A Personificação Da Perfeição escrita por Kiahna Gallagher


Capítulo 11
Eca, flores.


Notas iniciais do capítulo

OIN *-*
Pronto, vocês pediram e aqui está o capítulo...
Beeeijinhos e boa leitura.
#Lumus



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Olhei para trás e me deparei com um homem meio cavalo. Levei um baita susto, mas tentei não demonstrar isso. Logo lembrei-me que ele deveria ser um centauro.


- Obrigada, sou Tom Riddle. – Disse calmamente.


- Eu sou Quíron, diretor de atividades do acampamento. – Ele disse calmamente.


Seus olhos mostravam que ele já havia vivido milhares de anos.


- Já sabe em que chalé ficará garoto? – Perguntou ele.


Apolo respondeu por mim.


- Ele é filho de Poseidon e eu tenho que ir encontrar alguém. Adeus. – E assim, sumiu em uma luz amarelada.


- Odeio isso. – murmurei.


- Ah, Apolo é sempre assim. Vive atrás de garotas. Se ela soubesse... Ficaria tão desapontada com ele. – Quíron parecia refletir consigo mesmo e então pareceu lembrar-se de mim. – Venha rapaz, lhe apresentarei ao seu irmão e então ele poderá lhe mostrar o acampamento.


Eu apenas assenti e comecei a segui-lo colina a baixo.


Andamos até perto daquela fogueira e então Quíron bateu seus cascos no chão chamando a atenção.


- Boa noite, semideuses. Este é Tom Riddle, filho de Poseidon. Salvem Tom Riddle. – Disse ele e todos fizeram coro na ultima frase.


Notei um garoto, de uns 16 anos me olhando fixamente. Pelo que notei possuía cabelos negros e olhos verdes... Exatamente igual aos meus.


- Percy, poderia vir conosco, por um momento? – Perguntou Quíron e eu soube que ninguém recusaria acompanhá-lo.


O garoto despediu-se da menina loira que estava ao seu lado com um selinho e veio em nossa direção.


- Sigam-me. – Disse Quíron.


Ambos o seguimos silenciosamente sem conseguirmos nos encarar.


- Percy, esse é seu irmão. – Disse o centauro.


Eu estendi minha mão.


- Prazer, Tom Riddle.


- Igualmente, Percy Jackson. – Disse o tal Percy. – Uhn, quantos anos você tem?


- Fiz 17 a alguns dias. – Respondi simplesmente.


- Eu tenho 16. – E virou-se para Quíron. - Poderia ter sido ele na profecia.


- Creio que sim, mas já vimos que não foi. – Respondeu o diretor. – Poderia mostrar o acampamento a ele, Percy?


- Claro. Vem, vamos até a Arena. – E foi andando.


No caminho conversamos sobre algumas coisas e ele explicou sobre a tal profecia e a batalha contra Cronos que houve a alguns meses. Eu realmente fiquei admirado por tudo que aquele garoto fez. Chegamos até nosso chalé e ele era realmente bonito e ficava perto do lago. Percy também fez questão de me mostrar a praia e explicar sobre a fogueira.


Quando estávamos indo para o Chalé, encontramos Annabeth (que ele me disse ser a loirinha sentada ao seu lado e sua namorada), um garoto todo de preto (literalmente, desde a roupa, até cabelos, olhos e espada) e uma menina também morena.


- Gente, esse é Tom, meu irmão. – Disse Percy sorridente e eu dei meu melhor sorriso para eles.


- E nós somos Annabeth, Nico e Cristinne – Disse a loirinha apontando para si mesma, para o menino moreno e a garota morena. – Eu sou filha de Athena e Nico e a Cris são filhos de Hades.


- Prazer conhecê-los. – Disse.


- Igualmente. – Disse a tal Cristinne e sorriu para mim. Vi que o garoto moreno a cutucou com o cotovelo.


