Quem Disse Que Seria Fácil? 2 Temporada escrita por Bee
Notas iniciais do capítulo
Oii, deixem para me matar depois de ler, eu demorei a escrever aqui, sim, mas eu ia escrever no feriado, mas eu estou doente - aaaah - Sim, e mal saia de debaixo das cobertas, então eu resolvi escrever hoje, mesmo tendo prova amanha de recu em quimica - terceiro ano é um porre - Quero agradecer as recomendações nessa historia em geral, Nina Weasley, minha fantasminha que se mostrou psla´sakpok, obrigada pela recomendação no QDQSF 1 e 2 *-* Obrigada, quase me matou de felicidade.
Ouvimos a porta sendo escancarada e então aquele momento se perdeu. George, obrigada por atrapalhar um momento que nós dois queríamos, estávamos ambos olhando para porta, meu corpo colado no do Ron, tentando nos aquecer.
_ Hum, é - George parou ofegante - Sinto cheiro de testosterona, acho que atrapalhei algo - ele riu e Ron deu uma rosnada - Bom, a mamãe perguntou se vão querer comer algo.
_ Não, não queremos. - eu disse escondendo meu rosto na dobra do pescoço de Ron - Obrigada mesmo assim.
_ É, tchau George - Ron disse raivoso e o irmão saiu fechando a porta -
_ Bom, tem certeza? - George voltou rindo cinco segundos depois - Agora sei porque a Ginny se diverte tanto. - ele disse rindo e esquivando de um travesseiro que voou em sua direção. Logo ele fechou a porta, não se aguentando de tanto rir -
Ron bufou e me encarou, com um sorriso mínimo no rosto. E se aproximou mais de mim. Nossos rostos estavam a centímetros um do outro, eu senti seu hálito quente batendo contra o meu.
_ Aquilo que eu disse ainda vale, preciso de você, e agora - suas orelhas tomaram um tom mais vermelho que seus cabelos -
_ Bom, eu acho que precisamos ir para outro lugar, sabe, não quero que quando estivermos daquele jeito, e sua mãe entre aqui, gritando que eu estou te levando para o mau caminho e me batendo com a colher que usa para cozinhar. - eu disse debochadamente e ele assentiu rindo -
_ Pra onde vamos? - ele perguntou animado -
_ Vou te levar para um lugar perfeito - eu sorri me lembrando de quando era uma criança e saia com meus pais, Ron se levantou depressa e sua toalha caiu - Mas você não vai assim, vista uma roupa decente, ou quer mostrar as coisas que só eu posso ver para todos? - ele riu e foi até o guarda roupa próximo –
Ele vestiu rapidamente uma roupa que se adequasse ao frio do inverno que se aproximava. Eu apenas voltei a vestir a blusa e as botas que eu usei para ir busca-lo. E então descemos as escadas, vendo todos reunidos na cozinha comendo.
_ Vão sair? – Molly disse em um tom que assustou até a mim –
_ Uhum – Ron respondeu –
_ Vão aonde? – logo uma baixinha, ruiva e fofinha, apareceu perante a nós, seu rosto expressava preocupação, e as mãos na cintura davam um ar superior a ela –
_ Dar uma volta – Ron respondeu – Não voltamos tarde, estamos ambos com as varinhas, e vamos nos cuidar. – a mulher abriu e fechou a boca repetidas vezes –
_ Tudo bem. Bom passeio – ela sorriu e beijou nossas bochechas –
_ Tchau – nos gritamos a todos reunidos na cozinha –
Harry e Ginny haviam saído, acredito que estavam na casa de Hagrid, alguma coisa me disse que eles foram lá. Fomos andando em silencio, até o meio do jardim. Ron mantinha seu braço firme envolvendo minha cintura, e esquentando sua mão entrelaçada com a minha, dentro do meu bolso.
_ Então, qual é o lugar misterioso? – ele soltou um sorriso de lado que me fascinou –
_ Você vai ver – olhei de canto de olho para ele, ele mantinha a sobrancelha arqueada – Então, me dá sua mãozinha e eu te guiarei até o céu, meu amor – eu sorri e beijei seus lábios rapidamente –
_ Claro – ele sorriu e me deu sua mão, logo a fisgada no umbigo, a sensação desagradável desse tipo de transporte, a falta de chão, nos atingiu. Só voltei a respirar quando senti terra firme sob meus pés. –
Abri meus olhos lentamente, me certificando que estávamos no lugar certo, e certamente a praia perfeita que eu vi era a mesma da minha infância. O mar batia na costa, as ondas possuíram um som espetacularmente lindo. A areia era de tom dourado. Ron parecia abobado, olhei para ele e sorri, ele apenas observou o seu redor.
_ Onde estamos? – ele perguntou olhando o mar –
_ É uma ilha desconhecida, é quase deserta – eu sorri – Meus pais me traziam aqui antes de toda a historia de eu ser uma bruxa. – me aproximei dele – Agora é nosso segredo, oque? É nosso lugar. – ele assentiu e me beijou delicadamente –
_ Isso é maravilhoso. – Ron disse após o beijo – Eu, você, sozinhos, em uma praia, sob as estrelas, S-O-Z-I-N-H-O-S. – vi um sorriso malicioso brotar em seus lábios e o puxei para o chão –
_ Acho que a essa hora da noite não tem ninguém na praia – eu disse sorrindo –
_ Você sempre pensa em tudo – ele sorriu – Eu te amo.
