provocando a loira psicótica*(por Jacob Black)

–Loira, essa é pro seu conversível vermelho: A loira trancou o carro com a chave dentro e está desesperada, tentando abrir a porta com um grampo de cabelo:
–- Droga, tenho que abrir logo este carro, pois está começando a chover, e deixei o teto solar aberto! (risos)

– Cachorro Idiota!

***

Quando meu novo amigo entrou em casa, eu esperava uma recepção mais calorosa, sabe como é, aquele negócio todo de apertos de mão e Esme oferecendo uma comidinha italiana e a coisa toda. Isso me deixou um pouco chateado porque quando Edward trouxe Bella ainda humana, todo mundo representou a coisa toda de... como é mesmo a palavra?

– Anfitrião Emmet!

– É, é essa a palavra. Anfitrião, valeu Esme. Como eu estava dizendo, ninguém "anfitriou" meu convidado.

– Essa palavra não existe.

– Que palavra Alice?

– "anfitriou"!!!

– Existe sim, eu inventei ela! Carlisle disse que a habilidade de criar novas palavras se chama...... Qual é mesmo a palavra?

– Neologismo.

– É, neologismo. Brigado Carlisle. Agora dá licença que eu tô tentando contar minha história. Como eu ia dizendo, onde foi que eu parei? (...) Há, lembrei, ninguém cumprimentou meu amigo. Ao invés disso ficou todo mundo olhando pra ele com a boca aberta e os olhos esbugalhados, igual no comercial do McDonalds quando os pestinhas ficam admirados com as Mcsurpresas (cara eu também adoro aqueles trecos, sempre compro o Mclanche feliz pro Jacob e fico com os brindes, já tenho a coleção completa do transformers.)

– Emmet você me pediu pra contar a história, então mantenha o foco, por favor!

– Foi mal Bella. Continuando, quando eu não aguentei mais a cara de paisagem da minha família, eu comecei as apresentações.

– Família, esse é meu amigo. Eu o encontrei sozinho vagando na floresta falando umas coisas malucas como "O cálice de fogo" e o “torneio qualquer coisa” e resolvi trazer ele pra vocês conhecerem. - eu parei de falar mas eles continuaram sem dizer nada, Edward e Bella eram os mais surpresos. O silêncio continuou por alguns segundos, e meu amigo também estava calado e muito sério, até que uma voz fininha cortou o silêncio.

– Papai, ele é igual a você! - Nessie exclamou, admirada. Eu olhei pro meu amigo e depois pra Edward, três vezes, e não é que a baixinha estava certa.

– Hí, mas não é que ela tem razão, eu nem tinha percebido. - Eu conclui. Nesse momento todo mundo olhou pra mim, muito sérios. - Que foi?

– Emmet, como se chama o seu amigo? - Carlisle finalmente perguntou.

– O nome dele é .....- tava na ponta da língua - Espera aí, essa eu sei. Cara, tem alguma coisa a ver com árvore... Lembrei é Cedro. Cedro Diggory. Ele tem o sobrenome daquele cara do livro de Nárnia que você lê pra mim amor. – Eu disse a Rose, mas ele nem me deu bola, acho que ela fingiu que não tinha ouvido.

– Meu nome é Cedrico Diggory, e não Cedro. - ele me corrigiu. Perfeito, pensei, mais um sabichão pra me corrigir. Nisso ele também parece com o Edward!

– Muito prazer Cedrico, meu nome é Carlisle. Essa é minha esposa Esme, e Nossos filhos Alice, Jasper, Rosalie, Edward e Bella sua esposa, nossa neta Renesmee e Jacob, um amigo da família. – finalmenta o negócio das apresentações tinha começado, pensei. Diga-nos, de onde você é e como você chegou aqui?

– Eu vim da Inglaterra, mais precisamente de Hogwarts. Não lembro como cheguei aqui, eu estava em um cemitério segurando o cálice de fogo e de repente vi uma luz verde e depois acordei e já estava numa floresta desconhecida. Eu andei por muito tempo, até que encontrei o Emmet e agora estou aqui.

– Cara, você tava num cemitério? Sinistro. – eu disse, mas ninguém mais parece ter achado sinistro!

A sala ficou num silêncio total por alguns segundos até que o silêncio foi cortado por uma gargalhada monstruosa. Jacob se dobrava de tanto rir, foi tão contagiante que eu não pude deixar de rir também, embora eu nem soubesse o que era tão engraçado. Todo mundo olhava pra gente.

