Sempre Em Meu Coração - HIATOS escrita por Joy


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa pela demora, é que ta tudo meio complicado aqui mesmo eu estando de ferias, mas prometo que vou tentar postar, todos os dia :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/191029/chapter/11

Eu passei o domingo sem ter noticias do Lucas, no sábado a tarde nós nem tivemos chance de se despedir direito, ele me deu um selinho rápido e logo se foi, eu queria ter o numero dele, pra ver como ele estava como ele tinha acordado, mas fiquei somente na duvida.

Eu fiquei o Domingo todo vendo desenhos, sem me importar com nada, eu queria um dia só pra mim, e de certo modo, ficar sem falar com o Lucas, foi bom, mas eu realmente não consegui esquecer, aquela pele, aquele sorriso, aqueles beijos, o maximo que eu pude foi conseguir liberam minha mente da culpa, pelos últimos meses, tudo que eu sentia era culpa, culpa por ter feito aquilo comigo e com meu pai, culpa por não ter tido tempo de me desculpar, com ele, culpa por não ser o que ele queria que eu fosse.

Minha tia havia feito amigas, e quando não estava no trabalho estava com as amigas, então a maioria do tempo eu estava sozinha, eu não gostava de ficar sozinha, mas não gostava e ver minha tia triste, ela era nova e tinha muito que curtir da vida, antes de ter que bancar a mãe de uma adolescente, eu admirava isso nela, eu gostaria de ser um dia como ela, tia Daniela não tinha medo de encarar as situações, ela simplesmente as assumia, de peito aberto, sem medo do futuro, ela era a mulher mais guerreira que eu conhecia, depois da minha mãe.

 Eu fui dormir tarde, aquela noite já eram 4:20 quando fui sentir sono, desliguei o PC e me joguei na cama...

Acordei com a minha ti batendo na porta, na verdade ela estava esmurrando a porta, eu sentei exausta na cama meus olhos ardiam, por causa da claridade, eu pensei em matar aula e ficar deitada ali, mas com certeza minha tia não iria deixar. Eu relutantemente, me arrastei ate o banheiro e me assustei, com o estado que se encontrava meu cabelo, era deprimente, eu entrei no box e esperei a água me acordar, depois que sai do banho um pouco menos cansada, desci pra tomar café, comi um bagel, e tomei um cappuccino, e foi pro colégio.

Eu não queria nem pensar que iria ter que andar, tudo aquilo, mesmo o colégio sendo à cinco quadras, eu estava realmente cansada, mesmo não fazendo nada no dia anterior. Eu estava na segunda quadra quando o Lucas parou do meu lado, eu encarei ele esperando uma resposta, ele corou e abriu a porta do carro pra mim, eu senti minha pele esquentar, mas disfarce olhando pro chão.

-Oi. – Ele disse meio sem graça, e eu sorri. – Quer uma carona?

-Quero sim. – eu entrei no carro, fechei a porta, ele sorrio e me puxou pra perto, colocou a mão na minha nuca e nós nos beijamos, foi um beijo calmo, e cheio de amor, depois de algum tempo nós nos soltamos buscando ar, e ele voltou a dirigir.

-Hm. E como foi o seu domingo? – Ele falou quebrando o silencio.

-Ah foi cheio de tédio, eu... Queria ter te ligado... – Eu disse constrangida. – Mas como foi o seu?

-Na verdade foi chato, eu fiquei o dia todo em casa, com meu pai. E... hm... eu também queria ter falado contigo, mas não tinha seu telefone, e como meu pau quase nunca fica em casa não deu pra mim sair. – Ele colocou a mão no bolso e tirou com um pouco de dificuldade, o celular dele, e passou pra mim. – Anota o seu numero, ai.

Eu peguei o pequeno aparelho prata e anotei, eu tive vontade de vasculhar, as mensagens dele, mas não tive coragem, ele poderia ver, e eu tinha que parar com isso afinal ele nem era meu namorada de verdade, e eu já estava dando uma de louca ciumenta aqui pô.

Lucas estacionou o carro e desceu correndo, eu fiquei meio perdida, por ele não falar nada pra mim, mas já fui descendo também, ele correr pro meu lado, e terminou de abrir a porta, sorrindo pra mim, eu quase babei, eu pulei pra fora do carro e fiquei hipnotizada por aqueles olhos azuis, ele continuo me encarando ate que percebi o que estava fazendo e desviei o olhar.

-Obrigada, pela carona. – Ele sorriu e pegou na minha mão, eu corei e ele me deu um sorriso travesso, nós fomos em direção as salas, ele me deixei na porta da minha sala e se despediu com um beijo rápido, que fez com que varias pessoas que passavam por lá arregalassem os olhos.

As aulas se arrastaram e a cada vez que eu passava pelo corredor, ouvia as pessoas falando de mim, eu me senti um pouco desconfortável e aquilo me lembrou o meu primeiro dia aqui. No almoço eu não vi o Lucas, o Danilo me disse que ele tinha ido treinar, eu comi rapidamente e fui me esconder na biblioteca, não encontrei a Carol em lugar algum e mais tarde fui descobrir que ela estava novamente doente.

Quando sai da minha ultima aula, dei de cara com o Lucas me esperando na porta eu sorri e fiquei na ponta dos pés pra dar um selinho nele.

  Ele pegou em minha mão e me levou para o carro e abriu a porta pra mim eu sorri mais do que o normal com aquilo ele me levou pra casa e no caminho falamos de como tinha sido o dia hoje, aquilo me fez lembrar que a Santana não havia feito nada pra me provocar, mas eu resolvi guardar, aquele pensamento pra mim, ele me deixou em casa e me deu um beijo bem demorado, pra se despedirmos, e dessa vez ele não abriu a porta do carro pra mim.

Eu tomei um banho rápido e fui para o meu trabalho, eu realmente amava o meu trabalho eu praticamente não fazia nada, e ainda ficava rodeada por coisas eu amava.

Os dias foram passando e cada vez mais eu e o Lucas estávamos, mais próximos ele me levava e trazia do colégio todo dia nas sextas e nos sábados nós saiamos, ele sempre me levava ao píer, ou para o observatório, ele era romântico, gentil, carinhoso, lindo, mas as vezes ele tinha algumas crises de ciúmes, e era aquilo que me deixava com um pé atrás.

A Carol já estava melhor e já havia voltado pro colégio, eu falei pra ela do ciúmes do Lucas e ela me disse que era porque ele realmente gostava de mim, eu resolvi acreditar nela, e parar de pensar, sobre aquilo, Santana me deixou em paz, mas sempre que tinha a oportunidade, me encarava como se a sua vontade fosse de me matar, já havia passado um mês que eu e o Lucas estávamos, juntos e nós iríamos sair pra comemorar, a noite seria perfeita, mas eu não sábia no que iria me meter...  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? me avisem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sempre Em Meu Coração - HIATOS" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.