Do meu Jeito:O Cálice De Fogo escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 23
07 de Março




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-Sim! – Falou Maryle, tem que tem um começo não é? Nunca disseram o que aconteceu... – Maryle lembrou-se que sempre que perguntava da família, ou da mãe para alguém esse alguém sempre desviava a conversa aos poucos e nunca contava com clareza o que acontecera; - E se diziam comiam as verdades!

-Nunca lhe contaram? – Dumbledore se espantou como não contaram a verdade? Talvez a verdade devesse ser escondida por mais tempo.

-Não! Nunca! – Ele respirou para responder;

-Bom, seu nascimento foi um espanto para todos nós... Sua mãe não podia ter filhos... – Disse Dumbledore – E o que foi incrível ao tom de caráter da sua mãe, ela não tinha mente para ter uma criança.

-Não? – Maryle se espantou

-Na verdade ela não podia mesmo...

-Por quê?

- Era o que diziam á ela. Sua mãe não era exatamente uma pessoa em mente em boas condições... Alguns diziam que sua mãe era louca...

-Diziam mesmo? – Maryle se assustou

-Falavam que ela não tinha juízo... Que ela era louca e perigosa. Talvez pelo fato de ser da natureza dela julgar os outros pelo sangue... Nascido Trouxa, Puro, Mestiço...

-Credo! – Falou Maryle erguendo uma sobrancelha.

- Então quando você nasceu não deu nem uma semana, sua mãe morreu! – Dumbledore até passou a mão no queixo pensando

-Quem a matou? – Aquilo despertou a curiosidade em Maryle. Seu olhar até mudou aquilo parecia uma pulga atrás de sua orelha

-Alguns dizem que foi uma de suas colegas Comensais; Bellatrix Lestrange ou Lúcio Malfoy...

-“Lúcio Malfoy?” – Pensou Maryle cuidadosamente se lembrando do dia do baile de inverno.

-Mesmo sendo improvável ele ter feito isso...

-Por quê?

-Porque Lúcio não tem um controle... Ele é meio covarde...

-Sim; Mais...

-Mais... – Disse Dumbledore incentivando Maryle á continuar

-Ele... Lúcio Malfoy; Bom, no dia do Baile de Inverno, ele estava no salão comunal da Sonserina; quando ele me viu, ele veio em cima de mim, e perguntou se eu era filha de Aline Nills, mais respondi que eu era filha de Sophie Torkes...

-Compreensível... Continue... – Pediu Dumbledore

 -Eu me virei, ele disse á mim que eu tinha uma Marca Negra... E na verdade eu nem sei o que é isso... Tive que usar o Confundus e o Estupefaça...

-Você não sabe o que é a Marca Negra?

-Não... – Falou Maryle sendo sincera

-A Marca Negra é um símbolo de certo bruxo... O seu nome “Não Pode Ser Pronunciado”... Mais conhecido como “Você-Sabe-Quem”...

-Quem é? – Maryle jamais tinha ouvido sobre Voldemort, ninguém em Beauxbatons comentava muito sobre isso, se comentava era entre os alunos mais velhos, e entre alguns pais, a família de Juliet nunca comentou isso, mesmo pelo fato de Maryle um dia saber, eles não tinham o mínimo de coragem, a pronuncia de seu nome dava até calafrios entre os que souberam os seus efeitos, feitos e feitiços...

-Um dia você descobre... – Falou Dumbledore não tocando no assunto – Mais, a Marca Negra é um símbolo de um crânio com uma cobra saindo pela boca como se fosse à língua... É um crime absoluto no mundo da magia... É um sinal de que os seguidores de “Você-Sabe-Quem” mataram uma pessoa; Posso fazer uma pergunta?

-Aan... Pode – Maryle se acanhou

-Ela arde? – Perguntou Dumbledore dessa vez tentando não provocar muitas duvidas na garota, que lhe parecia cheia de duvidas de um assunto só; “O nascimento”.

-Às vezes; - Maryle elevou as mãos ás costas – Ela não arde sempre... Depende muito do tempo!

-Em que dia ela mais dói?