– Parece que você ganhou nova concorrência vampirão. – Jacob disse a Edward olhando os olhos laranja de Bella brilharem enquanto ela olhava pro meu amigo, o Cedro.

– Meus olhos não estavam brilhando, Emmet!

– A história é minha e eu conto como eu quiser, agora onde eu estava...Edward não reagiu ao comentário apenas ficou imóvel. Todo mundo encava Edward, e Edward encarava Cedro e Cedro encarava Bella que por sua vez encarava Edward; parecia uma cena de novela mexicana. Então Edward se aproximou do meu amigo e os dois ficaram se encarando por um tempo, então riram um pro outro. Foi quando eu percebi, eu tinha acabado de perder meu amigo!

– Então você veio da Inglaterra? Por algum motivo eu sempre admirei muito aquele país.

– É, eu estudava na escola de magia e bruxaria de Hogwarts.

– Você é um bruxo, tipo com varinha e caldeirão. Cara que bizarro. bruxos existem!!! – Eu me espantei, mas ninguém me deu ouvidos.

– Sua esposa?- ele perguntou a Edward, que logo fechou a cara. Parece que ele percebeu porque logo emendou. – Fique calmo, eu prefiro as orientais. – Eles riram como se fossem velhos amigos de infância e eu fui ... como é mesmo a palavra? Há escanteado.

Edward passou o braço em volta do ombro de Cedro

– Cedrico!!!

– Do CEDRO, e o levou pra se sentar no sofá da sala, onde todo mundo ficou em volta dele fazendo perguntas e rindo e tudo o mais. Até a Rose que não é muito chegada em contato físico (exceto comigo) tava toda prosa. Eu não ia permitir que até um recém chegado me ignorasse, então eu tive uma idéia.

– Família, acho que ta na hora dos humanos dormirem, né? – perguntei inocentemente.

– Tem razão, Emmet. Edward vamos levar Renesmee pra dormir? – Bella sugeriu e eu percebi que ela também não tava muito feliz de dividir a atenção de Edward.

– Claro, mas amanhã eu volto bem cedo. – ele disse ao Cedro. Depois que eles foram, rapidamente a sala esvaziou. Alice e Jasper foram para o quarto, Rosalie, Esme e Carlisle foram caçar e o Cedro estava dormindo no quarto de hóspedes. Perfeito, pensei. Corri até a mesa de Carlisle e peguei caneta e papel e escrevi um bilhete. Deixei o bilhete na sala, depois corri e acordei Cedro.

– Aconteceu alguma coisa, Emmet? – ele perguntou grogue de sono.

– Não, é porque eu acabei de lembrar que eu vi uma coisa na floresta e eu acho que é o seu cálice. – Menti.

– Sério, onde?

– Vamos, que eu te mostro. – eu joguei ele nas costas e corri para o mais longe possível. Quando chegamos numa mata fechada do Canadá eu o coloquei no chão.

– Onde está?... – foram as últimas palavras que eu ouvi dele antes de voltar pra casa. Quando cheguei, corri pro quarto pra ficar com Rosalie, esse iria ser meu álibi (cara, eu sempre quis usar essa palavra). No dia seguinte, Edward, Bella e Nessie chegaram bem cedo em casa e Edward foi logo perguntando pelo “novo amigo”.

– Não sei, mas ele deve ter deixado um bilhete. – eu disse inocentemente – Olha, não é um bilhete ali no sofá? – Eu devia ganhar um Oscar por essa atuação. Edward pegou e leu em voz alta: Eu estava com saudades do meu lar e decidi voltar para Rogwarts, mas sentirei muita saudade do meu amigo Emmet. Adeus. Edward largou o bilhete no chão e foi para a janela, Bella deu um sorrisinho pra mi antes de ir até lá consolar ele.

– Você deixou Cedrico sozinho na floresta?

– Opa! Calma mano eu posso explicar.

– E quem mais escreveria Hogwarts com “R”?

– Emmet, corre.

Bom e foi isso que eu fiz, agora tô procurando o Cedro pra ver se eles aceitam um novo aluno lá em Rogwarts, pelo menos até as coisas se acalmerem....

***

–Então você lê Nárnia pro Emmet, Rosalie?

– Lia, Bella. Agora tudo que eu vou ler pra ele é um Diciónario!!