nervosa. Ela olhava nos olhos dele tentando achar uma resposta para aquela situação.

- Cala boca escrava. – disse ele dando um tapa com a palma da mão na bochecha macia de Rose.

O rosto dela se virou com o impacto da mão sobre a bochecha dela, e quando voltou a encarar Scorpius, notou-se lágrimas nos olhos. Ele nada disse. Apenas levantou a camisola que ela vestia e puxou a calcinha dela. Abriu o zíper da calça e abaixou sua cueca. E então, a penetrou. Sem o cavalheirismo que sua mãe ensinou à ele. Apenas com a luxuria de possuí-la e o desejo de se livrar da raiva que sentia com Marc.

- Não! – pedia ela. – Por favor...

As penetrações em Rose eram fortes e rápidas. Rose mordia o lábio inferior e apertava os olhos. Queria gritar e empurrar aquele monstro de cima dela, mas não podia... Era sua escrava por mais cinco meses.

- Pare! Pare por favor! – suplicava ela sentindo o membro dele arrombar ela por dentro.

Scorpius olhava neutro para ela. Uma pequena parte de si mandava ele ir com calma e conforta-la, mas a outra parte, a maior, mandava ele continuar. Ele viu as lágrimas caírem com maior freqüência sobre o rosto dela. As estocadas continuavam forte. As súplicas, invés de gemidos, continuavam. As lágrimas continuavam a cair livremente. Ele não podia... Mas estava chegando lá. Olhou para ela... Frágil sobre ele. Sentia que estava chegando no ápice, mas não era reconfortante para ele. Sem saber o motivo de ter feito isso, Scorpius abaixou o rosto e beijou os lábios de Rose.

            A pressão carinhosa dos lábios dele com os dela fez seu corpo relaxar. Rose não sentia mais as estocadas dele, particularmente não queria também, sentia apenas os lábios dele se mexerem sobre os dela. Scorpius parou de estocar furiosamente sobre ela e modelou seu corpo em cima do dela apenas para beijá-la melhor. Rose se sentiu incomodada.

- Vamos... – murmurou ela. – Acabe com isto. – disse ela. Ele engoliu em seco e continuou as investidas. – Sou sua escrava... – disse ela.

Ele olhou para ela. Lembrava-se do motivo de ter ficado assim... Marc e seus companheiros. A fúria voltou e se apossou dele em questão de segundos. Fechou os olhos, estocava forte, penetrava fundo nela, apenas por querer que sua raiva acabasse. Ouviu as fungadas de Rose, mas continuou. E então, o corpo dele tremeu e ele despejou tudo nela. Os movimentos parando. Ele parou por completo e olhou para ela. De olhos fechados e os cantos dos mesmos, úmidos. Engoliu em seco novamente. Se afastou dela, arrumou a cueca e fechou a calça. Olhou para Rose, tão frágil... Se postou, de pé, ao lado do rosto dela que continuava com a expressão de dor. Inclinou-se e beijou novamente os lábios dela. Mas um beijo de despedida.

Como se tivesse acabado um trabalho chato, Scorpius se retirou dali. Sem dizer nada e rápido, como um gato. Ele fechou a porta e foi para o seu quarto, resistindo a tentação de voltar até o quarto dela e acalma-la. Ela se aconchegou no lençol bege de seda e tentou dormir. Mas seu corpo doía por causa da penetração brusca e seu coração por causa do silêncio. Molhando o travesseiro, ela conseguiu dormir. Pela primeira vez, desejando não acordar. 


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Notas finais do capítulo

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