-Eu nem sei Professor... – Ela coçou a cabeça tentando se lembrar de algum dia em que doesse mais – Depende; um exemplo de ardência foi quando eu estava hoje na escola... Uma vez no Baile de inverno, outras vezes no verão... Quando eu tive um sonho...

-Um sonho?

-Éh! Um sonho! – Riu Maryle

-Como é esse sonho?

-Bom... – Maryle passou uma mecha por trás da orelha e começou á explicar – No sonho, eu estou numa casa... E há uma pessoa... Um homem... Que sendo instruído á fazer alguma coisa, e sempre nesse sonho há uma voz esquisita... Fina e tenebrosa! – Maryle abaixou a cabeça

-O mesmo sonho?

-Sim! – Acenou Maryle com um olhar preocupado – Todos os dias, o Verão todo... E sempre arde... E onde arde, são as minhas costas, tenho medo de eu ter a marca Negra... Ainda mais que Lúcio Malfoy me atacou!

-Atacou você?

-Sim! Petrificou-me, disse que eu podia ser Sirius Black... Mais Juliet não acreditou... Eu não to entendendo mais nada! Isso já está torcendo a minha razão...

-Sua razão? – Perguntou Dumbledore preocupado – Á mais alguma coisa que você quer me contar?

Maryle abaixou o olhar pensou um pouco;

-Não tenho mais nada pra contar... Eu quero é saber da minha vida...

-Acho que dia Seis a gente pode conversar de novo, não? Posso procurar mais respostas... – Dumbledore não queria responder mais, talvez quanto mais respondesse, mais curiosa ela ficasse;

-Só mais uma coisa Dumbledore... –Antes de sair ela o fitou bem, e ele a olhou fixamente temendo a pergunta;

-Sim?

-Quem é “Você-Sabe-Quem”? – Esse nome, anagrama não estava com nada, ela realmente queria saber quem era essa pessoa;

-Ele é um bruxo poderoso... – Maryle observou que ao falar desse tal bruxo poderoso Dumbledore abaixou o olhar, com certeza o conhecia – Mais conhecido como “Voldemort” – Cochichou Dumbledore bem baixinho, Maryle estremeceu e arregalou os olhos;

-Pelas barbas de Merlin! – Falou Maryle colocando a mão na boca assustada, o nome já tinha pronunciado estranho, um nome conhecido. – Dumbledore; Tem certeza?

-Sim... – Dessa vez ele deu uma atenção especial á Maryle, a mesma atenção que tratava Harry; Porém diferente; - Esse mesmo... O próprio...

-Voldemort?

-Não diga esse nome! – Disse ele pegando em seu braço

-Desculpe! – Falou Maryle abaixando o olhar, com certeza esse nome era conhecido, não o nome, mais alguma coisa no nome. – Aan... Como descobriram o paradeiro da minha mãe? Como sabiam onde eu estava?

-Á uma pessoa – Dumbledore mostrou o dedo – Uma pessoa que sabia onde você estava...

-Quem?

-É melhor ir dormir... Antes que você passe a noite inteira acordada...

-Mas eu só quero saber mais...

-Um dia você saberá!

Não pergunte o que Maryle pensou naquela hora. Pois não foi saudável; Ela se retirou e em seguida foi dormir; Com certeza não foi dormir, ela seguiu lentamente para a ala hospitalar, pois ainda sentia muita dor. Com certeza Madame Pomfrey não havia notado sua ausência. O que foi verdade. Quando vestiu o pijama ficou pensando quem sabia que ela estava em Beauxbatons e contou uma barbaridade daquelas. Ela olhou para a janela e se manteve em silencio, se enfiou na cama e mal podia esperar para ter todas as respostas que precisava com certeza as respostas seria fixo e muito bem explicado, o que ela saberá até agora é que a mãe dela era amiga de Comensais da Morte... Mais será que ela era uma? Uma Comensal?
Não se importava... Pois no dia seguinte ela não precisará acordar cedo como os demais alunos. Mais aquelas palavras a corroíam, não tinha como saber de tudo sozinha... Peno menos Potter sabia de seu passado. O próprio passado, cada um sabia do próprio passado. Menos Maryle; Grande coisa não?

