Uma Vez Idiota, Sempre Idiota escrita por Gil Haruno


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Eu nunca escrevi sobre Ranma, que é um desenho que amo de paixão!
Espero que gostem da One!



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–Você vem ou não, Ranma?-perguntou Akane, furiosa com a cena do noivo sendo agarrado.

–Me solta, Shampoo, eu tenho que ir pra escola!

–Shampoo muito contente agora, abraçar noivo para que ele sinta seu amor.

–Quer saber? Fique com ela, seu idiota, vocês se merecem!-ergueu a cabeça e se afastou do casal.

–Me solta, Shampoo!

–Ranma não deixar Shampoo sozinha!

–Ah, eu vou sim!-afastou-se da moça, que gritava o nome dele aos berros-Akane, espera!

–Volte para ela, Ranma!

–Deixa de ser chata!-gritou-É ridículo sentir ciúmes há essa hora do dia...

–Ora, seu... ! - furiosa, atirou o rapaz na água.

–Mais que garota selvagem! - disse Ranma-mulher, levantando-se. -Sua chata!

*x*x*x*x*x*x*x*x*

–Ei, Akane... esqueci meu lanche.Será que dá para você me emprestar uma grana?

–Por quê não pediu para a Shampoo trazer seu almoço?-perguntou, com deboche.

–Estou te pedindo um favor!

–Sinto muito, Ranma, mas eu não tenho.

–Não se preocupe, Ranma querido, sua noiva te trouxe pizza de legumes!

Em segundos, uma pizzaria móvel fora montada em frente à turma.O alvoroço fora completo, mas o cliente exclusivo era Ranma.

–Valeu, Ukyo, estou morrendo de fome!

–Coma à vontade, sua noiva prepara quantas pizza você quiser!

Akane olhava tudo aquilo com certa indignação.Ranma era facilmente manipulado por Shampoo e Ukyo, mas não se importava.Decidida, fora lanchar em outro lugar.

–Onde você vai, Akane?

–Lanchar longe desse alvoroço.Querem vir comigo?

–Claro! - responderam as duas garotas que estavam sempre com ela no colégio.

–É nosso último ano no Furikan... Já sinto saudades dele-comentou Akane.

–O quê você vai fazer quando sair daqui?

–Não sei, mas eu acho que vou treinar muito-respondeu Akane, otimista.

–E o Ranma?

–O quê tem ele?

–Seu casamento com ele, Akane. - lembrou. -Com o ensino médio concluído, sobrará mais tempo para vocês.

–E quem disse que eu quero me casar com aquele, idiota?

–Bem, são anos de noivado...

–Mas com a validade vencida! - revoltou-se. -Olhem para o Ranma... Vocês não acham que há cada dia que passa ele está mais patético?

–Eu acho que ele está mais bonito.

–Verdade. Você tem muita sorte, Akane.

–Não acho. - falou, emburrada. -Mereço coisa melhor como marido!

–Venha para os meus braços, Akane Tendo! - gritou Kuno de braços abertos, mas levara um soco de Akane.

–Me deixe em paz!

–Eu nunca a deixarei em paz, até que se convença que seu futuro marido sou eu!

–Ah, tá!Por acaso você esqueceu a garota de rabo-de-cavalo?-perguntou Akane.

–Ela também tem um lugar no meu coração, mas já que ela não está aqui, quero te abraçar e dividir esse amor.

Pulou em Akane, mas Ranma o impediu lhe acertando os dois pés na cara.

–Ranma Saotome, seu demônio! Como pôde atrapalhar esse momento?

–Vai por mim, Kuno, você vai detestar ter Akane como sua futura esposa.

–Quem sabe eu não seja a mulher perfeita para ele, Ranma.

–Se liga! Você só será perfeita para outro selvagem!

–IDIOTA! - gritou, lhe acertando um chute, mas Ranma esquivou há tempo.

–Akane, há cada passo sem destino que dou, te sinto ainda mais presente. Onde você estará agora?

–SAI DA FRENTE!