_ Eu... – ele não me deixou terminar, ele havia me atacado com uma boca urgente por meus beijos, um corpo urgente por meu corpo –
Eu sempre soube que aquela praia era realmente quente, mesmo no inverno, era um milagre, não importa o quão frio esteja no resto do pais, nessa praia o calor é sempre, mas acredito que hoje, o calor saia de dentro de nossos corpos para o exterior.
Nossas roupas? Haviam sumido junto com a brisa fresca do litoral, nossas bocas não se desgrudavam um segundo apenas, o ar era algo que agora não era necessário. Era tão bom sentir o corpo dele contra o meu, sentir o seu cheiro, era tão bom sentir seus lábios, e os movimentos mais ousados que ele fazia, ao descer a mão que pousara em minha cintura.
Era magia, isso, o modo como nossos corpos se encaixavam perfeitamente só poderia ser denominado como magico, parecia que nossos corpos haviam sido feitos sobre medida, e assim como nossas almas, se completavam. E foi assim, com os corpos perfeitamente encaixados, ele estava dentro de mim, e isso era perfeito. Nossas juras de amor, apenas a lua cheia e as estrelas terão visto, nosso momento é algo que as ondas levaram ao mundo como recordação.
_ Eu te amo – ele sussurrou enquanto estávamos deitados na areia, olhando um nos olhos do outro – Minha sabe tudo perfeita.
_ Você me acha perfeita quando eu acordo? Com o cabelo parecendo o de um leão... – eu comecei, mas fui interrompida –
_ Você sabe que eu adoro leões, Grifinória e tudo mais. – ele riu me atrapalhando –
_ ... Com mal hálito... – eu recomecei –
_ É sexy – ele riu –
_ ... Com o rosto horrível – eu disse por fim –
_ Para mim, é quando você está mais linda, toda ao natural, do jeito que eu quero ver todos os dias da minha vida. – ele sorriu e eu soltei um sorriso bobo –
_ Não vamos fazer novamente – eu disse olhando com um olhar malicioso para ele e meu tom mandão –
_ Merlin, você pensa tão mal de mim assim? – ele se fingiu de indignado – Tá certo, mas eu só disse a verdade. – ele riu e me abraçou forte e eu repousei minha cabeça sobre seu peito –
_ Eu também te amo, meu ruivinho – eu disse suavemente olhando em seus olhos –
_ Repita? – ele sorriu –
_ Eu te... – ele me beijou novamente, porem agora o beijo era de um tom delicado, com todo o sentimento – Por que você não me deixar terminar essa frase? – eu o olhei irritada –
_ Porque te beijar de surpresa é ainda melhor – ele riu –
_ Vamos contar estrelas? – eu perguntei calmamente, ainda deitada em seu peito forte –
_ Serio, você dizendo isso? – ele sorriu e eu o olhei feio –
_ Eu sei que existem infinitas estrelas, mas ajuda a passar o tempo – eu disse e ele apenas alargou o sorriso –
_ Acho melhor só ficar olhando elas – ele disse –
_ Preguiçoso – eu rosnei –
_ Seu preguiçoso. – ele beijou minha testa –
_ Ron, vamos comigo na casa de meus pais amanha? – eu disse sem tirar os olhos da estrela que tinha um brilho maior em meio as outras –
_ Fazer? – ele perguntou acariciando meus cabelos –
_ Meus pais vão adotar duas crianças, e vão fazer uma recepção e mostrar a família toda. – eu disse e meu olhar desviou rapidamente até ele – E você é parte da família. Além de que, você só conhece meus pais, tem que conhecer todos, como a Bapka, ela vai te adorar.
_ Claro. – eu sorri aliviada –
_ Mas... – eu comecei e mordi meu lábio –
_ Mas? – ele me incentivou a seguir –
_ Sem magia, o dia todo – eu sorri e ele me olhou –
_ Sem varinha? – seu tom era triste –
_ Não, com varinha, mas sem usá-la em frente a todos. – eu sorri e ele se aliviou –
_ Então tudo bem, quero ver se só você tinha os dentes da frente maiores que o normal, ou se é de família – ele riu e eu lhe dei um tapa forte no estomago –
Depois disso, nenhuma palavra precisou ser dita, o silencio falaria tudo? Não, o momento falaria tudo. Era um momento digno de recordação, digno de foto. As estrelas pareciam luzes na arvore de natal, formando formas no céu, a lua estava cheia, o que dava o ar romântico, e o mar estava calmo, fazendo assim, a trilha sonora do momento.
_ Eu te amo – ele sussurrou –
_ Eu te amo – sussurrei em resposta –
Ele começou a cantarolar uma musica que eu desconhecia, mas sabia que ele queria me ninar, como ele prometeu fazer todos os dias, assim, como sei que ele fará a nossos filhos, se o destino permitir.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então o que acharam? Bom, espero que tenham gostado, e lembrei estou doente, e não consigo pensar direito, desculpa :/ deixem review *-*