Do meu Jeito:O Cálice De Fogo escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 25
Dor, Agonia, Amor...




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Existia o contorno de uma igrejinha. Maryle pode ver Harry e Cedrico, porém em seguida ela caiu, no chão, uma força maior a impulsionava, quando ouviu palavras mal acabadas;
 “Temos que voltar pra taça...” Uma terrível dor ela sentiu, junto com uma seguinte voz; “Volte para Taça Cedrico...” era ouvido, quando de repente, alguém foi morto, e Maryle caiu pra trás, não podia tocar em ninguém era uma lembrança? Uma viagem? Não, era real! Estava acontecendo em algum lugar... A Taça era a chave de um Portal para um cemitério, um cemitério de alguém conhecido... Dos Riddle!  Moody apareceu atrás de Maryle, cautelosamente ajudando á levantar...

-Calma garota... Tudo vai ficar bem... – Então ela se virou pra ele, se espantou. Já havia visto aquela cara em algum lugar.  A sua marca nas costas atingiu tal intensidade que ela teve ânsia de vomitar. Sentiu-se tonta e em seguida aos poucos sua mente ia abrindo como se fosse uma visão. Apesar de que não era uma visão, era um aviso.
 “Osso do Pai, tirado sem concedi mento...
Carne do Servo, dada de bom grado...
E Sangue do inimigo, tirado á força... o Lorde das Trevas renascerá outra vez!”

Maryle respirou fundo. Tudo doía, perna, braço, cabeça, os olhos, mal podia ver... Ouvia gritos, deu medo. Em pouco tempo suas costas arderam, uma dor, e, que pode ser ouvido um grito em seguida. Algo como um grito de algo ou alguém; Algo lhe desenhava as costas;
Em seguida, outro grito forte foi ouvido, como se suas costas ardessem e como se alguém a tivesse tocando. Doía muito. Ela pode ouvir Harry gritando; Podia ver ele o machucando, sentia uma corrente elétrica passando pelo seu corpo. Moody não se atreveu á toca lá, estava impressionado com o que ela estava vendo, ele não via. Mais sentia que ela estava vendo, podia ver que ela estava sentindo; Quando de repente ela pode ver alguma coisa que lhe perturbavam;

Maryle arregalou os olhos de fato olhou para Moody; Sua cabeça rodou ela olhou tão fixamente para ele e aos poucos disse afirmando;

-VOCÊ... NÃO É PROFESSOR MODDY... – Ela estava no chão com medo, contorcida, e aos poucos foi se levantando o encarando;

-Sério? E quem eu sou?

-Você... Você deixou sua mãe morrer... Matou o seu pai...  Você estava em Azkaban... – Revelou Maryle nervosa, tremendo;

-Como posso calar sua boca?

-AAAH! – Maryle saiu correndo, estava lutando contra um prisioneiro de Azkaban; Não tinha chance de vencer ele.

-Volte aqui... Crucio! – Moody a perseguiu até perto de onde estava sendo realizada a 3ª Tarefa do torneio Tribruxo, quando encurralando Maryle ele disse; - Você sabia que tem gente que sabe demais acaba sendo morta ou coisa assim? Nesse caso, terei que te matar...

Maryle ouviu dizendo que alguém havia sido morto;

-Aaargh! – Maryle saiu correndo quando tropeçou em uma pedra e Moody apontando a varinha para ela dizia;

-AVADA... –Mais antes de terminar;

-Protengo... – Gritou Maryle jogando outro feitiço – Expelliarmus! – Quem foi repelida foi ela, caiu no chão e quebrou o braço – Argh... – Maryle quase falou mal;

-Pronta garota?

-Covarde! – Falou Maryle nervosa

-Ótimo... Presumo que você aprendeu á duelar... – Disse Moody

Ao ouvir a pergunta Maryle se tremeu toda, ela era muito boa em feitiços, mais na hora do medo, ela não lembrava nenhuma; Quem sabe “Glacius” não iria adiantar muita coisa; Era um dos feitiços que não iam dar em nada. Maryle estava nervosa, apesar de não ter o que falar ou fazer, ela deu um breve suspiro e ele percebendo que ela estava com medo ousou atacar- lá novamente;

-CRUCIATUS! – Maryle caiu no chão e começou á se tremer por inteiro – CRUCIO! – Mais uma vez, ela sentia seus ossos pegarem fogo, ela mal podia acreditar na dor que sentia. – CRUCIO!