Gritava Ranma sendo perseguido por Akane, que lhe jogou uma pedra, mas seu alvo fora Hyoga.

–Olha só se não é o P-chan, o porquinho sumido-brincou Ranma.

–Ryoga! Me desculpe, eu queria acertar o Ranma.

–Não se preocupe, Akane-san, recebo isso sem rancor.

–Ainda bem, porque tem um galo bem feio na sua cabeça. - falou Ranma apertando o machucado.

–Deixa ele em paz, Ranma! Vem, Ryoga, vou fazer um curativo.

–Obrigado, Akane-san.

Ranma olhava a cena com as sobrancelhas desalinhadas e lábios tortos.Akane dificilmente o tratava com carinho, mas quando o assunto era Ryoga ela mudava de personalidade.Descobria coisas que ele não sabia que existiam nela, como ser delicada fazendo um simples curativo.

–Prontinho, Hyoga, e desculpa novamente.

–Não tem problema, Akane-san, eu nunca guardarei mágoa de você.

–Quanta besteira... -disse Ranma, incomodado-Pelo menos você conseguiu fazer um curativo descente no Hyoga, não é Akane?

–Pois é, Ranma, só tenho habilidades com gente descente também, o que não é seu caso.

–E quem se importa?-perguntou, irritado.

–O ciúme é algo incontrolável, não é Ranma? - perguntou Hyoga, falando baixo para Akane não ouvir.

–Escuta aqui, P-chan, vai ver se eu estou na esquina!

–Quem você chamou de P-chan?

–Tá vendo mais alguém aqui com focinho de porco? - chutou Hyoga para dentro dos arbustos.

–Cadê o Ryoga?

–Já foi, Akane.

–É o P-chan!-para a infelicidade de Ranma, Akane correu e abraçou o porco-Onde você estava, P-chan? Faz tanto tempo que eu não o vejo, fiquei até preocupada.

–Nada mal se de repente ele virasse cardápio principal num restaurante.

–Cala a boca, Ranma!

*x*x*x*x*x*x*x*x*x*

–O QUÊ? Irmos pra China?

–É isso mesmo, garoto.Sua mãe escreveu essa carta... - entregou a tal carta ao filho. -Ela diz que virá para cá daqui há duas semanas, está confiante que nos encontrará dessa vez.

–Velho, não acha que é hora de dizer a verdade para ela?

–Teremos nossas cabeças cortadas se ela souber que você não é homem de verdade.

–EU SOU HOMEM!

–Ela não nos polpará, tenha certeza disso. Arrume logo suas coisas, temos uma longa jornada à caminho.

–Eu não quero ir.

–Mas é preciso, garoto! - acertou um cascudo nem Ranma, que lhe acertou um chute.

–Passaremos frio e fome no meio do nada. Eu não quero voltar para aquela vida de 'sem teto'.

–Não pense no sacrifício, mas com as mudanças. Vamos voltar e reverter essa maldição. Como você quer casar com Akane sendo homem e mulher ao mesmo tempo?

–EU NÃO QUERO ME CASAR COM ELA! - pensava. -Akane...

Sempre dissera que voltaria pra China, mas nunca alcançara seu objetivo maior. Agora tinha a plena oportunidade de fazer isso, mesmo que tivesse um caminho cruel aguardando-o.

Isso não era tudo, tinha sua mãe que vivia procurando-o por todo Japão, e ao chegar na casa dos Tendo's, seria decepcionada mais uma vez. E, bem, não que fosse se importar com Akane, muito menos sentir saudades dela, mas era válido lembrar que eles tinham um compromisso que se arrastava há algum tempo. Como ficaria seu noivado com a distância?

–IR PRA CHINA?-gritaram todos juntos.

–Não temos alternativas, temos que partir o quanto antes.

–Mas, Saotome, não dá para vocês sairem assim, lembre-se que Ranma e Akane tem um compromisso. - disse Soun Tendo com certo desespero.