Na manhã seguinte Harry acordou com um pique enorme, apesar de não ter a noção do que tinha acontecido com Maryle, depois do almoço claro que se deu falta da menina... Juliet que passava por ele naquele momento foi muito útil;

-Juliet... – Juliet se virou e deu um leve sorriso, aqueles olhos azuis refletiam á neblina que estava sobre a escola.

-Oi Harry...

-Aan, sabe onde esteve a Mary... – Antes de terminar a pergunta oficialmente Juliet já deu um pulo e um berrou escandaloso, Harry se afastou para que não pensassem que estava machucando ou fazendo algo com a garota, que parecia muito feliz.

-EU NÃO ACREDITO!

-Shiu... – Disse Harry abaixando a voz aos poucos – Fala baixo... Eles estão olhando;

-E DAÍ?

-Shiu... – Ele tentou fazer a garota abaixar o tom de voz mais, quanto mais tentava mais eufórica a garota ficava, sacudia os braços, e fazia os cabelos esvoaçarem;

-não devo nada para eles! Maryle foi pra ala hospitalar ontem...

-O que aconteceu?

-Ela desmaiou!

-DESMAIOU? – Harry se assustou e colocou a mão na boca, aquilo o impressionou;

-Depois a eufórica sou eu! – Falou Juliet ignorante

-Claro que é... Mais esquece isso... Porque ela desmaiou? – Harry começou á ficar preocupado, tinha visto ela tão bem... Mais e agora? Ela não estava bem.

-Não, ela desmaiou porque sentiu uma dor forte... Não sei onde, mais sentiu... Aí ela desmaiou!

-Ela está bem?

-Não fui ver ela hoje... – Disse Juliet em um murmuro – Mais garanto que com certeza ela está bem... Pode ser que ela não esteja tão bem!

-Não diga isso... – Harry começou á estralar os dedos, estava nervoso e em seguida se despediu de Juliet, foi tão rápido o quanto correu para chegar á ala hospitalar, agora a pessoa que ele tinha que proteger estava desprotegida. Ele prometeu, disse que a protegeria para Sophie Torkes mesmo sem saber quem ela era. Falou que ia proteger...
Chegou á ala hospitalar e logo de cara pode ver ela. Intacta, não estava feia, nem parecendo machucada, estava como sempre... Com uma coisa diferente...

-Maryle, o que aconteceu com os seus cabelos enrolados? – realmente não estavam em cachos, àqueles longos cachos pretos... Agora estava em ondulação e liso... Muito estranho os cabelos dela não eram assim... Eram bem diferentes, estavam diferentes...

A garota acordou, na verdade não estava em sonho profundo; quando abriu os olhos, se podem ver os olhos verdes, cor da grama que brilha quando o sol a banha. Aqueles olhos se voltaram para os de Harry;

-AAH! – Maryle deu um grito e acabou caindo da cama, seu susto foi inesquecível;

-Maryle? – Um sorriso descontraído saiu do rosto de Potter, e o mesmo aconteceu com Maryle que o olhou com uma felicidade extrema;

-Aan... Potter desculpe... Eu não estava esperando acordar e encontrar alguém na minha frente...

-Eu devia ter me anunciado... – Sorriu Potter – Tipo, tossido, avisado...

-Não importa agora Harry...

-O que aconteceu com você?

-Me senti mal... Talvez o mal... É Hogwarts...

-Por quê? – Harry não entendeu o que ela quis dizer.

-Ah, não é que eu não goste... – Ela deu um sorriso meigo e educado – É que... Aqui não é bem onde eu estou acostumada á morar... Á viver... Aqui é diferente...

-Ah, claro... Está aqui á mais ou menos Cinco meses e ainda não se acostumou... – Disse Harry dando uma razão á garota – Parece que ninguém aqui quer andar com você, não é?

-Éh! – Riu Maryle – Olha Harry, eu não quero tomar seu tempo, mais você tem que voltar á aula...

-E você?

-Acho que to de alta á tarde...

-É que você me deixa preocupado assim... – Disse Harry se corando.

