Tale As Old As Time. escrita por Jajabarnes


Capítulo 11
I’ll Count The Minutes.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Ele estava perto... Perto demais.

            - Caspian! – ouvimos um berro. Sentamos num susto e vimos o Duque, acompanhando de Dash na varanda.  Não só Caspian e eu, mas todos entenderam o toque de recolher. Retornamos à casa. Digory parecia irritado com o filho e Dash trazia no rosto um ar de satisfação.

            - Olha o estado de vocês! – disse Polly trazendo toalhas brancas e jogando-as por cima de nossos ombros. Entreolhamo-nos e rimos. Fechei a toalha quentinha sobre meus braços só agora sentindo frio.

            Trumpkin chegou para apanhar Lilliandil quando a chuva amenizou, pouco depois Edmundo acompanhou Jill até em casa e então sobraram apenas nós cinco ali. Lucia puxava assunto comigo enquanto o Duque, Caspian e Dash conversavam baixo, afastados de nós. Pelo que pude entender, Caspian e Dash ameaçavam discutir e o Duque intervia.

            - Acho que já vamos. – comentou Lucia, olhando para os três.

            - Agora que estava ficando bom... – lamentei. Lucia riu.

            - Não me lembro de quando foi a ultima vez que me diverti assim! – contou, eu sorri.

            - Nem eu. Temos que fazer isso mais vezes.

            - Concordo com você... – ela riu. Aproximei-me dos três que conversavam.

            - Desculpe interromper, mas porque não entramos? Está quase na hora do chá e faço questão que me acompanhem. – falei gentilmente.

            - Agradeço pelo convite, senhorita – disso o Duque. – Mas já é hora de ir para casa. – o sorriso de esperança de Lucia se desfez ao ouvir isso e Caspian bufou. – Vamos, Bri está esperando. – indicou o chofer parado na calçada, já seguindo para lá. Dash foi logo atrás sem nada dizer.

            - Até qualquer dia, Susana! – Lucia se despediu de mim sorrindo de orelha a orelha, entregando a toalha a Polly, esta pegou a toalha que Caspian lhe entregara e entrou. Lucia desceu os degraus da varanda e, erguendo a saia do vestido, correu até o veículo em que o pai e o irmão esperavam. Caspian se aproximou de mim com um sorriso torto.

            - Até logo, senhorita Pevensie. – ele se curvou beijando minha mão sem tirar os olhos dos meus. Sorri de leve.

            - Pode me chamar de Susana. – falei. Ele deu outro sorriso torto que fez meu coração descompassar por breves segundos. – Então, Susana, posso vir aqui vê-la outro dia?

            Sua pergunta me surpreendeu. Hesitei, mas logo abri um sorriso.

            - Claro.

            - Caspian! – o Duque chamou.

            - Já estou indo! – ele respondeu por cima do ombro logo voltando a olhar para mim, sorrindo. – Contarei os minutos. – dito isto saiu. Pouco depois eu os vi sumir na curva da rua.

            Entrei em casa com um sorriso bobo no rosto. Subi as escadas aos saltos, fechei a porta de meu quarto, vesti roupas limpas e secas, penteei os cabelos molhados, deitei em minha cama abraçando um travesseiro e ouvindo ao longe o som da chuva que chicoteava lá fora.

            Não consegui tirar o sorriso do rosto. Eu estava feliz, inexplicavelmente feliz. Estava surpresa por estar tão ansiosa para a visita de Caspian, era estranho estar assim, mas era bom. Havia um frio na barriga, um sentimento morno no peito que o enchia, fazia pressão no peito, quando estava longe dele, mas que se aliviava quando Caspian estava por perto. Não conseguia descrever o que sentia, até por que suponho que haja palavras suficientemente capacitadas de descrever com excelência tal sentimento.

A cena de Caspian com aquelas duas mulheres, ele andando apressado pela rua tentando ao máximo não ser visto... Agora não passavam de imagens sem nexo, como partes de um sonho. Desde o baile de Lucia eu via Caspian de outro jeito, eram seus olhos negros e seu sorriso que eu levava em conta agora, e não posso negar o quanto gosto dos mesmos. Hoje então, sem comentários! Caspian está cada vez mais longe do Dom Juan que julguei que fosse. Meu coração palpitou com a cena do quase primeiro beijo no jardim, quanta ousadia a nossa! Sim, nossa, por que eu não impediria, estava hipnotizada demais... Estava querendo demais...

Ofeguei tentando espantar esse pensamento, mas não consegui ficar sem imaginar como seria beijá-lo. Quem se importa com os olhares tortos que eu receberia da sociedade por fazer isso? O que realmente importaria seria ter aquela sensação...

Sentei em rompante com a epifania que acabara de ter.

Será que é assim estar apaixonada... ?

Será que eu estou... Apaixonada...?


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Notas finais do capítulo

Suspian bombando de agora em diante aqui em Tale! kkk Bom, eu iria postar Tale ontem junto com as outras fics, mas não deu tempo então eu estou postando hoje junto com Mar de Lírios, fanfic também Suspian, se vocês quiserem dar uma passadinha lá, fiquem à vontade!
Beijokas!!



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