Profundo Escarlate escrita por Reira chan


Capítulo 1
A prisão (capítulo único)


Notas iniciais do capítulo

Dedico essa fic à mim, porque fui eu quem a escrevi (mentira, ignorem isso).
Obrigado a todos que clicaram no nomezinho azul. Espero que vocês gostem ^^ sempre fui muito fã de Gerza, e mais tarde prometo postar uma fic que ainda estou fazendo com vários capítulos em que eles se encontram. Mas por enquanto, só tenho essa.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/192996/chapter/1

Erza Escarlate. Mas que nome esquisito. Sinto muito orgulho de ser quem o deu para você.

Você se lembra da história? Tão simples... Se seu cabelo era escarlate, por que este não podia ser também seu sobrenome?

Mas desde que o dei, você passou a usar essa cor para me perseguir.

Antes que eu percebesse ou sequer entendesse, eu não era eu. Havia um demônio horrível dentro de mim, e tudo o que eu podia fazer era concordar com o que ele dizia... Mesmo não concordando. Mesmo querendo impedi-lo. Me desculpe, mas eu sou fraco; não sou como você.

E por minha culpa, você se foi, quando já havia sangue demais em minhas mãos. E era ele quem te afugentou, por isso virou uma lembrança dolorosa de você.

O sangue que eu tinha em minhas mãos era escarlate.

E quantos matei? A quantos menti? Não posso nem saber quanto sangue tento lavar agora, eu não tenho nenhuma memória, e não sei se gostaria de ter.

A parede à minha frente é sólida e desconfortável, me cerca como aquilo que fiz comigo mesmo. Mas eu não tento atravessá-la.

Tem uma janela aqui em cima, mas ainda está escuro. É meu primeiro dia na prisão, mas já me sinto em casa aqui. Me acostumei a ver pouco do mundo.

E quando eu voltei? Quando eu voltei, logo vi você. A cor escarlate que brilhava em seu cabelo era como uma memória distante, boa e amarga, triste e feliz... Que se agitava em minha mente, tentando trazer todo o resto consigo.

O que havia naquela cor que me fazia sofrer pelo que não lembrar? Pelo sangue que não fui EU quem derramei?

Pelo amor que eu nem lembrava de ter perdido...

Olhei pela janela novamente. O sol nascia. Ao redor dele, havia o brilho DAQUELA cor. Aquele que não vi em nenhum outro lugar.

Scarlet. Escarlate. Não importava aonde eu fosse, você usava essa cor para me perseguir, me lembrar daquela coisa única que era você.

O carcereiro passou pela cela, e eu nem notei. Mas notei quando ele sussurrou para si mesmo: "por que ele está sorrindo?"


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Prometo que ninguém será torturado até a morte se deixar um review, sério, podem fazer isso, eu não ligo.