-Não se preocupe comigo, se preocupe com a próxima tarefa... – Riu Maryle, e assim dando um abraço rápido em Maryle, Harry saiu e se dirigiu pra aula.

Quando entrou no mês de março, Maryle já tinha ido pra ala hospitalar mais três vezes, e toda vez que ia pra ala hospitalar mais letras e palavras se escreviam em seu pé, a garota já estava enjoada de ter que ir para lá, porém quando era véspera de seu aniversário, e Maryle se encontrava de cama, dessa vez estava inconsciente, dessa vez ela mesma não poderia se ajudar sozinha. Como é difícil para ela, pensava Juliet vendo a amiga em demasia e completamente em sono profundo. Ela inconsciente parecia um morto, uma garotinha morta, respirando, e aos poucos se tornando pálida.
Dessa vez ela estava inconsciente pelo fato de quando apagou, estava nas escadas que se movem, e dessa vez ela caiu uns 10 metros, porém com certeza não foi muito legal a queda, e a batida também não foi muito legal. Dumbledore já havia conversado com Maxime perguntando sobre os desmaios, porém Maryle não tinha uma coisa dessas em Beauxbatons. Mais a ver desacordada preocupava quem a olhava. Com certeza no dia do aniversário ela iria acordar, nem que seja pra receber os presentes, ou uns parabéns... Ou então, um... Alguma coisa... Qualquer coisa, já ajudava, já resolvia...
No dia Sete de Março, Juliet, e as garotas da Beauxbatons aguardavam ansiosamente para ela acordar... Poderia ser que a garota não acordasse, mais não custaria nada se as melhores amigas dela fossem peno menos há observar um pouco, só olhar, memorar um pouco, passar a mão em seus cabelos ou coisa assim;
Dado então nove da manhã, algumas das amigas mais próximas de Maryle estavam lá, claro que estava uma confusão, pois cada uma queria ficar perto de Maryle, mais estava impossível com tanta gente em cima;

-Vai pra lá Djane! – Reclamou Juliet empurrando Desirée.

-QUE MANÉ DJANE O QUE... – Berrou Desirée irritada empurrando Juliet – EU SOU DESIRÉE!

-Silencia... – Reclamou Blanche puxando o cabelo de Juliet – Estarmos na ara hospitarar... E se continuarem assim serremos expursas...

-Aff... – Disse Juliet quando Madame Pomfrey ia se aproximando – Fiquem quietas, parece que ela tá acordando...

Não demorou muito mesmo, aos poucos, o brilho dos olhos verde-grama de Maryle ia tomando cor, vida e alegrando as amigas... Aos poucos ela tentava ver o que tinha acontecido, e aos poucos ela tinha se lembrado de o que tinha acontecido que tinha caído de uma das escadas que se movimentam e caído por muita sorte em uma das escadas que se movimentam mais á baixo, batendo com tudo nos degraus. Ela se lembra de que sentiu uma dor forte na nuca e depois não viu mais nada... Os desmaios estavam frequenteis;

-Auh...

-Está tudo bem Maryle? – Perguntou Juliet sendo amigável, quando Djane a remendava de raiva – Você caiu de uma altura muito feia!

-Muito feia? – Perguntou Maryle se lembrando de brevemente da queda

-Sim! Muito feia, e foi mais feia ainda quando suas roupas voaram por Hogwarts! – Interpretou Juliet quando Maryle se corou

-O QUE?

-É mentira... – Riu Juliet – Você desequilibrou e caiu com tudo. Eu tentei te salvar... Mais... – Antes de terminar, Marjorie que tinha os cabelos dourados cruzou os braços e falou torcendo o nariz;

-Era estarva vendo a Marpa de Corpas... – Maryle fechou os olhos quando, Juliet se corou e gritou;

-FELIZ ANIVERSÁRIO MARYLE! – O sorriso se alargou e Maryle arregalou os olhos antes mesmo de pular em cima de Juliet.

-Aan? – Ela parecia perdida, que havia acordado em meio á um deserto depois de 20 anos – Mais já é meu aniversário?

-Não! – Falou Juliet indignada – É o meu aniversário... Você dormiu por um ano...