-AAARGHH! – Maryle gritou como se estivesse morrendo, aquilo ardeu, pareceu que todos os seus ossos estavam queimando, pareceu que ela estava morrendo; - SOLTE-ME! – Maryle estava com tanto medo que mal podia andar; Quando ele novamente a encurralou, ela gritou em desespero – SE NÃO ME SOLTAR, CONTAREI Á DUMBLEDORE QUEM É VOCÊ!

-Mais agora... – Ele disse – Já é tarde demais! – Os olhos brilhantes e verdes de Maryle, perderam o brilho, não poderia ter acontecido, como aconteceu? – Ele já renasceu!

-Mais... Já renasceu? – Maryle ficou sem palavras – Mais...

-A Taça... Sim! Fui eu... Como adivinhou?

-Você colocou o nome do Harry naquele Cálice de fogo não foi? Foi você que ajudou ele com os dragões não foi? Foi você que disse á Neville para dar aquela planta pro Harry não foi? E foi você mais uma vez que colocou aquele Cálice como “Chave de Portal” para levar Harry á morte... Não é? RESPONDA-ME... BARTÔ CROUCH... JÚNIOR... – Falou Maryle dominada pelo ódio e pela raiva;

-Não entendo como você conseguiu concluir isso tudo... – Disse Bartô disfarçado de Professor Moody – Estou impressionado;

-Não deveria... – Falou Maryle fraca, praticamente debilitada;

-Agora conte... – Ele insistia – Como soube quem eu era?

-Eu; Tive um sonho, e era você no sonho. Então eu sempre soube que era você... – Confessou Maryle olhando para o céu, suspirando, parecia que aquele era seu último momento.

-Então porque não contou á Dumbledore? – Bartô a provocou

-Eu não poderia arriscar... Ás vezes você parecia muito com Moody... E se não fosse Bartô? Não quis arriscar... – Ela estava destemida á contar tudo á Dumbledore em várias ocasiões, mais embora ele não fosse, não seria melhor para o caso de não ser. Ela se levantou meio bamba mais tentou firmar as pernas, que estavam muito fracas e finas.
 – Eu não poderia me arriscar... Igual fazia quando chutava numa prova, ou evitava falar alguma coisa... Isso se tratava de um assassino, e tolo! Deixou a mãe morrer em seu lugar e... – Ele apontou a varinha para Maryle e gritou;

-CRUCIO! – Ela caiu mais uma vez com tudo no chão;

-AAARGH! – Uma corrente de fogo parecia que passava por ela; - Protengo...

-Vejo que aprendeu á duelar... CRUCIO! – Maryle estava completamente debilitada, mal podia ver o que acontecia ao seu redor, quando de repente – CRUCIO!

-AAAGH! Af. Af... – Maryle estava quase inconsciente, seu corpo mal podia se aguentar em pé. Tanto que caiu de joelhos e tentou se afirmar. – Eu... Aprendi porque devia... – Falou Maryle ofegante, e nervosa, estava com medo, na verdade não sabia o que fazer, e não tinha a ajude de Juliet;

Ela teve uma ideia, não sabia se funcionaria, só teria uma chance e se falhasse, poderia ser morta; Mais resolveu á arriscar, apontou a varinha pra cima e gritar;

 - ASCENDIO! – Seu corpo deu um impulso para cima de onde ela pode passar a arquibancada e cair bem do lado de onde Cedrico e Harry haviam pousado com a Taça Tribruxo;
Ela sentiu a grama, e pode respirar um pouco do tempo em que esteve com aquele assassino foragido de Azkaban, dado como morto. Ela olhava Harry, que tinha seu rosto ao corpo de Cedrico, ela mal podia acreditar que o menino estava morto. Ela o tinha visto, naquele anoitecer;
Harry estava sangrando, junto com Cedrico. Ele, porém não se desgrudava do menino em momento algum. Ele se grudava ao corpo do jovem e estava desesperado, Maryle obvio, não estava mais desesperada do que ele; Mais estava com medo. Ela ouviu a arquibancada vibrar, olhando diretamente para Cedrico murmurou baixinho;

-“Cedrico...”

