Olympian Routine escrita por Catherine


Capítulo 19
Tristesas


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes! Tudo bem com vocês? Então, mais um capítulo para vocês e... Mil desculpas! Eu sei o quanto vocês querem Percabeth e tudo mais, mas esse capítulo é Nicalia!
Vejo vocês lá embaixo.



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POV Nico
- DI ÂNGELO – Alguém gritou do meu lado – LEVANTE IMEDIATAMENTE ESSA BUNDA GORDA DA CAMA.
Acordei assustado e acabei caindo no chão. Olhei para cima e uma garota de pijama – Realmente furiosa – batia o pé, cruzando o braço.
- Ahn... – Murmurei, tentando levantar.
- NADA DE “AHN” – Thalia berrou – ONDE. ESTÃO. MINHAS. ROUPAS?
Me apoiei na cômoda para levantar e começei a rir. Rir muito. Pude ver pelo canto do olho que a garota se segurava para não me bater.
- Ei – Falei me recompondo e passando os dedos em sua bochecha – Bom dia, Pinheirinho.
Thalia revirou os olhos, mas se acalmou.
- Pinheirinho? – Ela bufou – Pensei que era “Para-raios”.
- Você prefere? – Disse, indo em direção ao banheiro.
- Não, eu acho Pinheirinho mais autêntico e... – Ela parou – O quê eu to fazendo? Eu estou braba com você, Di Ângelo.
Ela tinha me seguido até o banheiro e me observava escovar os dentes.
- Não fique – Disse entre as escovadas.
Thalia sentou na pia de pernas cruzadas e me esperou enxaguar a boca.
- É sério, Vampir. Onde estão elas? – Incentivou.
Ri com o apelido, mas depois me recompus e fui até ela. Me apoiei com as mãos na pia, colocando uma em cada lado de seu corpo.
- Eu não posso dizer, me desculpe – Sussurei, dando um sorriso torto.
Nós estávamos a centímetros um do outro, e eu podia sentir seu hálito de canela – seu chiclete favorito.
- Então eu vou ter que te obrigar – Falou. Cheguei mais alguns milímetros perto.
- Ah, é? – Retruquei – Como?
Thalia pousou delicadamente suas mãos nas minhas, e foi chegando mais perto até que nossos lábios estávam quase roçando.
E, quando eu dei por mim, estáva no chão do banheiro me contorcendo de dor.
- Agora me diz onde estão as roupas? – Ela disse calmamente, descendo da pia e me ajudando a levantar.
- Agora sim que eu não vou dizer – Berrei, lançando meu olhar mais furioso – Você não teme a morte, não?
Nós estávamos saindo do chalé e indo tomar café. Thalia parou na frente da porta e fingiu pensar por alguns segundos.
- Não – Disse, e sorriu com todos os dentes – Mas mesmo que temesse, você nunca me machucaria.
Não pude deixar de sorrir ao ouvir aquilo. Era verdade. Eu nunca faria algo para machucá-la.
Mas ela não podia saber disso. Quero dizer, era provável que usasse isso contra mim algum dia.
- Como você tem tanta certeza? – Falei, erguendo as sobrancelhas.
Ela ignorou meu comentário a abriu a porta, mas depois que se lembrou que usava um pijama de bolinhas. Voltou para trás e fechou-a novamente.
Andou até meu armário e separou uma camiseta do Acampamento. Pegou um shorts que eu nunca usava (Por que era pequeno, e... Bem, não era escuro) e colocou em cima da cama também.
- Vamos, se vire – Ela falou e eu obedeci.
Podia escutar o barulho de seu pijama caindo no chão, ou o som do tecido tocando em sua pele. Ignorei a vontade que tive de olhar.
- Então... – Comecei – Você não respondeu minha pergunta.
Esperei alguns segundos até que ela pensasse.
- Não tenho – Disse simplesmente.
Me virei e andei até ela, que terminava de fechar o zíper da bermuda. Ela me lançou um olhar raivoso.
- Nico Di Ângelo, eu não disse que você já podia se virar – Gritou – E se eu ainda estivesse pel...
- Não tem o quê? – A interrompi.
Ela bufou e pegou um alfinete gigante da caixa de costura que todos os chalés tem.
- Não tenho certeza. – Ela parou, me deu objeto e se virou de costas – Agora, prende aqui atrás do shorts. Se não ele vai ficar caindo.
- Você devia ter – Murmurei enquanto me abaixava e fazia o que ela tinha pedido.
Em um momento de loucura, me levantei e a abraçei por trás. Passei meus braços por sua cintura e nos deixei perigosamente perto. Apoiei meu queixo em seu ombro esquerdo, fazendo-a arrepiar.
- Eu nunca te machucaria, Thalia – Sussurei em seu ouvido.
Ela ficou quieta por um momento, mas depois se desvincilhou do abraço e se virou para minha frente. Olhando em meus olhos, disse:
- Obrigada por tudo, Di Ângelo – Suspirou – Você é como um irmão para mim.
Sorriu e foi em direção a porta.
- Você não vem? – Disse, e vendo que eu não responderia, continuou – Te espero no café da manhã.
Sorriu pela última vez e fechou a porta atrás de si.
Tentei ignorar a dor insúportável que senti. Tentei disfarçar a lágrima que escorreu em meu rosto. Tentei não sentar em um canto do chalé e abraçar as pernas o resto do dia. Tentei sair e fingir que sentia do mesmo modo por ela.
Tentei, mas não consegui.


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Notas finais do capítulo

Enton, gostaram?
Gente, a história vai se concentrar em Nicalia (como vocês podem estar vendo), mas assim que acontecerem algumas coisas, vai voltar a ser Percabeth, ok?
Então não abandonem a fic :)
Hoje não tem imagem por que eu não achei nada KKKKKKK Gemt, eu to cada vez mais preguiçosa, né? Kisso.
Beijoks e Piroks!
Ah, e comentem! Eu fico muito triste quando ninguém manda review!