-Aan... – Sorriu Maryle se sentando na cama, e abraçando as amigas.

-Parabéns; amiga...

-Obrigado... – Falou Maryle se corando quando viu Harry Potter e Rony Weasley entraram pela porta da ala hospitalar;

-Parabéns Maryle... – Falou Rony lhe entregando uma pequena e minúscula ave azul, sarapintada; Era um “dedo-duro”, a ave que só pronuncia um som, que acontece quando morre, e pronuncia todos os sons que ouviu na vida, reproduzidos de trás pra frente.

-Um dedo-duro... Wouh, - Maryle sorriu contente – Muito obrigado, talvez faça mais presença do que a Violet que nunca mais apareceu! – Maryle torceu o nariz

-Como não? – Falou Djane – Ela esteve aqui enquanto você estava inconsciente...

-Que bonitinho... – Falou Rony – Então já tem um nome pra ele?

-É uma fêmea! – Riu Maryle – Acho que...

-Põe “Graça”... NÃO! “Beleza”, EPA... Espera, espera... “Alegria”! WOUH! “Ordem”!

-Blume... – Falou Desiree – É um belo nome... Em alemão é flor, pode ser Blaue Blume... Flor azul! – Rony a olhou de cima á baixo, Desiree deu um sorriso largo, e em seguida pode ver Madame Pomfrey dando alta á ela. Ela estava visivelmente melhor. Era terça-feira e com certeza as garotas não livrariam Maryle de paparicos;
-Mesmo assim Juliet, não te perdoou por ter me deixado cair... – Reclamou Maryle

-AAH! – Gritou Juliet mudando a tonalidade do rosto, ficando vermelha, com os lábios roxos – EU TAVA TE PROTEGENDO...

-Do que? – Harry a olhou sorridente, estava feliz em ver a amiga alegre e feliz.

-Aan... Não reclame... Agradeça! – Disse Juliet – O que tenho eu tar vendo o Mapa? Se eu não olhasse, não iria ver onde você iria cair!

Maryle vestiu a roupa e assim pode ver os danos que recebeu o pé torcido e o pulso esquerdo enfaixado. Mesmo assim Harry passou um sorriso feliz e aliviado quando Djane puxou as meninas dizendo que com certeza os dois deviam ficar sozinhos um pouco;
Rony acompanhou as Veelas pra fora da ala hospitalar e em seguida Harry pegando em seu pulso machucado aos poucos disse;

-Você me deixou preocupado, Maryle... – Ele suspirou aliviado – Eu quase tive um ataque quando soube o que tinha acontecido...

-Desculpa Harry... – Falou Maryle – Ainda bem que alguém se preocupa comigo...

-Preocupar? Tenho que te proteger! – Riu Harry suavemente. – Aliás, eu não fui o único...

-Como assim?

-Malfoy, Maxime, Dumbledore, a professora McGonagall e até mesmo seu pai... – Antes de Harry terminar de falar, Maryle o interrompeu;

-Aan, Harry... Eu não tenho pai; Teve ter sido Steve... Eu não tenho pai!

-Wouh! – Harry se sentiu tímido por um momento – Desculpe; Eu...

-Ah tudo bem... Acho que mesmo assim... Deixa pra lá!

-O que aconteceu com o seu pai? – Antes de Maryle responder Harry continuou – Aan desculpe... Não devia! Deixa pra lá! Nem estudou direito para os exames desse ano...

-Tudo bem... – Falou Maryle suavemente – Eu tiro de letra;

-Eu vim aqui, porque Dumbledore disse que tinha uma coisa á te falar... Passamos no fim de semana em Hogsmeade e Rony lhe comprou o pássaro. Acho que pode ficar com ele enquanto sua coruja fica com Madame Maxime... – Harry fitou-se nos olhos verdes da garota, quando ela deu um sorriso alegre e iluminado.

-Quer dizer que Dumbledore quer falar comigo? – Maryle sabia que seu futuro estaria sendo escrito bem ali.

-Éh... Falou que você já ia acordar...