–Não se preocupe, papai, esse noivado não é importante. - falou Akane, desesperando o pai ainda mais.

–Não sei não, Akane, acho que o papai tem razão. - comentou Kasumi. -O colegial está acabando, agora é hora de realizar o casamento.

–Não diga besteira, Kasumi. - Ranma se manifestava. -Eu não quero como esposa uma garota valentona e que não sabe cozinhar-recebeu um prato na cara.

–Você não está nem aí pra essa situação, né Ranma? - indagou Akane. -Tomara mesmo que você vá e esqueça esse noivado patético! - saiu correndo com lágrimas nos olhos.

–Acho que será melhor se eu for consolar o pobre coraçaozinho dela-Happousai tentou segui-la, mas Ranma lhe acertou um chute.

–Seu tarado, não se atreva!

–Ah, Ranma! - Nabiki suspirou. -Akane está transtornada com sua partida. Será que não é hora de acertar os pontos com ela?

–Com aquela selvagem? Não, eu não quero ter meus ossos quebrados.

O clima ficara tenso na mesa, pela primeira vez os Tendo's e os Saotome's jantaram silenciosamente.

–Ranma... seu idiota!

Sozinha no quarto, chorava como uma pequena criança sem consolo. No fundo ela tinha medo de perdê-lo, mas nunca diria isso, nem mesmo admitiria para si. Inutilmente pensara que o casamento aconteceria agora que se formariam no colegial. Mas o destino estava brincando mais uma vez com eles, logo ele iria embora, quem sabe até para sempre.

–Eu não posso fazer nada. - lamentou. -Do quê me importa ter aquele retardado longe?

–Estava sendo fofa até me xingar. - disse Ranma, surgindo na janela dela.

–Ranma?

–Não pense que sou tarado. - entrou. -Essas lágrimas são por minha causa?

–Ha!Ha! Você tem um ego maior que seu estômago! - secava o rosto com rapidez, sendo observada por Ranma. -O quê você faz aqui?

–Nada. - respondeu.

–Então vá embora!

–Poxa, Akane, eu pensei que precisávamos desse tempinho juntos. - os olhos de Akane brilharam. -Já que vou embora, acho que está na hora de desfazermos esse noivado. O quê você acha?

–Você veio até aqui me dizer isso?

–O quê você queria que eu dissesse?

–Você é um tapado, Ranma! - sentou sobre a cama, encarando o nada. -Sabe, perdemos tanto tempo com esse noivado que às vezes eu acho que poderíamos ter nos envolvido com outras pessoas.

–Como assim?

–Ah, você tem a Shampoo, Ukyo e Kodachi correndo atrás de você, quem sabe uma delas não teria sido uma noiva de verdade.

–Claro, como se você fosse a miss invisível, não é? - disse ele. -Tinha mais cara correndo atrás de você naquele colégio, do que noivas vindo ao meu encontro.Mas não acabou por aí, o Hyoga parece gostar mesmo de você-sentou ao lado dela.

–O Hyoga? Eu não sinto nada por ele.

–Eu também não sinto nada pela Shampoo, a Ukyo e a Kodachi.

O silêncio acomodou-se entre eles. Seus sentimentos estavam à flor da pele, mas faziam questão de ocultá-los. Seria o momento para acabar com o noivado? Ou revelar tais sentimentos?

–Ranma...

–Akane... - -se na profundidade de seus olhos-Akane eu...

–Diz, estou ouvindo.

–Bem, eu... a verdade é que nunca paramos para refletir sobre nós.

–Sim, não nesse nível, porque eu... eu sempre pensei-corou.

–Mesmo? E em quê você pensou?

–Foram tantas coisas que aconteceram e nunca tivemos oportunidade para conhecer um ao outro.

–É verdade. - corou.

–O quê você gostaria de fazer comigo, Ranma?

–QUÊ?

–É, devemos conhecer um ao outro. Por que não fazer isso agora? Logo você irá embora, não é?

–Mas Akane... - aproximou-se dela involuntariamente. -Eu gostaria de...