Agora parando para olhar, ela era realmente bonita. Seus cabelos e olhos pretos faziam um lindo contraste com sua pele extremamente branca. Diferente do irmão, ela usava um vestido rosa florido que ia até pouco acima do joelho e uma sapatilha branca.


- Vocês são bem diferentes um do outro. Para irmãos, quero dizer. – Comentei olhando-os, enquanto percebia que Percy e Annabeth já estavam longe, de mãos dadas.


- Eu gosto de preto. – Disse Nico. – Mas a coisinha aqui, prefere coisas assim. Eca, flores.


Eu ri da expressão do garoto ao dizer flores.


- Só porque Perséfone não gosta de você, não quer dizer que eu não possa ser amiga dela. – Respondeu Cristinne fazendo careta para o irmão.


- Vocês são gêmeos? – Me peguei perguntando enquanto Nico murmurava um, inconformado, “traidora”.


Eles finalmente pararam de se fulminar com o olhar e me encararam. Quem me respondeu foi a Cris.


- Não. É uma história meio complicada, deixa eu resumir: Nico tem uns 70 anos na verdade, mas ficou preso em um hotel por uns 50 e poucos anos e lá eles envelheciam muito devagar e agora ele tem a aparência de um garoto de 14 anos. Eu tenho 14 anos mesmo. É muito normal nos confundirem com gêmeos. – Ela disse tudo isso com um fôlego só, e depois respirou profundamente.


- Cris, eu vou para casa, você ficará aqui? – Perguntou o Nico.


- Sim, não quero ter que ir pro mundo inferior hoje. Até logo Nico. – Disse a menina e em seguida jogou-se nos braços do irmão que a abraçou forte.


- Até logo, tampinha. – Disse e foi andando até uma sombra onde sumiu.


Eu fiquei um tempo olhando para lá tentando entender e então ouvi a voz doce da Cristinne:


- Viagem nas sombras, filhos de Hades conseguem fazer isso, mas nos cansa muito. – e sorriu para mim.


Um som estranho entrou em meus ouvidos e logo a Cristinne exclamou:


- Vamos, Tom. – Disse ela pegando minha mão e me puxando. Um choque passou pelo meu corpo neste momento.


- Para onde, Cristinne? – Perguntei enquanto corria para acompanhá-la.


- Para o jantar ué. E me chame de Cris. E a propósito, onde você estava antes de vir pra cá? – Perguntou ela diminuindo a velocidade e observando minhas vestes.


- Em um baile. – Respondi.


E ela logo perguntou:


- Você já sabia que era um meio sangue?


- Eu estava nesse baile com uma amiga quando encontrei Apolo e ele me contou tudo. – Respondi.


- Era amiga ou namorada? – Perguntou ela e em seguida corou.


E por incrível que pareça, eu corei em seguida.


- Era amiga, minha melhor amiga. Eu conhecia ela a apenas algumas semanas. Mas ela era como uma irmã para mim. – Respondi sentindo meu coração apertar ao lembrar da Sophie.


- Uhm, minha melhor amiga é a Annie e, claro, meu irmão. Nunca falei muito com o Percy, sabe. Hades e Poseidon não se dão muito bem. – O sorriso dela ia diminuindo a cada palavra que ela falava.   

- Só porque nossos pais não se dão bem, não quer dizer que nós não possamos ser amigos... Correto? – Perguntei, esperançoso.
Ela pareceu pensar na ideia e logo sorriu para mim.


- É, sim, você esta certo. Amigos, então? – Perguntou me estendendo a mão.


- Sim, claro. – Respondi e apertei sua mão e nesse momento ela se jogou nos meus braços em um grande abraço e quase caímos para trás.Nos soltamos rindo e quando vimos estávamos em frente ao pavilhão onde eram servidas as refeições, com mais da metade dos campistas nos observando.


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Notas finais do capítulo

Mereço Rewiews? *-*
#Nox