-ÓTIMO! – Maryle se aproximou das garotas da Beauxbatons e assim pegou seu pássaro em seguida pode ir em direção á sala de Dumbledore, isso é; Se não tivesse encontrado com o professor Moody;

Suas costas arderam novamente, e levemente, porém rápido diante de sua cabeça agora salva e bem descansada passou algo como se fosse um vídeo; Sua visão escureceu e em seguida ela caiu sentada no chão;
 “Igor Karkaroff: BARTO CROUCH JUNIOR”!
Bartô Jr.: Oi papai...
Bartô Crouch: Você não é meu filho...
                                                                               x_x.

-Bartô Crouch Júnior está morto!
Juliet: Morreu ano passado...
-E o que aconteceu com a família dele?
-A mãe dele desapareceu...
Maryle deu um sobressalto e em seguida olhou para Moody, foi como se Maryle estivesse em um sonho, como se estivesse na Penseira... Penseira? De onde vem essa palavra forte? Essa palavra diferente? Maryle sacudiu a cabeça e passou encarando Moody que fez o mesmo correu em seguida tombando com Dumbledore;

-Auh!

-Mais cuidado por onde anda... – Falou Dumbledore ajudando a garota á levantar;

-Desculpa professor Dumbledore... É que... Eu... Aan... – Maryle se enrolou nas palavras.

-Parabéns...

-Aan? Ah! Obrigado!

-Pronta pra mais um pouco de sabedoria?

-Claro! – Sorriu Maryle.

Na sala de Dumbledore Maryle se sentou onde havia se sentado na última vez e Dumbledore colocou-se á sua frente.

-Bem; Descobri uma coisa muito importante sua...

-Sim? – Maryle mal podia se aguentar só de saber que ia saber de seu passado.

-Seu pé ainda dói?

-Não... Agora é mais as costas... Elas ardem um pouco... – Falou Maryle – Aan... Dumbledore... Quem é Bartô Crouch Jr.? – Maryle parecia inofensiva com a pergunta;

-Ele? Foi mandado á Azkaban... Morreu!

-Bom... – Falou Maryle – Eu acho que não! – Ela disse em um tom firme de voz

-Porque acha que não?

-Bom... Aan... Intuição! – Disse Maryle mantendo os olhos vivos, ainda verdes e dessa vez eles pareciam muito assustados;

-Bom... Maryle... Sabe por que você voltou á Hogwarts?

-Não! – Respondeu com sinceridade

-Conhece Ísis Zafre? – Perguntou Dumbledore

-Não! – Maryle se sentiu muito curiosa e em seguida com as mãos entre as pernas perguntou á Dumbledore – Quem é essa?

-Ísis Zafre é uma Veela. Ela era amiga de sua mãe...

-De minha mãe?

-Sim! –Afirmou Dumbledore – Elas eram colegas, embora não fossem da mesma Casa; Foi ela quem disse que sua mãe perdeu o juízo... Que não podia ser livre... Foi ela quem falou;

-Porque ela disse isso?

-Para que ninguém aproximasse de sua mãe! – Maryle não entendeu – Para que ninguém matasse sua mãe. Sua mãe já estava grávida de você antes dela se casar...

-Por quê? Como assim? – As dúvidas coçavam lhe a cabeça;

-Talvez você entenda melhor na Penseira... – Maryle se sobressaltou, tinha visto o julgamento de Bartô Jr. Pela Penseira, porém como? Dumbledore jogou um liquido na Penseira, parecendo... Não podia comparar com o que parecia só o que se sabe é que ela sabia que esteve lá, no escritório...

Maryle aos poucos se viu em outro lugar, uma rua conhecida, mais era em outro tempo;
Ela viu outras pessoas; Aos poucos ela se viu ao lado de outras pessoas, estava tão indecisa, não sabia onde estava... Só sabia que não estava mais no escritório de Dumbledore, assim observou bem onde estava, quando ouviu vozes uma jovem muito bela com cabelos dourados, alta e magra praticamente desfilava pela rua, junto com outra jovem, mais escura e arrogante apenas pelo olhar; Essa jovem arrogante era Sophie Torkes, a mãe de Maryle. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...



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