Todos comemoravam, estavam felizes, mais Maryle não estava feliz; ninguém percebeu que Cedrico estava morto; Isso então fazia com eles comemorassem, sabendo que estavam vivos, Draco, porém não achou conveniente ela estar do lado deles... Ninguém percebeu o garoto morto. Menos uma que alarmou á todos gritando desesperadamente;

-AAARGHH! – Era Fleur, Dumbledore correu ao encontro de Harry; Maryle parecia em demasia, e estava muito fraca.  Parecia que estava desacordada; Porém na verdade estava agradecendo e vendo como é bom estar viva. Suspirava e respirava, não acreditava que tinha escapado dele. Quando Dumbledore tentou tirar Harry de cima de Cedrico, ele resistiu. Maryle ouvia essas palavras saírem de sua boca;

-ELE VOLTOU! ELE VOLTOU! VOLDEMORT VOLTOU!

-Eu sabia... – Falou Maryle tentando se levar, o máximo que conseguiu, foi ficar sentada; Respirando o ar que lhe faltava; Ela ficou um pouco tonta e aos poucos foi tomando consciência do feitiço: “Cruciatus”. Estava quase inconsciente, e mal podia se manter em pé sozinha. Não estava muito bem.

-“Ela sabia?” – Cochichava alguns alunos entre si junto com – “Ele está morto!” “Ele está morto!” Cedrico Diggory!Morto!”

-“Diggory... Eu sinto muito... Eu tentei... Eu... Aah como eu tentei?” – Maryle começou á chorar desesperadamente, quando o pai de Cedrico correu ao seu encontro, agora não importava mais se Harry era o Campeão Tribruxo, agora, Maryle podia ver o Sr. Diggory se acabando de chorar diante do corpo de seu filho; O único filho...

-É o meu garoto...

-Eu sinto muito senhor Diggory... – Falou Maryle agora tocando no ombro dele – Eu tentei... Falei... Eu pedi pra ele ter cuidado... Mais ele apontou para ele...

Naquele instante todos começaram á olhar para Maryle;

-Ele não era um mau garoto, tentou proteger ele e o Harry, mais ele foi mais rápido, ele não teve dó! Não teve piedade... Ele simplesmente o matou! – As lágrimas caiam pelo seu rosto, agora marcado pelo sangue, que escorriam de suas narinas, Maryle ficou intacta e tentava limpar as lágrimas o choro levava todos ao desespero; - Devia ter falado... Mais fiquei quieta... Eu sabia... Eu o vi morrendo... E não pude fazer nada!

-O que? – Falou Sr. Diggory, quando Draco saiu puxando Maryle para longe daqueles devorados de informações;

-Tá tudo bem? – Perguntou Draco colocando a mão em seus cabelos

-Não! Uma pessoa morreu! – Disse Maryle nervosa – Ele morreu... Porém... Peraí... – Falou Maryle se afastando de Draco – Seu pai... Seu pai... – Ela se assustou e aos poucos foi se afastando de Draco, aos poucos quem estava no cemitério veio em sua cabeça. – Seu... Pai... É um... Comensal da Morte!

-Shiu fale baixo...

Naquele momento, Bartô, disfarçado de Moody, puxou Harry e o levou para lá, arrastou o para algum lugar. Maryle se tremeu toda. E não sabia o que fazer, imediatamente, caiu com tudo no chão. Seu corpo estava completamente estragado, sua dor corporal não fez ter uma ideia do que estava acontecendo. Porém sabia o que iria acontecer. Poderiam matar Harry, Ele, aquele... Assassino!

-Maryle... Maryle... Você está bem? – Perguntou John acompanhado de Juliet.

-Juliet... – Maryle ofegou, realmente não estava bem, sua cabeça parecia girar, não tinha controle de alguns movimentos. – Está com aquele Mapa idiota?

-Sim! Por quê? – Perguntou Juliet confusa e com medo;

-Pergunte onde está “Bartô Crouch Jr.”

-Impossível... – Avisou Juliet – Ele morreu... Ano passado. Papai disse que...

-Não morreu não... Onde ele está?

-Aan... Peraí... “Bartô Crouch Jr.” – O mapa deu uma leve sacudida e se enrolou em corações vermelhos, ele estava indo para o Castelo. Passando pelo barco da Durmstrang e indo em direção ao castelo... – Está indo para o castelo...