–De quê, Ranma? - aproximou-se também.

–Eu gostaria de be...

–Diz...

–De be...

–Beija ela logo, Ranma! - gritou Nabiki.

–Vá, filho, não sinta vergonha! - dizia Soun Tendo.

–Mostre seu lado masculino, garoto! - falou o senhor Saotome.

–Eles estão corados. - observou Kasumi.

–Por quê vocês tem sempre que atrapalhar? - perguntou Ranma.

–Não há privacidade nessa casa? - indagou Akane.

*x*x*x*x*x*x*x*x*x*

Dois meses depois...

Depois da partida de Ranma, a senhora Saotome visitara os Tendo's, como avisara na carta. Decepcionada, decidiu não esperar pelo retorno do filho, mas prometeu voltar e conhecê-lo. Akane lhe fizera companhia nesse meio tempo que estivera com a sogra e revelou suas frustrações por não ter Ranma ao seu lado.

Mas não desanimou. Prometeu a si mesma que treinaria mais, melhoraria suas técnicas, e esqueceria o vazio em seu coração. Passara dois meses tentando cozinhar e a melhora na comida surpreendeu à todos. Ainda não estava tão boa quanto Kasumi na cozinha, mas estava perto de alcançar tal sonho.

–TENDO!

–Senhor Saotome? - disse Akane, saindo da mesa às pressas. -RANMA!

Correu para fora da casa, mas no quintal coberto pela neve, encontrara apenas o sogro.

–Saotome-kun, cadê o Ranma? - perguntou Soun.

–Preciso de uma sopa quente!

–O senhor chegou bem na hora! - disse Kazumi, com um sorriso no rosto.

–Onde está o Ranma, senhor Saotome? - perguntou Nabiki.

–Chegamos na China, podíamos sentir essas maldições nos deixar para sempre! Mas as fontes estão congeladas, viraram cubos de gelo.

–E o Ranma? Por quê ele não está com o senhor? - perguntou Akane, preocupada.

–Ele se recusou à vir! Estava aqui perto, mas voltou! Disse que vai voltar para a China, e esperará o inverno passar. Além disso, há várias academias maciais por lá.

–O senhor acha que ele está muito longe?

–Hum, deve está nas montanhas ao Norte, passará a noite lá e seguirá caminho pela manhã.

–Sendo assim, irei atrás dele!

–Akane, esse frio irá matá-la! - previniu o pai.

–Ranma é meu noivo! Não se preocupe, papai, vou chamar algumas pessoas.

–Shampoo ir para as montanhas ao Norte debaixo de neve? Não poder ir, risco de morrer no caminho.

–O Ranma está lá, Shampoo, temos que resgatá-lo.

–Shampoo tem razão, Akane. Meu genro não podia ter feito essa besteira.

–Ele precisa de ajuda, deve está passando frio e logo a comida acabará-disse Akane, ainda mais aflita.

–Eu amar Ranma, mas Shampoo não ser burra.

–Dessa vez o Ranma Saotome morrerá! - dizia Mousse, confiante.

–Não importa, irei assim mesmo!

–Ukyo, se eu for sozinha será perigoso, a neve está intensa.

–O Ranma querido está bem, Akane. Adoraria fazer umas pizzas de legumes para ele, mas a clientela dobra nesse tempo.

*x*x*x*x*x*x*x*x*x*

A neve caia sobre sua cabeça, o vento cortava sua pele, mas nada lhe impediria de chegar até Ranma. A noite se aproximava ainda teria algumas horas de caminhada até seu destino.

–Ranma... vou encontrá-lo, não se preocupe.

Duas horas depois...

Depois de andar debaixo da neve que não parava de cair um momento sequer, Akane avistara um clarão, algo parecido com chamas, dentro de uma caverna, no alto de uma montanha de fácil acesso.

–Meu Deus, se não for ele... - estava exausta, mas prosseguiu.

–Que frio! - aproximou-se mais da fogueira. -Esses cobertores estão mais gelados que a neve. Eu deveria ter ouvido o velho.