Maryle se arrastou ao máximo até Dumbledore e pegando em sua roupa disse;

-Dumbledore você precisa me escutar... – Juliet veio correndo e ajudou à amiga á se levantar;

-Mais o que aconteceu com você? – Perguntou Dumbledore preocupado

-Não se preocupe comigo... – Falou Maryle visivelmente sem força em qualquer parte do corpo. – Vão atrás de Bartô Crouch Jr. Ele está com Harry, e com certeza vai mata-lo!

-O que? – Perguntou Snape sem entender...

-Por favor... Vão... Não me perguntem nada... Vão logo antes que... Aih! – Maryle caiu com tudo no chão. Ela mal pode se aguentar. Estava inconsciente. Chamaram alguém mais forte, para leva lá rapidamente á ala hospitalar;

No Castelo, pelo contrário, Moody, que na verdade era Bartô, torturava Harry;

-Mandem uma coruja á Azkaban... Vão notar que tem um prisioneiro faltando. – Uma auror chegou ao mesmo instante e encarando Crouch acenou negativamente para ele dando um sorriso;

-Parabéns pela sua fuga... Pena que não concluiu tudo! – Disse aquela auror, conhecida; Manuela Lueffe estava encarando um fugitivo de Azkaban e o olhava e fitava;

-Conclui! Ele voltou! O sangue de Lorde Voldemort corre nas veias dele! – Manuela se assustou e olhou para Snape;

-Bem... – Ela o olhou e em seguida, Falou sem jeito – Ele voltou!

Dumbledore suspirou aliviado;

-Ela realmente tinha nos avisado! – Harry olhou curioso para Dumbledore – Assim que ele o levou, sua colega Harry, ela mesmo fraca, disse onde você estava indo... Ela ficou para lhe proteger...

-MENTIRA!

-Mentira? Você a atacou não foi? – Ele não respondeu – Lueffe mande uma carta ao hospital St. Mungus, dizendo que há uma garota atacada pela Maldição Cruciatus... E em seguida não se esqueça de vir ajudar Snape...

-Pode deixar Dumbledore... – Lueffe saiu apressada;

-Ainda bem que sua amiga nos avisou Harry... Senão, eu teria... Bom, teria vindo atrás de vocês do mesmo jeito... Porem não saberia que era ele.

-Quem? Hermione?

-Não!

-Maryle? – Os olhos de Harry até brilharam;

-Hurum... Aquela garota... É muito esperta... Porém está muito danificada, não sei o que pode acontecer com ela;

-Eu posso ver ela? – Ele pediu tremulo, pois era ela, á quem ele devia proteger, e ela o protegeu, ou apenas ajudou. – Por favor, Dumbledore... – Não precisava insistir, Dumbledore concedeu lhe o pedido, pois via que Harry não poderia se afastar de Maryle tão cedo.

-Pode...

Dumbledore levou o garoto até Maryle. Harry ficou chocado quando viu Maryle praticamente sem força alguma nos braços, pernas ou em outro local do corpo. Apesar de que ela se lembrava de Harry muito bem, deu um sorriso de alivio quando viu segurando á sua mão. É claro que ele não faria isso com qualquer outra aluna, mais pensem bem;
Eles se encontraram na Copa Mundial de Quadribol, mal se conheciam e logo em seguida puderam se ver no Expresso Hogwarts. O primeiro sentimento foi claro, ilusão, ou uma pequena paixonite, já que ambos não se conheciam muito bem.
Ela o ajudou, ele sabe que sua mãe cuidou dela. E pediu em carta para ele a proteger para Sophie Torkes. Harry não sabia qual ligação eles tinham. Mais por achá-la muito legal, foi à primeira Sonserina que ele ficou completamente confortável.

Seus dedos deslizaram-se sobre os cabelos de Maryle. Agora a agora via tudo aos poucos se enevoar, e de repente a garota adormeceu; Harry agora era levado para a ala hospitalar, e com certeza, ele não iria esquecer-se de Maryle. Jamais...

-Aih e a minha amiga, Senhor Dumbledore? – Perguntou Juliet com o Mapa em mãos, ela e John estavam um do lado do outro; - Hein?

-Bom... Ela vai se recuperar em um lugar melhor.

-AQUI É MELHOR! Não a leve Dumbledore... Por favor... – Juliet parecia muito triste, muito desesperada, foi quando John colocou a mão no peito e ficou olhando para todos os lados; Como se estivesse preocurando algo. – O que foi John?
Juliet parecia uma boneca francesa de tanto que estava desesperada, e seus olhos agora ficavam grandes e seu rosto liso e fino;

- Eu... – Falava John – Tenho a impressão... – Ele mesmo se interrompeu – Não... Eu não sinto isso á anos...

-O que?

-É como se alguém da minha família... Ah, deixa pra lá... Vou consolar o Sr. E a Sra. Diggory!

Assim saiu. E a única coisa que Juliet pode fazer, foi voltar para o grupo da Beauxbatons e ficar em silencio, respeitando a morte de um aluno, que para Hogwarts era muito querido;

Maryle acordou, estava tão quentinha e parecia que tinha dormido por dias. Ela acordou apenas pelos murmúrios que a cercavam em sua volta.

-Igor... Não mexa aí! Você não sabe pra que serve!

-Tiago venha pra cá... Vão te tirar do hospital!

-Ugo... Pelo amor... Pare de gritar, está parecendo que nunca entrou em um hospital... Principalmente neste aqui não é?

Maryle abriu os olhos, deparou se com Aline, e num sobressalto perguntou onde Harry estava e se estava bem, teve um medo tão grande de não poder ver o amigo novamente;

-Não se preocupe... – Avisou Aline – Ele está bem... Fique calma...

-Alguma coisa está doendo?

-Não... Bom... Não mais! – Falou Maryle sorridente.

Dentro de dois dias, Maryle estava mais do que recuperada, e isso era impressionante;

Na festa de despedida, os panos pretos decoravam o salão. Juliet estava lá, com certeza não viu a amiga, então ela ainda não tinha voltado; Embora não tivessem visto, lá estava Maryle com certeza se recuperar em dois dias foi muita sorte. Embora ela estivesse lá atrás vendo a tristeza dos outros alunos, não pode ficar. Mais fez questão de ficar; Dumbledore se levantou e começou á falar;

-Cedrico era um bom aluno... E foi uma perda realmente grande! Cedrico Diggory era como todos sabem excepcionalmente esforçado. Infinitamente justo, e o mais importante, um amigo muito... Muito leal! Acho que por isso, vocês tem o direito de saber como ele morreu.

Maryle se tremeu, a verdade era muito macabra pra ela; Pra Harry, também, com certeza;

-Sabem, Cedrico Diggory foi assassinado. Pelo Lord Voldemort! O ministério da magia não queria que eu lhes contasse... Mais não dizer isso seria um insulto á sua memória! A dor... Que todos sentimos por essa terrível perda me faz lembrar... Faz-nos lembrar... Que embora viemos de lugares diferentes, e falemos línguas diferentes, nossos corações batem como um só! Alunos dos recentes acontecimentos os vínculos de amizade que fizemos esse ano, serão mais importantes do que nunca! Lembrem-se disso. E Cedrico Diggory não terá morrido em vão. Lembrem se disso... E iremos honrar um rapaz que... Foi gentil, honesto, corajoso e leal, até o último momento. Além de Maryle Myrot, que se esforçou para que Bartô Crouch Jr. Que tinha sido dado como morto, não pudesse fazer tantos estragos... Sofreu mais o que três vezes, a maldição “Cruciatus” e está aqui conosco... Naturalmente não poderia... Mais é isso que faz uma garota tão forte como ela.

Todos se voltaram para trás onde Maryle pode dar um aceno acompanhado de um sorriso.

-Também Harry Potter conseguiu escapar de Lord Voldemort. E arriscou a própria vida para trazer o copo de Cedrico de volta a Hogwarts. Ele demonstrou, sob todos os aspectos, uma bravura que poucos bruxos jamais demonstrariam diante de Lord Voldemort e, por isso, eu o homenageio. Harry Potter e Maryle Myrot.

Dumbledore ergueu a Taça mais uma vez, quase todos no Salão Principal seguiram o exemplo, e murmuraram o nome de Harry e aos poucos o de Maryle, assim como tinham murmurado o de Cedrico e beberam em sua homenagem. Porém alguns alunos da Sonserina não se mexeram nem um pouco. Nem sequer tocaram no cálice;

O que importava agora?

-“Nunca, vou me esquecer de Cedrico Diggory!” – Anunciou Maryle para sim mesma. Ainda cheia de bandagens. – “Nem de Harry Potter...”.


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