–R-ranma...

–Akane? - perguntou-se. -Isso não é hora de pensar nela!

–R-ranma, estou aqui!

–Por quê ela me perturba dessa forma?

–Ranma, seu idiota! Estou aqui!

–Hã? - olhara para a entrada da caverna e viu Akane desmaiar. -AKANE!-segurou-a em seus braços. -Idiota, o quê você faz aqui?

–Vim te ajudar.

–Como vai me ajudar se morrer de frio?

Akane lhe contara os últimos acontecimentos desde a saída dele. Com lágrimas nos olhos Ranma soubera de sua mãe, e como ela ficara decepcionada por não vê-lo.

–Você fez muito mal de ter vindo para cá sozinha.

–Eu chamei a Shampoo e a Ukyo, mas elas não puderam vir.

–E dizem que me amam. - debochou o garoto.

–Toma, fiz sopa de legumes.

–Prefiro chupar gelo do que engolir essa gororoba.

–Eu passei dois meses aprendendo a cozinhar, tudo para te servir um dia e você aprovar minha comida.

–Está bem, Akane, mas será a última vez que me arrisco dessa forma.

–Está bem, mas se você gostar não poderá repetir.

–Aceito o trato. - pegou o prato. Ficou longos segundos imaginando o gosto da comida, até que se convenceu. -Seja o que Deus quiser. -Tomou um pouco com os olhos fechados, mas o sabor lhe surpreendeu. -Está normal.

–Claro, seu burro, eu disse que passei dois meses treinando na cozinha.

–Err... Posso repetir um pouco?

–Trato é trato.

–Por favor, Akane!

–Está bem. - sorriu.

Havia mais de dois cobertores por cima dos seus ombros, mas o frio não passava. Ranma percebera a agonia de Akane, e sem se pronunciar sentou ao lado dela abraçando-a.

–Você é maluca, Akane.

–Eu só queria te ajudar, Ranma, não pensei em mim como deveria.

–Obrigado por vir.

–Não me agradeça sei que você faria o mesmo por mim-sorriu.

–Akane...

–Hum?

–Ainda estamos noivos?

–Acho que sim. Por quê?

–Não é nada, eu só queria saber... - olharam-se. -Akane... eu...

–Sim, Ranma...

–Bem, é que... - corou. -Eu senti sua falta.

–Eu também, Ranma. -confessou. -Não importa o quanto briguemos, só precisamos estarmos assim, bem juntinhos. -acomodou-se ainda mais.

–Akane... você é... - aproximou-se dela. -Você é importante para mim. - dizendo isso, tomou os lábios da garota.

O contato surpreendeu ambos, não sabiam como agir naquele momento, mas ao pensarem que estavam juntos e sozinhos naquela caverna, deixaram seus sentimentos à mostra. Desejavam um ao outro, agora admitiam isso através daquele beijo.

Depois de longos segundos se separaram.Falaram sobre seus sentimentos, percendo o quanto haviam privado o amor que ambos sentiam.

Tomaram mais uma vez os lábios um do outro e envolvidos na chama que queimava seus desejos, deitaram-se. O frio parecia ter sumido, o único cobertor que precisavam eram seus corpos.

–Ranma...

–Esse momento é nosso, Akane, só nosso.

–É, você tem razão. Sonhei tanto com esse dia.

As roupas caíram sobre o chão gélido e gemidos quebraram o silêncio.

*x*x*x*x*x*x*x*x*

–Escute, Shampoo, você não deveria ter deixado Akane ir atrás do Ranma.

–Bisavó preocupada com ela?

–Não, mas com eles. Se ela encontrar o genro estarão sozinhos.

–Bisavó ter razão! Shampoo fazer bagagem e ir atrás de Ranma!

–Shampoo!

–Ukyo?

–Temos que correr atrás do Ranma docinho, Akane estará sozinha com ele.

–Shampoo precisar de ajuda para impedir momento.

Fim


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter passado aqui!
Beijos!



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